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‘Bolsonaro é nostálgico da ditadura’, diz Cristovam Buarque na Política Democrática online
Em entrevista à revista da FAP, ex-senador atribui eleição do presidente à ‘ideologia outrista’
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
O ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania) diz que “Bolsonaro é um nostálgico da ditadura” eleito por causa do fracasso do bloco progressista – que reúne PSDB e PT, entre outros partidos — e com o surgimento do que chama de “ideologia outrista”. “A população quer outro”, afirma ele, em entrevista exclusiva concedida à 15ª edição da revista Política Democrática online, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira). Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados gratuitamente no site da entidade.
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Ex-ministro da Educação do governo Lula e ex-senador pelo Distrito Federal, Cristovam comenta sobre seu novo livro “Por que falhamos – O Brasil de 1992 a 2018” o que considera os principais erros do bloco progressista. Para ele, que também preside o Conselho Curador da FAP, houve 24 desacertos que levaram à eleição de Jair Bolsonaro em 2018.
Na entrevista à Política Democrática online, Cristovam explica que a “ideologia outrista” também foi reflexo do esgotamento de um ciclo a partir da percepção de que a população queria outro. “Percebi que nós tínhamos esgotado um ciclo, e que a população se cansara desse ciclo e queria outro. Esse outro foi Bolsonaro”, afirma o ex-senador. “Os demais pareciam todos ser do mesmo bloco, que chamo de democratas progressistas, aqueles que lutaram contra o regime militar e que têm nuances progressistas, na economia, na justiça social, nos costumes”, acrescenta.
De Itamar a Temer
O presidente do Conselho Curador da FAP explica que, em seu livrou, analisou os governos de Itamar Franco a Michel Temer. Diz que não considerou José Sarney e Fernando Collor porque, segundo ele, os dois estavam mais ligados ao regime militar, até quando romperam com os militares e, portanto, não fizeram parte do bloco democrático e do bloco progressista.
“Se o bloco democrático progressista não estivesse errado, a alternância de poder poderia ter sido com um dos candidatos desse bloco. O bloco é composto por forças diversas, mas, ainda assim, integradas em um bloco”, analisa Cristovam, na entrevista à Política Democrática online. “Nas últimas eleições, Marina era desse bloco. Alckmin, Haddad, Meireles e Ciro também. Aliás, os petistas quando falam do livro alegam que Itamar era golpista, portanto, não pertencia ao bloco”, diz.
O ex-senador lembra que Itamar foi 12 anos vice-presidente do PT. “Como não era do bloco?”, questiona. Volto a afirmar: se tivéssemos acertado, a alternância teria beneficiado um de nós. E o que aconteceu foi o oposto completo”, acentua.
Todos os artigos desta edição da revista Política Democrática online serão divulgados no site e nas redes sociais da FAP ao longo dos próximos dias. O conselho editorial da publicação é composto por Alberto Aggio, Caetano Araújo, Francisco Almeida, Luiz Sérgio Henriques e Maria Alice Resende de Carvalho.
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FAP divulga seleção para preenchimento de vaga de auxiliar de logística
Interessados devem apenas cadastrar currículo no site da Soma Desenvolvimento Humano
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
A FAP (Fundação Astrojildo Pereira) informa que está aberta a seleção pública para a contratação de auxiliar de logística da entidade, localizada em Brasília. Os interessados devem ter, obrigatoriamente, ensino médio completo e curso técnico na área. Os currículos devem ser enviados apenas para a Soma Desenvolvimento Humano, responsável pela avaliação dos requisitos do cargo.
O salário é compatível com a média do mercado. A FAP não receberá currículos em sua sede, já que todos devem ser cadastrados apenas no site da empresa de recursos humanos responsável pela seleção (www.somadesenvolvimentohumano.com.br).
