Fundação Astrojildo Pereira

RPD || Adriana Novaes: Filosofar com Hannah Arendt em tempos de Covid-19

Em tempos em que o novo coronavírus torna pior o que era ruim e faz com que os problemas fiquem ainda mais dramáticos, a filosofia atenua a aflição e nos socorre, avalia Adriana Novaes em seu artigo

 O escritor argentino Ernesto Sabato escreveu que quase nunca acontecem coisas. No início deste ano de 2020, uma coisa aconteceu. Uma nova doença transformou nosso cotidiano e instalou a incerteza. São tempos graves. Uma situação-limite que desafia os cientistas, os profissionais de saúde, os economistas, os políticos, os educadores. Ninguém está livre de sua ameaça e do impacto das mudanças que provocou. Já vivíamos em um período tenso, crítico, instável e incerto. A Covid-19, o Sars-Covid-2, o novo corona vírus veio para tornar o que era ruim ainda mais exposto, fazer os problemas ficarem ainda mais dramáticos, como a imensa desigualdade de nosso país. 

É nesses momentos de incerteza que a filosofia nos socorre. Não porque ela dê respostas definitivas, nem mesmo porque atenue a aflição. De modo algum. Ela é o despertar e a investigação acerca do que tem significado, a paralisação do espanto e a exigência da busca por possibilidades novas. É nas situações-limite que a filosofia vem em nosso auxílio, é nos momentos graves que somos chacoalhados e instados a nos perguntar sobre as coisas, a suspender certezas, a rever posições, a reconsiderar valores e referências. O filosofar é provocado pelas experiências que ativam de modo intenso nossa vida do espírito.

A vida do espírito foi examinada pela filósofa Hannah Arendt no final de sua vida, a última etapa de uma trajetória intelectual marcada pelo esforço de compreensão do fenômeno mais importante e traumático do século XX, o totalitarismo, e o novo tipo de mal que surgiu nele, a banalidade do mal. Dedicada ao estudo da política, dos elementos constitutivos históricos dos regimes totalitários, das revoluções, dos desdobramentos do colapso moral ocorrido na Segunda Guerra Mundial, Arendt se viu desafiada a examinar as atividades do espírito, suas concepções ao longo da história da filosofia, e resgatar seus significados. São os novos contextos emergenciais os que mais exigem de nossa vida espiritual.

Essas atividades são espirituais porque não correspondem apenas a estruturas de nossa mente, mas são capacidades em inter-relação dinâmica, habilidades que nos dão perspectivas de viver e dotar de sentido, criar e escolher, aquilo que há de mais complexo e extraordinário em nossa condição humana. Essas atividades – o pensar, o querer e o julgar – são faculdades que precisamos exercitar para agirmos de acordo com a potência de nossa humanidade.

Pensar é o exercício que fazemos ao nos retirarmos do mundo, no distanciamento, agora forçado e, às vezes, não tão só. Mas poder parar e pensar é fundamental para nos darmos conta do que estamos fazendo, nossas ações e caminhos na vida e, especialmente para Arendt, do modo pelo qual exercemos nossa vida política. Isso significa examinar como agimos em nossa vida conjunta, enquanto uma comunidade, uma nação. Pensar é examinar-se, é conversar consigo mesmo e perguntar-se sobre o sentido real das decisões que tomamos, das escolhas que fazemos. Essas escolhas são ações de nossa capacidade de julgar. 

Julgar, para Arendt, é um grande desafio porque é encarar os problemas a partir dos pontos de vista das outras pessoas. É jamais colocar os próprios interesses em primeiro lugar, mas, ao contrário, dispor-se aos outros. Porque cada um de nós é único, vê a realidade de modo único. E a realidade é tão ampla que nunca conseguimos dar conta dela. Ela é irredutível ao pensamento. É complexa demais. Por isso, precisamos do esforço da abstração de que somos capazes pelo pensamento – o que significa lidar em nossa mente com os invisíveis, os significados das coisas – e sempre nos colocarmos no lugar dos outros. É pela consideração da realidade pelo maior número possível de pontos de vista – pela consideração de vários olhares únicos como o nosso – que podemos compreender melhor o que está acontecendo. Assim, fazemos melhores escolhas.

A tentativa de compreender é muito difícil, como escreveu Eric Hobsbawm sobre o papel do historiador no exame do violentíssimo século XX. Mas, para Arendt, compreender é a tarefa do pensamento, de nossa vida do espírito, o que temos de mais extraordinário.

