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Aulas de Yoga: Biblioteca Salomão Malina abre inscrições para nova turma em Brasília

Comunicação FAP

A Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), abriu as inscrições on-line para aulas de Yoga, com vagas limitadas, a serem oferecidas, presencialmente, no Espaço Arildo Dória, às quartas-feiras, a partir do dia 6 de setembro. O local das aulas fica no andar superior da biblioteca, localizada no Conic, importante centro cultural e comercial na região central de Brasília. A mensalidade custa 40 reais por aluno.

Ministradas pela professora Suzana Pitombo, as aulas terão início às 12h10, pontualmente, com 50 minutos de duração. As pessoas interessas podem fazer a inscrição por meio de formulário on-line disponibilizado pela biblioteca. Para garantir o conforto de todos e cumprir o objetivo das aulas, serão oferecidas apenas 10 vagas.

O yoga é uma terapêutica psicofísica que proporciona relaxamento corporal e estabilidade mental ao indivíduo, buscando o equilíbrio como forma de promover a autorrealização. É uma prática desenvolvida há milênios de anos pelos orientais, com a finalidade do autoconhecimento por meio da meditação. Ganhou credibilidade no ocidente, sendo aceita e praticada por adeptos que encontraram no yoga um elemento proporcionador de uma paz interior, associada a uma qualidade de vida.

Professora

Suzana Pitombo é professora de yoga e educadora na área de biologia, com especialização em informática. Também é artista plástica e voluntária em grupos de assistência comunitária. Ela é praticante de yoga desde os 19 anos.

Depois de sentir muita afinidade com esta atividade de saúde integral, ela fez a formação a fim de compartilhar com as pessoas os benefícios que recebeu. Estudou e adquiriu formação de Yoga na Modalidade Hatha Yoga Clássico, além de passar por curso da Modalidade Yoga Restaurativa, com a professora Milla Derzett.

Confira lista de eventos da Biblioteca Salomão Malina!

Suzana tem cursos de meditação na comunidade Brahma Kumaris e no método Mind control/Silva, habilitando-se a conduzir e ministrar meditação, no formato personalizado ou para grupos. Além disso, trabalha há mais de 15 anos profissionalmente com aulas de Hatha Yoga Clássico, Yoga Restaurativa e meditação.

Já atuou no Espaço Holis de Taguatinga, na Escola parque da EQN 303/4, Academias Body Work, Corpo e Saúde, no Sesc Taguatinga Norte, no Ateliê LOLA – Espaço de Cultura Guará. Hoje ainda atua no Espaço Sol, Guará I, MEC/projeto qualidade de vida, e na Casa da Cultura Guará.

Biblioteca Salomão Malina

Inaugurada em 28 de fevereiro de 2008, a Biblioteca Salomão Malina se tornou um importante espaço de incentivo à produção do conhecimento em Brasília. Localizada no Conic, tradicional ponto de cultura urbana próximo à Rodoviária do Plano Piloto, a biblioteca foi reinaugurada em 8 de dezembro de 2017, após ser revitalizada. Isso garantiu ainda mais conforto aos frequentadores do local e reforçou o compromisso da biblioteca em servir como instrumento para análise e discussão das complexas questões da atualidade, aberta a todo cidadão.

A biblioteca conta com quase 5 mil títulos para empréstimos, que são constantemente atualizados por meio de doações e pela aquisição de obras de pensadores contemporâneos. O acervo é especializado em Ciências Sociais e Humanas, contando também com livros da literatura que fazem menção à crítica social e dos costumes, na transição do Brasil rural para o urbano.


Mulheres negras debatem preservação da Amazônia em live da FAP

Comunicação FAP

A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) realizará nesta terça-feira (1/8), das 18h às 19h, uma live para debater as “sabenças de mulheres negras, com autonomia e afetos na Amazônia". Durante o encontro virtual, elas discutirão ações importantes para a preservação do bioma, que é um dos mais ricos em biodiversidade do mundo.

https://www.youtube.com/watch?v=_fBIS7JKHHU

A live terá transmissão em tempo real no site da FAP, na página da entidade no Facebook e no canal da instituição no Youtube. O público poderá enviar perguntas por meio das próprias plataformas digitais.

De acordo com a diretora executiva da FAP e mediadora do debate, Jane Monteiro Neves, chama atenção para o “desmatamento indiscriminado das florestas”. Ela também é mestre em Enfermagem de Saúde Coletiva e professora da Universidade Estadual do Pará (UEPA).

Participantes

Josanira Rosa da Luz: Bacharel em Administração, conselheira do Centro de Cultura Negra, secretária geral do Fórum de Segurança Alimentar e Nutricional e Conselheira do Consea.

Bianca Pereira da Silva: Bacharel em Serviço Social, integrante dos coletivos ALAGBARA e Oorun Ombirin de mulheres negras e quilombolas e da comissão de heteroidentificação racial da UFT E Cesgranrio.

Angélica Albuquerque da Silva: Mulher negra e gorda, museóloga, educadora popular e patrimonial e consultora de imagem e estilo.


Mulheres pretas na ciência e na política é tema de live da FAP

Comunicação FAP

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Fundação Astrojildo Pereira (FAP) realizará, na terça-feira (14/3), das 18h às 19h, uma live para discutir a importância das mulheres pretas na ciência e na política. O evento terá transmissão em tempo real no site e nas mídias digitais da entidade.

https://www.youtube.com/watch?v=u2FdKwr4qAA

Diretora executiva da FAP, a professora Jane Monteiro Neves, que também é ativista da Rede Amazônia Antirracista, será responsável pela mediação do evento. O público poderá enviar perguntas por meio do canal da FAP no Youtube e da página da entidade no Facebook.

Clique aqui e veja lista de eventos da FAP

Também participará da live a pesquisadora Creusa dos Santos Trindade, que atua no Grupo de Pesquisa, Saberes e Práticas Educativas de Populações Quilombolas (Eduq) da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Ela também é ativista da Rede Amazônia Antirracista.

Outro nome confirmado é o da Maria Darlene Trindade Corrêa, que também é pesquisadora da Uepa. A primeira mulher negra eleita deputada estadual do Pará, Cristina Almeida, ex-vereadora, também participará da live.

Política

No início deste mês, a União Inter-Parlamentar (UIP), organização internacional dos parlamentos dos Estados soberanos, divulgou novo informe anual. O documento mostra que, no Brasil, a participação de mulheres nos processos eleitorais no Brasil aumentou em 2022.

No entanto, o país continua abaixo da média mundial e da média da presença de mulheres nos poderes legislativos latino-americanos. De acordo com a organização, o resultado da eleição brasileira de 2022 colocou um número recorde de mulheres no Legislativo, mas a taxa continua insuficiente até mesmo para equiparar o país à realidade de seus vizinhos.

Por outro lado, o estudo mostra que houve um número recorde de mulheres negras que se apresentaram para as eleições de 2022: 4,8 mil entre 26 mil candidatas, seguindo tendência identificada também nos Estados Unidos, Colômbia e França.

Segundo a organização, o Brasil continua bem abaixo da média mundial. De acordo com o levantamento, a participação de mulheres na Câmara de Deputados é de 17,7%, contra apenas 16% no Senado. A taxa brasileira é ainda próxima aos índices que existiam na Europa há quase 30 anos.

De 43 eleições avaliadas em 2022, o Brasil ocupou apenas a 30ª posição, abaixo da Somália, Guiné Equatorial, Bahrein ou Quênia. Dos 513 assentos na Câmara, apenas 91 estão ocupados por mulheres.

