Que futebol, que nada! O Brasil é o país do handebol!

Que futebol, que nada! O Brasil é o país do handebol! Enquanto o futebol enfrenta a maior crise da nossa história dentro e fora do campo, com a vergonha da última Copa e escândalos de corrupção na CBF e na Fifa, o vôlei perde o ouro masculino e feminino no Pan e o basquete tenta ressurgir aos trancos e barrancos, o esporte coletivo que mantém o Brasil no topo continental e mundial é mesmo o handebol.

No Panamericano de Toronto, encerrado neste fim-de-semana, a seleção brasileira feminina de handebol, atual campeã mundial da categoria, confirmou o favoritismo e conquistou a medalha de ouro pela quinta vez consecutiva, enquanto a seleção masculina surpreendeu e venceu a Argentina na prorrogação, reconquistando agora no Canadá o 1º lugar do continente, que havia perdido para o principal adversário há quatro anos, em Guadalajara, no México.

O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, apostando no sucesso do esporte, recebeu na semana passada, antes da dupla conquista do ouro neste fim-de-semana, o novo presidente da Federação Paulista de Handebol, Celso Gabriel; o atleta da seleção brasileira Guilherme Valadão, que começou a jogar como estudante na região do ABC paulista e hoje atua em um dos melhores times do mundo, na Espanha; e o ex-atleta da seleção brasileira Paulo Moratore, com duas Olimpíadas no currículo (Barcelona 92 e Atlanta 96).

Acompanhe o bate-papo sobre a situação do handebol brasileiro, os planos e objetivos para o futuro, os sonhos de atletas e dirigentes, e problemas como falta de patrocínio e de cobertura da imprensa, que ainda prejudicam o desenvolvimento do esporte, apesar do sucesso, do talento dos atletas e das conquistas expressivas dentro das quadras. Assista.


Folha: Acusação narra cooptação de empregados da Petrobras

Odebrecht teve informação privilegiada e elevou contratos, diz Procuradoria. Na denúncia contra a empresa, procuradores descrevem manobras suspeitas em obras que somam R$ 12,6 bilhões.

 

GRACILIANO ROCHA
DE SÃO PAULO

Na denúncia contra Marcelo Odebrecht e executivos de sua empresa, apresentada na sexta (24), o Ministério Público Federal afirma que a maior empreiteira do país cooptou funcionários da Petrobras, por meio de suborno, para fraudar concorrências e ganhar três das dez maiores obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), no valor total de R$ 12,6 bilhões.

A narrativa dos procuradores acusa a Odebrecht de obter informações privilegiadas e elevar artificialmente o valor de contratos por meio de manobras suspeitas no Comperj (Complexo Petroquímico do Rio) e nas refinarias de Abreu e Lima (Rnest, PE) e Getúlio Vargas (Repar, PR).

Acionista e mais alto executivo do conglomerado, Marcelo Odebrecht é descrito pela acusação como alguém que tinha conhecimento e mandava diretores da companhia a corromper.

Nestes projetos, acusa o Ministério Público Federal, a propina a dirigentes da estatal e a operadores do PT, do PMDB e do PP teria alcançado de R$ 377 milhões –parte supostamente depositada por um intricado sistema de contas secretas no exterior.

Na licitação do Paraná, 22 empresas –das quais 15 suspeitas de integrar o cartel– apresentaram propostas. A menor, do consórcio Conpar (Odebrecht, UTC e OAS), era de R$ 2,27 bilhões. Como estava 43% acima da estimativa inicial da Petrobras, o certame foi suspenso.

Contrariando a orientação do jurídico da estatal pela abertura de nova licitação, a Petrobras reviu para cima sua estimativa inicial e o então gerente de serviços Pedro Barusco, hoje um dos delatores da Operação Lava Jato, conduziu uma negociação direta com o consórcio.

O contrato foi assinado em R$ 1,82 bilhões em 2007 com cláusulas consideradas lesivas pelo departamento jurídico, como a obrigação da Petrobras de indenizar o consórcio da Odebrecht por paralisações em dias de chuva.