Outra atividade do espírito é o querer, a vontade como ímpeto para criarmos coisas novas. E criar o novo é acolher a imprevisibilidade que sempre assusta. Nesses nossos tempos, algo que até foi previsto, mas para o que poucos deram atenção, fez o mundo parar. Um novo vírus, um desafio para médicos e cientistas, também escancarou o desastre de uma civilização estruturada pela alta tecnologia que ainda precisa conviver com toda sorte de absurdos como terraplanismo, crença em remédios milagrosos, variadas bobagens pseudocientíficas, mas também a perigosa negação da eficácia das vacinas. As falsas soluções e as mentirosas explicações são usadas por governos que encolheram e se embotaram como meras burocracias, como se nações pudessem ser equiparadas a empresas, uma deformação antipolítica que ameaça de modo ainda mais pernicioso a liberdade e a civilidade. Essa negação da política compromete a consciência e a plena atuação conjunta dos cidadãos, o envolvimento responsável com a própria comunidade, a nação da qual se faz parte. 

Resgatar a dignidade da política como a esfera de exercício de nossas atividades do espírito, como âmbito do discurso que exige nossa responsabilidade, é um desafio que a obra de Hannah Arendt nos apresenta e ao qual a situação-limite em que vivemos nos lança. É preciso encarar a realidade, por mais difícil e terrível que seja. Para enfrentá-la, temos o cultivo e o exercício de nossa vida do espírito.  

* Adriana Novaes é pós-doutoranda do Departamento de Filosofia da FFLCH-USP.


Em videoconferência, parlamentares debatem fake news, crise e democracia

Evento online é parte de ciclo de debates realizado pelo Observatório da Democracia; FAP faz retransmissão

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Crise, comunicação e democracia é tema da sétima webconferência do Ciclo Diálogos, Vida e Democracia, que será transmitida, nesta segunda-feira (25), a partir das 14h30, pelo Observatório da Democracia, organizador do evento. Em seu site, na sua página no Facebook e em seu canal no Youtube, a FAP (Fundação Astrojildo Pereira) a retransmissão da videoconferência, que vai que vai abordar temas como fake news, privacidade de dados e uso político das redes sociais. A mesa será coordenada por Henrique Mathiesen, coordenador do Centro de Memória Trabalhista e membro da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (FLB-AP).

Foram convidados para a conversa online o senador Humberto Costa (PT-PE), os deputados federais Túlio Gadelha (PDT-PE), David Miranda (PSOL-RJ) e Lídice da Mata (PSB-BA) e a escritora e ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS). No Congresso está em curso uma CPI mista das Fake News. É nesse contexto que irá acontecer a mesa Crise, Comunicação e Democracia, que debaterá a democracia e sua relação com os meios de comunicação tradicionais e as mídias digitais.

Assista aqui ou no vídeo abaixo!

https://www.facebook.com/facefap/videos/593052641569065/

O ciclo contará com diversas mesas temáticas feitas por videoconferências, sempre a partir das 14h30. As próximas conversas virtuais estão programadas para o dia 28 de maio (Jornalismo, Comunicação e Política nas Redes Sociais); e dia 1º de junho (Democracia, Sociedade Civil e Estado Democrático).

Além da FAP, que é vinculada ao Cidadania, o Observatório da Democracia é formado pelas Fundações Perseu Abramo (PT), João Mangabeira (PSB), Mauricio Grabois (PCdoB), Lauro Campos e Marielle Franco (PSOL), Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (PDT), da Ordem Social (PROS) e Claudio Campos.

Os vídeos das webconferências ficam disponíveis no canal do Observatório da Democracia no Youtube e dentro de cada matéria sobre cada webconferência publicada no site da FAP, assim como no canal da fundação no Youtube e em sua página no Facebook.

