Fundação Astrojildo Pereira

Política Democrática: País precisa de choque liberal', afirma Sérgio Buarque

Economista aponta que número de servidores públicos quase dobrou em 21 anos

Cleomar Almeida

O Brasil precisa cada vez mais de um choque liberal na economia para reformar o Estado, destravar o mercado, recuperar as finanças públicas e redirecionar os recursos públicos do dispêndio com pessoal e previdência. A avaliação é do economista Sérgio Buarque, em artigo publicado na revista Política Democrática online de janeiro, que pode ser acessada, de forma gratuita, no site da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), que produz e edita a publicação.

De acordo com Sérgio Buarque, que também é consultor em planejamento estratégico com base em cenários e desenvolvimento regional e local, o Estado brasileiro, ao longo das últimas décadas, engordou mais ainda, entupindo as artérias da economia e falhando na oferta de serviços públicos à sociedade. De 1995 a 2016, conforme ele escreve, o número de servidores públicos no Brasil cresceu de 6,5 milhões para 11,4 milhões, quase dobrando em 21 anos (crescimento de quase 3% ao ano).

» Acesse aqui a revista Política Democrática online de janeiro 

No entanto, segundo Sérgio Buarque, que também é sócio da Multivisão Planejamento Estratégico e Prospecção de Cenários e da Factta Consultoria, Estratégia e Competitividade, os serviços públicos no Brasil continuam altamente deficientes e com baixa qualidade, apesar de a população brasileira ter crescido apenas 1,14% ao ano no mesmo período. “Mesmo se apropriando de mais de um terço do PIB (carga tributária próxima de países desenvolvidos), o Estado brasileiro está insolvente, gasta bem mais do que arrecada e concentra grande parte do dispêndio com salários e Previdência social”.

Sérgio Buarque também observa que, quase 30 anos depois da proposta de Mário Covas, o Brasil precisa cada vez mais de um choque liberal na economia para reformar o Estado. “O Brasil precisa de menos Estado na economia para ter mais Estado na oferta de serviços públicos e nos fatores de competitividade (inovação, infraestrutura e qualificação). Não se trata de redução do tamanho do Estado, expresso pela carga tributária, mas de uma profunda reorientação de sua atuação e de suas prioridades. Incluindo a privatização e a concessão privada de várias atividades”, afirma.

As empresas estatais, conforme ele escreve no artigo, foram importantes no início da acumulação do capital no Brasil e na formação da poupança nacional, suprindo a incapacidade e o desinteresse dos empresários em setores que demandavam grande volume de investimento de lento retorno. “Atualmente, com algumas poucas exceções, as atuais empresas estatais são ineficientes e um terreno fértil para o empreguismo e a corrupção, constituindo mais um estorvo para o Estado e a economia brasileira do que instrumentos de desenvolvimento nacional”, diz.

Segundo o analista político da revista, o ministro da economia Paulo Guedes acerta quando promete um choque liberal e quando afirma que o Estado brasileiro é “uma máquina perversa de transferência de renda”, incluindo a Previdência social. “Mas Guedes comete equívoco grosseiro ao anunciar que vai “enterrar o modelo socialdemocrata” do Brasil. O Brasil não tem nada de socialdemocracia, modelo econômico e social que articula o mercado com o desenvolvimento social, promovendo igualdade de oportunidades sociais através da oferta equilibrada de serviços públicos de qualidade”, afirma.

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FAP e PPS realizam 3º Encontro de Jovens Lideranças em fevereiro

Programação do evento inclui imersão em atividades e palestras para treinar a juventude a ocupar e exercer posições de destaque na sociedade

Cleomar Almeida

A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e o Partido Popular Socialista (PPS), ao qual é vinculada, realizam o 3º Encontro de Jovens Lideranças, a partir deste domingo (24) até o proximo dia 28 de fevereiro, no Hotel Fazenda Mestre D’Armas, no município de Padre Bernardo, no Leste de Goiás e a 115 quilômetros de Brasília. O evento se propõe a reunir jovens líderes de todo o país para exercerem papéis de destaque na sociedade e dominarem discussões de temas relevantes, como política, economia, meio ambiente, direitos humanos, tecnologia e globalização, a partir de uma abordagem da esquerda democrática.

Diretor da FAP, o sociólogo Caetano Araújo diz que o encontro visa à formação política para jovens. “O partido e a fundação estão reunindo lideranças da juventude de todos os estados brasileiros, confinando e debatendo política nacional e internacional sob uma visão de uma esquerda democrática”, explica. Segundo ele, o momento pelo qual passa o país torna o evento ainda mais necessário e relevante. “Uma direita extremada conseguiu vitória eleitoral surfando em uma onda de várias crises – política, econômica e ética – acumuladas no Brasil”, assevera.

O presidente nacional da Juventude Popular Socialista (JPS) e vereador de Guarapuava (PR) pelo PPS, Samuel da Silva, o Samuca, afirma ser muito importante a presença dos jovens no encontro. “Não é sempre que terão oportunidade única, como essa, de aprenderem a ser líder, a terem liderança na faculdade, no bairro, na sociedade”, acentua, para continuar: “Precisamos formar cidadãos líderes. O país está à procura de novos líderes para fazer diferença na sociedade. A FAP enxerga a visão de formar líderes, de investir na juventude, que não é o futuro, é o agora, é o hoje. A juventude precisa sair do papel de coadjuvante para ser protagonista”, destaca.

Professor associado de Ciência Política da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Hamilton Garcia compareceu às três edições do encontro e ressalta que o evento é uma oportunidade de os jovens se aprofundarem em temas e experiências que não são conhecidos de forma aprofundada por eles. “Esses encontros são uma escola de participação e formação política. Com isso, o PPS e a Fundação exercem o papel social que deve servir de estímulo para que os outros partidos também o façam”, pontua. “Os jovens poderão conhecer especialistas em varias áreas que são mobilizados para o evento e terão a oportunidade de se aprofundarem em temas que são tratados, muitas vezes, apenas de forma superficial”.

Integrante da executiva nacional do PPS, Raquel Dias afirma que conhecimento é essencial para a formação de um cidadão pleno. “Jovens devem receber informações de qualidade, ajudando na construção do senso crítico e visões dos participantes desse tipo de atividade. A FAP costuma demonstrar preocupação com a qualidade dos conteúdos e metodologias usadas na ação, o que proporciona o despertar desses líderes para várias temáticas e formas de atuação”, diz. “Espero que os dirigentes estaduais e municipais pensem em estratégias semelhantes de formação política, que possamos ter aliados para formações presenciais com desenvolvimento de conteúdos de ensino a distância”, sugere.

