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Ampla frente democrática será discutida pela FAP como alternativa a Bolsonaro

Conselheiros e diretoria executiva da entidade se reunirão de forma online, com transmissão em tempo real, no próximo dia 25/9, a partir das 10h

Cleomar Almeida, da equipe FAP

Ações para fortalecer a democracia e alternativas ao nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições de 2022 serão abordadas em reunião conjunta da Diretoria Executiva e dos Conselhos Curador, Fiscal e Consultivo da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília. O evento será realizado, de forma online, no próximo sábado (25/9), a partir das 10 horas.


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A transmissão da reunião conjunta da FAP ocorrerá, em tempo real, pelo portal e redes sociais (Facebook e Youtube) da fundação, para todos os internautas interessados. Os conselheiros e integrantes da diretoria se reunirão por meio da sala virtual do zoom. O link de acesso será enviado com antecedência, pela entidade, também aos integrantes do Diretório Nacional do Cidadania.

Conselheiros destacam a necessidade de entender “o fenômeno Bolsonaro”, para lançar uma alternativa apoiada por uma ampla frente democrática que resgate direitos violados no atual governo e avance na busca de uma sociedade que exerça a cidadania plena e seja menos desigual, menos injusta e menos excludente.

Conselheiro da FAP e professor da Universidade de Brasília (UnB), o sociólogo Elimar Pinheiro do Nascimento destaca a importância de compreender as características que moldam o governo Bolsonaro, que protagoniza a figura do populismo de extrema direita.

“Vou tentar mostrar a natureza do populismo de extrema direita de Bolsonaro, vertente internacional que não vai ameaçar a democracia como no passado, na ditadura, mas que tem o discurso de defender a refundação da democracia, no sentido de uma democracia iliberal”, analisa Nascimento.

DEMOCRACIA BRASILEIRA


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De acordo com o professor da UnB, a democracia iliberal é “despida de direitos humanos, do controle da mídia”. “Tem a supremacia do Poder Executivo e submissão dos outros poderes”, assevera Nascimento. “Se não soubermos desmontá-lo, ele vai persistir com ou sem eleição. Ele se adapta do ponto de vista tático, ora ataca ora recua, mas o princípio é o mesmo: desmontar a democracia liberal, destruí-la”, observa.

Conselheiro da FAP, cientista político e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Paulo Baía diz que o principal ponto da conjuntura política é “a questão democrática”. “Temos que reagir a qualquer ataque, mesmo que verbal, às instituições democráticas e, com essa reação, finalizaremos um projeto para 2022”, acentua ele.

Na avaliação de Baía, o Brasil enfrentou muitos retrocessos no atual governo. “Perdemos muita coisa em função da desregulamentação que aconteceu, principalmente, nas áreas de proteção social, ambiental e educação. Nós temos um retrocesso regulatório nessas áreas”, afirmou o cientista político.

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“As pesquisas todas apresentam Jair Bolsonaro e Lula muito bem colocados, mas temos alternativas a eles. Essas alternativas vão ter que se firmar em uma candidatura, até abril do ano que vem, que possa reunir essa perspectiva, senão vamos ter risco de reproduzir Bolsonaro em 2023. Bolsonaro não está tão desgastado assim como alguns falam”, alerta.

O professor da UFRJ acredita que o ex-presidente Lula poderia ser incluído na ampla frente democrática. “Creio que o país está muito traumatizado no momento e que outro nome seria melhor, mas, evidentemente, é difícil convencer Lula disso. Eu, particularmente, não aposto nem em Bolsonaro nem em Lula”, disse ele.

Baía elenca, na sua lista de alternativas a Bolsonaro, os nomes da senadora Simone Tebet (MDB-MS); do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS), e o de Ciro Gomes (PDT). “Outros nomes vão surgir”, afirma Baía.

Reunião conjunta da Diretoria Executiva e dos Conselhos Curador, Fiscal e Consultivo da FAP
Data: 25/9/2021
Transmissão: 10 horas
Onde: Portal e redes sociais (Facebook e Youtube) da FAP
Realização: Fundação Astrojildo Pereira (FAP)


Lucília Garcez deixa marca como referência na literatura brasileira

Ex-conselheira da FAP e professora aposentada da UnB morreu por complicações de câncer de pulmão

Cleomar Almeida, da equipe FAP

Professora aposentada do Instituto de Letras da Universidade de Brasília (UnB) e ex-conselheira da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), Lucília Helena do Carmo Garcez deixa como legado a referência da literatura e defensora de livros. Ela morreu, nesta quinta-feira (23/9), aos 71 anos, vítima de câncer de pulmão, em Brasília.

O velório está marcado para às 14h desta sexta-feira (24/9), na Capela 5 do cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. Lucília estava internada no Hospital Daher havia duas semanas, por causa de complicações da doença e da quimioterapia.