Entre 2008 e 2012, o então diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, outro que admitiu o recebimento de propina em troca de redução de pena, assinou 12 aditivos que elevaram o valor da obra para R$ 2,29 bilhões –praticamente o mesmo valor da proposta que gerou o cancelamento da licitação.

Em troca, diz a Procuradoria, houve pagamento de R$ 70 milhões para Costa, Barusco e para o então diretor de Serviços Renato Duque.

COMPERJ

Obra mais cara do PAC, o Comperj custa hoje 2,5 vezes mais do que o originalmente previsto. Consórcios liderados pela Odebrecht levaram contratos de R$ 5,69 bilhões. A Procuradoria diz que suborno alcançou R$ 167 milhões.

O maior contrato, o do ciclo de águas e utilidades (R$ 3,82 bilhões), foi obtido sem licitação e com indícios de vazamento de informações privilegiadas, acusa o órgão.

Sob a alegação de urgência, a licitação da obra foi dispensada e o consórcio TUC (Odebrecht, UTC e PPI) apresentou proposta inicial de R$ 4 bilhões em novembro de 2011. Um mês depois, baixou para R$ 3,82 bilhões, praticamente empatando com a estimativa sigilosa da estatal.

Antes do início da negociação com a Petrobras, um e-mail do executivo Rogério Araújo, da Odebrecht, sugeria que Paulo Roberto Costa pressionava outras empreiteiras a se unir à Odebrecht. Para a Procuradoria, é um indício da cooptação de Costa.

Numa das obras de Abreu e Lima, segundo os procuradores, Odebrecht apresentou uma proposta que superava em 19,9% o valor da estimativa da Petrobras.

Outros consórcios, suspeitos de integrar cartel de empreiteiras, foram desclassificados por preços acima do teto de 20% sobre a estimativa.

Fonte: Folha de S. Paulo


Folha: Dólar volta a subir e se mantém no maior valor em mais de 12 anos

SÃO PAULO - Sinais de desaceleração da economia chinesa intensificaram o clima de aversão ao risco entre os investidores nesta segunda-feira (27), derrubando as Bolsas globais e pressionando a cotação do dólar para cima. Internamente, a preocupação com o quadro político e econômico do Brasil eleva o grau de tensão no mercado.

Às 12h30 (de Brasília), o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 0,44% sobre o real, cotado em R$ 3,356 na venda. No mesmo horário, o dólar comercial, usado no comércio exterior, subia 0,29%, para R$ 3,358. Ambos estão no maior valor nominal desde março de 2003.

No mercado de ações, o principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, caía 0,20%, para 49.145 pontos. O volume financeiro girava em torno de R$ 1,8 bilhão. O mau humor também era visto em Nova York, onde o S&P 500 tinha baixa de 0,26%, enquanto Dow Jones recuava 0,61% e o Nasdaq, 0,64%.

As Bolsas europeias operavam no vermelho, com quedas de mais de 1%. Analistas enxergam o movimento como reflexo do tombo de 8,48% do mercado de ações de Xangai nesta segunda, a maior baixa diária nos últimos oito anos.

"A forte queda da Bolsa chinesa trouxe a preocupação de um 'pouso forçado' da China [segunda maior economia do mundo], que levou os preços das commodities para baixo e provocou a desvalorização das moedas latino-americanas", afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.

Os preços do petróleo caíam mais de 1% no exterior às 12h30 (de Brasília). Com isso, as ações preferenciais da Petrobras, mais negociadas e sem direito a voto, cediam 1,59%, para R$ 9,88.

Investidores também aguardam as deliberações da reunião do conselho de administração da estatal na última sexta-feira.

Em sentido oposto, o preço do minério de ferro subiu 1,4% na China nesta sessão, para US$ 51,40 por tonelada. Assim, a ação preferencial da Vale ganhava 3,20%, para R$ 14,48. A China é o principal destino das exportações da mineradora brasileira.