Nos 19 processos eleitorais em 2022 para senadores pelo mundo, o Brasil ficou apenas na 16ª posição, com apenas 13 senadoras entre 81 assentos. Chungong espera que a nova fase da política brasileira, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, abra a possibilidade para que avanços possam ocorrer na representatividade de mulheres no poder.


Arte: Washington Reis/FAP

Especialistas debatem o futuro das regras fiscais no país

Luciara Ferreira*, com edição da coordenadora das Mídias Sociais da FAP, Nívia Cerqueira

Mediado pelo diretor-geral da Fundação Astrojildo Pereira, Marco Aurélio Marrafon, o webinar: O futuro das regras fiscais no Brasil será transmitido nesta quarta-feira (30/11), a partir das 18h30, nas redes sociais e portal da entidade. O debate contará com a  participação dos economistas Benito Salomão, Fábio Terra, Manoel Pires e Leonardo Ribeiro.

"O evento vai abordar as regras fiscais, que estabelecem os limites até onde os políticos podem ir e a partir dos quais os custos macroeconômicos são relevantes", diz Benito.

De acordo com o economista, o assunto vem à tona com o governo eleito para escancarar a voracidade da elite política brasileira sobre o gasto público.

Confira webinar

https://youtu.be/AK-k0du10jA

Serviço

Webinário: O futuro das regras fiscais no Brasil

Realização: Fundação Astrojildo Pereira

Data: 30/11, às 18h30

Transmissão no YouTube e Facebook da FAP

*Integrante do programa de estágio da FAP sob supervisão.


Webinar vai discutir questões democráticas do Brasil | Foto: FAP

Economista: espero que o Brasil consiga sair com mínimo de sequelas possíveis

João Vítor*, com edição da Coordenadora das Mídias Sociais da FAP, Nívia Cerqueira

Às vésperas do segundo turno das eleições, a população presencia cada vez mais casos de violência política. “Nós estamos vendo a escalada crescente da violência num contexto amplo. A democracia brasileira está ameaçada sim e nós não podemos fingir que o problema não existe. Eu espero que o Brasil consiga sair desse processo com o mínimo de traumas e sequelas possíveis”, diz o economista Benito Salomão. O tema será debatido em evento virtual organizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília, nesta quarta-feira (26/10), às 18h .

O cientista político Sérgio Fausto e o advogado Fábio Feldman confirmaram presença no webinário, que terá transmissão ao vivo no Youtube, site e Facebook da FAP. Salomão fará a mediação do debate. Ele acrescenta que neste momento tão importante da política, a democracia necessita ser esclarecida à sociedade. “O evento é no sentido de alertar a população desses riscos e discutir a importância da manutenção da democracia no Brasil”, enfatiza o economista.

Os eleitores vão às urnas no dia 30 deste mês de outubro para definir o próximo presidente da República. Os candidatos para representar o Brasil a partir de 2023 são: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, o atual presidente, Jair Messias Bolsonaro (PL).   

“Acho que a nossa democracia está ameaçada como nunca esteve. Nós vemos uma tentativa de coação do poder judiciário, que é quem define as regras, é o árbitro da partida. Nós vemos uma tentativa de constrangimento constante às autoridades que são responsáveis pela questão das regras do processo eleitoral, como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, diz Benito.

Serviço

Webinário : Riscos democráticos para o Brasil 2023

Realização: Fundação Astrojildo Pereira

Data: 26/10, às 18h

Transmissão no YouTube e Facebook da FAP

*Integrante do programa de estágio da FAP sob supervisão.


Jornalista Vera Magalhães sofre ataque de deputado bolsonarista em debate

Deputado bolsonarista tenta intimidar Vera Magalhães e é expulso de debate

O deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos), candidato a deputado federal nestas eleições, foi expulso do debate realizado pelo UOL em parceira com a Folha de S.Paulo e a TV Cultura na noite desta terça-feira (13) após tentar intimidar a jornalista Vera Magalhães, que participou do evento.

Com celular em punho, o deputado, que faz parte da comitiva do ex-ministro e candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi para cima da apresentadora afirmando que ela é "uma vergonha para o jornalismo" e questionando o valor do seu contrato de trabalho.

O ataque ocorreu poucos minutos após o debate ser encerrado. Garcia assistia ao evento na plateia ao lado direito e desceu do local para confrontar a jornalista. O apresentador Leão Serva, que mediava o debate, intercedeu e retirou o celular da mão do deputado, que começou a gritar "jonazistas", enquanto era retirado pelos seguranças.

Ameaça. No Twitter, Vera afirmou que irá registrar um boletim de ocorrência de ameaça contra Garcia. "Há centenas de testemunhas. Usou o convite no estafe de Tarcísio de Freitas no debate apenas para vir mentir e me acossar e ameaçar", escreveu.

A jornalista ainda questionou o candidato ao governo de São Paulo pelo Republicanos e ex-ministro da Infraestrutura, se ele concorda com a atitude do parlamentar. Segundo Vera, ela precisou sair escoltada do Memorial da América Latina, onde ocorreu o debate desta noite.

Repúdio de Tarcísio. Ao UOL, o ex-ministro criticou a postura do correligionário e ressaltou que este tipo de situação não pode acontecer. "Acho que não cabe nenhum tipo de agressão em momento nenhum. A gente tá aqui promovendo a democracia", pontuou.

Ele afirmou que não viu o momento em que Douglas Garcia foi para cima da jornalista: "Lamento, obviamente. A gente não tem conhecimento, tá lá dentro, não está vendo estas coisas acontecerem. Mas não é coisa para acontecer. A gente não pode ver estas coisas acontecendo".

Após a cobrança no Twitter, Vera contou que recebeu uma ligação de Tarcísio na qual ele se solidarizou com ela e afirmou que irá fazer uma declaração pública sobre o ocorrido. "Agradeço a ele pelo gesto e aguardo", disse Vera.

Sem credencial? Questionado se vai continuar mantendo o nome do deputado na lista de pessoas que recebem credencial para entrar no evento, o candidato disse que vai analisar a situação.

"Vamos avaliar. Porque veja, as pessoas às vezes são do partido, pedem para participar e a gente, por uma questão de deferência, permite. Mas não é para ter confusão", completou.

Deputado pediu desculpas a Tarcísio. Hoje pele manhã, Douglas Garcia anunciou, por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, que registrou boletim de ocorrência contra a jornalista da TV Cultura.

Na publicação, o apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) pede desculpas a Tarcísio e mantém os ataques a Vera e à imprensa.

"Não me arrependo de absolutamente nada do que fiz hoje. Se é para pedir desculpas para alguém, não é para jornalista nenhum. Tenho que pedir desculpas ao Tarcísio. Eu sou adulto, Tarcísio é adulto, nós sabemos que essa questão de responsabilidade conjunta é uma coisa que a imprensa tenta incutir nas cabeças das pessoas", afirmou.

Ataques bolsonaristas. Vera tem sido alvo de bolsonaristas desde que fez uma pergunta ao presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o debate presidencial no fim de agosto e foi atacada por ele.

Durante o ato de 7 de Setembro no Rio de Janeiro, convocado por Bolsonaro e com presença dele, um grupo já havia pendurado um cartaz com a foto e ofensas à apresentadora em um trator.

Ato 'intolerável'. Nas redes sociais, a jornalista publicou um vídeo dos ataques de Garcia e disse que "não tem medo de homem que ameaça e intimida mulher". "Não tenho medo de homem público que usa o cargo para acossar a imprensa", escreveu.

