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PPS/SP dá a largada para as eleições de 2016

Com o auditório da Assembleia Legislativa superlotado e a presença de deputados, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e pré-candidatos, o PPS de São Paulo deu início aos preparativos para as eleições municipais de 2016.

O encontro deste sábado, 28 de novembro, surpreendeu pelo grande público e pelo enorme entusiasmo, apesar da preocupação manifestada por todos com o momento difícil do país.

Foi debatida a atual crise política e econômica, além de ter sido resumido o calendário do próximo ano e a nova legislação eleitoral, em uma didática exposição do advogado Anderson Pomini.

Na abertura, a representante da Fundação Abrinq, Jenifer Caroline Luiz, fez uma apresentação do Projeto "Prefeito Amigo da Criança", que tem o objetivo de contribuir com os gestores municipais e possibilitar a troca de experiências para construção e consolidação de políticas públicas voltadas à infância e à adolescência.

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O presidente do PPS paulista, deputado estadual Davi Zaia, e os demais parlamentares presentes analisaram a conjuntura da crise, gerando todo um clima de insegurança na população, mas expressaram esperança e confiança na saída democrática e republicana.

Nessa linha foram as exposições do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire(assista); do deputado licenciado e secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim (assista); e do deputado federal Alex Manente.

O secretário da Casa Civil do Estado, Edson Aparecido (assista), representou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e garantiu que a prioridade para as eleições de 2016 será manter na maioria dos municípios as alianças partidárias com PPS, PV, PSB, DEM e PTB, valorizando o candidato majoritário da sigla com mais força em cada localidade.

Em nome dos prefeitos falou Toshio Toyota (PPS), em sua terceira gestão à frente do município de Novo Horizonte (já havia sido prefeito de 2000 a 2008 e foi eleito novamente em 2012, com quase 90% dos votos), uma das cidades que se destacam pela qualidade de vida em todo o Estado.

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Também se pronunciaram Carlos Fernandes, presidente do PPS paulistano, valorizando a importância das atividades desenvolvidas pelo partido e pela sua fundação, e o ex-deputadoVitor Sapienza, num depoimento emocionado aos jovens filiados do partido.

Pelo fortalecimento da atuação das mulheres na política, e principalmente pela importância que o PPS dá à participação feminina, falaram as vereadoras Pollyana Gama, de Taubaté, e Mayra Costa, de Limeira.

No encerramento falou a jornalista Soninha Francine, ex-vereadora e duas vezes candidata à Prefeitura de São Paulo, atual coordenadora de Políticas para a Diversidade Sexual do Governo do Estado de São Paulo. De modo simplificado e objetivo, ela explicou que, individualmente, o PPS respeita as liberdades e as preferências de cada cidadão; e, coletivamente, defende a igualdade de direitos de todos.

O resultado do encontro foi a certeza de que o PPS tem consciência do seu tamanho, da sua história e do valoroso papel que representa na oposição ao PT e na busca de novos caminhos para a política, com ética, transparência e compromisso público, por mais justiça social, igualdade e uma visão moderna de gestão e de desenvolvimento sustentável.

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Fonte: Assessoria do PPS/SP


Campanha de Filiação amplia presença do PPS nas cidades e organiza o partido para eleições municipais

A Campanha Nacional de Filiação deflagrada pela direção nacional prossegue em todos os estados mobilizando dirigentes e a militância para que o partido tenha o maior número possível de candidatos a vereador e prefeito, sobretudo nas cidades com mais de 100 mil eleitores. Quem quiser disputar as eleições municipais de 2016 tem prazo até o dia 2 de abril do próximo ano para filiar-se.

Com a campanha, o PPS está se fortalecendo para o pleito e aumentando sua capacidade de representação da cidadania neste momento delicado da vida nacional em que o País enfrenta uma grave crise política, ética, econômica e social.

A Campanha de Filiação apresenta ainda o partido à sociedade como alternativa viável de poder nas cidades, seja na discussão de propostas para melhorar o dia a dia da população e na ação de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e deputados do PPS em todo o País.

“O empenho na campanha é fundamental para aumentarmos a nossa presença nos municípios brasileiros, para sermos um partido forte, coeso e numeroso a fim de fazermos frente aos desafios que a atual conjuntura política e econômica nos impõe”, afirmou o secretário-geral, Davi Zaia.