No setor bancário, segmento com maior peso dentro do Ibovespa, o avanço de Bradesco (+0,82%) e Banco do Brasil (+3,62%) amenizava a queda do índice. Já o Itaú Unibanco via suas ações caírem 0,24%.

A Secretaria do Tesouro Nacional comunicou em nota que a venda de ações do BB que estavam na carteira do Fundo Soberano atingiu 5,63 milhões de papéis e foi encerrada em 15 de julho. O preço médio de venda foi de R$ 23,84 por ativo, totalizando R$ 134 milhões.

JUROS

O dado melhor que o esperado das encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos reforçou a visão de que a economia americana segue no caminho de recuperação, o que abre espaço para o Federal Reserve (banco central americano) começar a subir a taxa básica de juros. As encomendas de bens duráveis nos EUA subiram 3,4% em junho, ante expectativa de alta de 2,7%.

O aperto monetário americano deixaria os títulos do Tesouro dos EUA –que são remunerados por essa taxa e considerados de baixíssimo risco– mais atraentes do que aplicações em emergentes como o Brasil, provocando uma saída de recursos dessas economias. Com a menor oferta de dólares, a cotação da moeda americana seria pressionada para cima.

Mesmo com a recente escalada do dólar, o Banco Central manteve o ritmo de rolagem do lote de US$ 10,675 bilhões em swaps cambiais que vencem em agosto e renovou nesta segunda-feira mais 6.000 contratos. A operação equivale a uma venda de dólar no mercado futuro.

O mercado, contudo, já começa a cogitar a possibilidade de o BC aumentar o volume de rolagem no próximo mês para tentar amenizar o movimento de alta do dólar frente ao real.

Para Rostagno, o BC segue na estratégia de diminuir a intervenção no mercado de câmbio e reduzir o estoque de US$ 108,182 bilhões em swaps cambiais, que tem um custo fiscal elevado. "Se eventualmente o Brasil ficar mais próximo de perder o grau de investimento, acho que o BC pode aumentar as intervenções", afirmou.

A recente alta do dólar reforçou as apostas de que o BC deverá manter o ritmo de alta de juros na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), cuja decisão será anunciada na quarta-feira (29).

O Boletim Focus, divulgado nesta manhã, mostrou uma mudança das apostas para a taxa Selic (juro básico) no fim deste ano. A mediana das projeções passou de 14,50% para 14,25% ao ano. Já a mediana da projeção para o IPCA (índice oficial de inflação) subiu de 9,15% para 9,23% em 2015 e ficou estável em 5,40% para 2016.

Fonte: Folha Online


"Avós do Brasil": celebrando o "Dia dos Avós", com a "voz do Brasil" aumentando o tom do "Fora Dilma", o trocadilho foi inevitável!

No #ProgramaDiferente deste domingo, 26 de julho, "Dia dos Avós", quando "a voz do Brasil" aumenta o tom do "Fora Dilma", o trocadilho foi inevitável. Fora a presidente Dilma Roussef, outros avós e netos famosos da política foram lembrados: Tancredo e Aécio Neves, Miguel Arraes e Eduardo Campos, Mario Covas e Bruno Covas, Antonio Carlos Magalhães e ACM Neto, e até Fernando Collor, neto de Lindolfo Collor, que foi ministro de Getúlio Vargas.

Aliás, Getúlio também é lembrado no programa de hoje, quando o jornalista Luiz Carlos Azedo faz uma análise da situação do governo Dilma e antecipa a chegada de agosto, associado com mau agouro e desgosto na política.

Agosto foi o mês do suicídio de Vargas, da renúncia de Jânio, da morte de JK, do acidente de Eduardo Campos e, antes, também da morte do seu avô, Miguel Arraes. Agosto foi ainda o mês em que a população vestiu roupas pretas contra Collor, antecipando o seu impeachment. Será um presságio para Dilma?

A entrevista é com Xico Graziano, um jovem avô, observador político privilegiado e homem de confiança do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o mais vivido dos tucanos, incrivelmente lúcido e sábio do alto de seus 84 anos.