Vera disse ainda que a atitude do deputado é "inaceitável, intolerável na democracia". "Não será um truculento, nem dois, que irão me intimidar a continuar fazendo meu trabalho. O deputado tem o meu contrato, porque o requereu. Mente reiteradamente. Agride mulher. Não vai me calar".

Participaram desta cobertura: Ana Paula Bimbati, Caê Vasconcelos, Isabela Aleixo, Felipe Pereira, Gabriela Vinhal, Gilvan Marques, Herculano Barreto Filho, Juliana Arreguy, Leonardo Martins, Lucas Borges Teixeira, Mariana Durães, Rafael Neves, Stella Borges, Wanderley Preite Sobrinho.

*Texto publicado originalmente no portal da UOL.


Foto: Divulgação/Bilb

Bienal do Livro de Brasília abre inscrições para visitação escolar

A Redação*

Escolas das redes pública e privada do Distrito Federal interessadas em levar alunos à 5ª Bienal Internacional do Livro de Brasília (Bilb) têm até o dia 30 de setembro para se inscreverem. Mais de 20 mil estudantes são esperados na nova edição da feira da literatura, uma das maiores do setor no Brasil e na América Latina, de 21 a 30 de outubro, no Pavilhão do Parque da Cidade Sarah Kubitschek. 

Todas as escolas das redes pública e particular de ensino do Distrito Federal podem agendar sua visita à bienal para o período de 24 a 28 de outubro, por meio do cadastro no site oficial do evento. Após o preenchimento dos dados, é necessário aguardar e-mail da organização da 5ª Bilb com a confirmação do agendamento. Mais de 200 mil alunos já foram beneficiados pelo programa de visitação escolar desde a primeira edição.

Para garantir conforto, segurança e comodidade, a bienal disponibiliza, ainda, um serviço de excursão para as escolas interessadas em levar seus alunos ao evento em ônibus oficial, com kit lanche e diversas atrações. As instituições interessadas nesse serviço deverão enviar solicitação, pelo e-mail oficial (escolas@bilb.com.br), para cotação de preço. O pedido também pode ser feito por telefone (61 981673312 ou 61 37021611).

“Durante a visitação escolar, os estudantes terão oportunidade de contato com escritores nacionais e internacionais, além de acesso a uma vasta programação de atividades artísticas e culturais, por meio de espetáculos teatrais, contação de histórias, espaço de HQs, cinema e música, além de experiência virtual”, afirma a diretora-geral da 5ª Bilb, Suzzy Souza.

Confira, abaixo, galeria de imagens:

Foto: Divulgação/Bilb
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Foto: Divulgação/Bilb
Foto: Divulgação/Bilb
Foto: Divulgação/Bilb
Foto: Divulgação/Bilb
Foto: Divulgação/Bilb
Foto: Divulgação/Bilb
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Foto: Divulgação/Bilb
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Foto: Divulgação/Bilb
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Foto: Divulgação/Bilb
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Foto: Divulgação/Bilb
Foto: Divulgação/Bilb
Foto: Divulgação/Bilb
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Formato das visitas

De acordo com a organização do evento, as visitas escolares serão organizadas em grupos de 40 até 43 alunos, com dois professores responsáveis, obrigatoriamente. Elas poderão ser realizadas de manhã e à tardee terão duração de até duas horas.

No período matutino, segundo os organizadores, os grupos de alunos podem visitar todas as atividades da bienal das 9h às 11h ou, então, das 10h às 12hrs. Já no período vespertino, a visitação escolar será das 14h às 16h ou das 15h às 17h. Os horários foram definidos para garantir a melhor experiência e manter o fluxo de estudantes de várias escolas no evento, de forma organizada.

“O objetivo é aproximar os estudantes das escolas públicas e privadas do DF ao universo dos livros e da literatura nacional e internacional, colaborando para a criação do hábito da leitura e conscientizando os jovens de sua importância, possibilitando novos horizontes intelectuais e culturais”, afirma Suzzy.

*Texto publicado originalmente no portal A Redação.


Em torno de 22: quarto concerto | Arte: Washington Reis/FAP

“A música me inspira, me dá força e propósito de vida”, diz pianista

Luciara Ferreira*, com edição do coordenador de Audiovisual, João Rodrigues

A mestre em música pela University of Wyoming (EUA) Larissa Paggioli, de 38 anos, conta que a sua trajetória musical teve início ainda na infância. “Meus pais estudavam música como hobby e sempre incentivaram os filhos a participarem de atividades artísticas. Quando criança fiz aulas de ballet, participei de corais e comecei a aprender piano”, acrescenta.

Paggioli ressalta ainda que esses eventos são muito importantes para a sociedade por proporcionarem oportunidades para que as pessoas vivenciem a cultura. A música ao vivo toca as pessoas de uma outra maneira, muito mais direta. “Além disso, nessas ocasiões, o público tem a oportunidade de aprender mais sobre um algum aspecto da arte, estilos, compositores”.

Com a curadoria de Augusto Guerra Vicente, o concerto Obras de música de Câmara de Villa - Lobos para violoncelo constitui a série de cinco apresentações. O evento é uma celebração da Fundação Astrojildo Pereira (FAP) aos cem anos de modernismo na música brasileira.

“A vida seria muito difícil sem música”, diz curador de concertos da FAP

“Quando ouvi pela primeira vez o violão clássico, me apaixonei”, afirma Álvaro Henrique

Violinista: Executar músicas de grandes compositores é o mais gratificante

O evento acontece neste sábado (13/8), a partir das 16h, na Biblioteca Salomão Malina, mantida pela FAP, ambas sediadas em Brasília. O concerto terá a participação do flautista Thales Silva, da violoncelista Norma Parrot, da pianista Larissa Paggioli e do violinista Daniel Cunha. A entrada é gratuita.

Para o professor da Escola de Música de Brasília (EMB) Thales Silva, de 38 anos, música é vibração, é vida. “A sensação de tocar um instrumento como a flauta complementa a minha percepção sobre o ser músico. Me sinto privilegiado em poder emitir sons com meu próprio fôlego, afirma”.

Juntamente com os demais artistas, Norma Parrot, violoncelista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, é mais uma presença aguardada no concerto. Para a mestre em performance, Villa Lobos foi o único representante da música durante a Semana de Arte Moderna e começou sua vida profissional como violoncelista. “Ele contribuiu para o desenvolvimento técnico e musical do violoncelo com peças que são importantíssimas para o repertório do instrumento”, diz.

Veja, abaixo, galeria de fotos:

Augusto Guerra Vicente e Fernando Calixto na Biblioteca Salomão Malina | Foto: Nívia Cerqueira/FAP
Orquestra | Shutterstock/ Igor Bulgarin
Augusto Guerra Vicente |  Foto: Arquivo Pessoal
Orquestra | Shutterstock/Stokkete
Fernando Calixto no piano do primeiro concerto | Foto: Nívia Cerqueira/FAP
Fernando Calixto | Imagem: Facebook
Orquestra | Shutterstock/Friends Stock
Fernando Calixto | Foto: Arquivo pessoal
Orquestra | Shutterstock/ Igor Bulgarin
Augusto Guerra Vicente | Foto: Arquivo pessoal
Augusto Guerra Vicente e Fernando Calizto na Biblioteca Salomão Malina
Orquestra
Augusto Guerra Vicente
Orquestra
Fernando Calixto no piano do primeiro concerto
Fernando Calixto
Orquestra
Fernando Calixto
Orquestra
Augusto Guerra Vicente
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Augusto Guerra Vicente e Fernando Calizto na Biblioteca Salomão Malina
Orquestra
Augusto Guerra Vicente
Orquestra
Fernando Calixto no piano do primeiro concerto
Fernando Calixto
Orquestra
Fernando Calixto
Orquestra
Augusto Guerra Vicente
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O quarto convidado a compor o espaço musical é o violinista Daniel Cunha, de 49 anos, que começou na EMB aos 8 anos. Desde então a música tornou-se parte de sua vida, até virar profissão.” Música é a combinação de sons com propósito de tocar a sensibilidade humana. O violino é um meio físico para atingi-la. Parabéns à Biblioteca Salomão Malina pela iniciativa de homenagear a Semana de 22. A cultura agradece”, ressalta.