Ele disse que essa mobilização de dirigentes e militantes é importante para qualificar o PPS como instrumento de organização da cidadania e de suas demandas, “quando se aproxima o momento de renovação dos Executivos municipais e Câmaras de Vereadores”.

O secretário nacional de Finanças, Regis Cavalcante, diz que Campanha de Filiação visa não só o crescimento do PPS, mas despertar o interesse e a participação da população na atividade política.

“As pessoas ficam indignadas e escandalizadas com a corrupção, com a crise econômica e política e acabam deixando de participar das decisões que dizem respeito à sua cidade em questões como saúde, educação e transporte, por exemplo. A campanha tem também esse objetivo, que é chamar a atenção sobre a possibilidade de mudarmos esse estado de coisas por meio da ação política que queremos valorizar”, afirmou.

Segundo ele, a insatisfação com os serviços públicos e a ação para melhora-los depende da participação da cidadania, começando pelas cidades. “A queixa é geral quando se trata de serviços públicos essenciais, por isso é necessário pensar as cidades para começamos a transformar uma realidade adversa aos interesses da sociedade”, disse.

Para Regis, a maioria das Câmaras de Vereadores só deixará de ser considerada “puxadinho do Executivo” quando a cidadania começar a cobrar e participar efetivamente da discussão do orçamento municipal, do Plano Diretor e do debate sobre a aplicação dos recursos públicos.

“Vamos promover eventos para debater com nossos filiados e as pessoas interessada o Poder Local e a Governança Democrática, questões essenciais para acabarmos com a indiferença e a descrença na política”, afirmou.

A Campanha Nacional de filiação vai até março do ano que vem e até lá uma série de eventos serão organizados pelo partido e a FAP (Fundação Astrojildo Pereira).

Conferência Nacional sobre as Cidades

Entre os dias 19 e 20 de março do 2016, em Vitória, o PPS e a FAP promoverão a Conferência Nacional sobre as Cidades com o objetivo de aprofundar a discussão entre os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador do partido sobre os problemas e as soluções para os municípios brasileiros.

Os temas em debate no evento já definidos pelo Secretariado Nacional são finanças públicas (Parcerias Público-Privada), saúde, educação, mobilidade urbana, segurança pública e cultura.

“A conferência é uma preparação para os desafios que os eleitos em 2016 irão enfrentar quando assumirem o mandato. Será também uma oportunidade de conhecimento sobre o que o PPS pensa sobre os temas escolhidos para o evento”, disse Davi Zaia.

Segundo ele, o PPS e a FAP irão programar seminários regionais para a formulação de propostas a serem debatidas e aprovadas em Vitória, cidade governada pelo partido.

A conferência vai ser aberta também à participação do público em geral mediante inscrição prévia que estará disponível em breve. Zaia disse ainda que no evento serão apresentados “cases de sucesso” por especialistas em administração pública, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Fonte: Assessoria do PPS


Lançamento de O historiador e o tapeceiro, da FAP, em Teresópolis

Ivan Alves Filho, Historiador, diplomado pela Universidade de Paris VIII e pós-graduado pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris e autor de importantes livros, entre eles "Memorial dos Palmares", "Giocondo Dias - Uma vida na clandestinidade" e "Brasil, 500 anos em documentos" está lançando agora seu novo livro, "O historiador e o tapeceiro: Observações sobre meu ofício".

Ivan retrata sua trajetória e sua contribuição intelectual e política, influências importantes de sua formação, bem como apresenta sua visão sobre o papel da narrativa, novos campos abertos de pesquisa e a função social do historiador.

Dia 28 de novembro de 2015, o autor estará lançando "O historiador e o tapeceiro" no Cheirim de Café, às 18 horas com um bate-papo sobre a obra e histórias sobre seus contatos com pessoas como Claude Levi-Strauss e Henri Cartier-Bresson.

Não dá pra perder!


Freire diz que nova CPMF aprofundará ainda mais a recessão econômica

O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), voltou a criticar, nesta segunda-feira, as articulações do governo federal para a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), o chamado imposto do cheque que foi extinto há oito anos.

Para ele, o governo está sem alternativas para reequilibrar os gastos públicos e quer que a sociedade pague a conta da irresponsabilidade fiscal de Dilma com a criação de mais um imposto.