No final do programa, um "olhar diferente" sobre o tema Alzheimer, com uma história fantástica e emocionante do neto que abandonou estudo e emprego para cuidar da avó doente. O resultado foi o perfil Vovó Nilva no Facebook e o livro "Quem, Eu? - Uma avó, um neto, uma lição de vida".

Ouvindo a voz que une mães e filhos, netos e avós, assista mais um #ProgramaDiferente, exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra. Assista.

O Globo: Dólar ultrapassa barreira dos R$ 3,20 com pressão do cenário político

SÃO PAULO - O cenário político continua a ser um fator predominante nos mercados financeiros no Brasil, e a tensão entre Executivo e Legislativo pressiona a cotação do dólar comercial, que opera em alta nesta segunda-feira. Às 12h29, a moeda americana era cotada a R$ 3,210 na compra e a R$ 3,212 na venda, alta de 0,60% ante o real. Já na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o índice de referência registra queda de 0,60%, aos 52.025 pontos.

A moeda americana vinha sendo negociada na faixa entre R$ 3,10 e R$ 3,20. Subindo quando caía abaixo desse piso e recuando quando batia nos R$ 3,20. No entanto, com os dados fracos da economia, possibilidade de aumento de juros nos Estados Unidos e o acirramento da tensão política no Brasil, a divisa dá sinais de que pode buscar um novo patamar, mesmo que a alta não seja acentuada.

Segundo analistas, é forte a preocupação de que a queda de braço entre o governo e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), possa dificultar ainda mais a aprovação das medidas de ajuste fiscal. Além disso, é esperado que o Congresso Nacional passe a aprovar ainda mais medidas contrárias ao governo Dilma Rousseff. “O pacote de retaliações ao governo deve se estender à CPI da Petrobras, sob controle de um deputado da tropa de choque de Cunha. Nesse cenário de extrema gravidade não há como pretender calmaria nos mercados locais para os próximos dias e semanas. A pressão sobre o dólar deverá ter continuidade em detrimento ao mercado acionário”, afirmou, em relatório, o analista Ricardo Gomes da Silva, da Correparti Corretora de Câmbio.

No mercado externo, o “dollar index”, calculado pela Bloomberg e que leva em conta o comportamento do dólar ante uma cesta de dez moedas, está praticamente estável, com leve variação negativa de 0,03%. Os investidores também estão de olho na retomada do mercado bancário na Grécia e nos indicadores de atividade dos Estados Unidos e China que devem ser divulgados ao longo da semana.

— A agenda lá fora está relativamente esvaziada e adicionalmente a Grécia volta a viver um período de normalidade bancária e a China vem com o terceiro pregão de alta diante das ações do governo para conter o pânico no mercado acionário — avaliou Marco Aurélio Barbosa, estrategista da CM Capital Markets.

Petrobras Faz Bolsa Cair

Na Bovespa, as ações da Petrobras operam em queda acentuada. Os papéis preferenciais (PNs, sem direito a voto) da estatal registram recuo de 2,36%, cotados a R$ 11,13. Os ordinários recuam 2,77%, a R$ 12,27. Ari Santos, gerente de renda variável da corretora H.Commcor, lembra que nesta segunda-feira ocorre o vencimento de opções, o que adiciona volatilidade aos negócios.

— Mas o ambiente não está bom. Além da questão política e da situação se resolvendo na Grécia, as expectativas econômicas continuam ruins, como mostrou o boletim Focus — disse.

Os bancos, que possuem o maior peso na composição do Ibovespa, também operam em queda. As ações do Itaú e do Bradesco registram recuo de, respectivamente, 0,28% e 1,04%. Já os papéis do Banco do Brasil têm queda de 1,01%.

No caso da Gol, a queda é de 3,77%, uma das maiores do índice. Pela manhã, a TAM divulgou que vai reduzir as operações no mercado local devido ao cenário de recessão. Os recibos de ações (ADRs) da Latam negociados em Nova York operam com desvalorização de 0,72%. A alta do dólar é outro fator que afeta o resultado das companhias aéreas.

