Day: junho 17, 2020

Elio Gaspari: O pandemônio bolsonarista

A ideologia de Weintraub, como a de Bolsonaro, é irrelevante

A fritura de Abraham Weintraub começou no início do mês. Sua ida à manifestação contra o Supremo Tribunal, bem como o seu “já falei minha opinião, o que faria com esses vagabundos”, foi deliberada provocação. Ele refletiu aquilo que Pedro Malan denominou de “presidencialismo de confrontação”. Essa marca de Jair Bolsonaro está infiltrada num governo que atira para todos os lados, mas não vai a lugar algum.

Um governo com rumo não teria três ministros da Saúde durante uma epidemia. Quando Weintraub disse numa reunião ministerial que “por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no Supremo Tribunal Federal”, a gravidade não estava nas suas palavras, mas na naturalidade com que foi ouvido. O ministro da Educassão manteve o nível do clima de churrasco na laje. Nele, além dos palavrões do presidente, o ministro da Economia fez uma suave defesa da legalização da jogatina.

Weintraub chegou ao governo substituindo um professor capaz de dizer que “o brasileiro viajando é um canibal, rouba coisas dos hotéis”. Como ministro, deu-se a cenas ridículas, hostilizou as universidades e o idioma. Com o rótulo de “ideológico”, mostrou-se um ruidoso inepto. Atrás dessa marca de fantasia, desfilou trapalhadas, inépcia y otras cositas más.

Durante seu mandarinato, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação teve quatro presidentes. O primeiro patrocinou um edital para a compra de 1,3 milhão de computadores, laptops e notebooks para a rede pública de ensino. Coisa de R$ 3 bilhões. A Controladoria-Geral da União percebeu que 355 colégios receberiam mais laptops do que seu número de alunos. Aos 255 estudantes de uma escola mineira seriam mandados 30 mil laptops. Não havia ideologia nessa maracutaia.

Apontados os absurdos, o edital foi cancelado. O presidente do FNDE foi embora, como foram embora os dois seguintes, até que esse cofre de R$ 54 bilhões foi dominado pelo centrão. Até agora ninguém contou quem botou o jabuti na forquilha. Apesar de ter sugerido a remessa de “vagabundos” do Supremo para a cadeia, Weintraub não mostrou curiosidade pela concepção do edital.

Bolsonaro acha que a ida do doutor à manifestação de domingo “não foi muito prudente”. Vá lá, mas seu silêncio diante do jabuti do FNDE foi mais que imprudente. Se o governo busca uma saída honrosa para Weintraub, melhor faria anunciando uma entrada triunfal para a revelação do metabolismo que produziu o edital.

O “presidencialismo de confrontação” briga com as instituições e com chargistas, defende remédios milagrosos, flerta com a jogatina e chama Covid de “gripezinha”, sabendo que a economia amargará uma recessão histórica. A ideologia de Weintraub, como a de Bolsonaro, é irrelevante. Gustavo Bebianno, o general da reserva Santos Cruz e o economista Joaquim Levy foram demitidos sem preocupações cerimoniais e nenhum dos três fez um décimo das trapalhadas de Weintraub. Isso para não se falar de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, que saíram do governo por suas virtudes.

No seu segundo ano de governo, a questão ideológica pode ser ruidosa, mas o maior problema de Bolsonaro está na inépcia.


Bernardo Mello Franco: Bolsonaro criou a Secretaria da Censura, diz chargista Aroeira

O cartunista Aroeira diz que a Secretaria de Comunicação Social da Presidência deveria mudar de nome. “Transformaram a Secom na Secen, a Secretaria da Censura e Assuntos Afins”, ironiza.

Aroeira entrou na mira do governo após publicar uma charge crítica a Jair Bolsonaro. O presidente havia incentivado seguidores a invadir hospitais com pacientes infectados pelo coronavírus. No desenho, ele aparece com um balde de tinta e um pincel nas mãos, após transformar uma cruz vermelha numa suástica.

Na segunda-feira, a Secom usou seus canais oficiais para atacar o cartunista e o jornalista Ricardo Noblat, que replicou a charge no Twitter. O ministro da Justiça, André Mendonça, ordenou que a Polícia Federal investigue os dois com base na Lei de Segurança Nacional.

O novo arroubo autoritário foi condenado por entidades como a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ).

“Acho que isso não vai prosperar, mas estou preocupado. Eu já havia sido processado por pessoas, inclusive o próprio Bolsonaro. Agora estão usando toda a força do Estado para me intimidar”, diz Aroeira.