A série de concertos que teve início em junho é composta por cinco musicais, com o objetivo principal de homenagear os artistas Osvaldo Lacerda, Heitor Villa-Lobos, Glauco Velásquez, Aurélio Melo, entre outros. O último encontro terá a participação da violeira Mariana Costa e do pianista Fernando Calixto, representando obras do compositor Cláudio Santoro.

Programação

Veja abaixo a agenda da série de concertos “Em torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira”, que acontece na Biblioteca Salomão Malina, localizada Conic, em Brasília (DF).

Data: 13/8

Concerto 4:  Obras de música de Câmara de Villa-Lobos para violoncelo

Obras de Heitor Villa-Lobos com:

Violoncelo: Norma Parrot

Violino: Daniel Cunha

Flauta: Thales Silva

Piano: Larissa Paggioli

27/08, 16h Em torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira

Concerto 5:  Desdobramentos do modernismo: Cláudio Santoro em Brasília

Obras de Cláudio Santoro com:

Viola: Mariana Costa Gomes

Endereço da biblioteca: SDS, Bloco P, ED. Venâncio III, Conic, loja 52, Brasília (DF). CEP: 70393-902

WhatsApp: (61) 98401-5561. (Clique no número para abrir o WhatsApp Web)

*Integrante do programa de estágio da FAP, sob supervisão do coordenador de Audiovisual, João Rodrigues.


Em torno de 22: terceiro concerto | Arte: FAP

Violinista: Executar músicas de grandes compositores é o mais gratificante

João Vítor*, com edição da coordenadora de Mídias Sociais, Nívia Cerqueira

O músico Daniel Cunha, de 49 anos, afirma que, na profissão, o mais gratificante é “tocar com outros músicos e executar músicas de grandes compositores do repertório universal”. O violinista integra o grupo Quarteto Capital que se apresentará no sábado (30/7), a partir das 16h, na Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), ambas em Brasília.

Sob curadoria do músico e integrante do quarteto, Augusto Guerra Vicente, o evento é aberto ao público e faz parte da programação dos cinco concertos em homenagem aos cem anos de modernismo na música brasileira, projeto idealizado pela Fundação Astrojildo Pereira. O grupo musical apresentará obras de Villa-Lobos, Osvaldo Lacerda, Glauco Velásquez, Ernst Mahle, Aurélio Melo e Vicente da Fonseca.

Estes e outros compositores são as maiores influências de Cunha na música. No entanto, ele lembra de seus professores de violino como parte de sua história. Além de Vicente e Cunha, o Quarteto Capital é composto pelos violinistas Daniel Marques e Igor Macarini. 

Veja, abaixo, galeria de fotos:

Augusto Guerra Vicente e Fernando Calixto na Biblioteca Salomão Malina | Foto: Nívia Cerqueira/FAP
Orquestra | Shutterstock/ Igor Bulgarin
Augusto Guerra Vicente |  Foto: Arquivo Pessoal
Orquestra | Shutterstock/Stokkete
Fernando Calixto no piano do primeiro concerto | Foto: Nívia Cerqueira/FAP
Fernando Calixto | Imagem: Facebook
Orquestra | Shutterstock/Friends Stock
Fernando Calixto | Foto: Arquivo pessoal
Orquestra | Shutterstock/ Igor Bulgarin
Augusto Guerra Vicente | Foto: Arquivo pessoal
Augusto Guerra Vicente e Fernando Calizto na Biblioteca Salomão Malina
Orquestra
Augusto Guerra Vicente
Orquestra
Fernando Calixto no piano do primeiro concerto
Fernando Calixto
Orquestra
Fernando Calixto
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Augusto Guerra Vicente
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Augusto Guerra Vicente e Fernando Calizto na Biblioteca Salomão Malina
Orquestra
Augusto Guerra Vicente
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Fernando Calixto no piano do primeiro concerto
Fernando Calixto
Orquestra
Fernando Calixto
Orquestra
Augusto Guerra Vicente
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Com o apoio da família, Daniel Cunha começou a tocar aos 8 anos de idade. “Minha mãe me matriculou na escola de música. Lá pude experimentar flauta e piano antes de decidir seguir só com o violino”, diz e acrescenta que também toca em orquestra e é professor particular.

Daniel Marques, de 37 anos, por sua vez, ingressou na Escola de Música de Brasília aos 7 anos, mas escolheu a viola quando tinha 8. “São raros os músicos que começam a tocar viola tão cedo. Nem minha família sabia de fato o que era o instrumento”, diz o violista e produtor musical.

“Tudo que tenho, devo à música”, declara Augusto Guerra Vicente. Ele é mestre em Música Brasileira pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), participa de vários grupos musicais e integra a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional.

O projeto tem Villa-Lobos como o principal artista representado, tanto por meio de suas próprias obras quanto por obras de compositores que o influenciaram ou que por ele foram influenciados. De acordo com Vicente, pode-se dizer que Villa-Lobos é o primeiro compositor preocupado em dar uma cara própria à música brasileira. “Muito influenciado pelas ideias de Mário de Andrade”, analisa.

“Quando ouvi pela primeira vez o violão clássico, me apaixonei”, afirma Álvaro Henrique

Em torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira é uma série de cinco concertos sobre a origem do modernismo do Brasil. O primeiro, aconteceu em 25/6, e contou com a participação do pianista Guiomar Novaes, que abordou a origem do modernismo do Brasil em um recital de piano solo . O segundo, intitulado Violão como instrumento nacional,  teve a apresentação do violonista Álvaro Henrique. No  dia 30/7, o Quarteto Capital fará o terceiro concerto, um recital que  abordará os desdobramentos do modernismo na música brasileira. A quarta apresentação vai mostrar uma miscelânea de obras de música de câmera de Heitor Villa-Lobos. Por fim, o compositor Cláudio Santoro, fechará a série em Brasília.

Programação

Veja, abaixo, detalhes da série de concertos "Em torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira", que acontece na Biblioteca Salomão Malina, localizada Conic, região central de Brasília (DF).

Data: 30/07,16h

Concerto 3:  Desdobramentos do modernismo: o nacionalismo brasileiro

Quarteto Capital – Obras de Villa-Lobos, Osvaldo Lacerda, Glauco Velásquez, Ernst Mahle, Aurélio Melo e Vicente da Fonseca

Violino I: Daniel Cunha

Violino II: Igor Macarini

Viola: Daniel Marques

Violoncelo: Augusto Guerra Vicente

13/08, 16h

Concerto 4:  Obras de música de Câmara de Villa-Lobos para violoncelo

Obras de Heitor Villa-Lobos com:

Violoncelo: Norma Parrot

Violino: Daniel Cunha

Flauta: Thales Silva

Piano: Larissa Paggioli

27/08, 16h Em torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira

Concerto 5:  Desdobramentos do modernismo: Cláudio Santoro em Brasília

Obras de Cláudio Santoro com:

Viola: Mariana Costa Gomes

Endereço da biblioteca: SDS, Bloco P, ED. Venâncio III, Conic, loja 52, Brasília (DF). CEP: 70393-902

WhatsApp: (61) 98401-5561. (Clique no número para abrir o WhatsApp Web)

*Integrante do programa de estágio da FAP, sob supervisão da coordenadora Mídias Sociais, Nívia Cerqueira. Título editado.