Caetano Araújo ressalta que, entre os temas de grande relevância para a FAP, o PPS e todo campo de uma esquerda democrática, progressista e antenada com a atual conjuntura mundial, estão o processo de globalização e a integração econômica, política e social na nova ordem mundial, contra a qual alguns setores de esquerda e de direita se posicionam. “A esquerda tem que ser favorável a uma integração que se atente para regulação do fluxo de pessoas, meio ambiente e proteção de direitos humanos no campo mundial”, exemplifica, para emendar: “São questões prementes que só vão ter solução dentro de um escopo de uma nova ordem mundial”.

Todas essas questões importantes para a sociedade precisam ser despertadas e debatidas na adolescência e a juventude, que, de acordo com o líder da juventude do PPS, são fases de descobertas, dúvidas e decisões. “Nesta época, é preciso despertar no público jovem a reflexão sobre questões importantes, tanto no universo particular quanto no coletivo. Mesmo ainda com pouca experiência, o jovem precisa se tornar o autor da sua própria história, um cidadão ativo em busca de soluções para si mesmo e para a comunidade. Esse é o empoderamento jovem.”, diz Samuel da Silva.

Na avaliação de Raquel Dias, é importante a inclusão do encontro no calendário oficial de atividades da FAP e do PPS. “É fundamental que mais atividades como esta estejam ganhando força e ocorram cada vez mais no calendário anual. São momentos de conexão com a sociedade e suas temáticas”, pondera.

 

 


Política Democrática: Reportagem destaca impactos da Usina de Belo Monte em Altamira

Famílias têm sido deslocadas da Volta Grande do Xingu e de palafitas para bairros construídos pelo empreendimento, alvo da Lava Jato

Cleomar Almeida

Investigada pela operação Lava Jato, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte e as ações dela, como a criação de reassentamentos urbanos coletivos em Altamira, a 820 quilômetros de Belém, são destaque da revista Política Democrática online de janeiro. A reportagem revela que esses locais têm se tornado grandes favelas no município do interior, com moradores castigados pela falta de infraestrutura adequada, como saneamento básico de qualidade e casas de boa qualidade.

» Acesse aqui a revista Política Democrática online de janeiro 

A reportagem especial é a segunda e última da série Existe vida no Xingu e traz conteúdos em vídeos, fotos e textos. Na primeira reportagem, publicada na edição de dezembro, a revista mostrou como a Belo Monte tem dizimado, aos poucos, tradições e culturas indígenas na região da Volta Grande do Xingu, no município de Vitória do Xingu, no Pará. O empreendimento é alvo da Lava Jato, que investiga suposta corrupção na execução do projeto da usina.

Já na edição de janeiro, Política Democrática online também mostra como os reassentamentos urbanos coletivos, construídos pela Norte Energia, responsável pela construção e operação da usina, têm sofrido com o descaso da empresa. Segundo moradores, a empresa não faz a manutenção adequada nesses novos bairros. A Norte Energia rebate, dizendo que oferece os serviços adequadamente e atende a todas as demandas da população desses locais.

A reportagem também mostra o crescimento da violência e criminalidade no município de Altamira, apesar de alguns índices criminais terem recuado nos últimos anos, de acordo com dados oficiais. No total, 635 homicídios foram registrados desde 2010, quando as obras da Belo Monte foram iniciadas na região. A cidade teve de receber um grande número de pessoas que se mudaram para lá apenas para trabalhar no projeto da Norte Energia.

Outro assunto abordado na reportagem é o esvaziamento de comunidades ribeirinhas. Moradores estão sendo retirados desses locais para serem levados para os reassentamentos urbanos coletivos, em Altamira, para que o projeto da Belo Monte opere de forma plena, até o final deste ano, quando deve ser concluído ao custo de R$ 40 bilhões, segundo estimativas da própria empresa.

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Política Democrática: ‘Movimentos sociais estão destroçados’, diz Luiz Werneck Vianna

Sociólogo afirma que revolução democrática avança planetariamente

Cleomar Almeida

“A sociedade não vai abdicar facilmente do que conquistou, mas é preciso que transforme isso em motivação política, afirma o sociólogo Luiz Werneck Vianna em entrevista publicada na quarta edição da revista Política Democrática online. A publicação é produzida e editada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), vinculada ao Partido Popular Socialista (PPS).

» Acesse aqui a edição de janeiro da revista Política Democrática online

Para o sociólogo, “não há oposição efetiva, os movimentos sociais estão destroçados, o sindicalismo também”. Então, de acordo com ele, por mais que a harmonia na atual coalizão governamental seja difícil, os riscos são pequenos para ela.”

“Há processos reais, inamovíveis, irremovíveis que vêm trabalhando na nossa sociedade; e que isso, no limite, propicia um avanço continuo da democracia”, diz o sociólogo, ao comentar este início do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e a onda à direita que está em curso atualmente no país.

De acordo com Werneck Vianna, a revolução democrática avança planetariamente, mas conhece também obstáculos que não são propriamente os que o campo adversário apresenta. “São, antes, interesses represados que se organizam de forma segmentada, com base em identidades culturais, com perda da ideia de bem comum”, diz ele.

Werneck Vianna também ressalta que a preocupação do lado de lá é refrear, é conter os processos que vêm atuando até agora como forças da natureza, embora com pouca reflexividade. Afinal, segundo ele, não é difícil descobrir, entre os jovens, centelhas brilhantes. “Não há caminho a ensinar para eles; eles têm de aprender por eles mesmos, como nós aprendemos, quando o país, em um certo dia de agosto de 1954, foi dormir de um jeito e, com o suicídio de Vargas, acordou de outro”, lembra.

“Eu e muitos da minha geração mudamos com a difusão da sua carta testamento no rádio, um dia inteiro, produzindo um impacto intelectual, moral, político muito grande sobre cada um de nós”, completa Vianna.

Sobre a possibilidade de Bolsonaro e sua nova ordem nacional pontilhada de projetos antagônicos vier um dia a fazer uso da força para manter o governo, Werneck Viana diz que cabe à sociedade impedi-lo. “O céu de brigadeiro a que alguns arautos do novo governo têm feito referência só existe em razão de os bloqueios políticos ao novo grupo no poder serem ainda muito frágeis.", completa

Luiz Werneck Vianna é professor-pesquisador na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Ele é autor de, entre outras obras, A revolução passiva: iberismo e americanismo no Brasil (Rio de Janeiro: Revan, 1997); A judicialização da política e das relações sociais no Brasil (Rio de Janeiro: Revan, 1999); e Democracia e os três poderes no Brasil (Belo Horizonte: UFMG, 2002).