Os interessados também devem ter experiência em:
- Conferência e armazenamento de equipamentos, materiais de expediente, copa e publicações;
- Lançamentos de movimentação de entradas e saída;
- Gestão e controle de estoque;
- Auxílio em processos de logística;
- Conhecimento de pacote office.
Em caso de dúvidas, os interessados podem entrar em contato com a consultora de recursos humanos da Soma, Adriana Thompson, por e-mail (adriana@somadesenvolvimento.com.br).
Pacote de medidas criminais e nova lei de abuso de autoridade: Veja análise de Henrique Herkenhoff
Jurista analisa medidas em artigo que produziu para a revista Política Democrática online
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
Professor doutor do Mestrado em Segurança Pública da UVV-ES (Universidade de Vila Velha do Espírito Santo), Henrique Herkenhoff diz que o Brasil começou 2020 com um pacote de medidas criminais sancionado na mesma ocasião em que uma nova lei de abuso de autoridade entrava em vigor. A análise dele está publicada em artigo que produziu para a 15ª edição da revista mensal Política Democrática online, editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira). Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados gratuitamente no site da entidade.
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Herkenhoff, que também é presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB/ES (Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo), diz que a matéria de ambas as leis já era tratada nas Ordenações Afonsinas de 1446, passando pelas Manuelinas (1521) e Filipinas (1603), que, por decreto de D. Pedro I, continuaram em vigor no Brasil. “A única diferença é que as Ordenações Portuguesas, sem nenhum pudor ou disfarce, diziam que certas garantias eram exclusividade dos fidalgos, ao passo que algumas penas e a tortura eram um privilégio das classes ‘vis’”, escreve ele.
Em todo caso, conforme mostra o artigo da revista Política Democrática online, as penas da nobreza eram executadas “sem baraço e sem pregão”, isto é, sem algemas e sem exposição na mídia. “Ademais, essas últimas ‘novidades’ no campo do Direito Processual Penal nitidamente se contrabalançam, de maneira que nos parece ouvir aquilo que um personagem de Il Gattopardo (Giuseppe Tomasi di Lampedusa) dizia: ‘A não ser que nos salvemos, dando-nos as mãos agora, eles nos submeterão à República. Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude’”, afirma o autor.
De acordo com Herkenhoff, mesmo a melhor reforma traz complicações. “A delação premiada, por exemplo, revelou-se indispensável, mas, em julgamento recente e acertado, o STF decidiu que, embora na falta de disposição legal expressa, os réus colaboradores devem falar antes dos demais, o que implicou a anulação de processos importantes”, afirma, para continuar: “Resolver definitivamente as controvérsias de interpretação leva tanto tempo que, invariavelmente, um novo pacote de reformas é editado antes que o primeiro tenha sido digerido’.
Herkenhoff também foi secretário de Segurança do Estado do Espírito Santo (2011/2013), desembargador federal (2007/2010), procurador e procurador regional da República (1996/2007). Neste último cargo, ele integrou a Missão Especial de Combate ao Crime Organizado e o Conselho Penitenciário Estadual.
Todos os artigos desta edição da revista Política Democrática online serão divulgados no site e nas redes sociais da FAP ao longo dos próximos dias. O conselho editorial da publicação é composto por Alberto Aggio, Caetano Araújo, Francisco Almeida, Luiz Sérgio Henriques e Maria Alice Resende de Carvalho.
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Compre na Amazon: Livro Diálogos Gramscianos analisa principais enigmas da política brasileira
Obra de Luiz Jorge Werneck Vianna apresenta duas das principais paixões do autor: o Brasil e a democracia
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
O cientista social Luiz Jorge Werneck Vianna, de 81 anos, professor da PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), é um defensor intransigente da democracia, analisa os fatos por meio de uma compreensão crítica da realidade e da história e sustenta uma legítima teoria sobre o Brasil como Estado nacional e comunidade política. No livro Diálogos Gramscianos Sobre o Brasil Atual (2018), uma de suas obras mais recentes à venda no site da Amazon e produzida com entrevistas realizadas por ele com diversos interlocutores, o autor apresenta um enigma da política brasileira. O livro foi editado em parceria entre Verbena Editora, FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e Fundação Gramsci.
