Produzida e editada pela FAP, publicação mensal tem acesso gratuito no site da entidade
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
Da incitação cotidiana ao confronto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) passou para o silêncio e a costura paciente, nos bastidores, de sua base parlamentar, diz o editorial da revista mensal Política Democrática Online de julho. Produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), a publicação afirma que essa postura do chefe do Executivo federal “foi o bastante para provocar o congelamento, e até a reversão, dos movimentos iniciais de convergência das oposições em torno da bandeira do impeachment”.
Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados, gratuitamente, no site da FAP, que também faz divulgação de todas as análises da revista no Instagram, Twitter e na página da entidade no Facebook. De acordo com o editorial, “há uma premissa implícita no movimento da oposição: o afastamento, pelo menos temporário, da ameaça à democracia”.
Neste caso, segundo a revista Política Democrática Online, não seria absurdo responder à imobilidade aparente do governo com a paralisia real da oposição, especialmente no que toca aos seus movimentos de convergência e articulação. “Afinal, podemos todos esperar por 2022 sem a necessidade de enfrentar o peso da cooperação com adversários históricos de embates recentes”, afirma, em um trecho.
O texto diz, ainda, que, infelizmente, as hipóteses de conversão ou capitulação do presidente não são plausíveis. “O governo não foi derrotado pelas instituições, nem domesticado por seus novos aliados. Sequer é possível pensar uma situação de trégua implícita entre as partes”, diz, para continuar: “Houve recuo, mas recuo tático; na metáfora militar, o governo passou, de forma repentina, da guerra de movimento para a guerra de posição”.
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