Mulheres da periferia discutem sociedade sexista em live da Biblioteca Salomão Malina
Com transmissão ao vivo, evento online terá participação de sete jovens e será realizado no dia 16 de julho.
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Arte: FAP
Com transmissão ao vivo, evento online terá participação de sete jovens e será realizado no dia 16 de julho
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
Mulheres artistas da periferia vão discutir, no dia 16 de julho, das 19h às 20h30, a escrita poética na sociedade sexista em nova live do grupo Slam-DéF, com apoio da Biblioteca Salomão Malina, mantida pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Brasília. O evento online é aberto ao público e terá transmissão ao vivo pela página da biblioteca no Facebook. A retransmissão em tempo real será realizada no site da FAP e na página da entidade no Facebook.
Empoderamento feminino, periferia, violência, criminalidade, opressão contra minorias, luta por oportunidades, racismo, machismo, sexismo estão entre os assuntos que devem ser abordados pelas artistas durante a live do Slam-DéF. Além disso, elas também devem apresentar caminhos para superação dos problemas, em busca de uma sociedade menos injusta, menos desigual e menos excludente.
O slam nasceu em Chicago, Estados Unidos, nos anos 1980. Chegou ao Brasil duas décadas depois. No Distrito Federal, começou em 2015, com o Slam-DéF, que também atua no Entorno. O grupo integra diversas pessoas de qualquer idade, de cor, raça, etnia e orientação sexual. “A nossa ideologia é abrir espaço para as vozes da periferia”, afirma o produtor do grupo, o professor de língua portuguesa Will Junio.
A seguir, confira as sete artistas convidadas para a próxima live do Slam-DéF:
Madu Krasny é travesti negra, moradora da Tailândia, divisa de Taguatinga e Ceilândia, Distrito Federal. É coordenadora da pasta de mulheres e gênero do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UnB (Universidade de Brasília. Também coordena a pasta de Combate às Opressões, na UnB. É técnica da comunicação na Liderança do PSOL na Câmara dos Deputados e militante pelo Afronte.
Aqualtune é poetisa, atriz, dramaturga e estudante de Artes Cênicas na UnB. Começou suas atividades artísticas no Espaço Semente ao se tornar integrante da Semente Cia. de Teatro e organizadora, junto ao poeta Banzo, do Sarau Semeando Arte, onde declamou e desenvolveu suas poesias. Através do Teatro Comunitário desenvolvido junto à companhia e de suas poesias, evidencia os protagonismos periférico, preto e feminino necessários à arte.
King é uma artista preta da zona sul de SP. Carrega em suas poesias um olhar crítico sobre a sociedade e a visão de mulher preta periférica. Em 2018 e 2019, participou da batalha nacional de poesia (Slam BR), alcançando o título de bi vice campeã. Carrega sempre uma frase consigo: “Quando a mulher preta fala, você para pra ouvir”.
Fabi Souza é poetisa do DF e estudante de artes. Atua na cena da poesia falada há um ano.
Mari Gominhos é produtora cultural e audiovisual. Atua na área de elaboração e execução de projetos culturais e coordena a produção do grupo Ruas (Rede Urbana de Ações Socioculturais) e no Coletivo Toca Filmes.
Negajara é poeta MC da cidade de Petrópolis (RJ), preta, periférica, bissexual. Começou sua caminhada em 2018, batalhando nas rodas de rima. Em 2019, passou a participar de batalhas de poesia e a organizar slans e rodas culturais. Ela acredita que a cultura é uma ferramenta de conscientização e empoderamento da periferia.
Nega Lu escreve a partir das suas vivências e visão de mundo, de forma afrocêntrica. Seu ponto de partida é ser mulher negra, LGBT e periférica. “Sou ser política, minhas poesias são denúncia, protestos. São amor também, carinho e calmaria”, afirma.
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