No mercado acionário externos, os principais indicadores operam em alta. Nos Estados Unidos, Dow Jones tem alta de 015% e o S&P 500 registra leve avanço de 0,10%. O DAX, de Frankfurt, sobe 0,67% e o CAC 40, da Bolsa de Paris, tem valorização de 0,34%. Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,21%.

Fonte: O Globo


Valor: PPS vai pedir acareação entre Cunha e delator na CPI da Petrobras

BRASÍLIA  -  O PPS quer que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e Júlio Camargo , um dos delatores do caso investigado pela Operação Lava-Jato, participem de uma acareação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura irregularidades em contratos da Petrobras.

Camargo disse que Cunha cobrou US$ 5 milhões em propina em um contrato de navios-sonda da Petrobras. O pemedebista nega.

A deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) vai protocolar, na segunda-feira, o pedido para que os dois, juntos, compareçam à CPI para que as diferentes versões sejam confrontadas.

Cunha diz que Camargo foi pressionado a acusá-lo. Por causa disso, o presidente da Câmara anunciou hoje que rompeu com o governo e passou a ser de oposição.

Fonte: Valor Econômico


Líder: CPIs do BNDES e Fundos de Pensão fecham cerco contra a corrupção

Aprofundamento das investigações sobre o tráfico de influência de agentes públicos e políticos nas empresas estatais e o aparelhamento do sistema de previdência complementar no País fecham o cerco contra corrupção no governo petista

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#ProgramaDiferente: do empresário que "invadiu" Las Vegas ao líder sem-teto que ocupa São Paulo, sem perder o olhar da Sustentabilidade

O #ProgramaDiferente desta semana é cheio de contrastes: entrevista tanto o empresário bem sucedido que "invadiu" Las Vegas até o líder do movimento de moradia que faz das ocupações a sua arma política, além de ouvir a seringueira do Acre que se tornou referência mundial da Sustentabilidade. Assista.

O fato é que a diferença gritante entre Ciro Batelli, Guilherme Boulos e Marina Silva mostra o tamanho da riqueza e da diversidade do Brasil, com todas as suas desigualdades, diferentes sonhos e realidades.

Do defensor dos cassinos e vice-presidente do Caesars Palace ao líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, passando pela mulher alfabetizada aos 16 anos que se tornou sumidade internacional, a distância é abissal.

Mas a História do Brasil é feita de contrastes e a política é o espaço legítimo e democrático para a mediação de conflitos, a garantia de direitos e a busca de justiça social.

Por isso o programa reúne estes três exemplos de lideranças brasileiras bem sucedidas, cada uma com origens e trajetórias bem distintas, mas todas elas com atuação dentro das regras do Estado de Direito, respeitando os princípios da República e da Democracia.

A entrevista com Ciro Batelli mostra o ponto de vista empresarial de um homem vivido, com uma perspectiva global do capitalismo e a experiência de quem fez sucesso nos Estados Unidos, voltado principalmente para a área do entretenimento e do turismo.

A matéria sobre o lançamento do livro de Guilherme Boulos, do MTST, apresenta, por outro lado, uma nova liderança que surge à esquerda, num momento em que o PT está em crise e, com o insucesso do governo Dilma, reacende no Brasil uma resistência conservadora e reacionária de direita que estava adormecida há muito tempo.

Para fechar o programa da semana, Marina Silva, certamente a maior liderança política surgida nos últimos anos fora da polarização entre PT e PSDB, fala sobre os desafios do desenvolvimento sustentável, os retrocessos da agenda ambiental e as demandas das grandes cidades.

Assista também a íntegra das entrevistas exclusivas com Ciro Batelli, Guilherme Boulos, Marina Silva e, ainda, aíntegra da palestra da ex-senadora sobre Sustentabilidade.

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra.