“Tenho a impressão de que essa tentativa está fadada ao insucesso”, disse, ao lembrar que a proposta para manter a CPMF foi derrotada no Congresso Nacional em 2007, quando o ex-presidente Lula ainda estava com a popularidade de seu governo em alta.
Freire afirma que os brasileiros não aceitam mais um tributo que, em sua avaliação, “agrava ainda mais o processo econômico brasileiro que já sofre com uma profunda recessão”.

No momento em que o País enfrenta inflação de dois dígitos e previsão de retração do PIB (Produtor Interno Bruto) de 3,1% esse ano, conforme previsões do mercado divulgadas hoje pelo Banco Central, Freire considera que recriação da CPMF é totalmente inviável.

Segundo Roberto Freire, a forte reação contra a recriação do imposto do cheque pode levar o Congresso Nacional a não aprovar a proposta que vem sendo defendida insistentemente pelo governo para cobrir o rombo das contas públicas.

Fonte: Assessoria do PPS


“Jildo” – 50 anos de ausência | J. R. Guedes de Oliveira

 

          Uma das maiores intolerâncias e perseguições ocorridas no Brasil  foi quando da implantação do Golpe de 1964, instalado que foi o regime de exceção, que comumente chamamos  de “anos de chumbo”.

          Uma das mais célebres figuras encarceradas e privadas dos seus direitos de cidadão foi Astrojildo Pereira Duarte Silva, mais conhecido por Astrojildo Pereira e, para os familiares, tão somente “Jildo”.

          Esta doce criatura, amável, afável, cortês, nascida em Rio Bonito/RJ, em 8 de novembro de 1890, faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 20 de novembro de 1965, após responder por  processo militar e sofrer as mais caras amarguras nas mãos de seus algozes, sem que houvesse, contra ele, qualquer ato que o desabonasse. Este roteiro da intolerância é contado por um editorial estampado na revista Leitura, de dezembro de 1964:

          “A prisão de Astrojildo Pereira ocorreu a 9 de outubro de 1964, quando o escritor se apresentou espontaneamente para depor em um IPM, tendo sido conduzido para o quartel do 3º Batalhão de Polícia Militar. Permaneceu incomunicável durante 34 dias. A 11 de novembro foi-lhe concedido o primeiro habeas corpus, pelo Supremo Tribunal Militar, sob a alegação de falta de provas. Entretanto o escritor continuou preso, não sendo cumprida a decisão judicial. A 26 de novembro, o STM deu um prazo de 24 horas para que Astrojildo Pereira  fosse libertado. Nesse interim, por motivos de uma crise cardíaca, Astrojildo ainda preso, foi conduzido para um Hospital Militar, onde voltou a ficar incomunicável por duas semanas. Houve em seguida a concessão de outro habeas corpus, sem que, nem por isso, houvesse a libertação consequente e natural. (Aqui vale esclarecer, também, que as medidas judiciais foram concedidas por unanimidade de votos). Mas finalmente, na primeira sessão de 1965, o egrégio Supremo Tribunal Militar resolveu libertá-lo, enviando a decisão para as autoridades competentes. Astrojildo tem 74 anos de idade, e durante o período de internamento, 84 dias, sofreu quatro crises cardíacas. Trata-se de excelente ensaísta, crítico literário da melhor qualidade, dos maiores conhecedores da obra de Machado de Assis, que conheceu pessoalmente e do qual faz inclusive uma interpretação sociológica, domina vários idiomas e, também, a literatura dos países cuja língua conhece e, sobre ser um fiel intérprete da doutrina marxista é um dos personagens do meio cultural brasileiro mais humano que conhecemos”.

           Ao completar 50 anos de sua ausência, recordamos e homenageamos Astrojildo Pereira como um homem que pensou o Brasil, lutou pelos mais desafortunados, ardoroso combatente pelas causas dos trabalhadores e desejou um país democrático, próspero, rico e de oportunidades iguais para todos.

           Como escritor, jornalista, crítico literário e político, colocou-se com denodo e empenho na denúncia e na salvaguarda dos interesses populares. E, com efeito, não foi visto com bons olhos pelos que sabiam do seu poder arrebatador e pela sua dignidade de princípios. Achavam-no um perigo para o status quo do regime militar reinante.

           Foi um lutador que se utilizou das letras, principalmente do jornalismo, para dar a sua contribuição à compreensão do mundo e do caminho a seguir, da plena democracia e da paz social. Foi intransigente na sua posição da brasilidade exposta ao mundo.