Veja vídeos de webconferências anteriores:

Líderes partidários fazem webconferência para discutir o país

Especialistas debatem o coronavírus, isolamento social e saúde pública

Governadores debatem pacto federativo durante pandemia do coronavírus

Fundações partidárias debatem pandemia, recessão e saídas para a crise

Analistas discutem Brasil no contexto mundial da pandemia do coronavírus

Economistas debatem pandemia e alternativas em meio à crise do coronavírus


Líderes partidários fazem webconferência para discutir o país

Parlamentares participam de ciclo de debates realizado e transmitido pelo Observatório da Democracia; FAP faz retransmissão

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

A FAP (Fundação Astrojildo Pereira) informa que, nesta sexta-feira (22), a partir das 14h30, será transmitida a sexta webconferência do ciclo de debates online Diálogos, Vida e Democracia, que é realizado pelo Observatório da Democracia e transmitido em seu canal no Youtube. Congresso, Momento e Opções Políticas é o tema da mesa online de viodeoconferência, que seria aberta pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e coordenada pela deputada federal Perpétua Almeida, líder do PCdoB na Casa. A FAP faz a retransmissão do evento em seu canal no Youtube, em seu site e na sua página no Facebook.

Assista aqui ou no vídeo abaixo!


https://www.youtube.com/watch?v=tBBUVJtiUNA&feature=youtu.be

Após a abertura da webconferência, Perpétua leu uma nota enviada por Maia, informando que não poderia participar da conferência por causa de reuniões emergenciais importantes. Também participam da discussão online os deputados federais Acácio Favacho, líder do PROS; Alessandro Molon, Líder do PSB; Ênio Verri, líder do PT; Fernanda Melchionna, líder do PSOL; e Joenia Wapichana, líder do REDE. O objetivo é compreender o estado atual do Legislativo no combate à pandemia do coronavírus e à crise política e econômica que assola o Brasil. Será uma oportunidade de acompanhar um debate pluripartidário, entre lideranças dos partidos, sobre os embates que tomam conta da Câmara dos Deputados.

Até o momento, o observatório planeja 21 mesas temáticas feitas por videoconferências, sempre a partir das 14h30. As demais fundações integrantes do Observatório da Democracia, dos partidos e de lideranças políticas também fazem a retransmissão do evento online.

Clique aqui e veja a programação completa no site do Observatório da Democracia!

O Observatório da Democracia é o fórum do Cidadania, PT, PSB, PCdoB, PDT, PSOL, PROS. Os vídeos das webconferências ficam disponíveis no canal do Observatório da Democracia no Youtube e dentro de cada matéria sobre cada webconferência publicada no site da FAP, assim como no canal da fundação no Youtube e em sua página no Facebook.

Veja vídeos de webconferências anteriores:

Especialistas debatem o coronavírus, isolamento social e saúde pública

Governadores debatem pacto federativo durante pandemia do coronavírus

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Especialistas debatem o coronavírus, isolamento social e saúde pública

Ciclo de webconferências Diálogos, Vida e Democracia é realizado pelo Observatório da Democracia

 O Observatório da Democracia dá continuidade ao Ciclo Diálogos, Vida e Democracia,  com a webconferência Coronavírus, Isolamento Social e Saúde Pública 2, com mais uma webconferência nesta segunda-feira (18/5), a partir das 14h30. Nessa edição, que será coordenada pela coordenadora do Setorial Nacional de Saúde do PT Eliane Cruz, farão parte da mesa a médica sanitarista e professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC/UFRJ) Lígia Bahia; a professora deEpidemiologia do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA Glória Teixeira; a professora titular de economia da PUC-SP e ex-presidenteda ABrES Rosa Maria Marques e a vice-presidente de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família da Prefeitura de Niterói, Maria Célia Vasconcellos.

Assista o vídeo aqui ou abaixo!

https://www.youtube.com/watch?v=fS_b0AdpUuY

O Brasil está passando por uma crise sem precedentes, cujo elemento central, neste momento, é a pandemia da Covid-19. A saúde pública é onde recai amaior responsabilidade pelo combate ao coronavírus, manter oisolamento social significa manter sob controle os leitos administrados pelo SUS no País, porém o que se vê no momento atualé a superlotação de hospitais em alguns estados onde a pandemia jásaiu do controle das autoridades. O evento será uma oportunidade para compreender melhor o momento tanto do ponto de vista prático,de quem está atuando diretamente na linha de frente da saúde pública, quanto do ponto de vista científico.

O ciclo Diálogos, vida e democracia terá 21 mesas temáticas feitas por webconferências, sempre a partirdas 14h30. As seguintes acontecerão dia 22/05 (sexta): Congresso, Momento e Opções Políticas, que será dividida em dois blocos e dia 25/05 (segunda-feira) – Crise, comunicação e democracia. As webconferências são retransmitidas nas redes sociais das fundações integrantes do Observatório da Democracia, dos partidos e de lideranças políticas.