Lançamento da Coleção Astrojildo Pereira no Rio de Janeiro acontece no dia 8/7 | Arte: Fap

Coleção Astrojildo tem lançamento no Rio de Janeiro

João Vítor, com edição da coordenadora de Mídias Sociais, Nívia Cerqueira

A Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília, segue a agenda de lançamento para debater a coleção Astrojildo, produzida em parceria com a editora Boitempo.

https://youtu.be/6AHT_c95FLQ

O próximo evento acontece no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, a partir das 16 horas, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Aberto ao público.

“Me sinto muto honrado em participar deste evento que homenageia Astrojildo Pereira, um dos principais mentores da fundação, neste importantíssimo centenário da PCB”, relata o jornalista e ex-editor de política no Jornal do Brasil, Octávio Costa, convidado a compor a mesa de debate sobre as obras.

Evento aconteceu na Biblioteca Salomão Malina, mantida pela FAP

FAP realiza debate em lançamento da Coleção Astrojildo Pereira, em Brasília

O evento contará ainda com a participação do professor emérito da UFRJ e coordenador da coleção Biblioteca Lukács, da Boitempo, José Paulo Netto; o diretor da FAP, o sociólogo Caetano Araújo e o historiador Martin Cezar Feijó, autor do livro O revolucionário cordial - biografia de Astrojildo Pereira.

Araújo comenta a importância do evento para a FAP e o partido. “O Rio de Janeiro tem a ver com o início do PCB e estarão presentes neste lançamento pessoas importantes ligadas ao Cidadania”.

Lançamento da Coleção Astrojildo em Brasília. Da esquerda para a direita: Ivana Jinkings e Caetano Araújo, Martin Cezar Feijó e Carlos Marchi

A coleção

Na nova coleção, Astrojildo Pereira (1890-1965) teve seus cinco livros revistos, ampliados e reunidos na nova coleção batizada com o seu nome, lançada em celebração aos 100 anos da história do PCB, do qual ele foi um dos fundadores e primeiro secretário-geral. A obra do historiador Martin Cezar Feijó completa o conjunto de seis títulos.

Astrojildo Pereira é considerado um dos grandes intelectuais e entusiastas de uma política cultural pioneira para o Brasil. Com obras de sua autoria, a coleção chega ao público, com nova padronização editorial e atualização gramatical. 

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Coleção Astrojildo Pereira é recomendada, ao vivo, para mais de mil internautas

Merval Pereira: Machadiano

Obras

Confira, abaixo, a relação de seis títulos da Coleção Astrojildo Pereira.

URSS Itália Brasil (1935);

Interpretações (1944);

Machado de Assis: ensaios e apontamentos avulsos (1959);

Formação do PCB: 1922-1928 (1962);

Crítica impura (1963); 

O revolucionário cordial, de Martin Cezar Feijó

URSS Itália Brasil

URSS Itália | Arte: FAP

“Em suma, a realidade brasileira é a da exploração econômica e da opressão política em que vivem as classes laboriosas, operários da indústria e da lavoura, colonos e pequenos lavradores, artesãos e intelectuais pobres, todos sem exceção jungidos ao capitalismo estrangeiro — ou diretamente nas empresas imperialistas, ou indiretamente por intermédio do capitalismo ‘nacional’. Realidade axiomática, que dispensa demonstração, porque é sentida e sofrida por 99,9% da população brasileira. Realidade-mater, de cujos flancos nascem todas as realidades de um país riquíssimo habitado por uma gente pobríssima”. (Trecho da obra)

Publicada pela primeira vez em 1935, com textos lançados na imprensa de 1929 a 1934, a primeira obra de Astrojildo foi URSS Itália Brasil. O livro é imprescindível para estudiosos dos anos de 1930. Naquela época, o Brasil passava por uma fase de consolidação do Estado centralizado após a chamada Revolução de 30. O comunismo e o fascismo eram poderosas forças que se contrapunham no contexto geopolítico.

Os textos de Astrojildo Pereira registram importantes depoimentos do período e levam ao leitor um rico material de informação e análise sobre a formação do Estado soviético, as condições do fascismo italiano e as contradições intelectuais e políticas do Brasil da primeira metade do século 20.

Interpretações

Interpretações | Arte: FAP
Interpretações | Arte: FAP

“Sem dúvida, nem tudo são misérias e desgraças no Nordeste; nem é só no Nordeste que existem misérias e desgraças. Elas existem em todas as regiões do Brasil, de Norte a Sul; existem igualmente em todos os países do mundo, em grau menor ou maior. Já sabemos disso. Mas o de que se trata, nessa questão dos romancistas do Nordeste, é que eles são por vezes acusados de nos seus livros só retratarem a cara feia e dolorosa da miséria nordestina. Demais de injusta, semelhante acusação a meu ver peca pela insensatez e pelo pedantismo”. (Trecho da obra)

A obra Interpretações inclui textos redigidos entre 1929 e 1944, ano em que foi lançada. Com positiva repercussão pela crítica e pelas instituições culturais, o livro foi incluído no Summary of the History of Brazilian Literature, programa de divulgação cultural que colocava Astrojildo ao lado de autores consagrados como Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda.

Interpretações está dividido em três partes: Romances BrasileirosHistória política e social e Guerra após Guerra. Obras de diversos romancistas nacionais estão abordadas na primeira parte. Entre eles estão Machado de Assis, Manuel Antonio de Almeida, Joaquim Manuel de Macedo, Lima Barreto e Graciliano Ramos.

A segunda parte analisa as mudanças históricas da formação brasileira, como o debate sobre a abolição da escravatura, durante o Segundo Reinado. Na terceira e última parte, Astrojildo aborda as questões internacionais, como a ascensão do nazismo e a Segunda Guerra Mundial, além de refletir sobre os deveres do intelectual brasileiro diante do conflito mundial.

Machado de Assis: ensaios e apontamentos avulsos

Machado de Assis | Arte: FAP
Machado de Assis | Arte: FAP

“Assim como o coração tem razões que a razão desconhece, poderíamos talvez dizer que a razão ou o gênio tem sentimentos que o coração desconhece. E nisto reside, ao que suponho, a essência do problema do ‘bom’ e do ‘mau’ Machado de Assis. Era Machado de Assis um homem bom, um homem mau? O ponto preliminar a esclarecer neste caso é o seguinte: o fato de botar a nu a crueldade, a dissimulação, a hipocrisia, as pequenas vaidades e os secretos apetites de homens e mulheres observados na sociedade, e revividos em contos e romances, significa que o psicólogo, que estuda e desnuda o caráter alheio, seja ele próprio portador das taras e defeitos que analisa?” (Trecho da obra)

Lançado pela primeira vez em 1959, o livro Machado de Assis: ensaios e apontamentos avulsos é considerado um dos trabalhos mais importantes e conhecidos de Astrojildo Pereira. Nelas, o intelectual analisa a vida e obra de um dos maiores nomes da literatura brasileira, revelando um escritor perspicaz, crítico atento e sensível e um romancista com forte sentido político e social.