A ofensiva já produziu um efeito indesejado. Ontem a peça de humor foi reproduzida em dezenas de veículos do Brasil e do exterior. “Sou um chargista de alcance médio, e eles me transformaram em referência mundial. Estou quase abrindo um canal no YouTube!”, brinca Aroeira, que trabalhou no GLOBO entre 1986 e 1992. Hoje ele publica suas charges no site Brasil 247.

Antes de se eleger presidente, Bolsonaro já havia processado o cartunista por outro desenho que o associava ao nazismo. Foi derrotado em duas instâncias judiciais. Ao julgar o caso, a desembargadora Cristina Tereza Gaulia exaltou a liberdade de expressão e afirmou que a charge é um meio tradicional de crítica a políticos.

Ela também lembrou que Bolsonaro não pareceu constrangido ao tirar foto com um candidato fantasiado de nazista nas eleições municipais de 2016. “E não há notícia de que tenha apresentado qualquer irresignação, seja pela via extrajudicial, seja pela judicial”, observou a desembargadora.


Míriam Leitão: Elo entre radicais e o presidente

O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) foi visitado ontem pela Polícia Federal. Ele foi da PM do Rio de Janeiro e se sente tão inimputável que recentemente postou um vídeo em que ameaçava de morte quem estava em atos contra Bolsonaro. Alertou que os PMs andam armados e poderiam atirar no peito ou na cabeça de alguns que estavam na manifestação. É esse tipo de pessoa que o inquérito das fake news está encontrando. Há uma linha que liga ataques ao Supremo, manifestações a favor do presidente com faixas pedindo intervenção militar, nas quais Bolsonaro e alguns dos seus ministros já foram, e uma militância que em parte anda na faixa da ilegalidade.

O problema é que o próprio presidente anda nessa linha de sombras entre o legal e o ilegal. Bolsonaro, na última quinta-feira, fez aquela convocação aos seus militantes. “Deem um jeito de entrar nos hospitais e filmar.” Estava publicamente estimulando um crime. O procurador-geral da República, Augusto Aras, oficiou aos procuradores regionais para abrirem investigação contra quem invadiu hospitais. Aras se comporta como se não tivesse visto que o presidente estimulou aquilo que ele considera que deva ser investigado. Repetiu a mesma atitude de alienação seletiva no caso das manifestações antidemocráticas. Aras abriu o inquérito para investigar organizadores e financiadores daquela manifestação na frente do Exército. O fato de o presidente ter comparecido e fortalecido o grupo, dizendo que as Forças Armadas estavam com eles, Aras não achou importante. Ele tem um olhar periférico para os fatos. O que fez o ato ter gravidade foi exatamente a presença do chefe do Executivo.

O que torna Sara Giromini notícia não é ela em si. Seu grupo não consegue fazer jus ao nome que ela inventou. Deveria trocar para 10% de 300 do Brasil. Ela é resgatada da irrelevância pelo presidente Jair Bolsonaro, que diz que eles são sua base popular e em nenhum momento repudiou os fogos de sábado à noite contra o STF. O deputado Daniel Silveira não tem contribuição positiva à vida pública. Ficou conhecido por quebrar a placa de Marielle. Mas os manifestantes que ele ameaçou de morte foram chamados no dia seguinte de “terroristas” pelo presidente. Então eles falam a mesma língua. O problema de Bolsonaro não é que ele tem “bolsões radicais”. Ele se comporta como integrante do bolsão.

Quando o inquérito das fake news começa a oficiar as primeiras diligências, eleva-se o conflito com o Judiciário porque a sombra que recai sobre o bolsonarismo é a ponta final do fio que começa a ser puxado pelo ministro Alexandre de Moraes. O que eram ataques virtuais e ameaças aos ministros do Supremo se ligam a manifestações reais contra as instituições, nas quais o presidente vai, e que podem ter sido financiadas por empresários bolsonaristas. Os mesmos que são suspeitos de estarem por trás de financiamentos ilegais de campanha, através da contratação de disparos de mensagens em massa que distorcem os movimentos de opinião pública.

Esse fio entre investigados e o presidente, entre o legal e o crime, é que cria risco para a democracia brasileira. O que preocupa é a zona de sombra entre o governo Bolsonaro e esses ativistas agressivos capazes de hostilizar enfermeiras, de invadir hospitais, de lançar fogos de artifício contra o STF em meio de gritos de ofensa, de gravar vídeos falando em matar manifestantes, de postar ameaças gravadas a um ministro do Supremo. Há ilegalidade demais na atuação pública do governo. A ida de Abraham Weintraub para se confraternizar com militantes que muito provavelmente são os mesmos dos fogos contra o STF é mais um desses momentos em que fica explícita a relação perigosa entre o governo e o submundo. A demissão de Weintraub não resolve o problema. Ele sempre foi estimulado a ser assim.