           Ao que pese o correr dos anos e mesmo, dos mais céticos, a afirmação de que o brasileiro tem memória curta, divergimos disso tudo, com veemente protesto. Astrojldo Pereira repousa no Cemitério de Niterói e, com todo clamor, é lembrado pelas novas gerações.

           Afinal, não se evapora ou se esquece um homem que, certa vez, afirmou peremptoriamente que “é preciso sacudir pelas entranhas os cegos que não querem ver e os surdos que não querem ouvir. Entre outras razões, porque não queremos que o Brasil se transforme num país de mudos”.

           “Jildo”, uma ausência sempre sentida!

*José Roberto Guedes de Oliveira é escritor, poeta, historiador, jornalista, pesquisador da vida e obra do principal responsável pela fundação do Partido Comunista no Brasil, e autor de várias obras, das quais destacamos Astrojildo Pereira In Memoriam, Viva Astrojildo Pereira e Quatro Figuras (Astrojildo Pereira, Tarsilla do Amaral, Octávio Brandão e Rodrigues Abreu), editadas pela Fundação Astrojildo Pereira.  E-mail: guedes.idt@terra.com.br


TVFAP.net mostra o Seminário "Saídas para a Crise" no Rio de Janeiro


A FAP (Fundação Astrojildo Pereira), com apoio do Diretório Estadual do PPS do Rio de Janeiro e mediação do jornalista Luiz Carlos Azedo, promoveu mais uma edição do seminário “Saídas para a Crise”. A TVFAP.net acompanhou com exclusividade, na Asa (Associação Scholem Aleichem), as palestras dos economistas Mansueto Almeida, do Ipea; Felipe Salto, da FGV/SP; Sérgio Besserman Vianna, da PUC-RJ; e José Luis Oreiro, da UFRJ.
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Além do mediador e dos palestrantes, foram entrevistados o humorista Marcelo Madureira (Casseta & Planeta); a psicanalista e mestre em política social Ivanisa Teitelroit Martins; os dirigentes do PPS/RJ Roberto Percinoto, Gilvan Cavalcanti de Melo e Luiz Antonio Martins (Gato); e os dirigentes da FAP Juarez Amorim, Caetano Araujo e Fausto Matto Grosso.

PPS e FAP promoverão conferência para debater problemas e soluções para as cidades

Conferência Nacional de Governança Democrática vai ser realizada em 2016 com foco na finança municipal, segurança pública, educação, saúde, mobilidade urbana e cultura.

A cidade de Vitória, governada pelo PPS, vai ser a sede da Conferência Nacional de Governança Democrática nos dias 19 e 20 de março de 2016. O evento concebido em parceria com a FAP (Fundação Astrojildo Pereira) para oferecer subsídios aos candidatos a vereador e prefeito nas eleições do ano que vem, foi anunciado nesta segunda-feira pelo Secretariado, instância partidária coordenada pelo secretário-geral, Davi Zaia, para executar as decisões da Executiva e do Diretório Nacional.

O foco da conferência, de acordo com Zaia, é a discussão de temas de interesses das cidades, como finança municipal, segurança pública, educação, saúde, mobilidade urbana e cultura. Antecedendo o evento serão realizadas fases regionais para a elaboração de propostas que irão ser debatidas na conferência.

Em novembro, a direção nacional inicia a divulgação dos textos básicos sobre cada um dos temas escolhidos para orientar a fase preparatória desse evento que pretende mobilizar não apenas candidatos, mas a militância, dirigentes e o público em geral interessado na solução dos problemas das cidades.

“A ideia é oferecer subsídios aos nossos candidatos para disputa eleitoral do ano que vem dentro daquilo que o PPS pensa a respeito dos temas definidos para a conferência, aprofundado a reflexão sobre os problemas e soluções para melhorar a governança das cidades de forma transparente e democrática”, disse Zaia.

Ele disse ainda que o objetivo da conferência é reunir os atuais prefeitos e vereadores do partido para criar um ambiente de “troca de ideias e experiências” com os candidatos que já disputaram ou estarão disputando a eleição municipal pela primeira vez.

Por: Luís Zanini


Confira na íntegra o Seminário Saídas para a Crise - FAP-PPS

A FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e o PPS realizaram, nesta quinta-feira, 8 de outubro, em Brasília, o seminário “Saídas para a Crise”, na Câmara dos Deputados. O objetivo foi debater com especialistas e partidos de oposição temas para contribuir com a formulação de propostas visando o enfrentamento da grave situação econômica do país. O evento teve transmissão da TVFAP.net. Participam os economistas Marcos Lisboa, Felipe Salto, Luiz Carlos Mendonça de Barros e Ricardo Paes de Barros. Assista na íntegra.