No ano do centenário de fundação do PCB, a obra é relançada, também, com a inclusão de alguns textos. As introduções das edições passadas foram suprimidas, e novos foram incorporadas, com exceção no caso do escrito de José Paulo Netto.

Quase 30 anos depois da redação de Astrojildo: política e cultura, Paulo Netto retomou o seu texto e preparou uma nova versão que abre a presente edição como seu prefácio. O historiador Luccas Eduardo Maldonado assina a orelha. As ilustrações de Claudio de Oliveira utilizadas na terceira edição foram mantidas na atual.

Alguns anexos foram incorporados, como a crônica A última visita, de Euclides da Cunha (1866-1909), na qual relata a visita de Astrojildo Pereira ao leito de morte de Machado de Assis. Outro incremento foi Machado de Assis é nosso, é do povo, do fundador do PCB, publicado em novembro de 1938 na ocasião dos 30 anos do falecimento do Bruxo do Cosme Velho.

O texto apareceu originalmente na Revista Proletária, periódico vinculado ao PCB que tinha uma circulação extremamente restrita devido à ditadura do Estado Novo. Um artigo do militante comunista Rui Facó (1913-1963), intitulado Em memória de Machado de Assis, foi anexado.

Esse texto apareceu originalmente em 27 de setembro de 1958 no Voz Operária, jornal oficial do comitê central do PCB, e fazia uma homenagem ao fundador da Academia Brasileira de Letras (ABL) no cinquentenário de sua morte. Por fim, inclui-se também uma resenha de Machado de Assis de Astrojildo, escrita por Otto Maria Carpeaux, intitulada Tradição e Revolução

Formação do PCB

Formação do PCB | Arte: FAP
Formação do PCB | Arte: FAP

“O Congresso de fundação do Partido não foi coisa realizada de improviso, mas resultou de um trabalho de preparação que durou cerca de cinco meses. Por iniciativa e sob a direção do Grupo Comunista instalado no Rio a 7 de novembro de 1821, outros grupos se organizaram, nos centros operários mais importantes do país, com o objetivo precípuo de marchar para a fundação do Partido. Tinha-se em vista estabelecer certos pontos de apoio nas regiões onde havia alguma concentração de massa operária. Compreendia-se, por outro lado, que o Partido devia ter desde o início um caráter definido de partido político de âmbito nacional” (Trecho da obra)

Principal articulador da fundação do PCB em março de 1922, Astrojildo Pereira escreveu, ao longo dos anos, para jornais e revistas, uma série de textos sobre os fatos que marcaram a fundação do partido. Em 1962, quando se comemorava os 40 anos da fundação do partido, reuniu os melhores artigos e notas sobre a história da legenda e os publicou com o título Formação do PCB 1922/1928.

Nesse conjunto de textos, Astrojildo Pereira apresenta as lutas operárias desde os últimos anos do século 19 e a criação das bases que possibilitaram a fundação do partido. Reúne também muitas de suas memórias daqueles anos e uma série de contribuições às revistas Movimento ComunistaA Classe Operária A Nação, veículos dos quais ele esteve à frente e com que colaborava regularmente.

Crítica impura

Crítica impura | Arte: FAP
Crítica impura | Arte: FAP

“Lima Barreto não era um marxista, longe disso, e nem se pode vislumbrar nos seus escritos nenhum pendor para trabalhos e estudos teóricos que o levassem a uma adesão plena às concepções filosóficas do marxismo. Desde jovem se afizera ao trato dos livros, mas sua formação sofria do mal muito comum do ecletismo, uma certa mistura de materialismo positivista, de liberalismo spenceriano, de anarquismo kropotkiniano e de outros ingredientes semelhantes. Nascido, no entanto, de família pobre, vivendo sempre na pobreza e no meio de gente pobre, fez-se escritor por vocação — escritor honesto e consciente da sua condição”. (Trecho da obra)

Editado originalmente, em 1963, Crítica impura foi o último livro publicado por Astrojildo. É uma das cinco novas edições de obras lançadas em vida pelo fundador do PCB. A obra reúne textos publicados originalmente em diferentes jornais e revistas e selecionados para compor três eixos temáticos.

A primeira parte é dedicada à literatura, com estudos sobre a vida e obra de autores como Machado de Assis, Eça de Queiroz, Monteiro Lobato, José Veríssimo e outros. Nesse momento, pode-se ver a produção que colocou Astrojildo Pereira entre os principais críticos literários brasileiros.

A segunda parte aborda a China comunista. Nela, Astrojildo Pereira analisa uma série de relatos de viagens sobre o país asiático feitos durante os anos 1950 e 1960. Apresenta-se, então, um militante comunista atento ao processo revolucionário chinês que havia ocorrido há pouco. O último eixo aborda as vinculações entre política e cultura, contextos de intervenção pública que marcaram a trajetória política do intelectual em diversos debates centrais do Brasil na metade do século 20.

O revolucionário cordial

O revolucionário cordial | Arte: FAP
O revolucionário cordial | Arte: FAP

“Astrojildo, aos 37 anos de idade, atravessou de trem o centro do país até a cidade de Corumbá, no Mato Grosso, para depois então, de automóvel, se encontrar nas proximidades da fronteira com o líder tenentista – na verdade capitão que havia em pouco tempo se transformado em general – Luís Carlos Prestes, também conhecido como o ‘Cavaleiro da Esperança’. Astrojildo foi bem recebido pelo revolucionário, que queria notícias do Brasil, e deu uma entrevista para o jornal tenentista que promoveu o encontro. Prestes também ficou com os livros sobre teorias revolucionárias que o líder trazia em suas bagagens. O revolucionário exilado, após ter atravessado o país com uma coluna de soldados dispostos a transformarem o quadro de miséria e atraso do Brasil, leu com atenção aqueles livros todos, e considerou aquele visitante um mensageiro que trazia uma nova possibilidade para seu anseio de transformar o mundo e não apenas derrubar um governo. E este encontro levou Astrojildo a receber uma das maiores e mais fortes críticas dentro do partido, de ser “prestista”. Esta foi uma das justificativas de sua expulsão do PCB, depois de ter sido destituído do cargo de secretário-geral, em 1931”. (Trecho da obra)

A obra O revolucionário cordial é uma tentativa de interpretação da trajetória do intelectual Astrojildo Pereira por meio de seus escritos e sua comunicação, principalmente aquela impressa em livros. O trabalho do historiador Martin Cezar Feijó busca apresentar os escritos militantes do fundador do PCB, marcados por profunda tensão entre a revolução e a modernidade, no período que compreende a Primeira Grande Guerra (1914-1918) e o fim da Segunda Guerra (1939-1945).

O livro analisa a proposta de construção de uma política cultural levantada por Astrojildo Pereira. O projeto de alfabetização proposto por ele levava em conta a cultura popular e preferia chamar à luta um setor da sociedade civil rebelde às imposições do Estado: os intelectuais. Investimento na formação intelectual, moral e estética de todas as pessoas, em condições iguais e democráticas. É a origem de um projeto de política cultural de um revolucionário que leva em conta a memória dos afetos e das dores do país, apontando para um futuro melhor, apesar das adversidades.