A TVFAP.net acompanha o "Ato em defesa da Democracia" convocado pelo PT e pelo PCdoB em São Paulo contra o "golpismo" da oposição

O PT anuncia um "Ato em Defesa da Democracia"... Mas defender de quem, cara-pálida? Foi mesmo um programa de índio, que começou com duas horas de atraso até conseguir lotar o auditório de uma universidade no centro de São Paulo e reunir meia dúzia de figuras um pouquinho mais expressivas contra o suposto "golpismo" da oposição ao governo Dilma.

A TVFAP.net acompanhou o ato ocorrido na terça-feira, 14 de julho, no campus da Uninove na Rua Vergueiro, e entrevistou lideranças do PT e do PCdoB. Assista.

Enquanto os partidos governistas se esforçavam para buscar argumentos "em defesa da democracia", o PPSdivulgava uma nota reiterando justamente a necessidade de união das oposições para resolver a crise dentro de marcos constitucionais.

O documento do PPS afirma que o país caminha para a ingovernabilidade. O texto conclama a sociedade a dar apoio à Polícia Federal, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, "para fortalecimento do Estado Democrático de Direito".

O PPS declara ainda o apoio às manifestações de rua convocadas democraticamente para 16 de agosto, que representam a luta da maioria da população por um "novo e decisivo momento" para o país.

No ato do PT compareceram o presidente nacional Rui Falcão, o presidente estadual Emídio de Souza e o municipal Paulo Fiorilo, além dos secretários municipais de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy, de Serviços,Simão Pedro, e de Relações Governamentais, Alexandre Padilha. Porém, o prefeito Fernando Haddad não apareceu.

Marcaram presença ainda figuras do PCdoB, como a vice-prefeita Nádia Campeão, o presidente do partido em São Paulo, Jamil Murad, e o subprefeito da Sé, Alcides Amazonas, além de representantes de centrais sindicais, movimentos de moradia e muitos assessores parlamentares.

O presidente da Câmara de São Paulo, Antonio Donato, compareceu, assim como o também vereador Paulo Fiorilo, mas ambos foram exceção entre os parlamentares petistas. O restante da bancada de vereadores paulistanos primou pela ausência, assim como a quase totalidade de deputados estaduais e federais do Partido dos Trabalhadores.


#ProgramaDiferente apresenta a emocionante história do jovem gaúcho que tornou maior prioridade da sua vida cuidar da avó diagnosticada com Alzheimer

"Uma avó. Um neto. Uma lição de vida". O subtítulo do livro "Quem, Eu?" resume a incrível jornada do gaúcho Fernando Aguzzoli, hoje com 23 anos, que em 2013 trancou a faculdade de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, largou emprego e as festas com os amigos para cuidar da matriarca da família Aguzzoli, a Vovó Nilva, como ficou conhecida nas redes sociais e no livro que está sendo relançado nesta semana em sua 9ª edição.O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista com exclusividade o jovem porto-alegrense Fernando Aguzolli, que fala sobre o livro, as experiências vividas com a avó e as lições aprendidas neste período inusitado, emocionante e transformador. Assista.

Diagnosticada com mal de Alzheimer seis anos antes, Nilva de Lourdes Aguzzolli acabou virando "filha" do próprio neto e personagem de histórias narradas sempre com um olhar sensível, humano e muito bem humorado, que acaba servindo de referência para outras famílias que enfrentam o mesmo problema.

O chamado Mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa ainda sem cura e que se agrava ao longo do tempo, mas a chance de controle é maior quando ela é detectada precocemente. Ocorre na terceira idade e seu sintoma mais comum é a perda da memória, comprometendo também o comportamento e funções cognitivas (orientação, atenção, linguagem), causada pela morte de células cerebrais.
O objetivo de Fernando Aguzolli, a partir dessa experiência familiar, é falar do Alzheimer de um jeito diferente. Atualmente ele percorre o Brasil fazendo palestras e compartilha situações de famílias que enfrentam casos da doença no mundo inteiro. Ouvir suas histórias é um aprendizado e tanto.