FAP e PPS realizam seminário nesta quinta-feira (08)

A FAP (Fundação Astrojildo Pereira) em parceria com o PPS realizam, nesta quinta-feira (08), em Brasília, o seminário “Saídas para a crise” na Câmara dos Deputados. O objetivo é debater com especialistas e partidos de oposição temas para contribuir com a formulação de propostas visando o enfrentamento da grave situação econômica do País.

De acordo com a direção da FAP, estão previstas palestras (veja programação abaixo) com os economistas Marcos Lisboa, Felipe Salto – especialista em finanças públicas –, Luiz Carlos Mendonça de Barros e Ricardo Paes de Barros.

A organização do evento também convidou os presidentes do PSDB, PSB, Democratas, Solidariedade, PSC, Rede e PSD para participarem do seminário, além do senador Cristóvão Buarque (PDT-DF).


PROGRAMAÇÃO

Seminário Saídas para a crise

Data: 08 de outubro de 2015 (Quinta- feira)

Local: Câmara dos Deputados – Plenário 11 do Anexo II

8h – Abertura

8h30 – Natureza Estrutural da Crise com Marcos Lisboa, doutor em economia pela Universidade da Pensilvânia (EUA) e vice-presidente do Insper-Instituto de Ensino e Pesquisa ;

9h30 – Ajuste Fiscal Preservando as Conquistas Sociais com Felipe Salto, economista e professor da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo;

10h30 – Projeto Nacional para enfrentar a Crise com Luiz Carlos Mendonça de Barros, engenheiro e economista, ex-presidente do BNDES e ex-ministro das Comunicações;

11h30 – Políticas Sociais na Superação da Crise com Ricardo Paes de Barros, doutor e pós-doutor em economia pela Universidade de Chicago, especialista em políticas públicas e um dos fundadores de programas de combate à pobreza do governo FHC;

12h30 – Encerramento”

Por: Assessoria do PPS


Ciclo de Debates abertos e amplos sobre a crise

Reflexões sobre a atual crise e alternativas democráticas para enfrentá-la.

Construção de um espaço de diálogo e reflexão sobre a realidade brasileira, na busca de identificar a dimensão da crise (nos seus planos político, econômico, ético, social, institucional etc), os caminhos e desafios para enfrentá-la e dela sair em favor da maioria, assim como definir as perspectivas de atuação de homens e mulheres, de entidades representativas da sociedade civil, de redes sociais, de organizações partidárias, de homens públicos, intelectuais etc.

Estes encontros, em formato circular, pretendem favorecer a ampla participação dos convidados, escolhidos entre dirigentes de instituições como universidades e representantes de movimentos sociais e temáticos, pesquisadores, estudiosos, homens públicos e formadores de opinião, interessados todos em se conectar, de forma suprapartidária, evitando-se hegemonismo, tendo como base uma pauta de debates de grande relevância para o país.

Idealização e organização
Fundação Astrojildo Pereira

Roteiro dos Encontros
Local: Espaço Cultural Arildo Dória, no Conic, em Brasília

Dia 17/set (quinta-feira), às 19h30
Tema: O governo Dilma e as saídas para a crise
Moderadora: Rejane Lima Verde (radialista)
Expositor: Alberto Aggio, professor da Unesp
Debatedores: Paulo Cesar Nascimento (professor da UnB), Zander Navarro (pesquisador da Embrapa) e Luiz Carlos Azedo (jornalista)

Dia 1º/out (quinta-feira), às 19h30
Tema: Operação Lava Jato
Moderador: Carlos Alberto Torres (professor da UnB)
Expositor: Nicolau Dino (Subprocurador geral da República e professor da Faculdade de Direito da UnB)
Debatedores: José Roberto Santoro (advogado), Gil Castelo Branco (ONG Contas Abertas) e Elza Rocha (advogada e assessora parlamentar)

Dia 15/out (quinta-feira), às 19h30
Tema: Economia e seus caminhos no Brasil de hoje
Moderadora: Irina Abgail Storni (economista e assessora parlamentar)
Expositor: Mansueto Almeida (economista do IPEA)
Debatedores: Paulo Kliass (economista), Tony Volpon (economista do Banco Central) e Marcos Mendes (economista e consultor legislativo).