Sobre seu pensamento, conforme sugere a revista, o público pode ler Uma sociologia indignada. Diálogos com Luiz Werneck Vianna, organizada por Rubem Barboza Filho e Fernando Perlatto (Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2012). Destacamos também seu novo livro (intitulado) Diálogos gramscianos sobre o Brasil atual (FAP e Verbena Editora, 2018), que é composto de uma coletânea de entrevistas (concedidas) que analisam a conjuntura brasileira nos últimos anos.

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Revista Política Democrática de janeiro destaca reflexos de suposta corrupção na Belo Monte

Alvo da Lava Jato, usina hidrelétrica desloca população para novas favelas em Altamira

Cleomar Almeida

A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) lança nesta terça-feira (29) a quarta edição da revista Política Democrática online. A publicação traz, em destaque, a segunda e última reportagem especial multimídia da série Existe vida no Xingu, além de uma entrevista, sete artigos de opinião e uma charge.

» Acesse aqui a edição de janeiro da revista Política Democrática online

Produzida e editada pela FAP, vinculada ao Partido Popular Socialista (PPS), a revista aponta, em editorial, as dificuldades do governo e os limites do liberalismo. “Equilíbrio nas contas públicas, reforma da previdência, reforma tributária e outras medidas do mesmo teor são do interesse de todos os brasileiros e devem, em princípio, merecer o apoio de todas as forças políticas”, diz um trecho.

Ainda de acordo com o editorial, “as lições dos anos recentes foram contundentes”. “Com estabilidade econômica, há terreno para políticas de equidade e redução da pobreza e da desigualdade. Sem ela, há pauperização da população e aumento da desigualdade”, posiciona-se a revista em outro trecho do editorial.

Em textos, fotos e vídeos, a revista também mostra detalhes de como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, supostamente envolvida em corrupção, tem provocado a criação de novas favelas em Altamira, a cerca de 820 quilômetros de Belém. Esse processo vem ocorrendo a partir do deslocamento de famílias que antes viviam às margens do rio Xingu ou em palafitas, na cidade, conforme revela a reportagem especial.

Na entrevista, o sociólogo Werneck Vianna observa que o Brasil se encontra sem uma esquerda inovadora, capaz de entender o país e projetar um caminho novo para se contrapor ao governo Bolsonaro. De acordo com ele, essa situação é agravada pelo fato de os movimentos sociais e o sindicalismo também se encontrarem destroçados. “Estamos dependendo das novas gerações que não conseguimos formar”, afirma Vianna.

Entre outros assuntos de artigos de opinião, a revista também aborda a Reforma da Previdência, alvo de constantes holofotes, assim como desburocratização da administração pública federal, tolerância e intolerância na sociedade brasileira e direitos humanos. A bancada evangélica no Congresso Nacional também é analisada em um dos artigos desta edição da Política Democrática online.

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FAP lança livro Presença Negra no Brasil, de Ivan Alves Filho, nesta segunda (28)

Obra apresenta fatos, em ordem cronológica, sobre a contribuição da população negra para o país

Cleomar Almeida

A Fundação Astrojildo Pereira (FAP), vinculada ao Partido Popular Socialista (PPS), lança, nesta segunda-feira (28/01), o livro Presença Negra no Brasil: do século XVI ao início do século XXI, do historiador Ivan Alves Filho. O evento será no restaurante La Fiorentina, em Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ). A entrada é gratuita.

Co-editado pela FAP e Verbena Editora, o livro alinha, ao longo de 200 páginas e em seis partes (cada uma delas referente a um século, especificamente), os fatos historiográficos relacionados à contribuição negra ao Brasil. A ordem cronológica, de acordo com as editoras, tem caráter didático para o leitor.

Na apresentação, Ivan Alves Filho destaca que o Brasil é um dos países mais expressivos da comunidade internacional e, como ele afirma na obra, “o segundo país negro do mundo, com dezenas de milhões de afrodescendentes”. Para o autor, isto é fato.

Em um trecho inicial do livro, Ivan Alves Filho diz que a cronologia do negro no Brasil representará um instrumento útil para o conhecimento e a transformação do país, em particular de sua população afrodescendente. “Certamente, prestará um importante auxílio aos estudantes, professores e pesquisadores da realidade brasileira, aos responsáveis pelas empresas públicas e privadas e aos comunicadores sociais e ativistas sociais e culturais”, escreve.

O autor lembra que, no século XVI, o tráfico de negros se impunha cada vez mais. “E as questões relativas a rebeliões negras começavam a vir à baila. Se, em 1570, o cronista português Pero Magalhães de Gandavo afirmava que os escravos negros, contrariamente aos índios, não se arriscavam a se rebelar ‘por não terem para onde ir’, o que se verificaria, em seguida, é que tal situação não se sustentaria por muito tempo”, observa ele.

Ivan Alves Filho acrescenta que o século XVII foi o da consolidação do escravismo no Brasil. Já o século XVIII se inicia, segundo ele, com uma notícia surpreendente, ou seja, em 1704, cerca de cinquenta africanos tentam fugir da Bahia e retornar à África. “Trata-se, provavelmente, de uma das primeiras tentativas, nesse sentido, partindo da Colônia. Era uma reação à escravidão. Mas as autoridades coloniais continuavam com seu comportamento obscurantista”, acentua o autor.

Mais adiante no livro, Ivan Alves Filho observa que o século XIX foi “o século revolucionário por excelência no Brasil”. De acordo com ele, o período se iniciou com a chegada da família real ao país, em 1808, e se encerrou com a abolição da escravatura, em 1888. “E entre estas duas grandes datas, deu-se a independência política do país, em 1822. Um século e tanto”, assevera o autor.

E 1888 é exatamente o ano escolhido por Ivan Alves Filho para detalhar, a partir de então, ano a ano, separadamente, os principais fatos relacionados ao negro no Brasil até 2018. Na prática, funciona como um valioso manual sobre o assunto. Do ano passado, por exemplo, ele destaca o assassinato da vereadora negra Marielle Franco (PSol-RJ).

“O Brasil todo ficou estarrecido com o assassinato da vereadora Marielle Franco, defensora dos direitos humanos e da população das favelas do Rio de Janeiro”, lembra, para continuar: “O crime que vitimou a representante do Partido do Socialismo e da Liberdade (PSol) ocorreu na noite de 14 de março, no Centro do Rio, e soou como um desafio à intervenção federal no Estado. Socióloga, política, negra, Marielle se transformou em um símbolo das lutas cidadãs no país”.

Com prefácio do advogado Nei Lopes, que também é autor de contos, peças teatrais e romances, o livro destaca que “os descendentes dos antigos escravos buscaram autoafirmação e inclusão social por meio de suas práticas culturais”.