 Ciclo Diálogos, Vida e Democracia – webconferências

Webconferência Coronavírus, Isolamento Social e Saúde Pública 2

Data: 18/05

Horário: 14h30

Onde:Acompanhe as webconferências do ciclo Diálogos, Vida e Democracia, no Facebook, pelas páginas das fundações Astrojildo Pereira, Claudio Campos, Leonel Brizola-Alberto Pasqualini, Perseu Abramo, Lauro Campos e Marielle Franco, Mauricio Grabois e da Ordem Social e João Mangabeira.

Ou se inscreva nocanal do Observatório da Democracia no youtube

Veja vídeos de webconferências anteriores:

Governadores debatem pacto federativo durante pandemia do coronavírus

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Analistas discutem Brasil no contexto mundial da pandemia do coronavírus

Economistas debatem pandemia e alternativas em meio à crise do coronavírus


Governadores debatem pacto federativo durante pandemia do coronavírus

Ciclo de webconferências Diálogos, Vida e Democracia é realizado pelo Observatório da Democracia

Quatro governadores de diferentes campos ideológicos se reúnem, neste sábado (16), a partir das 14h30, em uma videoconferência do ciclo Diálogos, Vida e Democracia, organizado pelo Observatório da Democracia. O objetivo é discutir o tema Pandemia, crise e pacto federativo.

A mesa conta com a presença dos governadores dos Estados da Bahia, Espírito Santo, Maranhão e Pará, respectivamente Rui Costa (PT), Renato Casagrande (PSB), Flávio Dino (PCdoB) e Hélder Barbalho (MDB). A coordenação é do presidente da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (FLB/AP), Manoel Dias.

Assista ao vídeo aqui ou abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=r0Xwt2wdW_s&feature=youtu.be

Estará no centro do debate o embate que vem sendo mantido entre os governadores e o poder central no Brasil sobre as ações de combate à pandemia do coronavírus, que já causou mais de 13 mil óbitos no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde desta quarta-feira (13/05).

O ciclo contará com 21 mesas temáticas feitas por webconferências, sempre a partir das 14h30. As seguintes acontecerão dia 18/5 (segunda): Coronavírus, Isolamento Social e Saúde Pública 2; e dia 22/05 (sexta): Congresso, Momento e Opções Políticas, que será dividida em dois blocos.

As webconferências são retransmitidas nas redes sociais das fundações integrantes do Observatório da Democracia, dos partidos e de lideranças políticas. Além de fazer retransmissão em sua página no Facebook e em seu canal no youtube, a FAP (Fundação Astrojildo Pereira) também disponibiliza o vídeo em reportagem no seu site.

Além da FAP, que é vinculada ao Cidadania, integram o Observatório da Democracia as Fundação Perseu Abramo (PT), Fundação João Mangabeira (PSB),Fundação Mauricio Grabois (PCdoB), Fundação Lauro Campos e Marielle Franco (PSOL), Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (PDT), Fundação da Ordem Social (PROS) e Fundação Claudio Campos.

Veja vídeos de webconferências anteriores:

Fundações partidárias debatem pandemia, recessão e saídas para a crise

Analistas discutem Brasil no contexto mundial da pandemia do coronavírus

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‘Tudo está em profunda transformação’, diz Roberto Freire na última aula da Jornada da Cidadania

Curso de formação política chega à etapa final com discussão sobre a Era Digital; alunos têm até 15 de junho para concluírem curso e receberem certificado

“Estamos no limiar de novo mundo e, portanto, não podemos imaginar que as instituições, as relações sociais entre as pessoas, o mundo do trabalho e a sociedade permaneçam como estão”, afirma o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, em videoaula de encerramento da Jornada da Cidadania. Realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), o curso multimídia de formação política disponibiliza, nesta quarta-feira (13), o último pacote de aula na plataforma de educação a distância totalmente online, interativa e com acesso gratuito.

Os conteúdos são disponibilizados, exclusivamente, para alunos cadastrados na Jornada da Cidadania, com login e senha. Em sua videoaula, Freire explica o futuro da política e dos partidos na Era Digital, a qual, segundo ele, é alcançada por meio da revolução da inteligência artificial e da comunicação em redes. “Tudo está em profunda transformação”, afirma o presidente nacional do Cidadania. Ele cita, por exemplo, que estão mudando as relações institucionais e a própria democracia representativa.