Serviço

Lançamento da Coleção Astrojildo Pereira no Rio de Janeiro

Dia: 8/7/2022

Horário: 16h

Onde: ABI Associação Brasileira de Imprensa. Rua Araújo Porto Alegre, 71, auditório do 7º andar ( sala Belisário de Souza), Centro - RJ

Realização: Fundação Astrojildo Pereira (FAP)

*Integrante do programa de estágio da FAP, sob supervisão de Nívia Cerqueira


Em torno de 22: cem anos de modernismo na música brasileira | Arte: FAP

"A vida seria muito difícil sem música", diz curador de concertos da FAP

João Vítor e Luciara Ferreira*, com edição do coordenador de Publicações da FAP, Cleomar Almeida

Além de ser o ganha-pão do violoncelista Augusto Guerra Vicente, de 50 anos, a música mostra, para ele, o lado bom da vida, entretém e o ajuda a confortar as pessoas. “É uma forma de arte muito sublime e necessária. A vida seria muito difícil sem ela. As pessoas estão sempre escutando música”, afirma.

Mestre em música Brasileira pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Vicente participa de vários grupos musicais e integra a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. Ele diz que lhe faltam palavras para definir o que é música. Isto porque ele ressalta que a arte tem vários sentidos. “Tudo que tenho, devo à música", agradece.

A melodia corre nas veias. De avô para pai, de pai para filho, Vicente é o terceiro violoncelista de uma família que espalha musicalidade por onde vai. Antônio Guerra Vicente, pai de Augusto, por exemplo, saiu do Rio de Janeiro, em 1972, e foi para Brasília ajudar a criar o curso de violoncelo da Universidade de Brasília (UnB).

Série de concertos

Entre os grupos que Vicente compõe, está o Quarteto Capital, que se apresentará no Espaço Arildo Dória, dentro da Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília. O evento será no dia 30 de julho, a partir das 16 horas, para todo o público. A entrada é gratuita.

Conheça a Biblioteca Salomão Malina

O evento é organizado pelo próprio violoncelista. O projeto Em Torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira é parte das comemorações pelo Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, que marca um divisor de águas na história da arte no Brasil e na área de música, em particular.

Com início marcado para o dia 25 de junho, a série de cinco concertos terá sua primeira apresentação com o pianista Fernando Calixto, de 37, interpretando as obras do carioca Heitor Villa-Lôbos e Debussy.

Veja, abaixo, vídeo de Fernando Calixto:

https://www.youtube.com/watch?v=evXfaZVGVzM

A Semana de Arte Moderna teve como compositor “oficial” Villa-Lôbos, responsável maior pela introdução do modernismo e do nacionalismo na música brasileira. Embora não tenha sido o único precursor, o carioca mostrou-se como o maior divulgador das novas técnicas musicais chamadas modernas e teve, no palco do Teatro Municipal de São Paulo, um privilegiado cenário para seus objetivos.

Augusto Guerra Vicente e Fernando Calixto na Biblioteca Salomão Malina | Foto: Nívia Cerqueira/FAP
Orquestra | Shutterstock/ Igor Bulgarin
Augusto Guerra Vicente |  Foto: Arquivo Pessoal
Orquestra | Shutterstock/Stokkete
Fernando Calixto no piano do primeiro concerto | Foto: Nívia Cerqueira/FAP
Fernando Calixto | Imagem: Facebook
Orquestra | Shutterstock/Friends Stock
Fernando Calixto | Foto: Arquivo pessoal
Orquestra | Shutterstock/ Igor Bulgarin
Augusto Guerra Vicente | Foto: Arquivo pessoal
Augusto Guerra Vicente e Fernando Calizto na Biblioteca Salomão Malina
Orquestra
Augusto Guerra Vicente
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Fernando Calixto no piano do primeiro concerto
Fernando Calixto
Orquestra
Fernando Calixto
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Augusto Guerra Vicente
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Augusto Guerra Vicente e Fernando Calizto na Biblioteca Salomão Malina
Orquestra
Augusto Guerra Vicente
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Fernando Calixto no piano do primeiro concerto
Fernando Calixto
Orquestra
Fernando Calixto
Orquestra
Augusto Guerra Vicente
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"A música me escolheu"

Nascido em Uberaba (MG), o pianista Calixto diz que a música o escolheu e não ele a escolheu. “Desde de que eu ganhei um tecladinho de brinquedo quando eu tinha apenas 13 anos, eu sabia que seria músico”, afirma.

Ele diz não ver a menor possibilidade de viver sem a música. "É algo essencial quase como ar", ressalta.

O pianista tem um instituto que leva seu nome. Mais do que ensinar música, segundo ele, o Instituto Fernando Calixto busca transformar vidas por meio da arte, da percepção do mundo sonoro e da individualidade de cada um. 

Confira especial do centenário da Semana de Arte Moderna

O projeto mostra Villa-Lobos como o principal artista representado, de modo que se fará notar tanto por meio de suas próprias obras quanto pelas de compositores que o influenciaram ou que por ele foram influenciados.

De acordo com Vicente, pode-se dizer que Villa-Lobos é o primeiro compositor preocupado em dar à música brasileira uma cara própria. “Muito influenciado pelas ideias de Mário de Andrade”, analisa.

O curador do evento ressalta a participação de Fernando Calixto, que também tocará algumas das peças executadas pelo pianista Guiomar Novais na Semana de Arte Moderna de 1922. “Serão peças de Villa-Lobos e do compositor francês Claude Debussy, que foi a grande influência que Villa-Lobos recebeu no que diz respeito à técnica composicional”, afirma.

Organizado em cinco programas, a série de concertos sobre a origem do modernismo do Brasil será tratada, na primeira apresentação, com algumas das obras apresentadas pela pianista Guiomar Novaes na Semana de 22, em um recital de piano solo. A seguir, em um recital de violão solo, será tratada a escolha deste instrumento como representante da nacionalidade, por meio de peças de compositores do século XX, alguns deles oriundos da música popular urbana.

No terceiro recital, será abordado um dos desdobramentos do modernismo na música brasileira, que foi o nacionalismo, por meio de um recital do Quarteto Capital. Em seguida, a quarta apresentação vai mostrar uma miscelânea de obras de música de câmera de Heitor Villa-Lobos, trazendo o instrumento favorito do compositor, o violoncelo, como fio condutor. Por fim, o compositor Cláudio Santoro, considerado o principal de Brasília, fechará a série em Brasília, que, por si só, é um dos principais marcos do modernismo no mundo.

Programação

Veja, abaixo, detalhes da série de concertos Em torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira, com a curadoria de Augusto Guerra Vicente, no Espaço Arildo Dória, dentro da Biblioteca Salomão Malina, no Conic, região central de Brasília (DF).