Integrante da Academia Brasiliense de Letras e da Associação Nacional dos Escritores (ANE), a professora propagava a ideia de que o livro é a principal ferramenta para transformar a vida das pessoas. Educação, para ela, era o maior capital que uma sociedade poderia ter em busca de equidade e justiça social.

Lucília era casada com o cineasta e documentarista paraibano Vladimir Carvalho, de 86, e deixou três filhas (Adriana, Fabiana e Cristina) de um casamento anterior, além de cinco netos.

Vladimir lembra-se da esposa como uma mulher carinhosa e cheia de alegria de viver. Segundo ele, Lucília gostava de cuidar do jardim, da casa como um todo. "Era uma liderança enorme na família. Sempre tinha uma palavra de conforto, uma doçura imensa. Mantinha a harmonia e a amizade entre todos”, contou.

Nascida em Uberaba (MG), em 8 de julho de 1950, ela chegou a Brasília em 1966. Era doutora em linguística pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre em teoria da literatura pela UnB. Foi professora de língua portuguesa do Instituto Rio Branco, responsável pela formação de diplomatas, por oito anos.

Em carta sobre o aniversário de Brasília em 2020, Lucília destacou a admiração pelo céu no lugar e definiu a linha do pôr-do-sol como "desnuda, extravagante, aberta ao infinito".

"Adotar Brasília como minha cidade misturou-se com definir os rumos da vida, fazer outras escolhas fundamentais. Tudo está enraizado naquelas manhãs ensolaradas nos gramados da UnB", escreveu.

Nota oficial da FAP

Nós, conselheiros, diretores e colaboradores da Fundação Astrojildo Pereira manifestamos de público nosso pesar pelo falecimento de Lucília Helena do Carmo Garcez. Professora da Universidade de Brasília, Lucília dedicou sua vida profissional e sua militância cotidiana à promoção da educação, da cultura, com ênfase na difusão do livro e da leitura como instrumentos indispensáveis para esses fins. Lucília participou do grupo presente nas primeiras reuniões que resultaram na criação da Fundação Astrojildo Pereira, integrando, posteriormente, mais de uma vez, seu Conselho Curador. Apresentamos nossas condolências a Vladimir de Carvalho, também militante histórico da Fundação, e a todos os familiares de Lucília.

Livros de Lucília Helena Garcez
https://www.estantevirtual.com.br/livros/lucilia-helena-do-carmo-garcez


'Reformas políticas não vão contribuir para resgate do Congresso'

Avaliação é do cientista político Antônio Carlos de Medeiros na revista Política Democrática online de setembro

Cleomar Almeida, da equipe FAP

Pós-doutor em Ciência Política pela The London School of Economics and Political Science, Antônio Carlos de Medeiros disse que o Congresso Nacional não cumpre bem as três grandes funções dos Parlamentos na democracia representativa: a iniciativa de leis; a fiscalização do Executivo e a formação e renovação de elites e lideranças políticas. “As reformas políticas, que estão em pauta, não vão contribuir para o resgate do Congresso Nacional”, afirma.

“Esta baixa relevância, apesar de seu poder atual, é disruptiva para a democracia brasileira”, diz Medeiros, em artigo que publicou na revista mensal Política Democrática online de setembro. A publicação é produzida e editada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília. Todo o conteúdo pode ser acessado, de graça, na versão flip, disponível no portal da entidade.

Veja, aqui, a versão flip da Política Democrática online de setembro (35ª edição)

Na avaliação do autor do artigo, “o Senado trabalha como se fosse uma Câmara dos Deputados”. “Já a Câmara, como fruto das anomalias criadas pelo Pacote de abril de 1977 e pela Constituição de 1988, teve o número de vagas para Estados com população pequena inflados artificialmente”, analisa.

Segundo Medeiros, há um problema estrutural de superrepresentação dos estados menores e subrepresentação dos estados maiores. “O Pacote reduziu o poder político de São Paulo e dos estados mais urbanizados. Alvejou a democracia representativa”, afirma ele, na revista Política Democrática online de setembro. 

É por isso que Medeiros entende que as reformas políticas em pauta não vão contribuir para o resgate do Congresso Nacional. “São retrocessos democráticos. As questões que precisam ser atacadas são de outra natureza, começando pelo sistema híbrido de governo”, sugere ele, no artigo.

O resgate da dimensão republicana da democracia brasileira, conforme o autor, requer reformas que promovam legitimidade na delegação e consensualidade no exercício do poder. “Com a atual forma de funcionamento do Congresso, não se produz nem legitimidade da representação política (os políticos eleitos), nem consensualidade no exercício do poder (governança)”, escreve.