Em seguida, o historiador Alberto Aggio, professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), analisa o governo Bolsonaro no contexto da pandemia do coronavírus. Em seguida, o diretor de Treino da empresa Ideiais Radicais, Renato Diniz, explica gestão de voluntários e o especialista em educação Rafael Parente destaca pontos importantes da educação e formação continuada.

Na última aula multimidia, os alunos também deverão assistir a um vídeo do sociólogo Manuel Castelo, em que ele aborda escola e internet no mundo de constante aprendizagem dos jovens. Além disso, também terão de ler parte do livro A sociedade em rede e ouvir o podcast em que Roberto Freire complementa a sua aula ao analisar a pandemia da Covid-19 e o futuro do Brasil, antes de responderem ao questionário e à pesquisa de satisfação.

Etapa final

Todos os alunos terão até o dia 15 de junho para concluírem o curso na plataforma de ensino a distância e receberem certificado com camiseta e caneca personalizadas da Jornada da Cidadania, no endereço cadastrado no ato da inscrição. Possíveis alterações do endereço devem ser comunicadas pelos alunos à FAP, realizadora do curso.

A Jornada da Cidadania teve início no dia 12 de fevereiro, oferecendo 36 horas de conteúdo multimídia para os internautas, ao longo de 14 semanas. O objetivo é capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes da política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.

Leia mais:

» Roberto Freire e Marco Marrafon discutem futuro do Estado e governança estratégica

» Eleições 2020: Jornada destaca dados importantes aos futuros candidatos

» ‘Governos vivem crise’, diz Felipe Oriá em nova aula da Jornada da Cidadania

» Síndrome do sapo cozido instiga aula de ética da Jornada da Cidadania

» Defesa de causas: 10 dicas de Leandro Machado na Jornada da Cidadania

» Ciberpopulismo ameaça democracia? Jornada da Cidadania responde em nova aula

» Entenda liberalismo igualitário e progressista em aula da Jornada da Cidadania

»Marco Marrafon: CF estabelece cooperação federativa para superar crise do coronavírus

» Comunismo e social-democracia têm ponto em comum? Veja Jornada da Cidadania

» O que é liberalismo econômico? Jornada da Cidadania explica corrente em nova aula

» Como ser um líder de sucesso? Veja nova aula multimídia da Jornada da Cidadania

» Nova aula do curso Jornada da Cidadania aborda política como vocação


Roberto Freire e Marco Marrafon discutem futuro do Estado e governança estratégica

Em última live da Jornada da Cidadania, presidente nacional do Cidadania e coordenador do curso traçam perspectivas para o país

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Futuro do Estado e governança estratégica serão debatidos na última live da Jornada da Cidadania, que será transmitida, nesta sexta-feira (15), a partir das 19h30, para alunos do curso multimídia de formação política, exclusivamente, na plataforma de educação a distância. O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, e o coordenador-geral do curso, advogado Marco Marrafon, vão abordar o assunto e interagir com o público na conversa online, que também marca o encerramento do curso.

Na live de Freire e Marrafon, que é doutor e mestre em Direito do Estado pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e professor da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), os alunos poderão conferir principais perspectivas sobre o Brasil, já que o país passa por uma crise política que agrava a pandemia do coronavírus. Além disso, eles destacam a importância da governança estratégica para êxito das ações.

A terceira e última live da Jornada da Cidadania também marca o encerramento do curso, que teve início no dia 12 de fevereiro, oferecendo 36 horas de conteúdo multimídia para os internautas, ao longo de 14 semanas. O último pacote de aulas foi disponibilizado, nesta quarta-feira (13), na plataforma de educação a distância.

Todos os alunos terão até o dia 15 de junho para concluírem o curso na plataforma de ensino a distância e receberem certificado com camiseta e caneca personalizadas da Jornada da Cidadania, no endereço cadastrado no ato da inscrição. Possíveis alterações do endereço devem ser comunicadas pelos alunos à FAP (Fundação Astrojildo Pereira), realizadora do curso.

O curso teve o objetivo de capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes da política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.

Primeira e segunda lives

No dia 24 de abril, os alunos assistiram à segunda live da Jornada da Cidadania. O ex-senador Cristovam Buarque abordou principais assuntos relacionados à perspectiva do mundo depois da pandemia do coronavírus.

No dia 20 de março, o curso de formação política realizou a sua primeira live, com a participação do jornalista Luiz Carlos Azedo, colunista político e especialista em mídias digitais, e do publicitário Moriael Paiva, pioneiro no uso de mídias digitais no segmento político. Eles abordaram o impacto da pandemia do novo coronavírus na vida das pessoas em tempos de comunicação em rede.

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André Amado usa arte para analisar ‘nova narrativa em histórias policiais’

Com texto do diretor da revista Política Democrática Online, internautas têm a opção de apreciar um ensaio diferente em tempos de coronavírus

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Em tempos de isolamento social por conta dos riscos do coronavírus e da Covid-19, o diretor da revista Política Democrática Online, André Amado, entrega aos internautas um ensaio sobre a obra de Keigo Higashino, na 18ª edição da publicação. Embaixador aposentado, ele deixa em sua análise um traço marcante de seus textos: a linguagem em primeira pessoa, que estabelece uma relação mais pessoal com o seu público, como se levasse cada leitor para apreciar cada palavra escolhida para a sua melhor arte: escrever.

» Acesse aqui a 18ª edição da revista Política Democrática Online!

A seguir, confira um trecho do artigo de André Amado:

Como muitos de minha geração, integrantes contrariados de um tal grupo de risco, cumpro isolamento impiedoso. No meu caso, vigiam-me a inflexível D. Paula e minhas cinco filhas. Aproveito, então, para ler, escrever, pensar, dormir e, torcendo para que as filhas menores não consigam escapar das atividades/incumbências orquestradas pela sempre criativa mãe, não fazer nada, absolutamente nada.

O último livro que li foi Malice (1996), de Keigo Higashino. A escolha foi influenciada pela lembrança festiva de outra obra dele, The Devotion of Suspect X (1994), que lhe valeu a referência mercadológica, para mim mais do que justificada, de “The Japanese thriller phenomenon”.

Em The Devotion of Suspect X, Higashino ambienta a história na cidade de Tóquio, mas como se estivesse em uma planície. A narrativa se desdobra em linha reta, sem trepidação nem sacolejos, a tal ponto que cheguei algumas vezes a pensar em fechá-lo. E, de repente, como se fosse uma serpente bravia, a história enrosca a trama, o Norte vira Sul, o Leste, Oeste, e o leitor é sacudido na poltrona, fascinado pela surpresa, agradecido de não ter interrompido a leitura, sorvendo o desfecho como uma taça de vinho de fina cepa.

Foi assim esperançoso que abri Malice. Nada a ver com a obra anterior, porém, embora tivesse suas qualidades. A se confiar na qualidade da tradução do japonês para o inglês, o que, de resto, é a regra com best-sellers, o livro é bem escrito, obedece à recomendação de ouro do gênero policial, de usar estilo ágil e direto, apresenta personagens críveis, com perfis psicológicos intrigantes, e se desenrola em trama que oculta mais do que revela, em sintonia com os cânones das boas histórias de detetives.

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Coronavírus: Mundo vai para barbárie ou civilização?, pergunta Eduardo Rocha

Em seu artigo publicado na revista Política Democrática Online, economista aponta cenário pós-pandemia da Covid-19

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

“O coronavírus abriu nova página da história e desafia o gênero humano a escrevê-la e apontar para onde ir: barbárie ou civilização?”. A pergunta é do economista Eduardo Rocha, pós-graduado em Economia do Trabalho e Sindicalismo pela Unicamp (universidade de Campinas), em artigo que publicou na 18ª edição da revista Política Democrática Online. Apublicação é produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Brasília, e pode ser acessada de graça no site da entidade.

» Acesse aqui a 18ª edição da revista Política Democrática Online!

Em seu artigo, Rocha diz que o futuro das relações capital-trabalho dificilmente reeditará o formato delas antes da pandemia, que, segundo ele, nada mais é do que a “expressão superestrutural de relações de produção de um mundo que está ruindo aos olhos de todos”. “É ilusão querer que o mundo ‘volte à normalidade do passado’. Não há volta. Aquele mundo não existe mais. O caminho terminou, a viagem começa, diria Georg Lukács (1885-1971)”, diz ele, referindo-se a uma frase do filósofo e crítico literário.

O economista observa que dar respostas rápidas para salvar vidas e manter a produção e serviços é o principal desafio enfrentado em todos os países por conta da pandemia do coronavírus e da Covid-19. De acordo com ele, a violência meteórica da pandemia global do coronavírus em todo o sistema de reprodução social do gênero humano irrompe nova época histórica, cujo enigma desafia a inteligência a decifrá-la de modo a dar respostas às exigências emergenciais – salvar vidas em risco e manter a produção e serviços –, e futuras da humanidade.

“O infarto econômico mundial reconfirmou ontologicamente o trabalho – este eterno e necessário intercâmbio entre o gênero humano e a natureza para a reprodução da vida – como a força material fundante na gênese e no desenvolvimento do ser social, e revelou a necessidade de nova crítica de toda economia política vigente e a reinvenção das relações capital-trabalho”, escreve Rocha.

No Brasil e no mundo, conforme escreve no artigo da revista Política Democrática Online, surgiram excelentes estudos explicativos sobre as recentes medidas governamentais para atenuar os efeitos recessivos da pandemia que mundialmente coexiste agora com a quarta revolução industrial. “Dois fenômenos que intensificam uma conexão histórico-universal nunca vista, realçam velhas e novas contradições, operam e operarão transformações na totalidade do ser social e demandarão a criação inédita de uma governança global para a construção de uma nova sociabilidade humana ao longo do século XXI”, afirma.

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Coronavírus: Cidadania é remédio para enxergar o outro na pandemia, diz Gloria Alvares

Jornalista escreve sobre a importância de compartilhar atos do bem em meio à crise provocada pela Covid-19

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Em artigo publicado na 18ª edição da revista Política Democrática Online, a jornalista Gloria Alvarez, voluntária da Obra do Berço do Rio de Janeiro, diz que, na pandemia da Covid-19, só há uma esperança para quem se sente como “pessoa que não existe”. “Uma radical mudança no comportamento do ser humano, adotando o ato de compartilhar tempo ou dinheiro como uma ação civil transformadora e construtiva”, escreve ela. A publicação é produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Brasília, e pode ser acessada de graça no site da entidade.

» Acesse aqui a 18ª edição da revista Política Democrática Online!

De acordo com Gloria, a ação civil transformadora e construtiva é possível se as pessoas deixarem de querer só para si e conseguirem enxergar quem está ao seu lado, implorando para deixar de ser invisível. A autora observa que, da noite para o dia, milhões de brasileiros ficaram desamparados, sem alternativa para substituir o desemprego ou o subemprego.

“A chegada da pandemia provocada pelo novo coronavírus fora determinante e desesperante, especialmente para aqueles milhões que não pertencem ao Cadastro Único do Ministério da Cidadania, não têm Bolsa Família, muito menos FGTS, RG, título de eleitor e um simples CPF regularizado”, lamenta a jornalista.

Um desses brasileiros, respondendo a um repórter, definiu-se como “uma pessoa que não existe”. “Foi quebrada a rotina diária de passar a montar a barraquinha de biscoitos, balas e chocolate, e ficar sob sol e chuva à espera do resultado de suas vendas”, escreve Gloria, no artigo da revista Política Democrática Online.

No final do dia, depois das contas com o “empresário” (o dono da barraquinha e dos produtos), mal ou bem, restava algum para gastar na vendinha comprando a refeição das crianças e da mulher. “Agora, nem pensar”, observa a autora. “A barraca não podia mais ser montada. O negócio terceirizado dessa ‘pessoa que não existe’ fora fulminado pelas ações preventivas para conter o vírus”, afirma.

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Coronavírus: ‘Trump não esconde sua decepção com pandemia’, diz Ricardo Tavares

Em artigo publicado na revista Política Democrática Online, consultor analisa impacto da Covid-19 na corrida eleitoral norte-americana

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

“O novo coronavírus pode ter paralisado a sociedade e a economia norte-americanas, mas a política continua sua dinâmica intensa”. A avaliação é do consultor internacional de empresas de tecnologia, Ricardo Tavares, mestre em ciência política pelo Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) e membro do Council on Foreign Relations (CFR), em artigo que produziu para a 18ª edição da revista Política Democrática Online. “Trump não esconde sua decepção com a pandemia”, afirma.

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Tavares lembra que, nos Estados Unidos, os conflitos políticos estão no centro da gestão da pandemia, que está influenciando decisivamente a preparação para as eleições presidenciais em novembro deste ano. “O presidente Donald Trump faz coletivas de imprensa diárias sobre a pandemia com longas digressões que muitas vezes contradizem seus técnicos também presentes. Esta alta exposição à mídia, apesar do gerenciamento desastrado da crise, fez crescer sua popularidade”, escreve o consultor.