25/06, às 16h 
Concerto 1: As Origens

Piano Solo: Fernando Calixto – Obras de Villa-Lobos e Debussy

 09/07, 16h

Concerto 2: O violão como instrumento nacional 

Violão Solo: Álvaro Henrique – Obras de Villa-Lobos, Guerra-Peixe, Dilermando Reis e Baden-Powell 

30/07, 16h
Concerto 3:  Desdobramentos do modernismo: o nacionalismo brasileiro

Quarteto Capital - Obras de Villa-Lobos, Osvaldo Lacerda, Glauco Velásquez, Ernst Mahle, Aurélio Melo e Vicente da Fonseca

Violino I: Daniel Cunha

Violino II: Igor Macarini

Viola: Daniel Marques

Violoncelo: Augusto Guerra Vicente

 13/08, 16h

Concerto 4:  Obras de música de Câmara de Villa-Lobos para violoncelo

Obras de Heitor Villa-Lobos com:

Violoncelo: Norma Parrot

Violino: Daniel Cunha

Flauta: Thales Silva

Piano: Larissa Paggioli

 27/08, 16hEm torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira

Concerto 5:  Desdobramentos do modernismo: Cláudio Santoro em Brasília

Obras de Cláudio Santoro com:

Viola: Mariana Costa Gomes

*Integrantes do programa de estágio da FAP, sob supervisão do jornalista, editor de conteúdo e coordenador de Publicações da FAP, Cleomar Almeida


Sétima edição do livro político

Martin Cezar Feijó faz sessão de autógrafos no 7º Salão do Livro Político

João Vítor*, com edição do coordenador de Publicações da FAP, Cleomar Almeida

A biografia de Astrojildo Pereira, um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e que morreu aos 75 anos no Rio de Janeiro, é registrada na nova edição do livro O revolucionário cordial, escrito pelo historiador Martin Cezar Feijó. Ele realizará sessão de autógrafos, nesta quarta feira (22/6), a partir das 18 horas, durante o 7º Salão do Livro Político, no teatro Tucarena da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A obra completa o conjunto de seis títulos recém lançados na coleção que leva o nome do intelectual.

Coleção Astrojildo Pereira é lançada com nova edição de seis obras

O Salão do Livro Político voltou ao formato presencial neste ano. O evento, que começou na segunda-feira (20/6), seguirá presencialmente até quinta-feira (23/6), com debates e feira de livros no teatro. Na sexta (24/6) e no sábado (25/6), haverá atividades online. A programação conta com um curso e mais de quinze mesas de debates sobre democracia na América Latina, literatura e gênero, ecologia e questões raciais, dentre outros temas.

As palestras serão transmitidas ao vivo pelos canais de YouTube do Salão do Livro Político, da PUC-SP, da Boitempo, da Autonomia Literária e de entidades apoiadoras.

Confira debate sobre Astrojildo Pereira no 7º Salão do Livro Político

Veja vídeo de lançamento da Coleção Astrojildo Pereira, em Brasília

Entre os convidados, os destaques são a ex-presidenta Dilma Rousseff, Glenn Greenwald, Manuela D’Ávila, Don L, Guilherme Boulos, Sonia Guajajara, Ricardo Antunes, Preta Ferreira, Fernando Morais, Elias Jabbour, Ladislau Dowbor, Valério Arcary, Juliane Furno, Luiz Bernardo Pericás, Josélia Aguiar, Jones Manoel, Sérgio Amadeu e Álvaro García Linera, vice-presidente da Bolívia entre 2006 e 2019, que participará da mesa de abertura “Resgatando a democracia na América Latina”, a ser realizada no Tuca.

Gilberto Maringoni: entre a análise e a militância

Merval Pereira: Machadiano

O evento contará com lançamentos exclusivos, sessões de autógrafos após cada mesa com os participantes e alguns convidados – como Renato Janine Ribeiro (dia 23, 18h), Martin Cezar Feijó (dia 22, 18h), entre outros – e uma feira de livros com mais de 70 editoras independentes.

Programação

Segunda (20/06)

11h-12h30
Debate online – Livros sob ataque: como e por que defender o mercado editorial
Marisa Midori, Cecilia Arbolave, mediação de Maria Carolina Borin

14h-16h
Curso Outro Mundo é Possível – Revolução africana
Jones Manoel

16h30-18h
Literatura, rap e política: o microfone como arma
Don L, Preta Ferreira e Mariana Felix, mediação Emerson Alcalde

18h-19h
Sessão de autógrafos
Álvaro García Linera, Guilherme Boulos, Manuela D’Ávila, Preta Ferreira, Emerson Alcalde, Mariana Felix

19h-21h
Abertura oficial: Resgatando a democracia na América Latina, no TUCA
Dilma Rousseff, Álvaro García Linera, Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila, mediação de Ivana Jinkings

Terça (21/06)
11h-12h30
Raça, classe e gênero: o front antifascista
Tamires Sampaio, Carlos Montaño e Leticia Parks, mediação de Edson França

14h-16h
Curso Outro Mundo é Possível – América Latina revolucionária
Osvaldo Coggiola

16h30-18h
A república dos militares: como acabar com o partido fardado
Piero Leirner, Jan Rocha e Rodrigo Lentz, mediação de Bia Abramo

18h-19h
Sessão de autógrafos
Glenn Greenwald, Sérgio Amadeu, Jan Rocha, Piero Leirner, Renata Mielli, Rodrigo Lentz, Marcos Sayid Tenório

19h-21h
Hackeando o neofascismo para salvar a democracia
Pedro Serrano, Glenn Greenwald, Sergio Amadeu e Renata Mielli, mediação de Ana Mielke

Quarta (22/06)

1h-12h30
Biografias: vidas que mudaram o Brasil
Fernando Morais, Camilo Vanucchi, Joselia Aguiar e Luiz Bernardo Pericás, mediação de Osvaldo Bertolino

14h-16h
Curso Outro Mundo é Possível – Revolução Russa
Marly Vianna

16h30-18h
Ecologia sem luta de classes é jardinagem
Victor Marques, Murillo Van Der Laan e Sonia Guajajara

18h-19h
Sessão de autógrafos
Juliano Medeiros, Victor Marques, Valério Acary, Luiz Bernardo Pericás, Ana Prestes, Marly Vianna, Josélia Aguiar, Murilo Van Der Laan

19h-21h
O retorno da onda rosa na América Latina?
Diana Assunção, Ana Prestes, Juliano Medeiros e Valério Arcary, mediação de Debora Baldin

Quinta (23/06)
11h – 12h30
Como combater a inflação e o desemprego
Ana Paula Salviatti, Ladislau Dowbor e Pedro Rossi, mediação de Rosa Marques

14h-16h
Curso Outro Mundo é Possível – Revolução Asiática
Elias Jabbour

16h30-18h
Como o imperialismo e a cruzada anticomunista moldaram nosso mundo
José Reinaldo Carvalho, Vincent Bevins e Juliane Furno

18h-19h
Sessão de autógrafos
Elias Jabbour, Vincent Bevins, Juliane Furno, Gabriel Tupinamba, José Reinaldo Carvalho

19h-21h
Capitalismo de crise e crise das esquerdas
Ricardo Antunes, Ludmila Abílio e Gabriel Tupinambá

Sexta (24/06)

11h-12h30
Debate online – Golpe de Estado e neofascismo no séc. XXI
Iuri Tonelo e Milton Bignotto

14h30-16h
Debate online – Astrojildo Pereira, o comunista que beijou a mão de Machado de Assis
Dainis Karepovs, José Antonio Segatto e José Luiz Del Roio, mediação de Renata Cotrim

16h30 – 18h
Debate online – Sexualidade e revolução
Marilia Moschkovich, Maíra Marcondes Moreira e Coletivo LGBT Comunista, mediação de Kaic Ribeiro

Serviço

VII Salão do Livro Político 

Endereço: Tucarena (PUC-SP) – R. Monte Alegre, 1024 – Perdizes, São Paulo – SP, 05014-001

Data: 20 a 26 junho

Feira do livro presencial: 20 a 23 de junho

Feira do livro online: 20 a 26 de junho

Site: https://salaodolivropolitico.com.br

YouTube: Salão do Livro Político

Instagram: @salaodolivropolitico

Facebook: @salaodolivropolitico

Realização: Autonomia Literária, Alameda, Anita Garibaldi, Boitempo e PUC-SP

*Integrante do programa de estágio da FAP, sob supervisão do jornalista, editor de conteúdo e coordenador de Publicações da FAP, Cleomar Almeida