Confira, aqui, a relação de todos os autores da 35ª edição

A íntegra do artigo de Medeiros pode ser conferida na versão flip da revista, disponibilizada no portal da entidade.

Os internautas também podem ler, na nova edição, reportagem sobre descaso do governo com a cultura e entrevista exclusiva concedida pelo cientista político Jairo Nicolau, que critica os ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra a urna eletrônica e o processo eleitoral brasileiro.

Compõem o conselho editorial da revista o diretor-geral da FAP, sociólogo e consultor do Senado, Caetano Araújo, o jornalista e escritor Francisco Almeida e o tradutor e ensaísta Luiz Sérgio Henriques. A Política Democrática online é dirigida pelo embaixador aposentado André Amado.

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FAP realiza lançamento nacional da obra Grando, Presente!

Obra reúne 15 textos de personalidades, intelectuais, amigos e familiares de Sérgio Grando

A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) realizou, ontem (23/9), o lançamento nacional do livro Grando, Presente (224 páginas). A obra conta a história política e o legado do ex-prefeito de Florianópolis Sérgio Grando, uma lição de uma grande liderança do campo democrático e progressista. Grando morreu de câncer em 2016, aos 69 anos,

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Além dos organizadores, o advogado Francisco de Assis Medeiros e a cientista social Elaine Regina Pompermayer Otto, também participaram oito autores do livro, entre eles a irmã de Grando, socióloga Silvia Eloisa Grando Águila, que mediou o webinar.

Confira o webinar!



Veja o vídeo de Padre Vilson




Obras de Graciliano Ramos são discutidas em webinar

Professora Margarida Patriota analisa livros Angústia e Vidas Secas em evento online com transmissão pela internet

Cleomar Almeida, da equipe FAP

Professora Margarida Patriota analisa livros Angústia e Vidas Secas em evento online com transmissão pela internet

Cleomar Almeida, da equipe FAP

O romance Angústia é uma das obras-primas do escritor alagoano Graciliano Ramos, embora Vidas Secas seja considerado o livro emblemático dele. Os dois títulos serão discutidos, nesta quinta-feira (23/9), a partir das 17 horas, em webinar da Biblioteca Salomão Malina e da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), como parte das atividades de pré-celebração do centenário da Semana de Arte Moderna.

As obras serão discutidas pela escritora e professora de literatura Margarida Patriota, durante o evento, que será transmitido na página da biblioteca no Facebook. O público também poderá conferir o debate no portal da FAP e na rede social da entidade (Facebook), assim como no canal da fundação no Youtube.

Apesar de ter sido ignorado pela crítica na época de sua publicação, em 1936, o livro Angústia é o terceiro romance do autor e foi lançado quando Graciliano Ramos ainda se encontrava preso, sem processo nem acusação formal, pela polícia política de Getúlio Vargas. Antes ele lançou os livros Caetés (1933) e São Bernardo (1934).

Ao contrário do que desejava o próprio Graciliano, Angústia saiu com ele ainda na prisão. Na época, conforme registrado pelo jornal da Universidade de São Paulo (USP), os companheiros de cela fizeram uma festa para comemorar dentro do presídio a publicação do livro.

O autor autografou vários exemplares para seus companheiros. Entre eles estavam pessoas como Eneida de Moraes, Olga Benário e Aparício Torelly. “De certo modo é um livro que vem à tona num momento muito crítico da vida brasileira”, lembra o professor Fabio Cesar Alves, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

A questão fundamental é que nesse romance, segundo o professor, em particular, Graciliano Ramos, que já era autor de uma obra bastante introspectiva, conseguiu unir essa introspecção à crítica social, que era própria da geração de 30.

Angústia é um romance que promove uma espécie de amálgama entre a tomada de consciência do País nos anos 30 e a introspecção e o subjetivismo próprios dos romances anteriores.

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O livro envolve contradições que estavam em jogo nos anos 30 e, ao mesmo tempo, mostra uma espécie de falta de horizonte do Brasil e desse personagem-narrador, que é o Luís da Silva, funcionário público de 35 anos, um homem solitário, desgostoso da vida, num momento de modernização acelerada do país.

 Vidas Secas, publicado em 1938, é um romance que retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. A obra pertence à segunda fase modernista, conhecida como regionalista, e é qualificada como uma das mais bem-sucedidas criações da época.