O vice-presidente Hamilton Mourão disse à “Folha” que há um exagero e que não se pode considerar “meia dúzia de gente que estava aí na rua como ameaça”. Mourão disse que seria o mesmo que considerar “aquela turma da foice e o martelo como ameaça”. É verdade. O problema nunca foi haver grupos pequenos de radicais. A democracia convive com eles e os enquadra quando é o caso. A anomalia no Brasil neste momento é a intimidade entre esse bolsão e o presidente. Em atos, palavras e omissões, Bolsonaro tem estimulado um grupo de malucos.


Merval Pereira: No rastro do dinheiro

Dificilmente será superada a crise entre o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). Sobretudo porque não há nenhuma serventia em fazer acordo com os demais poderes da República, pois Bolsonaro acha que o Executivo tem que se sobrepor, e almeja que os outros se imbuam dessa secundariedade para que o deixem trabalhar sem limitações institucionais.

É seu entendimento autoritário do que seja democracia representativa. Vários acordos já foram feitos, pactos firmados, e Bolsonaro continua o mesmo, a ponto de o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, o mais empenhado nesse pacto de governabilidade, ter desabafado em sua mais recente manifestação, dizendo que não é mais possível aceitar “dubiedades” de Bolsonaro e Mourão.

Outra impossibilidade é o presidente renegar as atitudes insanas dos extremistas que o apoiam. Bolsonaro trata o pessoal do acampamento “300 do Brasil” como a sua base, e as operações da Polícia Federal contra eles, pedidas pelo Procurador-Geral da República Augusto Aras e aprovadas pelo ministro Alexandre de Moraes, são consideradas uma ação direta contra o governo, desnecessária já que os extremistas não são em grande número.

Essa leniência com esses malucos, mesmo que ainda não tenham passado da pirotecnia para atentados reais, só transmite a ideia de que eles têm a complacência do governo, que os considera seus aliados. Os blogueiros das fake news são “a mídia que eu tenho”, confessa Bolsonaro, tornando crível o financiamento oficial dessa máquina de destruir reputações.

O lado do presidente e sua trupe já está determinado por gestos e, principalmente, pela falta de crítica aos ataques ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso. O autoritarismo que esses comportamentos revelam, porém, não passam despercebidos pelos ministros do Supremo, especialmente quando a crítica passa também a ser pessoal, e não apenas às decisões de seus ministros, em termos apropriados a uma relação civilizada. Não é o caso do ataque desclassificado ao decano da Corte, ministro Celso de Mello, por um abaixo assinado de militares da reserva e poucos e desconhecidos civis. Nem dos ataques e ameaças pessoais que esses grupos fazem abertamente pela internet, sem receio de pagar por seus crimes por se sentirem respaldados.

Foi esse estado de coisas que fez com que Celso de Mello, na reunião ontem da segunda Turma do STF, se pronunciasse: “É inconcebível que ainda sobreviva no íntimo do aparelho de Estado brasileiro o resíduo de forte autoritarismo, que insiste em proclamar que poderá desrespeitar, segundo sua própria vontade arbitrária, decisões judiciais”.

Chamando a Suprema Corte de “a sentinela das liberdades”, Celso de Mello disse que é preciso resistir com armas da lei “(…) porque sem juízes independentes, jamais haverá cidadãos livres neste país”.

O comentário foi em resposta à ministra Carmem Lucia, presidente da Segunda Turma, que abriu a sessão com uma defesa da democracia, afirmando: “Somos nós, juízes constitucionais, a quem incumbe o dever de, em última instância judicial, não deixar que o Estado Democrático de Direito se perca, porque todos perderão. Atentados contra instituição, contra juízes e contra cidadãos que pensam diferente volta-se contra todos, contra o país”.

O objetivo do inquérito do STF é conter a propagação de fake news, e os ataques e ameaças aos ministros. É claro para todos que Bolsonaro tem apoio das chamadas milícias digitais. Ele próprio já disse que eles “são a mídia que eu tenho”. Jamais abriu a boca para criticá-los – até para o ministro Weintraub, que disse e repetiu que os vagabundos do Supremo deveriam ir pra cadeia, está procurando uma saída honrosa.