Ainda de acordo com Lopes, que é compositor popular e autor de dicionários e obras históricas, o livro de Ivan Alves Filho é “decisivamente mais um golpe certeiro na derrubada da odiosa parede que recalca e reduz a importância da presença afro-originada na construção da hoje solapada civilização brasileira”.

Sobre Ivan Alves Filho
Nascido no Rio de Janeiro, em 1952, é diplomado pela Universidade Paris VIII e pós-graduado pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris. É autor de livros como Brasil, 500 anos em documentos, Memorial dos Palmares, História dos estados brasileiros, Giocondo Dias - Uma vida na clandestinidade e Velho Chico Mineiro.

Exerceu o jornalismo desde a primeira metade dos anos 1970 e colaborou em cerca de 20 publicações brasileiras. Editou algumas delas, entre as quais suplementos culturais de jornais e publicações como Guia do Terceiro Mundo (posteriormente Guia do Mundo, lançado em português, espanhol e inglês).

Em diferentes momentos, atuou como pesquisador associado de órgãos como o Centro de Memória da Associação Brasileira de Imprensa, o Centro de Memória Social Brasileira, o Núcleo de Pesquisas sobre o Índio Brasileiro, o Comitê Português do projeto Unesco “A Rota do Escravo” e o Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos”. Foi professor de história e economia política e ministra conferências histórias no Brasil e no exterior.

Como documentarista, produziu vários filmes no quadro da série Brasileiros e Militantes, da Fundação Astrojildo Pereira. Além disso, dirigiu e apresentou programas sobre cultura brasileira em emissoras de rádio e foi editor do jornal eletrônico Vertente Cultural.

Fique por dentro
O quê: Lançamento do livro Presença Negra no Brasil: do século XVI ao início do século XXI, do historiador Ivan Alves Filho.
Onde: restaurante La Fiorentina, em Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ). Entrada gratuita.
Quando: 28 de janeiro de 2019 (segunda-feira)


Cineclube Vladimir Carvalho exibe quatro filmes brasileiros neste mês de janeiro

Com entrada gratuita e mantido pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), local apresenta obras cinematográficas com o objetivo de ampliar discussões de temas relevantes para a sociedade

Cleomar Almeida

O documentário Rock Brasília, Era de Ouro será exibido, a partir das 16 horas da próxima sexta-feira (11), no Cineclube Vladimir Carvalho, localizado no Espaço Arildo Dória, no Conic, em Brasília. A obra cinematográfica é uma das quatro incluídas na programação de janeiro do cineclube, que tem entrada gratuita e é mantido pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), vinculada ao Partido Popular Socialista (PPS). As exibições passaram a ser às sextas-feiras, ainda em 2018, e não mais às terças.

Depois de passar por uma reforma e ser reinaugurado em dezembro de 2017, o cineclube iniciou um processo de redefinição de suas atividades e foi reaberto ao público com cadeiras almofadadas e removíveis. No dia de 4 setembro de 2018, o local passou a oferecer ao público uma programação semanal de filmes e documentários diversificados que, de acordo com a diretoria da FAP, tem como objetivo promover e ampliar as discussões de assuntos relevantes para a sociedade.

Dirigido por Vladimir Carvalho, o documentário Rock Brasília, Era de Ouro foi produzido, no Brasil, em 2011, e conta a trajetória do cenário musical da capital do país nos anos 1980, desde os primórdios das bandas embrionárias até a explosão nacional de grupos como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude. Com duração de 1h20 e classificação indicativa de 14 anos, o documentário apresenta depoimentos de diversos músicos, familiares e personalidades importantes da época.

No dia 18 de janeiro, a partir das 16 horas, o Cineclube Vladimir Carvalho vai exibir o filme Noite de Reis, dirigido por Vinícius Reis, no Brasil, em 2013. O drama conta como, após uma tragédia familiar, mãe e filha começam a viver outra vez, aprendendo a lidar com a dor. A história é contada no litoral do Rio de Janeiro, onde a rotina da família é abalada com o inesperado retorno que deixou a mulher após a morte do filho. O encontro abre a dor da perda, mas retoma os caminhos da superação. O filme tem 1h33 de duração e é indicado para pessoas a partir de 12 anos de idade.

Já o romance Olga, dirigido por Jayme Monjardim, no Brasil, em 2011, será exibido no Cineclube Vladimir Carvalho no dia 25 de janeiro, a última sexta-feira do mês, a partir das 16 horas. Com classificação indicativa de 14 anos e 1h39 de duração, o filme conta a história de uma jovem judia alemã, que foi perseguida pela polícia e fugiu de Berlim para Moscou, no início do século 20. Em Moscou, ela recebeu treinamento militar e foi encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes de volta ao Brasil. Os dois terão de lutar pelo amor, pelo comunismo e pela sobrevivência.

Na primeira sexta-feira de janeiro de 2019, o público assistiu ao filme Rasga Coração, dirigido por Jorge Furtado, no Brasil, em 2013. Com classificação indicativa para pessoas a partir de 16 anos de idade e com 1h53 de duração, o drama conta a história de um homem que, ao mesmo tempo, é herói. Ele tem de enfrentar o caso de seu filho que pretende deixar a faculdade de Medicina e ingressar de vez no movimento hippie.

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Política Democrática: Tudo pode ser o oposto do que aparenta, diz Martin Cezar Feijó

Em artigo publicado na revista Política Democrática online de dezembro, professor explica reflexos da sociedade do espetáculo

Por Cleomar Almeida

Na sociedade do espetáculo, tudo é possível, tudo se mistura, e tudo pode ser o oposto do que aparenta. A avaliação é de Martin Cezar Feijó, em artigo publicado na revista Política Democrática online de dezembro. Segundo ele, “os mitos passam a ser criados para explicar o surgimento nas sociedades do que chamamos de cultura”, observa ele, que é professor de comunicação comparada na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).

» Acesse aqui a edição de dezembro da revista Política Democrática online

Produzida e editada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), vinculada ao Partido Popular Socialista (PPS), a revista mostra, no artigo de Feijó, “as narrativas míticas antecipam a poesia, que se sofistica, tendo em Homero seu primeiro autor reconhecido como tal na cultura ocidental. Um trovador, um bardo, um aedo”, escreve ele, que também é historiador e doutor em comunicação pela USP (Universidade de São Paulo).

No artigo, Feijó observa que a preservação de Ilíada e Odisséia teria sido através de aedos. “O registro escrito da obra de Homero só ocorreu no período clássico grego (século V a.C.), em pleno nascimento do regime político conhecido como democracia. Nascia a literatura como registro escrito de uma ficção. O que foi chamada de poesia, artefato criado, inventado, musicado”.