Ciclo de Debates sobre Centenário da Semana de Arte Moderna
18º evento online da série | Modernismo, cinema, literatura e arquitetura.
Webinário sobre Angústia e Vidas Secas, de Graciliano Ramos
Dia: 23/9/2021
Transmissão: a partir das 17h
Onde: Perfil da Biblioteca Salomão Malina no Facebook e no portal da FAP e redes sociais (Facebook e Youtube) da entidade
Realização: Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira


Livro Grando, Presente mostra história do primeiro prefeito comunista de Floripa

Nova obra reúne 15 textos de personalidades, intelectuais, amigos e familiares de Sérgio Grando

Cleomar Almeida, da equipe FAP

A história política e o legado do ex-prefeito de Florianópolis Sérgio Grando, que morreu de câncer em 2016, aos 69 anos, são registrados, em novo livro editado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), como lição de uma grande liderança do campo democrático e progressista. A obra Grando, Presente (224 páginas) terá lançamento nacional, em evento online da entidade, no próximo dia 22, a partir das 20H.

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O evento de lançamento online do livro será transmitido em tempo real, no portal da FAP, na página da entidade no Facebook e no canal dela no Youtube. Além dos organizadores, o advogado Francisco de Assis Medeiros e a cientista social Elaine Regina Pompermayer Otto, também confirmaram participação oito autores do livro, entre eles a irmã de Grando, socióloga Silvia Eloisa Grando Águila, que será a mediadora do webinar.

Assista!




https://youtu.be/h1tw6kBZkd0

Outros participantes confirmados são o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire; o padre Vilson Groh, presidente do IVG, organização da sociedade civil voltada a ações educativas e socioassistenciais nas periferias da Grande Florianópolis; e os sociólogos Homero Gomes e Remy José Fontana. O webinar ainda terá presença do vereador Afranio Bopprée (PSOL), do biólogo João de Deus Medeiros e do médico e professor universitário Flávio Magajewski.

As pessoas interessadas em participar diretamente do lançamento, por meio da sala virtual do aplicativo Zoom, devem enviar a solicitação ao departamento de tecnologia da informação da FAP e se identificarem. O contato deve ser realizado por meio do WhatsApp (61) 98419-6983 (Clique no número para abrir o WhatsApp Web), até 20 minutos antes do início do webinar.

O livro Grando, Presente reúne 15 textos de personalidades, intelectuais, amigos e familiares, além de acervos fotográficos e de registro da vitória do primeiro prefeito comunista eleito para administrar a capital catarinense, no período de 1993 a 1996.

“Firmeza”

Militante social e político dos mais ativos, Grando carregava em si mesmo a pluralidade de referências: o combatente da resistência democrática, o profissional da educação, o líder sindical, o organizador do PCB (Partido Comunista Brasileiro) no retorno à legalidade, o legislador – eleito vereador por duas vezes e deputado estadual – e o prefeito de Florianópolis. Ele também foi professor da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e de cursos pré-vestibulares e colégios. Além disso, trabalhou para a ONU (Organização das Nações Unidas).

“Neste momento difícil para a democracia que o Brasil atravessa, precisamos recuperar o exemplo de militância de Sérgio Grando, resgatar sua memória e divulgá-la entre os mais jovens. Exemplo de firmeza e consequência na luta, mas também de abertura, de convencimento, de diálogo em torno do fundamental”, afirma o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, na apresentação do livro. O partido é uma evolução da identidade política do PCB que, posteriormente, também foi chamado de PPS (Partido Popular Socialista).

O livro foi organizado pela viúva do ex-prefeito, a socióloga e educadora Cleide Maria Marques Grando, que morreu em março de 2020 e deixou um texto pronto para a publicação. A obra também teve organização da cientista social e educadora Elaine Regina Pompermayer Otto, pós-graduada em administração de projetos culturais, e do bacharel em administração e advogado Francisco de Assis Medeiros.

CONFIRA COMO FOI O PRÉ-LANÇAMENTO DO LIVRO "GRANDO, PRESENTE"



Frente Popular

A obra detalha a experiência de gestão pública democrática, progressista e popular de um governo municipal eleito num momento de florescência democrática, no contexto a recém-nascida Constituição democrática de 1988. A eleição de Grando, em 1992, concretizou o sucesso da união de várias forças progressistas e da esquerda democrática, numa composição vitoriosa da Frente Popular, integrada por oito partidos (PPS, PT, PDT, PSB, PC, PV, PCdoB e PSDB), na disputa das eleições municipais naquele ano.

“Sua administração precisava marcar novos rumos para a vida de Florianópolis. A transformação foi o eixo principal de uma administração de 4 anos”, afirmam Elaine e Francisco. Eles contam que orçamento participativo, urbanização de áreas carentes, humanização da cidade, transporte coletivo e cestão do povo foram pilares da inversão de prioridades como marcas de um “governo transparente, popular, democrático e revolucionário”.