Lançamento: Revista Política Democrática nº 42, da Fundação Astrojildo Pereira

Crise geral e corrupção, até quando?

Depois de 12 anos de governos do Partido dos Trabalhadores, e de seis meses do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, período sob a responsabilidade direta do lulopetismo, o Brasil atravessa uma profunda crise econômica, que se agrava a cada dia, a cada semana, a cada mês. A fenômenos já estruturais, como a desindustrialização, somam-se agora a paralisia da economia e o aumento crescente do custo de vida com o retorno da inflação. Sem falar nos níveis preocupantes de desemprego, um drama que atinge em cheio vidas e projetos de vida, marcando negativamente, de modo desastroso, quem já participa do mercado de trabalho e quem se prepara para nele entrar – uma catástrofe intergeracional.

Vinculada a essa degradante situação, o país está enredado numa crise ético-política, fruto da malversação dos recursos públicos e da incapacidade administrativa, acrescida da perda de legitimidade e de autoridade política do atual governo. Pelo que se conhece dos resultados do trabalho do Ministério Público e da Polícia Federal, assim como do juiz Sergio Moro, a corrupção se estende por toda a estrutura do Estado, capturado como está por um projeto de poder populista. Tal projeto pretende se manter a qualquer preço, tendo como pilares, entre outros, a partidarização da máquina estatal, a adoção de métodos esquivos na relação com o Legislativo e a dependência dos setores mais pobres da população ao assistencialismo governamental.

A ampla e profunda crise que sacode as estruturas nacionais parece caminhar para a ingovernabilidade, o que coloca as forças políticas diante de três possíveis cenários: (a) a rejeição das contas do governo pelo Congresso Nacional com base no parecer do Tribunal de Contas da União (TCU), em decorrência das “pedaladas fiscais”; estas últimas configuram evidente descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal e abrem a possibilidade de o Congresso Nacional iniciar o processo de impeachment; (b) a cassação do mandato da presidente Dilma pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que investiga a utilização de recursos desviados da Petrobras na campanha eleitoral de 2014; (c) a renúncia ao mandato por parte da presidente da República.

A realidade é tão delicada e complexa que a presidente Dilma e seu partido não hesitaram nem hesitam em degradar a relação, que deveria ser harmoniosa e ter como base a autonomia recíproca, entre os Poderes da República. Um exemplo particularmente gritante esteve no pedido da presidente de que o ministro da Justiça organizasse um obscuro encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal, às escondidas e em terra estrangeira, configurando um perigoso indício de estelionato, agora jurídico, para que ela não perca seu mandato.

Diante desse quadro, é mais que necessária a unidade das forças democráticas no Parlamento e na sociedade, para que a resolução da crise se paute nos marcos institucionais previstos pela Constituição, com base em decisões do TCU e/ou do TSE. Porém, antes de tudo, é necessário haver mais ação dos partidos políticos e das organizações sociais, devidamente articulados com as redes sociais e as mobilizações de rua, para que possamos mostrar nosso desejo de dar novos rumos ao Brasil.

Nossa tarefa fundamental será demonstrar a capacidade de as forças políticas democráticas envolvidas nesse processo superarem esta crise, apontando um novo caminho para o país, realizando as reformas de base (tributária, do Estado, previdenciária etc.), retomando o crescimento econômico e voltando a trilhar os caminhos da ética e da justiça social. Parte considerável dos artigos desta edição aborda, sob diferentes ângulos, esta delicada realidade.

Por: Os editores

Para adquirir um exemplar: loja.fundacaoastrojildo.org.br


Encontro da FAP para discussão da conjuntura reúne intelectuais cariocas

No sábado, dia 22 de Agosto a FAP organizou uma reunião com intelectuais cariocas para discussão da conjuntura.

Era para ser um encontro de 20 ou 30 pessoas amigas, mas a convocação pelas redes sociais superou as expectativas e cerca de 80 participantes lotaram a casa do jornalista Marcus Miranda e da advogada Tatiana Sabóia, no Alto da Gávea.

Na ocasião, além do debate sobre a conjuntura, foram distribuídas publicações da FAP, principalmente a Revista Política Democrática.

Devido ao sucesso da iniciativa, serão agendados novos debates mais amplos sobre o governo Dilma, a crise econômica e a Lava Jato.