Ação do PCB na redemocratização é destaque em lançamento de livro, em Brasília

FAP realizou lançamento do volume 2 da obra Longa Jornada até a Democracia
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FAP realizou lançamento do volume 2 da obra Longa Jornada até a Democracia

Comunicação FAP

Centenas de pessoas formaram fila para terem o primeiro contato com o livro-reportagem Longa Jornada até a Democracia – Volume II, lançado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), na noite desta terça-feira (12/3), no Bar Beirute, o mais tradicional de Brasília. Empilhados, à disposição do público em uma mesa de madeira, os exemplares passaram a ter o conteúdo desvendado após serem folheados pelo público, curioso para conhecer a obra que registra a trajetória do Partidão na luta clandestina contra a ditadura e na formação da ampla frente política que redemocratizou o Brasil. O autor, jornalista Eumano Silva, encontrou no abraço a forma de agradecer a cada leitor depois do autógrafo que selou sua gratidão com mensagem escrita à mão com caneta de tinta azul.

Lançamento | Longa jornada até a democracia VOL II – Brasília 12/03/2024
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O livro, que também é comercializado por meio da aba Estante Virtual, no site da FAP, fez do presente o momento oportuno para, com base no resgate do passado, lançar conhecimento para o futuro e contribuir para o fortalecimento da democracia brasileira, que, nos últimos anos, resistiu à tentativa de golpe por causa da solidez de suas instituições. A obra ainda terá lançamentos no Rio de Janeiro, no dia 14 de março, e em São Paulo, em 4 de abril.

Diretor-geral da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), o jurista e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Marco Aurelio Marrafon disse que o Partido Comunista Brasileiro (PCB) foi imprescindível na luta democrática, ainda que atuando na clandestinidade na época do regime militar. “Contar essa história é fazer reviver o passado para que as novas gerações compreendam e não repitam o que aconteceu, entendam quanto sangue e quanta luta se deram para que tivéssemos hoje o direito de votar, de ter liberdade de expressão, de buscar os direitos fundamentais e, assim, viver em busca de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária”, afirmou.

De acordo com o ex-deputado federal constituinte Augusto Carvalho, a obra é um documento valioso para a história brasileira, não apenas para quem passou pelo PCB. “Aqui está narrada parte da história nacional que marcou a luta pela conquista da democracia após tanto tempo de ditadura militar. Este lançamento é uma noite de confraternização e de muitas memórias que se reúnem, com lembranças muitos especiais”, acentuou.

A relevância do partido para o Brasil também foi reconhecida pela jornalista Tereza Cruvinel, que construiu sua trajetória profissional nos principais veículos de comunicação do país. “Resgatar a história do PCB é preencher uma lacuna importantíssima na história do Brasil. O partido, por conta da estigmatização do comunismo, sempre teve sua história omitida, mal contada ou deformada. O trabalho de Eumano Silva supre essa lacuna”, ressaltou ela, que também destacou a importância do volume 1, escrito pelo jornalista Carlos Marchi.

Ex-governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg afirmou que a obra é “extremamente importante porque resgata a longa jornada de conquista da democracia no país, especialmente no momento em que a democracia correu riscos recentemente. “Nós precisamos fortalecer a democracia a cada dia. A obra é uma oportunidade de conhecer com mais profundidade a história do PCB, do nosso país e de nossas conquistas políticas”, asseverou.

A jornalista Memélia Moreira alertou para a necessidade de a formação das pessoas mais jovens considerar o passado como pilar de produção do conhecimento. “Este livro deveria ser distribuído nas escolas. O problema da geração mais nova é não conhecer a resistência. A resistência do PCB ocorreu no mais duro período que o Brasil enfrentou, que foi na ditadura de Getúlio Vargas, nos anos 1930. Fez a resistência e continua fazendo”, pontuou.

 O jornalista Fernando Tolentino, que foi militante do PCdoB, disse que reconhece a importância do Partidão para a democracia e a história do Brasil. “Tenho duplo olhar para esta obra. Primeiro é um olhar afetivo, pessoal e intimista, por reencontrar aqui pessoas daquele período de luta. O segundo é um olhar de história, já que, como jornalista, cobri e vivi essa história, que é fundamental para a sociedade”, afirmou. A também jornalista Marta Salomon completou: “O livro é sempre motivo de descoberta permanente”.

Consultor do Senado, Arlindo Fernandes também destacou a força da obra resultante do trabalho de Eumano Silva. “É muito importante para registrar tanto a luta pela democracia, por parte das forças progressistas, quanto também para que nós façamos uma revisão autocrítica dos erros praticados nesse processo”, observou.

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