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Em seu texto, o economista, professor e vereador de Florianópolis Afrânio Boppré (PSOL), que foi vice-prefeito de Grando e secretário municipal de Finanças no primeiro ano de governo, observa que “de lá para cá desfilaram governos vinculados a uma perspectiva de sociedade elitista e relacionados a práticas corruptas, fisiológicas, clientelistas e tecnocráticas”. Mesmo assim, diz ele, “a vitória da Frente Popular com o seu consequente efetivo exercício de governo mostrou-se estar à frente de seu tempo”.

No texto que produziu para o livro antes de sua morte, Cleide Maria Marques Grando, importante mulher na administração da Frente Popular, lembra que o ex-prefeito iniciou suas atividades políticas no grêmio estudantil. “Dedicou-se à área da Educação, muito embora o Meio Ambiente, em especial a disponibilidade de água para as futuras gerações, estivesse sempre presente no exercício de sua profissão”, conta.

“[Grando] sempre indagava: ‘Escola para quem e para quê?’. E completava: ‘Escola para que todas as crianças recebam a herança cultural da humanidade e se tornem capazes de ampliar esta herança, agindo de forma crítica e criadora, possibilitando o seu desenvolvimento global’”, lembra o texto de Cleide Maria. Todas as áreas tiveram marcos importantes na gestão de Grando, como saúde, desenvolvimento social e habitação.


A seguir, veja a lista de todos os conteúdos do livro Grando, Presente:

  • Apresentação (Roberto Freire)
  • Introdução (Elaine Regina Pompermayer Otto e Francisco de Assis Medeiros)
  • Textos de personalidades, intelectuais, amigos e familiares
  • Um governo à frente de seu tempo (Afrânio Boppré)
  • Este bateu forte no coração do povo! (Aldori Pinheiro)
  • O Militante… O Companheiro (Cleide Maria Marques Grando)
  • O Governo Sérgio Grando (1993-1996), a Frente Popular e a Saúde e o Desenvolvimento Social em Florianópolis – reflexões tardias sobre as realizações da gestão (Flávio Magajewski)
  • Grando, o aprendiz da esperança (Homero Gomes)
  • Sérgio Grando, um Grande Ser (João de Deus Medeiros)
  • Grande Grando, presente! (Luis Miguel Vaz Viegas)
  • Grando: habilidade e coerência em favor da justiça social, da liberdade e da preservação ambiental (Nelson Wedekin)
  • Grando, prefeito. Contexto, desafios, realizações e legado (Remy José Fontana)
  • Meu irmão mais velho (Silvia Eloisa Grando Águila)
  • Grando e a Consciência Solidária (Padre Vilson Groh)
  • Outros textos sobre Grando
  • Uma trajetória de generosidade e conciliação (Carlos Damião)
  • Lei bem-vinda (Flávio José Cardozo)
  • Vitória do povo e da coerência (Moacir Pereira)
  • O Operário da Física e da Poesia (Sérgio da Costa Ramos)
  • Material do Acervo da Assembleia Legislativa de Santa Catarina
  • Sérgio Grando
  • A vitória de Grando e a mídia
  • Registros na mídia sobre a morte de Grando
  • Aos 69 anos, morre o ex-prefeito de Florianópolis, Sérgio Grando
  • Morre, aos 66 anos, o ex-prefeito de Florianópolis Sérgio Grando
  • Nota de falecimento da Assembleia Legislativa
  • Registro no Portal da FGV
  • Corpo do ex-prefeito Sérgio Grando é sepultado em Florianópolis
  • Ex-prefeito de Florianópolis, Sérgio Grando, morreu de câncer, neste sábado
  • Homenagens
  • Museu de Florianópolis Prefeito Sérgio José Grando
  • Decreto no 20.074, de 22 de março de 2019
  • Publicações
  • Acervo Fotográfico

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Sensibilidade

Coordenador-geral da Rede de ONGs da Mata Atlântica, o professor do Centro de Ciências Biológicas da Ufsc João de Deus Medeiros, registra em seu relato a preocupação de Grando com o meio ambiente. “Grando não era exatamente um ambientalista, porém, sempre mostrou sensibilidade ao tema, de maneira que as bandeiras do Partido Verde foram incorporadas, sem grandes dificuldades, na Frente Popular”, diz.

Produzido com ampla liberdade editorial em respeito à memória de Grando, o livro também tem críticas ao próprio partido que registrou a candidatura dele. “Grando foi o primeiro prefeito de capital eleito pela sigla PPS. Apesar dessa conquista para o partido, não há nenhuma anotação desse fato, e mesmo não há referência ao seu nome, como liderança expressiva, no site oficial do PPS nacional, nem estadual”, afirma o sociólogo Remy José Fontana e professor aposentado do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Ufsc.

Grando e a Frente Popular, de acordo com Fontana, não eram antagonistas radicais dos mercados ou dos empresários. “Tinham correta apreensão da realidade local, de suas estruturas, da lógica dos interesses predominantes, mas também das possibilidades de promover alguma inflexão contemplando interesses mais abrangentes”, afirma.