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Um dos maiores intérpretes brasileiros de Antonio Gramsci, Vianna mostra, em seu livro, entrevistas que contemplam o período de 2007 a 2018 e que vão além de meras análises de conjuntura. O autor nasceu no Rio de Janeiro em novembro de 1938. Concluiu o curso de graduação em Direito pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), em 1962. Em 1967, terminou a segunda graduação, em Ciências Sociais, pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Em 1970 concluiu o Mestrado em Ciência Política pelo Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) e, em 1976, obteve título de doutor em Sociologia pela USP (Universidade de São Paulo).
O cientista político Rubem Barboza Filho registrou sua avaliação na contracapa do livro. “Nesta coletânea, o leitor irá se deparar com a reflexão, em ato, de um de nossos maiores intelectuais”, diz, para continuar: “Longe da impotência reflexiva que esteriliza as nossas conhecidas divisões, Luiz Werneck Vianna reafirma, com uma verve que associa a visão de longo prazo e a face das conjunturas, duas de suas paixões: o Brasil e a democracia. Paixões que alimentam a lucidez profética de quem não aceita para o país outro futuro senão uma vida democrática cada vez mais densa e produtiva”.
País sufocado
Leitor de Vianna, o doutor em ciência política pela USP e professor de teoria política na Unesp (Universidade Estadual Paulista) Marco Aurélio Nogueira atesta a visão que o autor deixa no livro. “Um país sufocado pela centralidade do Estado, que modelou a modernização de modo a prolongar a marginalidade das classes subalternas e a travar o próprio moderno. Tratou-se de uma ‘estatalização’ que não foi incentivada e organizada somente pelas elites dominantes, mas também pelos atores que buscaram se apresentar como expressão da esquerda”, afirma Nogueira.
O livro também procura acompanhar os desdobramentos recentes do processo político no Brasil, segundo Nogueira, olhando em detalhe a “era Dilma” (2011-2015), com sua tentativa fracassada de patrocinar um desenvolvimentismo sem foco emancipatório e destinado basicamente a servir de plataforma para a reprodução de um bloco de forças no poder. “A consequência disso não foi apenas o impulsionamento de uma grave crise econômica e fiscal, como também a perda da base parlamentar, que levou ao impeachment, e uma crise política de vastas proporções, com a qual ainda temos de lidar”, diz o professor da Unesp.
Luiz Werneck Vianna é presidente da ANPOCS (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais) e foi professor do Iuperj. Ele também é autor de outros livros à venda no site da Amazon, como Ensaios sobre política, direito e sociedade (2015), Modernização sem o Moderno (2011), A Revolução Passiva (2004) e A Judicialização da Política e das Relações Sociais no Brasil (1998).
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Crescimento econômico no Brasil deve ir além do ‘voo de galinha’, diz Sérgio C. Buarque
Em artigo publicado na revista Política Democrática online, economista indica caminhos para o país avançar
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
“O crescimento recente da economia será apenas um ‘voo de galinha’ se não forem enfrentados alguns dos graves estrangulamentos econômicos”. A afirmação é do economista Sérgio Cavalcanti Buarque, professor aposentado da FCAP (Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco) da UPE (Universidade de Pernambuco), em artigo que produziu para a 15ª edição da revista mensal Política Democrática online. Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados gratuitamente no site da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), que produz e edita a revista.
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Segundo Buarque, que também é consultor em planejamento estratégico com base em cenários e desenvolvimento regional e local, os resultados econômicos do ano de 2019 não constituem inflexão na trajetória da economia brasileira. Para ir além do que chama de “voo de galinha”, ele sugere começar pela reforma tributária e a desestatização em áreas estratégicas, de resultado rápido na melhoria do ambiente de negócios e nos investimentos no Brasil.
A grande virada histórica da economia brasileira, conforme o artigo publicado na revista Política Democrática online, será possível apenas quando o país decidir apostar todas as suas fichas na educação, na qualificação profissional e na inovação. “Nestes segmentos, cabe ao Estado papel decisivo, o que depende da recuperação das finanças públicas e de sua capacidade de investimento. Apesar dos pesares, 2019 deu alguns passos à frente”, afirma o professor.
Em sua análise, o economista observa que, depois da profunda recessão que afundou a economia brasileira, 2019 foi o terceiro ano consecutivo de crescimento econômico, bem modesto, mas confirmando a recuperação iniciada em 2017. Ele diz que não dá para comemorar, ao considerar os quase 12 milhões de desempregados (11,2% da População Economicamente Ativa) e 4,7 milhões de desalentados.
“Houve pequeno declínio do desemprego em 2019, acompanhado, contudo, da expansão da informalidade e da precarização do mercado de trabalho”, acentua Buarque. “Além da persistência do alto nível de desemprego, a economia brasileira terminou 2019 ainda com elevada ociosidade e baixíssima taxa de investimento, apenas 15,5% do PIB (Produto Interno Bruto)”, assevera.
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Rio Janeiro vive desmazelo e incúria, diz Ligia Bahia na revista Política Democrática online
Em publicação da FAP, professora da UFRJ diz que desespero prevalece entre paciente e profissionais da saúde
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
O desmonte do SUS (Sistema Único de Saúde) no Rio de Janeiro atinge atendimentos de ambulância na atenção primária e hospitais de emergência, que são recursos estratégicos para salvar vidas de doentes graves e acidentados. O alerta é da médica Ligia Bahia, mestre e doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz, em artigo que ela produziu para a 15ª edição da revista Política Democrática online. Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados, gratuitamente, no site da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), que produz e edita a revista.
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“Quem for ferido em um acidente de carro e encaminhado para uma emergência municipal estará no mesmo barco do restante da população”, afirma a Ligia Bahia, que também é professora associada da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). “A cidade, que, no passado, teve a melhor rede pública do país, tornou-se exemplo de desmazelo e incúria”, lamenta a médica, no artigo produzido exclusivamente para a revista Política Democrática online.
De acordo com Ligia Bahia, profissionais de saúde, contratados por organizações sociais, passaram a não receber salários em dia e a serem demitidos e reconvocados a trabalhar sob novos contratos. “Jovens médicos, expostos diariamente à insatisfação da população com condições de atendimento sempre precárias, estão migrando para cidades nas quais o SUS oferece melhores padrões assistenciais”, alerta a professora da UFRJ.
As reiteradas interpelações do Poder Judiciário, Ministério Público e órgãos de controle, como tribunais de contas são imprescindíveis, mas, conforme escreve a Ligia Bahia, chegam “na ponta”. “O desespero prevalece entre pacientes e profissionais de saúde. Os primeiros não sabem se serão atendidos; os segundos não conseguem aplicar seus conhecimentos porque não dispõem de condições adequadas de trabalho”, conta ela.
Ligia Bahia também tem experiência na área de saúde coletiva, com ênfase em políticas de saúde e planejamento, principalmente nos seguintes temas: sistemas de proteção social e saúde, relações entre público e privado no sistema de saúde brasileiro, mercado de planos e seguros de saúde, financiamento público e privado, regulamentação dos planos de saúde. Entre suas publicações, destaca-se Planos e seguros de saúde: O que todos devem saber sobre a assistência médica suplementar no Brasil (São Paulo: Unesp, 2010) e Saúde, desenvolvimento e inovação (Rio de Janeiro: Cepesc, 2015).
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Compre na Amazon: Na Trincheira da Verdade tem riqueza de jornalismo na Amazônia
Editado em parceria com a FAP, obra de Lúcio Flávio Pinto tem relatos exclusivos sobre uma das regiões mais importantes do Brasil
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
O jornalista Lúcio Flávio Pinto, de 69 anos, vai completar, no mês de maio, 54 anos de ofício. Seu vasto trabalho lhe rende grandes resultados, como a publicação de obras literárias por meio das quais compartilha experiências de seu olhar cirúrgico sobre a realidade. No livro Na Trincheira da Verdade: Meio século de jornalismo na Amazônia (288 páginas), editado em parceria entre Verbena Editora, FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e Fundação Gramsci, ele revela a riqueza de assuntos que transitam da política à cultura da região. A obra está à venda no site da Amazon.
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O livro de Lúcio Flávio Pinto foi publicado inicialmente em 2017 e tem o custo de 30 reais no site da Amazon. Reúne textos que escreveu especificamente sobre jornalismo ao longo de uma década, em Manaus, em uma região do Brasil que ele chama de “zona periférica do poder nacional”. “Espero que sejam textos de interesse mais amplo do que o visado no momento em que os escrevi, no calor da hora e na linha de frente”, disse ele, em trecho publicado no site da FAP.
O autor atuou na imprensa brasileira por 21 anos seguidos, passando pelo jornal O Estado de S. Paulo e pelas revistas Veja, Istoé, Realidade e outras publicações. Iniciou, em 1987, a trajetória do Jornal Pessoal, o qual, segundo Lúcio Flávio Pinto, é um dos jornais alternativos de mais longa duração da história da imprensa brasileira.
Trincheira isolada
Movido pelo faro jornalístico, Lúcio Flávio Pinto conta como se articulou para se tornar um contador de histórias reais. “Montei uma trincheira isolada, em Belém do Pará, para um combate jornalístico em busca da verdade que praticamente me devolveu aos tempos iniciais de um jornalista que defendia causas e empunhava bandeiras que permanecem até hoje no universo da minha vontade”, afirmou, em outro trecho no site da fundação. Ele também é autor de outros livros, como A Amazônia em Questão, que também está à venda no site da Amazon.
Professor titular da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Marco Aurélio Nogueira afirma a atuação de Lúcio Flávio Pinto é “exemplo de jornalismo verdadeiramente independente, que cumpre sua missão mais nobre, a de auditar e fiscalizar o poder”. “De sua pena sai um jornalismo investigativo da melhor qualidade, feito no calor da hora, carregado de causas nobres no momento mesmo em que os fatos aconteceram”, destaca.
O ensaísta e tradutor Luiz Sérgio Henriques confirma a credibilidade do autor do livro. “Lúcio Flávio é, acima de tudo, um ‘amazônida’”, afirma, para continuar: “Um intelectual com alto sentido de sua profissão a quem coube testemunhar o dantesco processo de integração do ‘Brasil tardio’ por parte de seu voraz vizinho: o Brasil agressivo dos colonizadores, dos ‘fazedores de deserto’, dos incapazes de compreender a riqueza inaudita que só se descortinará para aqueles que decifrarem o enigma de floresta e água que dá vida à sua Amazônia”, assevera.
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>> Consulte o acervo da Biblioteca Salomão Malina
Brexit e União Europeia: o que muda? Veja análise de Joan del Alcázar
Em artigo publicado na revista Política Democrática online, historiador diz que bloco deve buscar unidade
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
“Há importante déficit de liderança na Europa, sobretudo se recordarmos os líderes que tivemos no passado”. A avaliação é do historiador Joan del Alcázar, catedrático em História Contemporânea da América Latina da Universidade de Valencia, na Espanha. Em artigo produzido exclusivamente para a nova edição da revista Política Democrática online, ele analisa o Brexit, que é a saída do Reino Unido da União Europeia, e diz que os europeus deverão tomar medidas para reforçar as instituições continentais.
» Acesse aqui a íntegra do artigo na 15 edição da revista Política Democrática online
Com colaboração de renomados especialistas e pesquisadores, revista mensal Política Democrática online é produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), vinculada ao partido político Cidadania. Todos os conteúdos podem ser acessados de forma gratuita no site (www.fundacaoastrojildo.com.br
De acordo com Alcázar, em momentos como o atual, os cidadãos devem assumir suas responsabilidades e saber transmitir aos mais variados dirigentes políticos que não resta outra opção, a não ser reforçar a União Europeia. “A Europa, mais concretamente o território da União Europeia, é a região mais habitável do planeta Terra, e com diferenças, como verificaram todos e cada um dos que viajaram a qualquer outro continente nas últimas décadas”, analisa o autor, em outro trecho.
Considerando a segurança na cobertura social e a cultura de liberdades individuais como parâmetro, conforme o artigo publicado na revista Política Democrática online, a Europa permite uma qualidade de vida a seus cidadãos superior à de qualquer outra região. “Infelizmente, como deixou patente nas últimas eleições britânicas – além dos resultados tanto para a Escócia como para a Irlanda do Norte –, a ideia da unidade europeia não é tão hegemônica como nos conviria”, afirma o historiador.
Segundo o autor, essa unidade é necessária, imprescindível, e não só para os cidadãos. “Fez-se evidente na Cúpula do Clima, reunida em Madri, apesar dos desacordos sobre a obrigação de endurecer a redução de emissões”, escreve ele.
Alcázar também é autor de diversos livros, dentre os quais Política y utopia en América Latina - las izquierdas en su lucha por un mundo nuevo (Tirant humanidades, València, 2019). Além disso, ele é responsável pelo blog El cronista periferico (elcronistaperiferico.
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'Bolsonaro se afirmou no comando de um governo de 'destruição'', diz Alberto Aggio na Política Democrática online
Em publicação da FAP, professor da Unesp diz que Bolsonaro é um político "que quer retroagir a marcha da história"
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
O ano passou com Bolsonaro fazendo questão de se afirmar como o comandante de um governo de “destruição” de tudo que se havia construído nos 30 anos de vigência da Constituição de 1988. A avaliação é do historiador e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Alberto Aggio, em artigo publicado na nova edição da revista Política Democrática online, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), vinculada ao Cidadania e sediada em Brasília.
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Todos os conteúdos da revista mensal podem ser acessados gratuitamente na página do Facebook e no site da FAP (www.fundacaoastrojildo.com.br). No artigo, o historiador diz que Bolsonaro, em seu primeiro ano de governo, fez questão de não evitar e mesmo assegurar suas posições homofóbicas, racistas, antiecológicas, antiparlamentares, anti-institucionais, antidemocratas ou similares.
“Foi mais corporativo, em defesa dos diversos grupos militares e religiosos que o apoiam, do que reformista. Mesmo quanto à Reforma da Previdência, aprovada em 2019, Bolsonaro não pode proclamar como uma vitória sua, uma vez que pouco ou nada fez para que ela passasse na Câmara e no Senado”, avalia Aggio, no artigo produzido exclusivamente para a Política Democrática online.
Ideologicamente, conforme escreve Aggio, “Bolsonaro é, sem dúvida, um político reacionário e regressivo”. De acordo com o historiador, o presidente, para chegar a ser conservador, necessitaria de um programa de governo consonante com o desenvolvimento brasileiro e com os avanços civilizacionais do Ocidente, mas que supusesse um “freada de arrumação”, visando a garantir ou conservar parte do padrão histórico alcançado em ambas dimensões.
“Entretanto, Bolsonaro (e seu entorno, filhos inclusos) não chega a ser um conservador. Quer retroagir a marcha da história. Menos ainda um liberal, em termos políticos”, destaca o professor da Unesp. “Inúmeras vezes vociferou indiretamente contra a Constituição, a ‘Carta das liberdades e dos direitos’, como a ela se referia o liberal Ulisses Guimarães. Bolsonaro rejeita os vetores emancipatórios contidos nas transformações valorativas da modernidade. As metamorfoses atuais do mundo lhes são inadmissíveis. Identifica-se essencialmente com o mundo do pentecostalismo e seu cortejo de falaciosas restrições”, completa.
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Como agir nas eleições 2020? Editorial da Política Democrática online tem a resposta
Texto da revista produzida pela FAP indica quais problemas serão enfrentados pela oposição
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
Posições firmes e claras devem sustentar a diretriz geral dos candidatos a vereador e prefeito que disputarão as eleições 2020, de acordo com editorial da nova edição da revista Política Democrática online, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira). “A procura do meio termo mostrou-se o caminho mais curto para a derrota”, diz o texto, referindo-se à última disputa nas urnas, em 2018. Todos os conteúdos da revista são acessados, gratuitamente, no site e redes sociais da fundação.
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A FAP é vinculada ao Cidadania, cuja identidade é ligada à esquerda democrática e ao bloco progressista. De acordo com o editorial, o governo de Jair Bolsonaro passou, em seu primeiro ano, por um processo de emagrecimento partidário. “Abandonou o PSL, partido que elegeu o presidente e uma bancada significativa no Congresso Nacional, na esperança de construir uma nova agremiação, certamente menor, mas supostamente mais homogênea em termos ideológicos e de lealdade incondicional a seu líder”, analisa um trecho.
Em outra parte, o editorial da revista Política Democrática online diz que as oposições deverão enfrentar alguns problemas. “Em novembro, pela primeira vez, não serão permitidas coligações nas eleições proporcionais. Eleger o maior número de vereadores possível, portanto, é imperativo para todos os partidos, para manter viva a possibilidade de superar, em 2022, a cláusula de barreira, mais dura, e continuar a participar da partilha dos recursos dos fundos eleitoral e partidário, e do tempo de rádio e de televisão”, diz, para continuar. “Nesse ambiente, o lançamento de candidatos próprios no primeiro turno das eleições majoritárias deve ser a regra.”
Além disso, de acordo com o editorial, alguns cuidados devem ser observados pelos partidos que se colocam no campo da oposição. “Primeiro, resistir às tentativas de apoio, explícito ou velado, do governo a seus candidatos, sob pena de, após o pleito, assistir ao êxodo dos eleitos”, escreve. “Segundo, ter claro desde já que, no segundo turno das eleições para prefeito das capitais e das maiores cidades, a questão central a dividir a disputa será a questão democrática”, continua. O terceiro cuidado será construir, desde já, sem abdicar das diferenças programáticas, canais de diálogo com todas as forças oposicionistas do campo democrático em vista dessa possibilidade.
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FAP convoca monitores da Jornada da Cidadania para treinamento online
Participantes irão otimizar interação entre professores e alunos do curso de formação política e receberão certificado de capacitação
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
A FAP (Fundação Astrojildo Pereira) convoca os 50 monitores do curso de formação política Jornada da Cidadania para participarem, na próxima segunda-feira (3), do treinamento online de uso da plataforma de educação a distância, com duração de duas horas, das 10h às 12h. A atividade também será realizada na próxima terça-feira (4), das 15h às 17h, para quem não puder participar no primeiro dia ou quiser reforçar o aprendizado. Os participantes receberão da entidade certificado de capacitação.
A plataforma da Jornada da Cidadania deverá estar plenamente adequada à LGPDP (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). Durante o curso, os monitores terão acesso à plataforma para auxiliar os professores e acompanhar os alunos, estabelecendo contato direto com ambos, a fim de otimizar a interação e aprendizagem dos interessados.
No dia do treinamento, a FAP vai enviar um link pelo qual os monitores terão acesso à capacitação online por meio de smartphone, tablet ou computador. A orientação dos organizadores da Jornada da Cidadania é para que os participantes tenham internet de boa qualidade.
A Lisata Tecnologia venceu a concorrência para fornecimento da plataforma digital de gestão do curso. O sócio-diretor da empresa, Daniel Philip de Moura, explica que o treinamento é baseado em uma apresentação de 40 minutos. O tempo restante, segundo ele, é destinado a tirar dúvidas ou a outros esclarecimentos necessários. “É uma plataforma completamente intuitiva e bem didática”, afirma.
Antes do treinamento online, a FAP enviará aos monitores um manual que servirá de tutorial para uso da plataforma. O documento será disponibilizado pela Lisata. Nele, segundo Moura, haverá passo a passo de tudo o que os participantes visualizarão diretamente na página do curso da Jornada da Cidadania, durante a capacitação.
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Autocrítica de Cristovam Buarque é destaque da nova edição da Política Democrática online
Produzida pela FAP, publicação também tem análises sobre política nacional e internacional, economia e cultura
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
A FAP (Fundação Astrojildo Pereira) lança, nesta segunda-feira (27), a nova edição da revista Política Democrática online, com destaque para uma entrevista exclusiva do ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania) sobre as falhas do que chama de bloco progressista na política. A publicação tem, ainda, análises de um ano da presidência de Jair Bolsonaro e dos costumes e discurso de ódio que sustentam o seu governo, além de artigos sobre Brexit e União Europeia, economia nacional, saúde pública do Rio de Janeiro, fenômeno Greta e o filme O Irlandês.
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A revista Política Democrática online é produzida e editada pela FAP, vinculada ao partido Cidadania. Todos os conteúdos podem ser acessados de graça no site da fundação (www.fundacaoastrojildo.com.br) e também são compartilhados nas redes sociais da entidade.
Na entrevista, Cristovam fala de seu novo livro “Por que falhamos – O Brasil de 1992 a 2018”, dos erros cometidos pela esquerda que resultaram na eleição de Jair Bolsonaro e os novos caminhos que os democratas progressistas precisam traçar para mudar o país. “Logo depois das últimas eleições, queriam que eu explicasse a vitória de Bolsonaro. Respondi que preferiria falar sobre como nós perdemos”, conta ele.
A nova edição da Política Democrática online publica, ainda, artigo do historiador e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Alberto Aggio, que também é diretor-executivo da FAP. Segundo ele, o ano de 2019 passou com o presidente Bolsonaro fazendo questão de se afirmar como o comandante de um governo de “destruição” de tudo que se havia construído nos 30 anos de vigência da Constituição de 1988.
Na reportagem especial, a revista mostra que o governo de Bolsonaro se sustenta em pauta de costumes e no discurso de ódio contra minorias. A reportagem mostra opiniões de especialistas, como a do PhD em ciência política e mestre em estatística pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e da socióloga Almira Rodrigues, explicando como as escolhas do governo são definidas de forma estratégica.
No artigo sobre política internacional, o historiador Joan Del Alcázar explica que, com a proximidade do desfecho do Brexit, integrantes da União Europeia devem tomar medidas para reforçar as instituições continentais e, ao mesmo tempo, cobrar-lhes mais presença, eficiência e maior implantação no dia a dia dos cidadãos. Para ele, “é um momento de fato difícil, mas é em tempos complexos que se tem de demonstrar fortaleza”.
Na parte de cultura, a doutora em História e Estética do Cinema pela Universidad de Lausanne (UNIL) Lilia Lustosa analisa que, com o filme O Irlandês, o “super longa” de Martin Scorsese, a Netflix aposta suas fichas para concorrer aos prêmios do Oscar. De acordo com ela, o diretor ítalo-americano contou com cerca de 160 milhões de dólares para realizar seu filme.
Todos os artigos desta edição da revista Política Democrática online serão divulgados no site e nas redes sociais da FAP ao longo dos próximos dias. O conselho editorial da revista é composto por Alberto Aggio, Caetano Araújo, Francisco Almeida, Luiz Sérgio Henriques e Maria Alice Resende de Carvalho.
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