As investigações do STF descobrirão quem financia esses movimentos e se, como tudo indica, já estavam organizados antes da eleição e ajudaram ilegalmente a campanha de Bolsonaro e Mourão. Se ficar provada a conexão dos mesmos grupos durante a campanha, é financiamento ilegal. É um caixa 2 duplamente ilegal, porque agora o dinheiro privado é proibido por fora e por dentro nas campanhas.

Não adianta dizer que não admite julgamentos políticos, como se uma decisão contrária fosse política, e a favor, “justa”. Não há outra alternativa dentro da legalidade a não ser aceitar decisões dos tribunais superiores. Como disse o ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a um interlocutor de Bolsonaro que lhe perguntou se o presidente tinha motivos para se preocupar com o julgamento: “ Só se tiver feito alguma coisa errada”.


Ricardo Noblat: O presidente com vocação de ditador exalta a democracia

Quem o pariu que o embale

Tem preço assistir o presidente Jair Bolsonaro a defender-se dizendo que o histórico do seu governo “prova” que ele e sua turma sempre estiveram “ao lado da democracia e da Constituição”? Que “não houve por parte do governo, até agora, nenhuma medida que demonstrasse apreço ao autoritarismo”? E que está sendo “vítima de abusos”? Não, não tem preço.

Tudo isso e um pouco mais ele disse por meio de uma longa nota postada nas redes sociais no fim do dia em que, a pedido da Procuradoria-Geral da República, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a quebra de sigilo bancário de dez deputados federais e um senador bolsonaristas. Moraes também é relator do inquérito das fake news.

Além de parlamentares, o inquérito tem como alvos o vice-presidente do novo partido de Bolsonaro, o Aliança Pelo Brasil, o marqueteiro do partido e empresários suspeitos de financiar a rede bolsonarista de produção de notícias falsas e manifestações de rua de natureza claramente antidemocráticas. A muitas delas compareceram Bolsonaro e vários dos seus ministros.

Quando se vê em apuros, o presidente da República, que sempre defendeu a ditadura, invoca a seu favor os valores da democracia. “Luto para fazer a minha parte, mas não posso assistir calado enquanto direitos são violados e ideias são perseguidas”, escreveu. Direitos violados de quem? Não disse. Que ideias estão sendo perseguidas? Não disse. Quem viola os direitos? Não disse.

“Fingir naturalidade diante de tudo o que está acontecendo só contribuiria para sua destruição. Nada é mais autoritário do que atentar contra a liberdade de seu próprio povo”, prosseguiu. Sem detalhar “o que está acontecendo”. Sem identificar quem atenta “contra a liberdade” do povo. E ensinou: “É o povo que legitima as instituições, e não o contrário. Isso, sim, é democracia”. Bravo!

O sujeito oculto das admoestações de Bolsonaro é o Supremo Tribunal Federal e demais instâncias da Justiça que, com decisões, põem seu mandato em risco, assim como os mandatos dos seus filhos – um senador, outro vereador, o terceiro deputado federal, todos envolvidos em negócios mal explicados. Foi para garantir o futuro deles que Bolsonaro se candidatou a presidente.

O público a quem se destinou a nota, também oculto, é a base eleitoral que resta a Bolsonaro. Não é pequena e não está se evaporando. Mas já foi muito maior. Os bolsonaristas de raiz, os mais radicais, aqueles que sempre defenderam tudo o que o capitão faz e fala, principalmente esses estão assustados com a inépcia do governo e a situação a que se encontram expostos.

O cerco político e judicial a Bolsonaro e aos seus garotos está se apertando. Na Praça dos Três Poderes, dois canhões apontam para o terceiro andar do Palácio do Planalto onde o presidente despacha. Um é o Congresso. O outro, o Supremo. O cerco a Lula começou com ele presidente e acabou com ele sem mandato e preso. O cerco a Bolsonaro poderá se fechar mais rápido.

Fernando Henrique Cardoso admitiu ter governado o país no seu primeiro mandato à base do gogó. Bolsonaro não tem competência para isso. Lula tinha um partido para chamar de seu e socorrê-lo nas dificuldades. Bolsonaro não tem. O que teve desprezou. O que gostaria de ter foi incapaz de montar até aqui. Corre atrás do prejuízo quando apela para a ratatuia do Congresso.