Entrevista com a jornalista Nana Queiroz, autora do protesto #EuNãoMereçoSerEstuprada, que lança livro sobre mulheres presidiárias

"Presos que Menstruam: A Brutal Vida das Mulheres Tratadas como Homens nas Prisões Brasileiras" é o primeiro livro da jornalista Nana Queiroz, 29 anos, de Brasília, que ficou mundialmente conhecida no ano passado ao lançar nas redes sociais a campanha #EuNãoMereçoSerEstuprada.
Sempre colocando a mulher em evidência, o tema dessa vez é a situação das presidiárias no sistema carcerário. Através de informações colhidas em cinco anos de entrevistas e pesquisas, ela transforma a frieza das estatísticas (por exemplo, aproximadamente 85% das mulheres encarceradas tem filhos) em histórias humanas, realistas e sensíveis.
O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista com exclusividade a jornalista Nana Queiroz, que fala sobre como foi o trabalho para escrever o livro, a "invisibilidade" das mulheres presas, o contato com as famílias, violência, maternidade, sexo, ódio e preconceito. Assista.
Formada em jornalismo pela USP em julho de 2010, ela é especialista em relações internacionais, com ênfase em direitos humanos, pela UnB. Estudou relações internacionais também em Nova York e na Finlândia. Trabalhou nas revistas Época e Galileu e como repórter da editoria de internacional no site da revista Veja. No Correio Braziliense, foi repórter de variedades.
Na apresentação do seu perfil nas redes sociais, Nana Queiroz diz que tem "uma paixão incontida por assuntos que envolvam direitos humanos e outra ainda maior por histórias de gente". Essa paixão, reforçada pelo dom da escrita, o feminismo cristalino e o talento de repórter, transborda nos relatos do livro que expõe sem rodeios os dramas femininos atrás das grades.

Política + Economia: o #ProgramaDiferente entrevista os criadores do polêmico site jornalístico Brasil 247 e do bem humorado canal Econoweek

O #ProgramaDiferente desta semana mostra que é possível tratar de política e de economia de um jeito diferente, através de iniciativas pioneiras na internet, como o primeiro jornal exclusivo para tablets e smartphones, o polêmico site Brasil 247, e um canal de vídeos de notícias econômicas, o bem humorado Econoweek, que não se perde no economês. Assista.

Na entrevista com o jornalista Leonardo Atucch, criador e editor do Brasil 247, a conversa é sobre jornalismo, política, a crise do PT e do governo Dilma, os conflitos entre as chamadas "imprensa golpista" e a "imprensa chapa-branca" ou cooPTada pelo governo e a possível volta de Lula em 2018, entre outros assuntos controversos. Veja aíntegra da entrevista.

O que é, afinal, a "mídia progressista"? É possível fazer jornalismo "independente" sendo bancado por patrocínios do governo? Como essa imprensa alternativa cresce e supera em audiência os jornais e revistas tradicionais, que enfrentam uma crise enorme? Qual o futuro do jornalismo impresso? O que pensa e como atua quem está por trás desta nova mídia eletrônica brasileira, que aposta na agilidade e na "viralização" de suas postagens nas redes sociais?

No debate, outra novidade: o Econoweek, canal de vídeos no Youtube lançado por dois jovens economistas, César Esperandio e Étore Sanchez, que se propõem a traduzir o economês das notícias da semana com bom humor e didatismo.
E para fechar nesse tema do "pioneirismo", sem perder o clima das férias escolares, o programa mostra como é a tradicional Festa do Imigrante, que acontece todo ano no Museu da Imigração, em São Paulo, com toda a riqueza de pratos típicos, músicas e danças das nações pioneiras que compõem a diversidade cultural do Brasil.
A TVFAP.net vem fazendo uma série de entrevistas com jornalistas. Assista: José Hamilton Ribeiro, Luiz Carlos AzedoCarlos Brickmann, Blog do Paulinho, Claudio de Oliveira, Giba Um, Alfredo Sirkis, Soninha Francine, Juca Kfouri, entre outros.

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra.