Fundação Astrojildo Pereira
5º Encontro Nacional de Jovens Lideranças reúne 61 participantes e destaca protagonismo político e social
Participantes serão recebidos na capital do país para evento brasileiro com presença de pesquisadores e palestrantes renomados
Comunicação FAP
Brasília receberá 61 participantes no 5º Encontro Nacional de Jovens Lideranças, uma imersão presencial que será realizada, de 3 a 6 de julho, no Hotel Fazenda Divino Paraíso, no Gama, a cerca de 40 km da capital federal, onde serão recepcionados. O evento, realizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP) com o apoio do partido Cidadania 23, visa fortalecer o protagonismo político juvenil, fomentar o debate público e ampliar o engajamento das juventudes nas pautas democráticas e sociais contemporâneas. Haverá certificado de participação para os presentes.
Com participantes de todo o país, o evento tem programação formativa, institucional, cultural e interativa. O encontro é voltado para jovens de 18 a 29 anos, conforme o Estatuto da Juventude, filiados ao Cidadania 23, indicados por diretórios estaduais ou convidados da fundação. Os jovens participarão de palestras, oficinas, rodas de conversa, atividades culturais e vivências práticas. Os temas centrais incluem educação e desigualdade, desenvolvimento sustentável, urbanismo, mobilidade urbana e cultura.
O presidente nacional do Cidadania 23, Comte Bittencourt, parabeniza a fundação pela iniciativa. "É muito promissor para o Cidadania 23 ver que a nossa juventude está mobilizada para aprofundar o debate sobre temas fundamentais para a sociedade, como a sustentabilidade, as perspectivas para os próprios jovens e os desafios que as novas tecnologias tem apresentado à sociedade. A FAP está de parabéns por mais uma iniciativa oportuna, que qualifica a militância e fortalece o nosso compromisso partidário com a democracia", diz.
O diretor-geral da FAP, Marcelo Aguiar, que estará presente na mesa de abertura do encontro, destaca a relevância nacional do evento. "O 5º Encontro Nacional de Jovens Lideranças é um marco fundamental para o futuro do nosso país. Ao reunir jovens do Cidadania 23 de todas as regiões do Brasil, estamos semeando as bases para um protagonismo político juvenil que reverberará nacionalmente, fortalecendo nossa democracia e impulsionando as transformações sociais de que o Brasil tanto precisa”, afirma o dirigente.
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Programação
No primeiro dia, quinta-feira, 3 de julho, os jovens serão recepcionados na Biblioteca Salomão Malina, um importante espaço de leitura e atividades culturais mantido pela Fundação Astrojildo Pereira, no Conic, região central de Brasília. Eles receberão um café de boas-vindas antes do traslado para o Hotel Fazenda Divino Paraíso.
À tarde, a programação terá início com a mesa de abertura institucional. Além do diretor-geral da FAP, participam dela o presidente nacional do Cidadania 23, Comte Bitencourt; o deputado Amom Mandel; o diretor-financeiro da FAP, Henrique Dau; e o presidente nacional da Juventude Cidadania 23, Custódio Júnior.
Em seguida, o historiador e professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Alberto Aggio ministrará uma palestra sobre a "História do Partido". Recentemente, ele lançou o seu mais novo livro, A Construção da Democracia no Brasil, 1985-2025: Mudanças, metamorfoses, transformismos (232 páginas), amplamente elogiado por estudiosos no Brasil. A programação noturna incluirá um sessão de filme do Cineclube Vladimir Carvalho, com a exibição do longa-metragem "Eu Sou Maria", e uma roda de conversa com a roteirista Sônia Rodrigues.
Segundo dia
A sexta-feira, 4 de julho, começará com a palestra "Como Pensar com a Própria Cabeça", apresentada pelo jornalista Luiz Carlos Azedo e o presidente nacional do Juventude Cidadania 23. Posteriormente, haverá um debate sobre "Desafios da Juventude e Geração Z", com a influenciadora digital Laura Sabino; a arquiteta, urbanista, empresária e ativista trans Mariana Valentim, que também é conselheira do Movimento Livres e ex-vice-diretora executiva do Lola (Ladies of Liberty Association) Brasil; e o cientista de dados Sergio Denicoli, autor do livro TV digital: sistemas, conceitos e tecnologias, com pós-doutorado pela Universidade do Minho e pela Universidade Federal Fluminense.
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A tarde do segundo dia do encontro será marcada pela dinâmica de grupo "De onde Viemos e Para Onde Vamos", conduzida por Elise, que envolverá a criação coletiva de painéis visuais e um mural simbólico. Na sequência, Matheus Hector, Pedro da Luz e Mariana Valentim apresentarão uma palestra sobre "Urbanismo, Mobilidade Urbana e Violência". A Noite Cultural Colaborativa encerrará o dia com uma apresentação do Slam-DéF, formado por jovens da periferia do Distrito Federal que usam a palavra como formas de manifestação cultural e de protesto, em formato de batalha de poesias.
Terceiro dia
O sábado, 5 de julho, terá palestras focadas em temas sociais e ambientais. O superintendente executivo no Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, abordará "Educação e Desigualdade". O professor de Sociologia e assessor da Unesco, Ivair Augusto Alves dos Santos, e Isabela Sousa falarão sobre "Minorias, Políticas Identitárias e Direitos Humanos".
O período da tarde será dedicado à palestra "Desenvolvimento Sustentável e Juventude – Qual o Nosso Papel?". Participarão o conselheiro da Fundação Astrojildo Pereira e cientista socioambiental, Elimar Nascimento, que também é segundo vice-presidente do Instituto de Estudos e Pesquisas para fortalecer a Democracia (IEPfD) e doutor em Sociologia pela Université Paris V; Guilherme Accioli; e Luise Valetim.
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Antes da festa de despedida no sábado, um Arraiá, o conselheiro consultivo da FAP, Luciano Rezende, ex-prefeito de Vitória (ES) por dois mandatos consecutivos bem avaliados, vai realizar um "Papo Reto" sobre Gestão Compartilhada e Governo Reto, assunto que também leva o nome de seu livro.
Último dia
O último dia, domingo, 6 de julho, será dedicado à Plenária de Encerramento, onde serão realizadas avaliações, devolutivas e definidos compromissos coletivos, consolidando as discussões e aprendizados da imersão. Após o almoço, os participantes iniciarão o retorno.
“Hierarquização social violenta é responsável pelo grande número de analfabetos”, diz Marcos Bagno, da UnB
Comunicação FAP
O linguista Marcos Bagno, professor do Instituto de Letras da Universidade de Brasília (UnB) e autor do influente livro Preconceito Linguístico, publicado há mais de 25 anos, continua a discutir o problema que dá nome à sua obra, considerada grande aliada da maneira de falar da maioria da população. Em entrevista à Fundação Astrojildo Pereira (FAP), vinculada ao Cidadania 23, Bagno explicou a natureza desse fenômeno, afirmando que o "preconceito linguístico é de fato um preconceito social, uma forma de discriminar pessoas ou grupos sociais utilizando a língua como pretexto".
Na entrevista, Bagno reforça suas críticas ao preconceito linguístico, assunto importante para o debate especialmente nesta terça-feira (10/6), data em que é celebrado o Dia da Língua Portuguesa. Ele é autor de vários títulos especializados na área da linguística, tradutor com mais de 40 anos de carreira, com diversos livros infantis, alguns premiados. Sua obra inclui publicações influentes como Preconceito linguístico (1999), que vem ganhando leitores até hoje, com mais de 350 mil exemplares vendidos. Também publicou Gramática pedagógica do português brasileiro (2012) e Uma história da linguística (2023).
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Bagno enfaticamente posiciona o preconceito linguístico como mais uma ferramenta ativada para perpetuar a estrutura social brasileira: uma sociedade marcadamente desigual e injusta, caracterizada por uma hierarquização violenta onde as camadas dominantes oprimem e exploram a vasta maioria da população. Na entrevista, ele também diz que “as mídias sociais são um universo gigantesco, multifacetado, quase caótico em certa medida”.
A seguir, confira trechos da entrevista.
FAP: O senhor publicou, há mais de 25 anos, um livro em formato de bolso chamado Preconceito Linguístico, considerado grande aliado da maneira de falar da maioria da população. Por que esse problema estampado no nome do seu trabalho persiste até hoje e molda, sobretudo, o sistema de educação formal?
Marcos Bagno: O preconceito linguístico é de fato um preconceito social, uma forma de discriminar pessoas ou grupos sociais utilizando a língua como pretexto. É mais um dos instrumentos acionados para que a sociedade brasileira permaneça como é: profundamente desigual e injusta, marcada por uma hierarquização violenta, em que as camadas dominantes oprimem e exploram a grande maioria da população. No plano pedagógico, podemos dizer que a questão do preconceito linguístico tem sido ao menos abordada no ensino, graças ao trabalho de muitas e muitos linguistas há pelo menos três décadas. Hoje, a maioria das pessoas que exercem a profissão docente provêm de camadas sociais subalternas, têm histórico de discriminações em suas vidas (racismo, misoginia, homofobia etc.), de modo que o tema do preconceito linguístico não lhes é estranho. Também os livros didáticos têm contribuído para isso, porque, desde a década de 1990, as diretrizes oficiais de ensino de língua vêm alertando para que essa forma de discriminação seja reconhecida e combatida.
FAP: O conhecimento mecânico da gramática se transformou em um instrumento de discriminação e de exclusão social?
Marcos Bagno: Esse conhecimento não é mecânico e nunca é total. Não se trata propriamente de gramática neste caso, mas de uma norma-padrão elaborada segundo critérios pouco consistentes e até contraditórios, além de apegada a uma doutrina gramatical obsoleta, anacrônica. Mesmo não tendo pleno conhecimento dessa norma-padrão, muitas pessoas tentam usá-la como régua para avaliar a competência linguística de outras pessoas, especialmente das camadas sociais subalternas. Um dos critérios usados para isso é o rótulo de “erro”, atribuído às práticas de linguagem que supostamente se desviam desse padrão idealizado. No entanto, por causa do caráter anacrônico da norma-padrão, ninguém está livre de cometer “erros”, porque esse padrão bate de frente com a intuição linguística de todo mundo: ninguém se reconhece nesse padrão, ele parece definir regras para alguma língua estrangeira.
FAP: A língua é poder para libertar e oprimir?
Marcos Bagno: Tanto para a libertação quanto para a opressão, a língua – ou, mais especificamente, no caso do Brasil, as variedades linguísticas – é uma das bandeiras usadas para agrupar pessoas em torno de algum ideário político, cultural, religioso. É uma bandeira importante por falar diretamente à identidade étnica ou de classe dos grupos sociais que se reúnem debaixo dela. Em muitos países multilíngues, é a defesa de uma ou mais de uma língua que está em jogo. No caso brasileiro, a situação é mais complexa, porque se trata de uma mesma língua, o que torna difícil a luta pelo reconhecimento dos modos de falar das classes oprimidas.
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FAP: O senhor também diz que o maior e mais sério mito é afirmar que a língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente, inclusive apontando críticas a declarações de Darcy Ribeiro, que, em um de seus estudos, afirmou que “os brasileiros são um dos povos mais homogêneos linguística e culturalmente”. A quem esse mito interessa?
Marcos Bagno: O mito do monolinguismo tenta encobrir o grande abismo social que separa uma minoria dominante do resto da população. Se falamos todos uma língua homogênea, isso demonstra que somos um só povo, pois essa língua nos une, nos torna “irmãos” e simboliza nosso destino comum. Para começar, o Brasil é um dos países com a maior diversidade linguística do mundo: temos pelo menos 240 línguas indígenas, várias línguas trazidas por imigrantes (europeus e japoneses, por exemplo). Além disso, o português brasileiro é múltiplo, multifacetado, com incontáveis variedades dispersas por um dos maiores países do mundo. É ilusório imaginar que, com uma população tão grande e num território tão vasto, uma língua pode se manter homogênea. A heterogeneidade é própria da natureza de qualquer língua, por menor que seja o número de seus falantes. No caso do Brasil, a hierarquização social violenta é responsável pelo grande número de analfabetos plenos e analfabetos funcionais, que formam a maioria da população. Essa fratura social provoca uma fratura na possibilidade de alguém se apoderar das normas de prestígio e, principalmente, da escrita.
FAP: O senhor acredita que as mídias sociais abriram mais espaço para o preconceito linguístico ou para a língua viva?
Marcos Bagno: As mídias sociais são um universo gigantesco, multifacetado, quase caótico em certa medida. Quanto à língua, há de tudo: manifestações em defesa da heterogeneidade linguística e também projetos de imposição da norma-padrão convencional. É uma arena em que se confrontam atores vinculados a construtos ideológicos os mais variados.
FAP: Qual foi o ataque mais grave que o senhor já sofreu por ser contra o preconceito linguístico?
Marcos Bagno: Logo que o livro foi publicado, em 1999, ninguém menos do que Olavo de Carvalho fez uma avaliação demolidora da obra. Mas isso não impediu que o livro se tornasse, ao longo desses 25 anos, uma leitura de referência não só nos cursos de Letras, mas também em outras áreas. Em geral, os ataques que sofro têm – como sempre – muito mais a ver com meu posicionamento político do que com questões propriamente linguísticas. A defesa de um padrão anacrônico é a defesa de um modelo de sociedade excludente.
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FAP: Esses ataques aumentaram em meio à polarização política?
Marcos Bagno: Sinceramente, acompanho pouco o que se passa no universo digital. Por vezes recebo algumas notícias enviadas por pessoas conhecidas, mas sinceramente não levo muito em conta esses ataques. O livro está aí há 25 anos, tem servido para suscitar o debate, que sempre foi meu objetivo desde que o publiquei.
FAP: Formas de manifestação cultural popular, como Rap e Funk, são grandes propagadores da identidade da língua brasileira, mas ainda enfrentam críticas por parte da sociedade. Qual a avaliação do senhor sobre isso?
Marcos Bagno: Essas manifestações não são apenas culturais, são essencialmente políticas, promovem a denúncia da desigualdade social e incitam à resistência diante da opressão. E fazem isso usando a linguagem própria das periferias, mais uma maneira de se contrapor à idealização de um modelo de língua que não promove nenhum tipo de inclusão social, muito pelo contrário.
Clube de leitura online debate livros que marcaram a vida de participantes do grupo
Cida, Demônios, O estrangeiro e Clô foram escolhidos para sessões de discussão de maio a julho
Comunicação FAP
O Clube de Leitura Eneida de Moraes, da Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP) em Brasília, debaterá livros que marcaram a vida dos participantes do grupo. Os encontros virtuais ocorrem sempre na primeira segunda-feira de cada mês. No primeiro dessa série, realizado no último dia 5, eles discutiram a o conto Cida, de Chico Buarque. Demônios, de Aluísio de Azevedo; O estrangeiro, de Albert Camus; e Clô, de Lima Barreto, serão analisados em 2 de junho, 7 de julho e 4 de agosto, respectivamente.
O grupo escolheu as obras entre dez sugestões apresentadas por seus integrantes. Cada participante indicou conto, crônica, poema ou romance significativo em sua trajetória como leitor. O objetivo é gerar ainda mais conexão entre os participantes, ampliando o alcance e a participação do público, por meio de suas experiências.
Veja vídeo abaixo:
Os encontros do Clube de Leitura Eneida de Moraes são realizados a partir das 19h30, pela plataforma Zoom, com transmissão ao vivo nas redes sociais da biblioteca e da Fundação Astrojildo Pereira (FAP). Os interessados em participar do grupo podem enviar solicitação, por meio do WhatsApp oficial da biblioteca (61 984015561).
Clube de Leitura
O Clube de Leitura Eneida de Moraes é uma iniciativa literária no formato online que reúne participantes de diversos estados do Brasil, promovendo um espaço descentralizado e plural de formação e manutenção de leitores. Essa diversidade geográfica fortalece o intercâmbio cultural e amplia as perspectivas de leitura e interpretação.
Diferente de outros, o Clube de Leitura Eneida de Moraes se destaca pela curadoria coletiva: os próprios integrantes escolhem os livros a partir de um tema central definido por trimestre. Essa construção compartilhada estimula o engajamento e valoriza as experiências individuais com a literatura.
Enem 2025: Abertas inscrições para cursinho preparatório Educafro, em Brasília
Aulas serão oferecidas em espaço da Biblioteca Salomão Malina, vinculada à Fundação Astrojildo Pereira, do Cidadania 23
Comunicação FAP
Estão abertas as inscrições online para a segunda edição do Cursinho Pré-Enem Educafro, destinado a estudantes de baixa renda do Distrito Federal e que será realizado na Biblioteca Salomão Malina, vinculada à Fundação Astrojildo Pereira (FAP), do Cidadania 23. As inscrições são gratuitas, e as vagas, limitadas.

O início das aulas está previsto para 5 de maio. O curso seguirá até 24 de outubro, de segunda-feira a sexta-feira, das 19h às 21h10.
O diretor-geral da FAP, Marcelo Aguiar, ex-secretário de Educação do DF, disse que o cursinho é uma oportunidade de aumentar e democratizar o acesso ao ensino superior no Brasil, que tem o desafio de investir em tecnologia e inovação para a produção do conhecimento. “É parte da missão da FAP promover o estudo e a reflexão crítica sobre a sociedade, a educação e desenvolvimento da cidadania”, ressaltou. “Investir na educação e na juventude é o caminho para o desenvolvimento socioeconômico do país”, acrescentou o dirigente.
Segundo o diretor-executivo da Educafro Brasil, Frei David Santos, o cursinho é vetor de inclusão social no Brasil. "A Educafro Brasil quer ver os pobres descobrindo e priorizando os pré-vestibulares comunitários, como uma das melhores ferramentas de empoderamento e transformação de suas vidas. Os jovens afro-brasileiros estão voltando a descobrir o caminho da universidade e isso nos alegra muito. Estamos aqui para ajudá-los', enfatizou.
A ONG Educafro Brasil reúne pessoas voluntárias, solidárias e beneficiárias, que lutam pela inclusão de negros, em especial, e pobres em geral, nas universidades públicas, prioritariamente, ou em uma universidade particular com bolsa de estudos. O objetivo é possibilitar empoderamento e mobilidade social para população pobre e afro-brasileira.
O curso
A mensalidade do curso custa de 20 reais. As aulas serão oferecidas no Espaço Arildo Dória, na parte superior da biblioteca, em um espaço climatizado com poltronas confortáveis. O material escolar será fornecido aos estudantes inscritos.
Aulas de redação, língua portuguesa, literatura, matemática, biologia, física, química, matemática, história, geografia, língua estrangeira, sociologia, filosofia. Haverá duas aulas por dia, com dez minutos de intervalo.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) O Inep ainda vai publicar os editais específicos com as regras e datas do Enem 2025. Os interessados em realizar o Enem 2025, isentos ou não da taxa de inscrição, deverão realizar sua inscrição na Página do Participante, no período que ainda será divulgado.
Biblioteca Salomão Malina
Inaugurada em 28 de fevereiro de 2008, a Biblioteca Salomão Malina é um importante espaço de incentivo à produção do conhecimento em Brasília. Localizada no Conic, tradicional ponto de cultura urbana próximo à Rodoviária do Plano Piloto, a biblioteca foi reinaugurada em 8 de dezembro de 2017, após ser revitalizada. Isso garantiu ainda mais conforto aos frequentadores do local e reforçou o compromisso da biblioteca com a cultura.
O espaço integra a Fundação Astrojildo Pereira (FAP), mantida pelo Cidadania23, e conta com mais de 7 mil títulos para empréstimos, que são constantemente atualizados por meio de doações e pela aquisição de obras de pensadores contemporâneos. O acervo é especializado em Ciências Sociais e Humanas, contando também com livros da literatura que fazem menção à crítica social e dos costumes, na transição do Brasil rural para o urbano.
Dia do Jovem: Presidente do Juventude 23 analisa preocupações e desafios de jovens
Geovanna Machado observa dificuldades de engajamento político e alerta para necessidade de se aprender cidadania
Comunicação FAP
Novas relações com o mercado de trabalho, qualidade de vida, liberdade e realização de sonhos que conciliem bem-estar pessoal e carreira profissional estão entre os grandes desafios na vida dos jovens. Por outro lado, eles também enfrentam a batalha de formar uma parcela da população mais suscetível à depressão e ansiedade. A socialização e o engajamento político ocorrem, sobretudo, por meio das mídias sociais, com enorme volume de informações. A análise é da presidente nacional do Juventude 23, Geovana Machado, de 26 anos, líder do grupo do Cidadania 23, ao qual a Fundação Astrojildo Pereira (FAP) é vinculada.
Para celebrar o Dia do Jovem, 13 de abril, a paranaense e advogada eleitoral compartilhou suas impressões por ter contato com centenas de jovens no país, observando que as novas relações com o mercado de trabalho estão no topo das preocupações da juventude. Ela afirma que os sonhos e as aspirações dos jovens, bem como a dificuldade de concretizá-los, diferem significativamente das gerações anteriores, que, segundo ela, tinham a vida mais pautada por cobranças como a da busca por sucesso profissional.
"Patamar diferente"
“Hoje, os jovens não se submetem a qualquer condição e não toleram mais a mesma pressão que as gerações passadas. Eles almejam patamar diferente e, talvez, não tenham a mesma ambição de outrora”, analisa a presidente do Juventude 23.
Na avaliação de Geovanna, é necessária uma reflexão sobre o significado da juventude contemporânea. Segundo ela, o momento atual representa uma “fase de transição” que molda uma geração, marcada por novidades e pela aceleração dos tempos e que reúne duas juventudes em uma só.
“Se antes as gerações se definiam a cada década, hoje esse período se reduziu a cinco anos, em média, com mudanças cada vez mais rápidas. Vivencio essa geração de transição, marcada por conceitos diversos. A mudança conceitual é notável, principalmente em relação à qualidade de vida, emprego, renda e sonhos”, ressalta.
Sonhos
A questão dos sonhos, de acordo com a presidente do Juventude 23, é crucial e se difere entre os jovens de hoje. “Eles almejam liberdade para realizar seus planos, mas também buscam estabilidade, não necessariamente um emprego fixo, mas, sim, uma estabilidade de vida”, observa.
“A preocupação com a saúde é evidente, com jovens que não fumam, não bebem, se dedicam a um estilo de vida mais saudável e, muitas vezes, são religiosos. Ao mesmo tempo, buscam aproveitar o melhor da vida, com amigos e família”, destaca.
Essa mudança de paradigma geracional também reflete na forma de relação dos jovens com o trabalho. “Os jovens não querem se esgotar em seus empregos. Desejam trabalhos que ofereçam satisfação financeira e permitam aproveitar a vida, viajar, estar com amigos e ter lazer”, pondera.
Obstáculos
A busca por esse estilo de vida, no entanto, enfrenta obstáculos de ordem comportamental. “O Brasil tem muitos casos de ansiedade, devido ao excesso de informação e às infinitas possibilidades de caminhos. Se antes as pessoas tinham poucas escolhas, hoje os jovens se deparam com a infinidade de opções e a necessidade de refletir sobre seus desejos. O trabalho se torna o mínimo necessário para a sobrevivência, querendo buscar tempo para as atividades que realmente os fazem felizes”, diz.
Na vida política, conforme observa Geovana, o engajamento ocorre principalmente nas redes sociais, com curtidas, compartilhamentos e outras formas de interação. “Políticos jovens utilizam as redes sociais para tentar engajar o público, que precisa de outros atrativos, como dancinhas e sensacionalismo, a fim de atrair jovens que não se aprofundam em debates”, acentua.
“Influenciadores digitais representam uma parcela significativa da juventude, mas será que isso é exercer a cidadania? Antes de exercer a cidadania, é preciso aprendê-la. A política se torna cada vez mais distante, refletindo uma socialização antissocial e uma sociedade líquida e dispersa, que produz jovens ansiosos e com outras prioridades”, afirma.
Desafios da Democracia: Igualdade de gênero, justiça social e luta contra retrocessos
Vera Lúcia exige reformas partidárias para reverter desigualdades de gênero e fortalecer a proteção do Estado Democrático de Direito
A ministra Vera Lúcia Santana Araújo, do TSE, destacou que a democracia passa também pelo enfrentamento da luta pela igualdade de gênero e respeito às etnias. “Uma democracia que ainda se arrasta, que segue com atropelos, abalos e ameaças”, disse. Segundo ela, é necessário analisar o papel dos partidos políticos, no cenário atual, diante dos problemas e desafios postos. Para a ministra, a violência contra mulher gera uma dívida do Estado em relação a todo país por causa dos dados apresentados que são muito elevados.
Vera Lúcia cobrou dos partidos políticos as mudanças necessárias para reverter a discrepância entre homens e mulheres no país. “O mesmo Congresso que ao mesmo tempo legisla a favor das mulheres, esse mesmo descumpre da lei que foi feita por ele”, criticou. “A sub-representação de mulheres e negros nos coloca em uma situação [bastante ruim].”
De acordo com a ministra, a despeito das conquistas já realizadas, ainda há muito o que fazer. Ela ressaltou que o momento atual é de “ofensa” do Estado Democrático de Direito. “Se vivermos um retrocesso constitucional, será um fracasso para a nossa geração”, reagiu. “A gente não pode viver na dependência de um julgado do Supremo Tribunal Federal e da decisão do Tribunal Superior Eleitoral”, ressaltou. Para ela, é muito grave haver no Brasil grupos em defesa do retorno da ditadura.
Forte emoção
Na sua defesa pela democracia, a diretora-executiva Fundação Astrojildo Pereira, Elza Pereira Correia, lembrou que é filha de pais comunistas, que sempre defenderam as liberdades. Emocionada, ela reiterou que muitos no Brasil perderam a vida, foram torturados e mortos para garantir um país verdadeiramente democrático. “Viva a democracia brasileira”, afirmou.
Para o ex-governador do Distrito Federal Cristovam Buarque, há alguns desafios bastante pontuais no Brasil na preservação da democracia. Na opinião, dele o sistema democrático passa pelo combate à fome, à redução da desigualdade social, da ampliação do atendimento da saúde, a rediscussão do papel e das atribuições dos militares, além da necessidade de estabelecer uma consciência ecológica. “A democracia existe para funcionar dentro das nações”, disse. “Mas acabou o tempo em que cada país decida o que é democracia. O mundo está globalizado.”
Segundo Cristovam, há uma “crise estrutural” causada pela nova percepção de mundo provocada pela rapidez do tempo e da globalização. Ele reitera que um dos desafios mais profundos do planeta está nos “imigrantes sociais”, os estrangeiros rejeitados por todos. De acordo com o ex-governador, as autoridades não sabem como lidar com esses desafios, por exemplo. “Mas temos de comemorar o que já conquistamos. Não vamos encontrar a solução rapidamente.”
Recuperando-se da gripe Influenza nos Estados Unidos, o cientista político e historiador Mark Lilla participou remotamente do Seminário. Ele reiterou que, apesar das dificuldades, o sistema democrático ainda é o melhor.
“A democracia como qualquer outra ordem política tem vantagens e desvantagens, mas sabemos que as alternativas são muito piores. Nos Estados Unidos, nós temos muito a aprender com o Brasil e entendemos o quão rápido a democracia pode acabar”, observou o norte-americano. Segundo ele, o governo Donald Trump trouxe à tona a discussão sobre os imigrantes ilegais e o controle das universidades. Temas que têm relação direta com a interferência no sistema democrática.














































































































Ex-presidente do Uruguai diz que passado ensina sobre o presente e o futuro
Sanguinetti lembra que, no período em que o Brasil restaurou a democracia, outros países também reconquistaram suas liberdades
Ao participar do Seminário “Democracia 40 anos: Conquistas, Dívidas e Desafios”, neste sábado (15/03) em Brasília, promovido pela Fundação Astrojildo Pereira e pelo Cidadania, o ex-presidente Júlio María Sanguinetti, reiterou que a experiência do passado deve ser tomada como exemplo para a preservação do Estado de Direito diante das ameaças externas e, por vezes internas.
O ex-presidente do Uruguai rebateu as críticas de que os anos de 1980 e 1990 representaram uma “década perdida”. “Como podem falar isso? Foi o período em que a América Latina foi redemocratizada, que acabou a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética (1991)”, relembrou Sanguinetti.
O ex-presidente do Uruguai elogiou Sarney a quem atribui o estreitamento das relações entre os presidentes da América do Sul, o fortalecimento a luta pela democracia e a defesa da paz. Amigos há quase meio século, Sanguinetti relembrou os desafios enfrentados pelo brasileiro no enfrentamento da ditadura militar (1964-1985). “Ele se preparou para ser um vice-presidente discreto e acabou sendo um presidente da República de um país livre.”
Nunca mais
Duas vezes presidente eleita do Chile, Michellet Bachelet, primeira mulher a governar o país, enviou um vídeo com sua mensagem para o comemoração dos 40 anos da redemocratização do Brasil. Nele, a ex-presidente ressaltou que as conquistas do passado devem servir de lição para o presente e estímulo para as lutas futuras. Para ela, os líderes políticos da região devem se empenhar para garantir que “nunca mais” ditaduras e gestões autoritárias se instalem.
Na América do Sul, Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai viveram longos períodos de ditadura militar. Mas cada um restaurou a democracia de forma diferente. Os argentinos tiveram governos ditatoriais em distintos anos - 1930, 1943, 1955, 1962, 1966 e 1976. A Bolívia de 1964 a 1982, o Chile de 1973 a 1990, o Paraguai de 1954 a 1989, enquanto o Uruguai teve um período mais curto de 1973 a 1985.
Bachelet ressaltou também que outro desafio é enfrentar as dificuldades comuns, como a pobreza, a desigualdade, a fome, a economia instável e os impactos da crise climática. “Só com a democracia podemos viver em um país mais justo com ordem e progresso”, afirmou a chilena. Ela elogiou o ex-presidente José Sarney e sua gestão no período de transição.














































































































Cronologia do Brasil: Da pré-história ao século 21, um livro que discute projeto de nação
Historiador Ivan Alves Filho registra os principais eventos do país em livro publicado pelo Senado
Comunicação FAP
No ano em que o país celebra os 40 anos da redemocratização, o livro Cronologia do Brasil: Da pré-história ao século 21, do historiador Ivan Alves Filho, lança luz sobre o passado, orientando a sociedade para uma reflexão sobre o presente, com vistas à consolidação de um legítimo projeto de nação com a democracia ainda mais fortalecida no futuro. A obra foi publicada pelo Senado Federal, em 2024, com prefácio do ex-senador Cristovam Buarque.
Democracia 40 anos: Conquistas, Dívidas e Desafios
Considerado um documento útil para estudantes, historiadores, jornalistas e todos os interessados em conhecer os eventos mais importantes da história do Brasil, o livro destaca a constante presença de temas recorrentes na história do Brasil, como o papel das forças militares, as desigualdades sociais e a luta por democracia. Além disso, há a valorização da educação e da memória histórica como ferramentas essenciais para a construção de um futuro mais justo.
“Esse livro faz um balanço da trajetória nacional brasileira, no momento em que o Brasil precisa se dotar de um projeto de nação. A ideia é provocar discussão sobre o processo histórico, que empurre, de fato, o país para um projeto de nação. Uma história bonita do país e da sociedade”, afirmou o autor, em entrevista ao portal da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), vinculada ao Cidadania 23.
O autor disse, ainda, que a necessidade de projeto de nação para o Brasil é perceptível ao se resgatar o processo histórico, o que é imprescindível na educação e na formação da sociedade brasileira. Segundo ele, o país teve apenas três projetos de nação.
“Tivemos como projeto de nação com democracia o plano de metas do Juscelino Kubitschek, que resultou em Brasília; as propostas de reforma de base do Jango, entre elas o voto para o analfabeto e a reforma agrária; e a implantação do Real com Itamar Franco, que assegura a transferência de renda do capital para o salário. O Plano Real restabeleceu a participação do salário na renda nacional, que estava sendo corroída pelo processo inflacionário.
Na apresentação do livro, Ivan Alves Filho explica que a motivação da obra foi a necessidade de um registro amplo e acessível da história brasileira. De acordo com ele, o Brasil, devido à sua relevância econômica e política no cenário internacional, precisa estar preparado para as transformações do mundo moderno. “Assim, conhecer o passado é fundamental para enfrentar os desafios do presente e do futuro”, disse ele.
A obra reúne cerca de 10 mil entradas cronológicas, cobrindo desde a pré-história até o século XXI. Segundo o autor, essa compilação não tem caráter exclusivamente político ou ideológico. “Pelo contrário, busca apresentar os fatos mais relevantes de maneira objetiva, promovendo um panorama abrangente da trajetória nacional”, explicou. “Os verbetes adentram os terrenos das relações comerciais e diplomáticas, além de lutas sociais, expansão territorial e fundação de cidades”, acrescenta.
Outro ponto importante ressaltado por Alves Filho é o caráter paradidático do livro, que, no processo de ensino-aprendizagem, é um instrumento útil para professores, estudantes e comunicadores, ajudando a ampliar o conhecimento histórico e fomentando o pensamento crítico.
Democracia 40 anos: Conquistas, Dívidas e Desafios
Comemoração histórica terá como homenageado José Sarney, o principal condutor da transição pacífica
Comunicação FAP
A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e o Cidadania celebram os 40 anos da redemocratização brasileira, no dia 15 de março, na mesma data em que o então vice-presidente José Sarney tomou posse em 1985, encerrando, assim, 20 anos de ditadura no Brasil. O evento será, das 9h às 17h, no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília.
Essa comemoração histórica terá como homenageado o principal condutor dessa transição pacífica, do autoritarismo imposto pelo Golpe Militar de 1964 para a nova era da democracia brasileira: José Sarney, que acabou efetivado presidente do Brasil, após a morte de Tancredo Neves.
A reconciliação nacional garantida a partir do governo Sarney, com a convocação da Assembleia Nacional Constituinte, que deu origem à Carta Magna de 1988, que ficou conhecida como a “Constituição Cidadã”, assegurou a retomada das eleições diretas para todos os cargos eletivos no país e pavimentou o caminho para novas conquistas, como a estabilidade econômica. Não foi possível, no entanto, saldar todas as dívidas com a população brasileira, que precisa ainda se preparar para os desafios que despontam no horizonte da Nação.
Daí terem sido organizadas três mesas de debates com convidados especiais, para não só ressaltar as conquistas consolidadas, mas também identificar dúvidas e dívidas que ainda turvam o horizonte da sociedade brasileira.
9h - ABERTURA
- Com as boas-vindas do Diretor-Geral da Fundação Astrojildo Pereira, Marcelo Aguiar, do Presidente Nacional do Cidadania, Comte Bittencourt, e da deputada federal Anny Ortiz (Cidadania-RS)
- Exibição do Filme – ‘Os 40 anos da redemocratização brasileira pelas lentes do mestre Orlando Brito’
- Homenagem ao presidente José Sarney, sob cuja orientação o país encerrou o regime autoritário e abraçou a democracia, a a constituintes que ajudaram a escrever essa página gloriosa da história brasileira: Miro Teixeira, Moema Santiago, Nelson Jobim e Roberto Freire.
9h30 - MESA I – Democracia 40 anos: As conquistas consolidadas
Mediador:
- Milton Seligman
Convidados:
- José Sarney: O condutor da reconciliação do Brasil com a democracia
- Nelson Jobim: A nova Constituição e os avanços da democracia
- Rubens Ricupero: A derrota da hiperinflação
- Julio María Sanguinetti: As vicissitudes da democracia na América do Sul
- Vídeo/ Michelle Bachelet
11h - MESA II – Democracia 40 anos: Dúvidas e dívidas do presente
Mediador: a confirmar
Convidados:
- Cristovam Buarque: Os deserdados da democracia
- Carmem Lúcia: O lugar da mulher na democracia brasileira
- Mark Lilla: Os dilemas da democracia contemporânea
- Maria Corina Machado (Vídeo): A ditadura venezuelana e suas consequências na América do Sul
14:30 - MESA III – Democracia 40 anos: Os desafios do futuro
Mediador: (a confirmar)
Convidados:
- Raul Jungman: O papel das Forças Armadas na manutenção da democracia
- Marco Marrafon: Novos totalitarismos na era digital e os desafios na defesa das liberdades e da democracia
- Dora Lúcia Bertúlio: Os caminhos da igualdade de gênero e racial
- Joênia Wapichana: A conta da crise climática
- Alberto Aggio: 40 anos do regime democrático
16h30 - ENCERRAMENTO
Diretor-Geral da Fundação Astrojildo Pereira, Marcelo Aguiar, e o presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt, encerram o evento.
Conheça os palestrantes de alto nível do curso para prefeitos, vices, vereadores e equipes
Capacitação, online e gratuita, será realizada pela FAP e pelo Cidadania. Inscrições abertas
Comunicação FAP
A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e o Cidadania 23 divulgaram, neste sábado (7/12), a lista completa dos professores do curso online e gratuito Vencemos a Eleição! E agora?, a ser realizado pela entidade e pelo partido, nos dias 10 e 12 de dezembro. O foco é capacitar prefeitos, prefeitas, vices, vereadores e vereadoras eleitos e suas equipes, para qualificar os trabalhos realizados, a partir de 2025, pelos gestores e pelos parlamentares, em seus mandatos.


Nos dois dias do curso, o presidente nacional do Cidadania 23, Comte Bittencourt, e o diretor-geral da FAP, Marcelo Aguiar, participarão da abertura das aulas, que serão realizadas das 18h30 às 21h30.
O primeiro dia do curso, 10 de dezembro, que será focado em parlamentares eleitos nos municípios e suas equipes, terá palestras dos seguintes professores: Azuaite Martins, vereador por oito mandatos em São Carlos (SP); Bruno Cunha, vereador de Blumenau (SC) eleito três vezes; e Riller Pedro Sidequersky, analista em gestão pública e subsecretário de Orçamento e Finanças da Secretaria de Fazenda de Vitória (ES).
Os professores do segundo dia do curso, 12 de dezembro, são: João Marcelo, prefeito reeleito com a maior votação da história de Nova Lima (MG); Luciano Rezende, que foi prefeito de Vitória (ES) por dois mandatos consecutivos e alto índice de aprovação pela população da cidade; Sergio Denicoli, doutor em comunicação e cientista de dados.
Vencemos a Eleição! E Agora?
A seguir, veja cronograma de palestras
10/12 (Terça-feira): Vereadores, vereadores e equipes
18h30 às 19h | Abertura
Diretor-geral da FAP, Marcelo Aguiar, e presidente nacional do Cidadania 23, Comte Bittencourt
19h às 19h30 | Palestra Como ser um bom vereador
Vereador de São Carlos (SP) Azuaite Martins
19h30 às 20h30h | Palestra Como montar mandato vencedor
Vereador de Blumenau (SC) Bruno Cunha
20h30 às 21h | Palestra Como planejar o orçamento com sucesso
Subsecretário de Orçamento Riller Pedro Sidequersky
21h às 21h30 | Perguntas e respostas
12/12 (Quinta-feira): Prefeitos, prefeitas, vices e equipes
18h30 às 19h | Abertura
Diretor-geral da FAP, Marcelo Aguiar, e presidente nacional do Cidadania 23, Comte Bittencourt
19h às 19h30 | Palestra Construindo cidade de oportunidades
Prefeito de Nova Lima (MG), João Marcelo
19h30 às 20h30h | Palestra 23 dicas para um mandato de sucesso
Ex-prefeito de Vitória (ES) Luciano Rezende
20h30 às 21h | Palestra Das ruas para as redes: a inversão das dinâmicas da política nos meios online e a importância das entregas
Sergio Denicoli, doutor em comunicação
21h às 21h30 | Perguntas e respostas
Como participar
Para participar das aulas, os eleitos precisam, obrigatoriamente, realizar a inscrição por meio de um formulário online, disponível no topo do site da Fundação Astrojildo Pereira. As pessoas interessadas precisam apenas preencher os dados solicitados.
As aulas serão realizadas por meio da plataforma Zoom. Para terem acesso à sala virtual, os inscritos receberão o link no e-mail ou no número de whatsapp informado no ato da inscrição.

O Curso
Com o nome “Vencemos a eleição! E agora?”, o curso foi organizado, estrategicamente, com foco nos trabalhos específicos do Legislativo e do Executivo. No dia 10 de dezembro, haverá aulas para vereadores eleitos e seus assessores.
O conteúdo do curso será oferecido com base nos temas mais importantes para os municípios, como orçamento, processos e projetos legislativos, gestão pública, comunicação, estruturação de equipes, entre outros.
Prefeito de Nova Lima (MG) ensina como construir cidade de oportunidades
João Marcelo é um dos palestrantes do segundo dia do curso Vencemos a Eleição! E Agora?
Comunicação FAP
Como construir uma cidade de oportunidades? O prefeito reeleito com a maior votação da história de Nova Lima (MG), João Marcelo (Cidadania), responde como tornar essa meta uma realidade na gestão pública dos municípios. Ele ministra palestra, no dia 12 de dezembro, no curso online e gratuito “Vencemos a Eleição! E Agora”, realizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e pelo Cidadania. As inscrições estão abertas no site da entidade.

João Marcelo é um dos palestrantes do segundo dia do curso, que será destinado a prefeitos, vices e suas equipes. O primeiro dia do curso, que será em 10 de dezembro, será para vereadores e seus assessores. Nos dois dias do curso, o presidente do Cidadania 23, Comte Bittencourt, e o diretor-geral da FAP, Marcelo Aguiar, participarão da abertura das aulas, que serão realizadas das 18h30 às 21h30.
Durante sua palestra, João Marcelo revela as principais estratégias para construir uma cidade de oportunidades, sempre com foco em soluções. Por isso, segundo ele, é preciso considerar pontos essenciais na administração pública, como plano de governo factível, gestão de projetos estratégicos e prioritários, composição de equipe qualificada e comprometida, responsabilidade fiscal e cuidado com as pessoas.
Além disso, segundo o prefeito de Nova Lima compartilha as principais questões que devem ser consideradas na liderança dos gestores, como evitar falta de alinhamento e de compromisso com a gestão, inobservância dos princípios da legalidade e impessoalidade e falta de atenção às demandas da cidade.
Gestão responsável
“Uma gestão responsável, vai além de administrar recursos, sabe planejar com clareza, executar com eficiência e, acima de tudo, cuidar das pessoas”, disse ele, para acrescentar: “Desde 2021, ao assumirmos a Prefeitura de Nova Lima em meio aos desafios globais impostos pela pandemia, fundamentamos nossa gestão em pilares sólidos: um plano de governo realista, a execução de projetos estratégicos e prioritários, a formação de uma equipe capacitada e dedicada, a responsabilidade fiscal e o compromisso constante com o bem-estar da população”.
Os resultados comprovam a força dessa abordagem, segundo João Marcelo. “Em quatro anos, executamos 92% das metas do plano de governo, priorizando sempre a participação popular e o diálogo. Com ações inovadoras em saúde, educação, infraestrutura e sustentabilidade, transformamos Nova Lima em uma referência local, estadual e nacional”, destacou.
Na educação, o prefeito investiu em inclusão e qualidade, com avanços como ensino bilíngue, ampliação de creches e tecnologia nas escolas. Na saúde, expandiu serviços, inaugurou unidades e fortaleceu a rede de atendimento. Na economia, atraiu empresas estratégicas, gerando empregos e qualificando os cidadãos para o futuro.
“Avançamos ainda na mobilidade urbana, infraestrutura e habitação, sempre guiados por responsabilidade fiscal e planejamento estratégico. Cada conquista reflete nosso compromisso com o presente e a visão de um futuro próspero e sustentável para Nova Lima”, ressaltou o prefeito.
Segundo ele, nos próximos anos, Nova Lima continuará avançando, consolidando-se como uma cidade referência em planejamento e execução de políticas públicas. “Nosso compromisso é manter a sustentabilidade como eixo transversal de todas as ações, promovendo educação de qualidade, inovação tecnológica e melhoria da qualidade de vida para todos”, asseverou.
“Nosso olhar já está voltado para o futuro, com um horizonte que ultrapassa os limites da gestão atual. Trabalhamos para uma Nova Lima cada vez mais inclusiva, próspera e sustentável, com um planejamento que visa construir um legado até 2040. Juntos, estamos construindo uma cidade que inspira, acolhe e avança”, disse.
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Como participar
Para participar das aulas, os eleitos precisam, obrigatoriamente, realizar a inscrição por meio de um formulário online, disponível no topo do site da Fundação Astrojildo Pereira. As pessoas interessadas precisam apenas preencher os dados solicitados.
As aulas serão realizadas por meio da plataforma Zoom. Para terem acesso à sala virtual, os inscritos receberão o link no e-mail ou no número de whatsapp informado no ato da inscrição.

O Curso
Com o nome “Vencemos a eleição! E agora?”, o curso foi organizado, estrategicamente, com foco nos trabalhos específicos do Legislativo e do Executivo. No dia 10 de dezembro, haverá aulas para vereadores eleitos e seus assessores.
O conteúdo do curso será oferecido com base nos temas mais importantes para os municípios, como orçamento, processos e projetos legislativos, gestão pública, comunicação, estruturação de equipes, entre outros.
Fundação Astrojildo Pereira adquire sede própria em região estratégica de Brasília
Instituição, vinculada ao Cidadania 23, foca em formação política, produção de conteúdo e realização de debates relevantes
Comunicação FAP
Resultado do trabalho responsável com uso do dinheiro público, focado na transparência, na decisão coletiva e na austeridade, a Fundação Astrojildo Pereira (FAP), vinculada ao Cidadania, adquiriu a sua sede própria, localizada na região central de Brasília. A instituição, com 211,24 metros quadrados, consolida-se como mais um espaço de formação política e cidadã, produção de conteúdo e de realização de debates presenciais e online relevantes para o país.
O presidente do Cidadania 23, Comte Bittencourt, ressalta que esta nova conquista é reflexo do compromisso da organização financeira da entidade. “Conclui-se um processo importante para a nossa Fundação Astrojildo Pereira e para o próprio partido, com o término do pagamento da aquisição da sede, símbolo do esforço e da organização financeira que a instituição e o partido estão promovendo. Parabéns a todos os envolvidos”, afirmou ele.
O diretor-geral da FAP, Marcelo Aguiar, que assumiu o cargo no mês passado, disse que a aquisição de uma sede vai garantir ainda mais segurança para a continuidade das ações da fundação, que, conforme ressaltou, buscará ampliar ainda mais os trabalhos realizados para a sociedade. “A sede própria é mais do que um espaço físico. Representa uma conquista que garante ainda mais estabilidade e fortalecimento institucional para a fundação, como órgão nacional de interlocução com o meio cultural e científico e de produção de análises sociais, políticas e culturais para a sociedade”, ponderou ele. "Esse é um legado que a gestão do Marrafon e do Benoni deixam para a fundação e que merecem todas as nossas homenagens. É um marco na história da FAP", destacou.

O processo de aquisição do imóvel da sede da FAP teve início em junho de 2024, sob gestão liderada pelo então diretor-geral da fundação, Marco Aurelio Marrafon, e pelo então diretor financeiro da entidade, Raimundo Benoni, com apoio do presidente do Cidadania 23. A aquisição da sede foi aprovada pela diretoria, formalmente.
“A sede é a concretização do espaço de debate democrático e realização de pesquisas de alto nível para apresentar à comunidade política do Brasil, com estudos sérios e aprofundados. Agora, de certa maneira, mais autônoma e independente, mostrando toda a sua vocação para formação e produção de conteúdo, o que dá conforto e estabilidade para, cada vez mais, consolidar o legado da fundação e seguir em frente”, comemorou Marrafon, que hoje é presidente do Conselho Curador da FAP.
Benoni ressaltou que a sede própria é resultado do planejamento financeiro da FAP. “É o resultado do cuidado e do zelo com que a então gestão teve com austeridade para gerenciar os recursos da FAP, permitindo, assim, que a fundação viesse a adquirir a sede própria como marco de organização, respeito e austeridade com o dinheiro público”, observou.
Luciano Rezende, que ocupou a presidência do Conselho Curador da entidade durante o processo de compra da sede, ressaltou que o colegiado acompanhou, na gestão de 2022 a 2024, o esforço da diretoria executiva para equilibrar as contas da fundação e ainda conseguir a aquisição da sede, “o que faz com que a FAP tenha sua casa e seu ponto de referência”. “É um legado que a última gestão deixa para os conselheiros, para que possamos ter um local onde a FAP desenvolve suas atividades tão importantes na formação e qualificação de lideranças
políticas do Brasil por meio do Cidadania”, asseverou.

A fundação
Desde 2020, a FAP realizou seis cursos de formação política online, para mais de 10 mil alunos, com foco na capacitação de candidatos e candidatas a mandatos eletivos, além de publicar livros e revistas e realizar debates online sobre temas relevantes, como política, economia, desenvolvimento humano, educação, cultura, meio ambiente, sustentabilidade e questões de gênero.
A Fundação Astrojildo Pereira também é responsável por manter a Biblioteca Salomão Malina, no Conic, um importante centro comercial e cultural no centro de Brasília. No local, além de realizar consulta a livros e empréstimos de obras, o público pode participar de uma série de eventos, continuamente, ao longo do ano.