A carta que joga na mesa à falta de outra, a do apoio militar que poderia resultar em um golpe para favorecê-lo, configura mais um blefe do que uma possibilidade de vitória real. Onde já se viu generais darem um golpe em defesa de um capitão? E em nome do quê dariam? Da democracia ameaçada pelo Supremo e o Congresso? Do uso da cloroquina contra qualquer doença?

Só resta uma saída para Bolsonaro completar o mandato: submeter-se às leis e entender-se com os demais Poderes. Por ora, ele está a caminho do suicídio político, com direito a figurar num pé de página da História.


Presidentes de partidos debatem Democracia e política em webconferência

A FAP retransmite o debate, ao vivo, por meio de seu canal no Youtube, em sua página no Facebook e no siteCiclo Diálogos, Vida e Democracia é realizado pelo Observatório da Democracia

Nesta quarta-feira,17/06, acontecerá às 14h30 a mesa Democracia, Política e Partidos, que faz parte do Ciclo Diálogos, Vida e Democracia, uma série de videoconferências promovidas pelo Observatório da Democracia (OD), que chega a sua 14ª edição.  A mesa será coordenada por Roberto Freire, que é presidente nacional do Cidadania. Participam também o ex-deputado federal (PSDB/PE) e secretário executivo do Instituto Teotônio Vilela Betinho Gomes; o presidente nacional do PDT Carlos Lupi, o presidente nacional do PSB Carlos Siqueira, o presidente nacional do PROS Eurípedes Gomes de Macedo Jr, a deputada federal PT/PR e presidenta nacional do PT Gleisi Hoffmann, o presidente nacional do PSOL Juliano Medeiros, a vice-governadora de Pernambuco e presidenta nacional do PCdoB Luciana Santos e o socioambientalista, membro da Carta da Terra Internacional e porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade, Pedro Ivo.

O debate será transmitido on-line e gratuitamente pelo canal no Youtube do Observatório (clique aqui). Em seu site, na sua página no Facebook e em seu canal no Youtube, a FAP (Fundação Astrojildo Pereira) fará a retransmissão da webconferência.

Assista ao vivo!

https://www.youtube.com/watch?v=tVCXF6s1Ofw&feature=youtu.be

Crise
A crise na política brasileira será tema desta mesa do Ciclo Diálogos, Vida e Democracia. Essa é uma mesa emblemática pois estarão presentes os representantes dos partidos cujas fundações fazem parte do Observatório da Democracia, e mais convidados. O debate se dá em torno da razão da existência deste Observatório, que é a democracia e sua defesa nesta crise política, econômica e sanitária.

O ciclo conta com a realização de diversas mesas temáticas feitas por videoconferências, sempre a partir das 14h30. As seguintes acontecerão dia 22/06 (segunda-feira) – Pandemia, saídas para crise 2 –Economia e no dia 25/06 (quinta-feira) Educação e Crise (Gestores).

Além da FAP, que é vinculada ao Cidadania, o Observatório da Democracia é formado pelas Fundações Perseu Abramo (PT), João Mangabeira (PSB), Mauricio Grabois (PCdoB), Lauro Campos e Marielle Franco (PSOL), Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (PDT), da Ordem Social (PROS) e Claudio Campos.

O ciclo de debates on-line “Diálogos, vida e democracia” irá ocorrer durante os meses de maio, junho e julho com o objetivo de debater, em profundidade e com palestrantes renomados, o panorama social, político e econômico atual no Brasil, além de desenhar um retrato do país hoje, considerando as perspectivas para o futuro.

A programação completa do Ciclo Diálogos, Vida e Democracia pode ser acessada aqui.

Serviço
Ciclo Diálogos, Vida e Democracia – Vídeoconferências
Mesa 14: Democracia, Política e Partidos
Data: 17/06 (quarta-feira)
Horário: 14h30 às 16h30

Veja vídeos de webconferências anteriores:

O Mundo do Trabalho e a Pandemia é tema de webconferência

Webconferência discute o valor da C&T e da Inovação como política de Estado

Cultura em tempos de coronavírus é tema de webconferência

Webconferência debate defesa das instituições do Estado democrático

Jornalismo, comunicação e política nas redes sociais é tema de webconferência

Líderes partidários fazem webconferência para discutir o país

Especialistas debatem o coronavírus, isolamento social e saúde pública

Governadores debatem pacto federativo durante pandemia do coronavírus

Fundações partidárias debatem pandemia, recessão e saídas para a crise

Analistas discutem Brasil no contexto mundial da pandemia do coronavírus

Economistas debatem pandemia e alternativas em meio à crise do coronavírus