E ele continua: “De Homero a Bob Dylan, a literatura se transformou em teatro, ainda na Grécia clássica, em poesia na Idade Média, com Dante Alighieri realizando uma obra fun- damental, a Divina Comédia”, afirma o professsor. “O teatro tem na figura de William Shakespeare seu grande bardo, seu grande trovador, com suas tragédias e comédias decisivas. E um contemporâneo seu: Cervantes, de Dom Quixote de la Mancha”, acrescenta.

Em outro trecho, o historiador observa que o século XX foi prodigioso no desenvolvimento de várias formas de expressão. Ele cita, por exemplo, que a música erudita se tornou atonal, o teatro se tornou épico com Bertolt Brecht e a poesia conheceu o russo Maiakóvski, em quem a anatomia enlouqueceu. “O cinema se tornou sonoro, o mundo se complicou, e uma segunda guerra mundial transformou o mundo em todos os sentidos”, analisa.

De acordo com o professor, após a Segunda Guerra Mundial (1939- 1945), surgem as condições para o desenvolvimento de uma cultura pop, de uma música eletrificada por guitarras e cantos que remetem a uma música primitiva, modal, de batidas e de letras complexas. “Nasce o rock a partir de rit- mo e do blues, em diálogo com o folk, a cultura popular em sua origem, buscan- do popularizar a música através de um suporte fabricado do vinil”, acentua.

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Política Democrática: ‘Bolsonaro foi deputado de inexpressiva atuação em quase 30 anos de mandato’, diz Marina Silva

Em artigo publicado na revista Política Democrática online de dezembro, a ex-senadora avalia como a falência do modelo político brasileiro provocou a eleição do candidato do PSL à Presidência da República

Por Cleomar Alemeida

A falência do modelo político brasileiro, com as principais forças políticas representadas pelo PT e PSDB, levou à eleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República, na avaliação da ex-senadora Marina Silva (Rede). Em artigo publicado na revista Política Democrática online de dezembro, ela ressalta que, até se eleger para o maior posto do Executivo brasileiro, Bolsonaro foi um “deputado de inexpressiva atuação em quase 30 anos de mandato.

» Acesse aqui a revista Política Democrática online de dezembro

“Foi justamente a falência do modelo político brasileiro, a meu ver, que possibilitou a eleição de Jair Bolsonaro, deputado do chamado ‘baixo clero’ de inexpressiva atuação em quase 30 anos de mandatos”, destacou Marina Silva, que também é ambientalista. “Essa falência não se deu de um dia para outro. Desde a redemocratização, as principais forças políticas representadas pelo PT e pelo PSDB, dois partidos da social-democracia que foram incapazes de produzir um alinhamento político mínimo que fosse”, afirmou.

No artigo, Marina Silva acentua que PT e PSDB “travaram uma guerra sem tréguas, em que a conquista e a manutenção do poder se sobrepunham aos interesses mais legítimos da sociedade brasileira, e se aliaram com a direita para governarem”. “O Brasil necessitava que se sentassem à mesa para construírem uma plataforma de governo conjunta, ou uma agenda básica de reformas, ou, no mínimo, um acordo para manter regras num jogo saudável da oposição democrática e civilizada. Ao contrário, protagonizaram ao longo de duas décadas uma polarização política destrutiva que acabou favorecendo a emergência de projetos autoritários que ameaçam a democracia”, disse.

Na avaliação da ex-senadora, o PT, que ela chama de “polo vencedor da disputa”, acabou assumindo e representando todo o sistema político. “Fica a ponto de gerar nova polarização: no lugar de PT x PSDB, revelou-se luta de morte PT x Anti-PT. O principal ponto de inflexão na formação de um crescente sentimento antipetista foi a revelação de que o partido, que nasceu para defender os mais pobres e a ética na gestão pública, após 14 anos no poder, era o protagonista dos maiores escândalos de corrupção da história do Brasil, como o Mensalão e o Petrolão, além de diversos outros”, ponderou.

Em outro trecho, Marina Silva observou que “as forças conservadoras que deram sustentação à candidatura de Bolsonaro são numerosas e enraizadas na história e na sociedade brasileira”. “Destacam-se aqui parcelas expressivas dos militares, agronegócio, elite financeira e empresarial e segmentos religiosos. Vale atentar para que diz o professor Eduardo Viola, da UnB, sobre a base religiosa que aderiu fortemente à candidatura de Bolsonaro: para além das questões ligadas a valores e costumes morais, este segmento tem maior aderência a uma visão econômica mais liberal, na qual a lógica do esforço pessoal e do mérito individual é mais bem-aceita que a ênfase na dependência da ação do Estado e da caridade alheia”.

No artigo, a ex-senadora avaliou o uso de rede social pelo presidente eleito. “Ficou internacionalmente conhecido o uso massivo de redes sociais, especialmente do WhatsApp, onde a campanha de Bolsonaro propagava em escala industrial as chamadas fake news contra os demais candidatos. Por sua relevância, essa estratégia, capaz de dar grande vantagem eleitoral, exige uma análise à parte, que, aliás, vem sendo feita em nível internacional, pois está na base da eleição de Trump, no Brexit e outros episódios de relevância mundial”.

 

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Pública, Biblioteca Salomão Malina tem 5,9 mil usuários em 2018

Mantida pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), em Brasília, biblioteca também recebeu 2.310 obras doadas no período

Por Cleomar Almeida

A Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP) no Conic, em Brasília, alcançou 5.939 usuários no ano de 2018, de acordo com levantamento oficial. No total, a biblioteca pública também recebeu 2.310 obras doadas no período, o que, segundo a coordenadora Thalyta Jubé, contribuiu ainda mais para otimizar o acervo de mais de 6,5 mil livros disponíveis para empréstimo.

» Acesse aqui o Relatório Anual de Serviços da Biblioteca Salomão Malina

http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/wp-content/uploads/2018/12/relatorio_anual_servicos_BSM.pdf

De acordo com o levantamento, os meses que registraram maior número de usuários foram, pela ordem, maio (730), abril (670), março (586), agosto (574), setembro (564) e outubro (534). Completam a lista, na sequência, os meses de junho (529), julho (435), novembro (387), janeiro (328), dezembro (308) e fevereiro (300).

Localizada no Espaço Arildo Dória, onde também funciona o Cineclube Vladimir Carvalho, a Biblioteca Salomão Malina oferece empréstimo facilitado de obras para o público em geral da capital do país por meio de um simples cadastro de dados pessoais. Nela, além de obras literárias, estão disponíveis Wi-Fi grátis, assim como jornais e revistas nacionais atualizados, diária e semanalmente, para leitura.

» Acesse aqui o acervo da biblioteca

Thalyta Jubé afirma que os livros doados foram analisados conforme a área temática de cada obra e autor. De acordo com a coordenadora, os exemplares que não corresponderam à área temática do acervo da biblioteca foram dispostos no quiosque cultural como livros de livre circulação, aos quais o público também tem acesso de graça.

Como fazer empréstimos
Para utilizar o serviço de empréstimo de livros, o usuário deve se cadastrar pessoalmente no balcão de atendimento e apresentar documento oficial com foto e comprovante de residência. Cada pessoa tem direito à retirada de até quatro livros por vez. A devolução da obra fora do prazo (dez dias úteis) implica em pagamento de multa de dois reais, por dia de atraso e para cada obra.

Além de consulta e empréstimos de livros, a biblioteca disponibiliza ao público um quiosque cultural, onde as pessoas podem pegar gratuitamente as publicações da FAP e outros livros de diversos temas. O local fica aberto de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.

Eixos temáticos
A coordenadora da biblioteca ressalta, ainda, que as obras estão organizadas em seis eixos temáticos. A seguir, veja cada uma deles:

1. Coleção geral: contém obras de áreas temáticas que permeiam as ciências Sociais e humanas. Está disponível para consulta e empréstimo.

2. Coleção PCB-PSS: contém obras que registram a memória do PCB, a transição do PCB para o PPS e, também, obras sobre o PPS. Está disponível para consulta e empréstimo.

3.Coleção Astrojildo Pereira: disponível somente para consulta. Não é disponibilizada para empréstimo por se tratar de obras que foram escritas pelo autor e sobre o autor.

4. Coleção infantil: contém livros diversos de literatura infanto-juvenil de diferentes autores. Está disponível para consulta e empréstimo.

5. Coleção de referência: não é disponibilizada para empréstimo por se tratar de obras de consulta rápida, como dicionários gerais e especializados, enciclopédias, vocabulários, guias e repertórios biográficos. Disponível somente para consulta.

6. Coleção reserva técnica: contém obras da mesma área temática que a da coleção Geral, mas são alocadas na Fundação Astrojildo Pereira. As obras desta coleção ficam disponíveis para empréstimos, caso sejam solicitadas na biblioteca

Memória viva
Inaugurada em 28 de fevereiro de 2008, a Biblioteca Salomão Malina se tornou um importante espaço de incentivo à produção do conhecimento em Brasília. Sua missão é servir como instrumento para análise e discussão das complexas questões da atualidade, aberta a todo cidadão. Ela foi reinaugurada em 8 de dezembro de 2017, após uma ampla reforma.

A biblioteca leva o nome do último secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro (PCB), entre 1987 e 1991. Ele ingressou no PCB no início dos anos 1940 e, durante sua vida, passou alguns anos presos e cerca de 30 anos na clandestinidade. Seus livros foram o embrião da biblioteca.

Salomão Malina combateu, como oficial da força Expedicionária Brasileira (FEB), nos campos da Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi agraciado, por sua bravura, com a cruz de combate de Primeira Classe, a maior condecoração do Exército Brasileiro. Também atuou como diretor do Jornal Imprensa Popular, do PCB, nos anos de 1950.

Serviço
Biblioteca Salomão Malina
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.
Endereço: Conic – Setor de Diversões Sul – Bloco P – Edifício Venâncio III, Loja 52, em Brasília (DF), próximo à Rodoviária do Plano Piloto.

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Confira as novas aquisições da Biblioteca Salomão Malina

http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/wp-content/uploads/2018/08/lista_aquisicoes.pdf

 

 

Confira a lista de livros catalogados na Biblioteca Salomão Malina
http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/wp-content/uploads/2018/08/livros_catalogados.pdf

 

 

Confira a lista de livros cadastrados na Biblioteca Salomão Malina

http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/wp-content/uploads/2018/08/livros_cadastrados.pdf

 

 

 


Política Democrática online de dezembro destaca viagem à Volta Grande do Xingu

Revista mostra os impactos socioambientais da Belo Monte na vida de indígenas no interior do Pará

Por Cleomar Almeida

A Fundação Astrojildo Pereira (FAP), vinculada ao Partido Popular Socialista (PPS), lança nesta quarta-feira (19) a terceira edição da revista Política Democrática online. Desta vez, a publicação destaca uma grande reportagem sobre o drama de índios que vivem ameaçados na região da Volta Grande do Xingu, na primeira das duas reportagens da série que mostra os impactos socioambientais da Usina Hidrelétrica de Belo Monte na região.

Acesse aqui a edição de dezembro da revista Política Democrática online

A equipe de reportagem da revista Política Democrática online viajou até Altamira e a região da Volta Grande do Xingu para contar os impactos provocados pelo empreendimento diretamente na vida dos indígenas e, por outro lado, mostrar como a usina se propõe a atender mais de 20 milhões de unidades consumidoras residenciais no país. A Belo Monte é a maior hidrelétrica totalmente brasileira e a segunda maior em operação no país, atrás apenas da usina de Itaipu, que é binacional.

A edição de dezembro traz, ainda, uma entrevista com o diplomata Rubens Ricupero, ex-ministro de Meio Ambiente e da Fazenda. Nela, ele aponta como o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), “é desastroso em política externa”. De acordo com o entrevistado, “a extrema direita elegeu um candidato de uma forma sem precedentes na história brasileira, porque nem mesmo o regime militar se assemelha ao que vem por aí”.

Além da reportagem de capa e da entrevista, a revista oferece aos internautas uma charge de JCaesar e oito artigos analíticos sobre política e sociedade. Entre os autores desta edição estão o senador Cristovam Buarque (PPS) e a ex-senadora Marina Silva (Rede).

Cristovam aponta, em sua análise, como os “resultados previsíveis para o governo do presidente Jair Bolsonaro não permitem otimismo. Ao contrário, insinua-se período de retrocesso social, cultural, política”.

Marina Silva, por sua vez, aborda, em seu artigo, como a falência do modelo político brasileiro possibilitou a eleição de Bolsonaro, deputado que, segundo ela, é “de inexpressiva atuação em quase 30 anos de mandatos”. De acordo com a ex-senadora, “mais que um conjunto de retrocessos, o que se anuncia é uma grande regressão para todo o Brasil, em termos políticos, sociais e culturais, que impactará todo o continente”.

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https://youtu.be/7-NknOUXu84

 

 


Retrospectiva FAP 2018

https://youtu.be/nu4FaZ3BGKM

 

Em 2019, o objetivo é promover mais ações de formação política, inclusive, com o III Encontro de Jovens Lideranças

2018 foi um ano que, futuramente, será objeto de destacada atenção dos círculos historiográficos voltados ao estudo da história política e econômica brasileira, não somente pelo fato em si da eleição presidencial, que encerrou um ciclo de protagonismo polarizado entre PSDB e PT, elegendo o conservador candidato do PSL, Jair Bolsonaro, mas também por todo o contexto político, econômico e social que condicionou a disputa eleitoral, dominada pela radicalização política que tomou conta do debate, substituindo a proposição concreta de projetos para o país.

Foi no âmbito desta complexa realidade que a Fundação Astrojildo Pereira (FAP) fortaleceu seu papel de interlocutora com a sociedade, desenvolvendo um conjunto de ações de caráter político e cultural buscando estimular o debate democrático por meio do seu Portal, da TV FAP e da sua linha editorial que contemplou o lançamento de importantes publicações voltadas para o desenvolvimento de um pensamento crítico referenciado por abordagens que ressaltam posições teóricas situadas no âmbito de visão da esquerda democrática.

Entre as ações de destaque estão os seminários realizados, no início do ano, no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, com importantes nomes da intelectualidade e política brasileira, nos quais foram debatidos temas socioeconômicos essenciais ao país e que serviram de base documental para a Conferência Nacional PPS/FAP A Nova Agenda do Brasil. Além disso, tivemos o o lançamento da nova revista Política Democrática Online, que tem periodicidade mensal, abordando temas significativos da conjuntura política, econômica e cultural. Também relevante foi a continuidade do Encontro de Jovens Lideranças, que teve início em 2017, e que já em Janeiro de 2019 terá sua terceira edição. Adiante, uma descrição sumária das nossas realizações em 2018.

A Direção
Fundação Astrojildo Pereira (FAP)

 


 

Principais acontecimentos da FAP - 2018

 


» Janeiro
A última ação da FAP em 2017 havia sido o lançamento do livro “Brasil, Brasileiros. Por Que Somos Assim?” organizado e publicado pela FAP e pela Verbena Editora, em São Paulo, na Fundação FHC. Para dar continuidade a grande repercussão do compilado de artigos de diversos intelectuais que procuram entender a complexa história brasileira, a FAP promoveu o lançamento do livro também em Brasília. O evento foi antecedido por um debate e sessão de autógrafos com dois dos três organizadores da coletânea: o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) e Francisco Almeida. O professor de História (Universidade de Brasília – UnB), Antônio José Barbosa completou a mesa.

 


 

» Fevereiro
Com objetivo de formalizar um documento que serviria de base para as discussões da Conferência Nacional PPS/FAP - A Nova Agenda do Brasil, a Fundação realizou três seminários, no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, abordando temas imprescindíveis no cenário político nacional. O primeiro seminário foi realizado no Rio de Janeiro e a temática foi “Novo pacto entre o Estado e a sociedade brasileira”. A mesa foi composta pela socióloga, Maria Alice Rezende de Carvalho; pelo também sociólogo, Caetano Araújo; pelo presidente nacional do PPS, Roberto Freire; e pelo economista Sergio Buarque.

A FAP também iniciou uma série de entrevistas aos domingos, denominada FAP Entrevista, com políticos e intelectuais para discorrer sobre as eleições 2018. Um dos entrevistados foi o jornalista Fernando Gabeira.

 


 

» Março
Este mês foi bastante agitado para a Fundação, com a realização de diversos eventos. Para iniciar deu-se continuidade aos seminários preparatórios para a Conferência Nacional. O segundo deles foi “O Brasil em um mundo em transformação”, em São Paulo, que teve a mesa formada pelo economista Nelson Tavares Filho, em conjunto com o secretário executivo do evento, André Amado; o embaixador Ronaldo Costa Filho (Subsecretário de Assuntos Econômicos e Comerciais do Itamaraty) e Luiz Paulo Vellozo Lucas, engenheiro e político brasileiro.

Posteriormente foi a vez de Brasília receber o último seminário do ciclo planejado, com o tema “Desenvolvimento Sustentável e Inclusão Social”. Compuseram a mesa a economista Maria Amélia Enriquez; o historiador Alberto Aggio, o economista Felipe Salto e o secretário executivo do evento, André Amado.

No fim do mês, novamente em São Paulo, a FAP fez a reunião do Conselho Curador, na qual foram aprovadas as contas do ano de 2017 e na sequência iniciou-se a Conferência Nacional A Nova Agenda do Brasil, organização PPS/FAP, fechando um ciclo de três seminários temáticos que apresentaram um conjunto de propostas que embasaram o documento político do 19º Congresso Nacional do PPS.

» Confira o relatório final do evento: http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/2018/04/11/relatorio-da-conferencia-nacional-nova-agenda-do-brasil/

 


 


» Abril

A FAP apresentou os relatórios sobre os três seminários que antecederam a Conferência Nacional. Além disso, visando à formação política voltada para análise dos aspectos legais, envolvendo as eleições de 2018, a fundação também promoveu, em Brasília, o curso A Nova Legislação Eleitoral Brasileira. As aulas foram lecionadas pelos professores Caetano Araújo, consultor legislativo do Senado Federal; Renato Campos Galuppo, advogado eleitoral; e Arlindo Fernandes de Oliveira, consultor legislativo do Senado Federal.

 


 

» Maio
Depois de ter palestrado no Encontro de Jovens, em 2017, falando sobre a violência contra as mulheres, a atriz e cineasta Naura Schnaider realizou outra parceria com a FAP. Participando da peça teatral Três Casamentos e Uma História, no Rio de Janeiro, a atriz intermediou uma parceria entre a FAP e a produtora da peça, na qual a pessoa interessada no evento e que entrasse em contato com a fundação teria ingressos com descontos.

Para encerrar, a FAP apoiou o “Vem pra Roda” que debateu os 130 anos da abolição da escravidão, no Rio de Janeiro.

»Relatório final sobre a Conferência Nacional “A Nova Agenda do Brasil” é apresentado: http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/2018/04/11/relatorio-da-conferencia-nacional-nova-agenda-do-brasil/

 


 

» Junho
No mês da Copa do Mundo da Rússia, a FAP lançou em seu portal a coluna Moscou Não Crê em Lágrimas, um conjunto de artigos que analisava as partidas da Copa que teve a França como vencedora.

Somado a isso, a FAP continuou com as publicações de livros. “Itinerários para uma esquerda democrática”, de Alberto Aggio, foi lançado em São Paulo precedido de um debate com a presença dos professores Rogério Baptistini, sociólogo; o historiador Vinicius Muller; e do próprio autor do livro, Alberto Aggio.

O livro percorre os principais temas que perpassaram a realidade brasileira nos últimos anos. Do processo de modernização vivido pelo país no último século aos governos de Lula e Dilma Rousseff, passando pelas manifestações populares de insatisfação com a política tradicional.

Para completar o “mês do futebol”, a FAP participou da 34° Feira do Livro de Brasília, realizou o workshop Legislação Eleitoral, em Belém, e fez a cobertura do Ato do Polo Democrático e Reformista, em São Paulo, com a presença do presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

 


 

» Julho
Com a campanha eleitoral que se aproximava, os debates políticos se acirravam. Mediante este cenário, o Ato do Polo Democrático Reformista chegou no Rio de Janeiro com a presença de nomes ilustres, como Luiz Werneck Vianna e Roberto Freire. A FAP esteve na cidade carioca para cobertura do evento e aproveitou a oportunidade para cobrir o lançamento de uma coletânea de entrevistas, Diálogos gramscianos, sobre o Brasil atual, do cientista social Luiz Werneck Vianna, em uma parceria da FAP com a Editora Verbena.

Em uma sociedade caracterizada pelo avanço tecnológico que, cada vez mais altera o mercado de trabalho e a maneira das pessoas se relacionarem, a FAP promoveu o seminário “Bauman e o mal-estar da nossa sociedade”, que abordou toda essa temática por meio das ideias do filósofo polonês. A mesa foi composta pelo jornalista Sionei Ricardo Leão; a presidente da ACIB, Tamara Socolik; Paola Amendoeira, psicanalista; e o tradutor das obras de Zigmunt Bauman no Brasil, Carlos Alberto de Medeiros.

 


 

» Agosto
O Brasil é mundialmente conhecido como um país multicultural, miscigenado e que transparece ser um lugar onde as diferenças sociais são bem aceitas. Ainda que o multiculturalismo seja um fato, em terras brasileiras o racismo e outras formas de preconceito são bem presentes no convívio social. Assim, a FAP realizou o seminário “Representação Política e Ações Afirmativas”, em Salvador, que abordou diversas pautas que atingem os negros brasileiros.

O evento contou com os palestrantes Ivair Augusto Alves dos Santos, professor da Universidade de Brasília; o coordenador municipal de Políticas Raciais e LGBT da Prefeitura de Salvador, Leomar Borges; com o mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Carlos Alberto Medeiros; e também com o doutor em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ivanir dos Santos.

 

O mês de agosto também foi importante para a Biblioteca Salomão Malina, que voltou a ter o Cineclube Vladimir Carvalho, que é uma proposta de apresentação de filmes com temáticas sociais aberto ao público, em Brasília. A biblioteca também renovou o acervo e passou a contar com 6,5 mil livros para empréstimos.

 

 


 

» Setembro
Prosseguindo com a política de edições de livros, a FAP lançou  “Reformismo de Esquerda e Democracia Política”, de Luiz Sérgio Henriques, no Rio de Janeiro, uma parceria com a editora Verbena.

 


 

» Outubro
Um dos grandes objetivos da atual gestão da FAP era o lançamento da Revista Política Democrática no formato online, mais interativo e factual. A revista foi lançada no mês de outubro com diversos artigos e uma grande reportagem, feita por enviados especiais da FAP à Venezuela, abordando a crise humanitária e econômica que o país vive.

 


 

 

 

» Novembro
Levantamento da FAP mostrou que a Fundação investiu R$ 1,8 milhões em eventos político-culturais, reafirmando, desta forma, o compromisso em cumprir com sua missão: uma instituição aberta para análise, estudos e debates das complexas questões da atualidade, acessível a todo e qualquer cidadão.

» Confira abaixo o Relatório FAP Biênio 2016-2018

http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/wp-content/uploads/2018/11/RELATORIO_FAP_BI%C3%8ANIO_2016_2018.pdf

Lançamento da segunda edição da Revista Política Democrática, abordando a vitória de Bolsonaro e com a reportagem especial da FAP com os moradores de rua de Brasília, “Drama nas ruas do centro do poder”.

 


 

» Dezembro
Com mais de 3,7 milhões de views no youtube, a audiência da TVFAP.net supera canais de entidades tradicionais, como de outras fundações, universidades e partidos.

“Creio que a TVFAP e o #ProgramaDiferente desempenham um papel importante nesse momento do Brasil, pois abordam de maneira leve, plural e democrática questões complexas, como as liberdades individuais e os direitos coletivos”, disse Mauricio Huertas, jornalista e diretor da TV.FAP, ao ser questionado sobre o sucesso do programa.

Lançamento da terceira edição da Revista Política Democrática.



» Confira abaixo o relatório de audiência da FAP  

DADOS DE AUDIÊNCIA DA FAP ENTRE NOVEMBRO DE 2016 A SETEMBRO DE 2018

FANPAGE – DADOS GERAIS - Links, matérias de outros sites, fotos, vídeos e transmissões ao vivo – (soma de todas as tabelas, I, II, III e IV)
• Curtidas: 25 mil seguidores
• Alcance: 401.282
• Visualizações: 58.560
• Engajamento: 16.808

FANPAGE – Transmissões ao vivo e vídeos (Produção FAP)
• Alcance: 179.355
• Visualizações: 58220
• Engajamento: 8.048

FANPAGE e SITE - Produções e eventos apenas da FAP  
• Engajamento: 9476
• Visualizações: 52.153
• Alcance: 216.350
• Visualizações das produções (matérias) no site: 33.697

SITE
• Visualização geral: 209.652
• Visualizações 2016 (nov e dez): 9.843
• Visualizações 2017: 79.044
• Visualizações 2018: 120.765

FAP Entrevista
• 30 pessoas entrevistadas entre dirigentes da FAP, intelectuais e políticos
• Visualizações no site: 14.667

Moscou não crê em lágrimas (Série de artigos sobre os jogos da Copa do Mundo)
• Visualizações no site: 3682 (22 artigos)

 


Planejamento Estratégico da Fundação Astrojildo Pereira (FAP) para 2018-2023

Neste mês, a FAP elaborou o planejamento estratégico que contou com a participação de membros do Conselho Curador, da Diretoria Executiva, do Conselho Consultivo, do Conselho Fiscal e funcionários. Foi definida como visão que a fundação deve “ser referência para a cultura e a política democrática no Brasil”. Para isso, a FAP deve desenvolver sua missão de promover o estudo e a reflexão crítica da sociedade, de maneira a construir referências teóricas e culturais relevantes para a defesa, consolidação e reforma do Estado Democrático de Direito. Os valores que devem guiar as relações internas e externas são a transparência, sustentabilidade, solidariedade, reformismo, ética, equidade, democracia e cosmopolitismo.

http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/wp-content/uploads/2018/12/181120_relatorio_seminario_planejamento_estrategico_revisado.pdf

 

» Clique aqui e faça o download do Relatório do Seminário de Planejamento Estratégico da FAP 2018-2023