“Não pretendiam impugnar a ‘livre iniciativa’, ou atribuir-lhe um caráter exclusivamente predatório e egoísta. Mas questionavam a presunção desta presentar-se como valor supremo estruturante dos destinos da cidade. E certamente se opunham às pretensões hegemônicas extremadas com que estes interesses restritos se projetavam sombriamente sobre a sociedade”, ressalta Fontana.

Além de análises sobre o perfil de Grando e notícias na imprensa sobre o seu governo, o livro publica acervo fotos da Casa da Memória Florianópolis, as quais foram gentilmente cedidas à FAP para publicação na obra. Os registros são da solenidade de posse do Governo da Frente Popular, ocorrida no dia 1º de janeiro de 1993, na antiga sede da Câmara Municipal de Vereadores, hoje Museu Florianópolis Sérgio José Grando.

Evento online de lançamento nacional do livro Grando, Presente
Data: 22/9/2021
Transmissão: das 20h às 21h30
Onde: Portal e redes sociais ( Facebook  e Youtube)
Realização: Fundação Astrojildo Pereira


Luciano Rezende: É preciso unir forças em defesa da democracia

"MDB, PSDB, DEM e Cidadania promovem seminário virtual para debater “Um novo rumo para o Brasil”

Luciano Rezende / Fundação Astrojildo Pereira

A maior demanda nesse momento é por alguém que aponte o caminho, alguém que lidere o nosso povo. As lideranças políticas nacionais precisam exercitar a racionalidade para poder atender as reais necessidades do povo brasileiro. A história nos ensina que radicalismos e extremos são incompatíveis com a boa gestão.

Atualmente, no Brasil, as pessoas fazem o debate político com os nervos à flor da pele. Nesse ambiente, não há espaço para um bom e generoso diálogo.  Já passou da hora de acalmar os ânimos! Por isso, as fundações e institutos ligados ao Cidadania, DEM, MDB e PSDB, organizam um ciclo de debates para pensar como promover o rumo do reencontro do país consigo mesmo. O seminário virtual ocorrerá até 27 de setembro, por meio do Facebook e Youtube .

É importantíssima essa reflexão sobre os novos rumos para o nosso país. Precisamos criar alternativas para combater a desigualdade social e fortalecer a democracia. O Brasil precisa priorizar o caminho do equilíbrio. As pautas do debate nacional não podem ser simbólicas e descoladas da realidade do dia-a-dia das pessoas.


CONFIRA OS WEBINÁRIOS JÁ REALIZADOS

QUINTO DIA - TEMA: MEIO-AMBIENTE



QUARTO DIA - SEGURANÇA PÚBLICA




TERCEIRO DIA - EDUCAÇÃO




SEGUNDO DIA - ECONOMIA




PRIMEIRO DIA - ABERTURA




Temos desafios que são muito relevantes como, por exemplo, a volta da inflação, o empobrecimento da população, as consequências da pandemia, o nosso sistema educacional que não consegue melhorar a sua qualidade, a crise na segurança pública, desemprego… Enfim, todos esses relevantes temas serão tratados no seminário virtual “Um novo rumo para o Brasil”, que começou com palestras dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Michel Temer e José Sarney.

Veja toda a rica programação no site www.seminarionovorumo.com.br. Sem falar de gestores experientes, ex-ministros e líderes políticos que vivenciaram, cada um a seu tempo, inúmeros desafios e podem nos ajudar a fazermos uma reflexão ampla! O Brasil só vai superar seus desafios com diálogo.

Precisamos muito da boa política! E, a boa política se faz com comprometimento, valores e capacitação técnica. Da união de todos, nessa direção é que teremos a superação dos inúmeros desafios que o nosso país ainda enfrenta, 200 anos após a sua Independência. Então? Bora participar?!

(*) Luciano Rezende é médico, professor e foi prefeito de Vitoria (ES), de 2013 a 2020. Atualmente, é presidente do Conselho Curador da Fundação Astrojildo Pereira (FAP).

Confira a programação do Seminário

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Raimundo Benoni: Mobilidade urbana - O que podemos fazer

Mês da Mobilidade nos obriga a pensar como deve ser a capacidade de nos deslocarmos, de forma prática e rápida, no dia a dia

Raimundo Benoni / Fundação Astrojildo Pereira

Veio um marquês de uma terra já perdida/

E mais uma vez se fez dono da vida/

Mandou buscar cem dúzias de avenidas/

Pra expulsar de vez as margaridas

Sivuca e Paulinho Tapajós

O Brasil, já predominante urbano, insiste em manter um padrão de mobilidade que estimula (com construções de mais e mais viadutos) e financia (com facilidades bancárias para compra de automóveis e motos) o transporte individual motorizado.

Cidades do interior, principalmente aquelas que se tornaram polos regionais, já vivem problemas típicos de  metrópoles: Maringá, município paranaense urbanizado, tem 430 mil habitantes – e 330 mil veículos cadastrados no Denatran. Isso dá quase 1 carro por morador.

O Sindipeças, que reúne fabricantes de componentes para veículos automotores, estima que a quantidade de carros novos e usados, comerciais leves, caminhões e ônibus já chegue aos 48 milhões – sem falar das 13 milhões de motocicletas em vias públicas.

Os números assustam. Mas há soluções para áreas específicas, desenvolvimento de projetos de mobilidade e acessibilidade, segurança viária, transporte coletivo e, como fenômeno mais recente, a busca sadia de financiamento para uma infraestrutura urbana sustentável.

Já há municípios valendo-se de novas fontes de recursos para o sistema e incentivando a qualidade, a inovação e a eficiência. O WRI Brasil, instituto de pesquisa que busca transformar ideias em ações, estima que 70% de toda a infraestrutura que deve existir nas cidades do mundo em 2050 não foi ainda nem projetada, muito menos construída.

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Setembro é o Mês da Mobilidade, que nos obriga a pensar como está e deva ser a nossa capacidade de se deslocar, de forma prática e rápida, ao trabalho, à escola, aos hospitais, aos parques.

Podemos, por exemplo, estimular a chamada mobilidade ativa, como fazem Berlim ou Nova York, melhorando a circulação urbana (com estímulos a caminhadas e ao uso de bicicletas) e com resultados até mesmo para a saúde.

Podemos tornar nossas cidades ambientes mais seguros e acessíveis, adequando os espaços para as pessoas, não para os carros. A necessidade de se reduzir as emissões de gases de efeito estufa é real. Então, podemos insistir na promoção de combustíveis  – e carros – mais limpos. E é fundamental qualificar o transporte coletivo e adotar um modelo de cidade conectada, coordenada, agradável, enfim.

Nesta quarta-feira (22/7) é Dia Mundial Sem Carro, movimento que surgiu na França e se espalhou pelo mundo. Faça, se puder, um teste e utilize meios alternativos para se deslocar no dia: vá ao trabalho andando, use o transporte coletivo (metrôs, ônibus e trens) ou pegue sua bike. E peça ao seu prefeito o plantio de mais margaridas, não de viadutos.

*Raimundo Benoni é engenheiro com formação na área de energia pela Fundação Getulio Vargas (FGV), vice-prefeito de Salinas (MG) e diretor da Fundação Astrojildo Pereira (FAP)


“Em defesa da democracia, contra a desinformação”

Fundações esclarecem, em nota, que a mobilização política, manifestações, comícios ou marchas cívicas são tarefas próprias dos partidos políticos organizados

Vinculadas a partidos do campo democrático, nove fundações divulgaram nota conjunta, neste sábado (18) para esclarecer reportagem do jornal O Estado de São Paulo, publicada no dia 15 de setembro de 2021, sob o título “Partidos acertam nova agenda de protestos e vão financiar campanha pelo impeachment”. O texto afirma que “fundações de formação política mantidas por nove partidos de oposição vão financiar a criação de publicações e materiais para difundir a campanha pelo impeachment do Presidente Jair Bolsonaro”. A nota, intitulada “Em defesa da democracia, contra a desinformação”, esclarece que a mobilização política, a organização de manifestações, comícios ou marchas cívicas escapam às finalidades das fundações, constituindo tarefas próprias dos partidos políticos organizados.

Confira a íntegra do texto:

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Lançado há 50 anos, filme Bang Bang subverte padrões estéticos do cinema

Longa de Andrea Tonacci será discutido em webinar na pré-celebração do Centenário da Semana de Arte Moderna

Cleomar Almeida, da equipe FAP

Destinado principalmente para cinéfilos por abranger consciência histórica do cinema, o filme brasileiro Bang Bang (1971) subverte padrões estéticos e as técnicas da sétima arte. Dirigido por Andrea Tonacci, o longa será discutido em evento online da Biblioteca Salomão Malina e da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), nesta quinta-feira (16/9), a partir das 17 horas, na programação de pré-celebração do centenário da Semana de Arte Moderna.

Assista!



Com participação de Pablo Gonçalo e Vladimir Carvalho, o evento será transmitido na página da biblioteca no Facebook. O público também poderá conferir o debate no portal da FAP e na rede social da entidade (Facebook) , assim como no canal da fundação no Youtube.

Durante a realização de um filme, um homem (Paulo César Pereio) se vê envolvido em várias situações, como o romance com uma bailarina espanhola, perseguições, discussões com um motorista de táxi (Antônio Nadeo) e o enfrentamento com um bizarro trio de bandidos.

De acordo com críticos, o trabalho de Tonacci não é feito para o espectador comum, mas para o cinéfilo, pois acolhe uma consciência histórica do cinema e reflete sobre a sua condição como filme. Além disso, o longa dialoga com outros filmes.

Tonacci absorve a história do cinema para expor diversos gêneros e elementos presentes na sétima arte de maneira enxuta, seca e, acima de tudo, como sátira, segundo críticos. O filme mexe com o cinema americano por excelência, criado em um sistema industrial.

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O longa também toma todo o classicismo e a padronização como razão da subversão a esses estilos. Por isso, o diretor representa todos eles, mas sem a construção plástica e narrativa que o cinema comercial fez com que esses estilos tomassem posse.

A maioria das cenas são sequências por si próprias, por causa da distância entre um momento e outro. Dessa forma, o filme acaba desconstruindo até mesmo a gramática básica do cinema, formando quase que uma antologia. Em meio a tamanho desajuste, a câmera permanece estática. Não se move quase nada.

A decupagem, ainda de acordo com a crítica, busca um olhar total dos ambientes. É como se o diretor fornecesse aquele longo espaço como possibilidade de os personagens expandirem a sua excentricidade. A inércia da câmera abre um lugar aberto para ser terra de ninguém.

A frieza desse aspecto dos planos entra em contradição com a transcrição das cenas. O filme, por exemplo, pula de uma parte para outra utilizando-se de fade-in, fade-out e um círculo que se fecha (como nos desenhos animados).

Por isso, parte da crítica diz que a fabulação do filme busca romper com a fabulação do próprio cinema. Uma leveza para um trabalho seco e sujo que acaba sendo um complemento para todo aquele deboche.

Bang Bang não conseguiu ser programado no circuito comercial. Por isso, ficou restrito a cineclubes e salas alternativas. Por outro lado, foi convidado a participar na prestigiosa Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes.

Em novembro de 2015, o longa entrou na lista da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.

Ciclo de Debates sobre Centenário da Semana de Arte Moderna
17º evento online da série | Modernismo, cinema, literatura e arquitetura.
Webinário sobre desdobramentos do romance de 30
Dia: 16/9/2021
Transmissão: a partir das 17h
Onde: Perfil da Biblioteca Salomão Malina no Facebook e no portal da FAP e redes sociais (Facebook e Youtube) da entidade
Realização: Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira


É HOJE: Crise fiscal, crescimento econômico e democracia

Como crescer e gerar empregos em meio à pressão fiscal e à crise institucional que assola o país? Hoje vamos falar sobre economia.

João Rodrigues, da equipe da FAP

A pressão fiscal que assola o crescimento do país e por consequência a geração de empregos, impede uma possível melhora nas condições de vida da sociedade, sobretudo nos mais vulneráveis e piora as projeções de recuperação econômica nacional.

Não perca esse debate!

🗓️ Hoje (16/9)
🕞 18h30

Expositor
Roberto Brant

Coordenador
Marcus Pestana - ITV - PSDB

Debatedores
Zeina Latif
José Roberto Afonso
Bernard Appy

Clique aqui e confira a programação.

https://www.youtube.com/embed/HjWgEefsfxA

Ancelmo Gois: Livro conta a história do PCB, que faz 100 anos em março

Obra do historiador Ivan Alves Filho será lançada em webinar da FAP nesta terça-feira (14/9)

Ancelmo Gois / O Globo

Março do ano que vem marca o centenário de fundação do Partido Comunista Brasileiro (PCB) , em Niterói, sob a  influência do movimento anarquista então dominante nos meios sindicais. Mas a celebração já  começa amanhã, terça, em  um debate  virtual, que começa às 10h, coordenado por Roberto Freire, presidente do "Cidadania", herdeiro do PCB e PPS.  Na pauta o lançamento do livro  “Os nove de 22: o PCB na vida brasileira”, do historiador Ivan Alves Filho.

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Livro “Os Nove de 22: o PCB na vida brasileira” registra legado quase centenário

Os "nove" do título do livro  é uma referência aos fundadores do velho "Partidão", entre eles,  o escritor e  crítico literário Astrojildo Pereira Duarte Silva (1890-1965), foto. Foi ele quem cedeu uma casa no outro lado da Baía."O deslocamento para Niterói se deu em função de uma denúncia de que a polícia estaria prestes a invadir o encontro dos comunistas no Rio de Janeiro”, conta Ivan.

De lá prá cá, a  guinada ideológica do "PCB/Cidadania" pode ser medida pelo intenção recente de lançar a candidatura do apresentador Luciano Huck a presidente.