O mestre em ciência política observa, ainda, que, no Partido Democrata, a pandemia resolveu a disputa entre o vice-presidente Joe Biden e o senador Bernie Sanders. Segundo o artigo publicado na revista Política Democrática Online, Sanders finalmente reconheceu que não tem chance alguma de ganhar as primárias contra Biden e encerrou sua campanha. Biden é o candidato democrata à presidência.

“O Partido Republicano continuou sua trajetória de desencorajar eleitores a votarem, uma estratégia que assegura a predominância do partido na política americana, apesar de a maioria ter votado democrata em eleições recentes”, escreve Tavares. “No estado de Wisconsin, os Republicanos forçaram o voto presencial, descartando o adiamento das primárias até junho”, continua.

De acordo com o consultor, Trump não esconde sua decepção com a pandemia porque esperava fazer campanha para a reeleição em cima de seu desempenho econômico.  Em fevereiro, conforme observa o autor, a taxa de desemprego nos EUA era de 3.5%, a mais baixa das últimas décadas. Hoje, há 17 milhões de desempregados e, nas próximas duas semanas, devem ser 20 milhões, uma taxa de desemprego de 15% da força de trabalho.

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Eleições 2020: Jornada destaca dados importantes aos futuros candidatos

Realizado pela FAP, curso de formação política chega à penúltima aula e explica fim das coligações proporcionais

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Informações importantes sobre as eleições municipais de 2020, como prazos, normas de financiamento de campanha e prestação de contas, são explicadas na penúltima aula multimídia da Jornada da Cidadania, disponibilizada, a partir desta quarta-feira (6), na plataforma de educação a distância. O novo pacote de conteúdo do curso de formação política, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), apresenta outros dados importantes a quem tiver interesse na disputa para vereador ou prefeito nos 5.570 municípios do Brasil.

O acesso à plataforma da Jornada da Cidadania é exclusivo a alunos matriculados com login e senha. Na principal videoaula do novo pacote de conteúdo, o advogado Arlindo Fernandes de Oliveira, especialista em direito eleitoral, destaca a nova regra do jogo. “O sistema eleitoral é o mesmo há muito tempo, mas, agora, nesta eleição, pela primeira, há uma novidade importante, uma vez que cada partido deve sair sozinho, sem coligações proporcionais, nas eleições municipais”.

Em seguida, o jornalista e colunista político Luiz Carlos Azedo explica o que é o Cidadania, que apoia a Jornada da Cidadania, apresentando o partido político que ele define como “pluralista”. Depois, o secretário-geral do partido, Davi Zaia, dá dicas sobre o papel do bom vereador, e o diretor de Treino da empresa Ideias Radicais, Renato Diniz, explica os níveis de abstração da liderança.

O novo pacote de aula também indica aos alunos que assistam ao filme a Voz da Igualdade (2008). A obra cinematográfica estadunidense tem direção de Gus Van Sant. É baseada na vida do político e ativista gay Harvey Milk, que foi o primeiro homossexual declarado a ser eleito para um cargo público na Califórnia, como membro da Câmara de Supervisores de São Francisco.

Os alunos também deverão ler o primeiro capítulo do livro Coronelismo, Enxada e Voto, que aborda indicações sobre a estrutura e o processo do coronelismo. O autor é Victor Nunes Leal. Em seguida, no podcast, o advogado eleitoral que ministrou aula de abertura comenta a possibilidade de adiamento das eleições municipais e as possíveis consequências da pandemia sobre o pleito de 2020. Para finalizar, os alunos também deverão responder à prova e ao questionário de satisfação.

Didática do curso

No total, o curso tem 36 horas de duração, distribuídas ao longo de 14 semanas. De acordo com o coordenador da Jornada da Cidadania, o advogado Marco Marrafon, o objetivo é formar e capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes à política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.

O conteúdo programático da Jornada da Cidadania está dividido em cinco pilares: ética e integridade na ação política; comunicação eficaz; fundamentos de teoria política e democracia; comunicação eficaz e casos de sucesso. Sempre às quartas-feiras, a plataforma disponibiliza novo pacote de aula multimídia. Dessa forma, o aluno pode se organizar ao longo da semana para aproveitar todos os conteúdos de cada aula.Leia mais:

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