Evento é aberto ao público, na Associação Brasileira de Imprensa, e homenageará parlamentares constituintes
Comunicação FAP
A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e o Cidadania 23 realizam, no sábado (31/5), das 9h às 13h, no Rio de Janeiro, o seminário sobre os 40 anos da redemocratização no Brasil. A programação inclui exibição do filme Os 40 anos da redemocratização brasileira pelas lentes de Orlando Brito; mesa de abertura com o diretor-geral da entidade, Marcelo Aguiar, e o vice-presidente do diretório estadual do partido, Nilton Salomão; palestra de Miro Teixeira e homenagem a dez parlamentares constituintes do Estado. Os presidentes nacional do Cidadania 23, Comte Bittencourt, e do diretório estadual, Welberth Rezende, realizam o encerramento.
No Rio de Janeiro, o evento será aberto ao público, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na Rua Araújo Porto Alegre, 71, Centro. O seminário marca a continuidade de celebrações organizadas pela Fundação Astrojildo Pereira e pelo Cidadania 23. A primeira foi realizada, em Brasília, no dia 15 de março, na mesma data em que, em 1985, o então vice-presidente José Sarney tomou posse, encerrando, assim, 20 anos de ditadura no Brasil. A eleição de Tancredo Neves e a assunção de Sarney à Presidência da República, em virtude da morte do presidente eleito, marcaram o início da democracia no país.
Esse período histórico foi responsável pela promulgação da Constituição de 1988 – a Constituição Cidadã – e pela conquista das eleições diretas para todos os cargos eletivos. Ao mesmo tempo em que consagrou avanços sociais e buscou estabilidade econômica, a democracia brasileira ainda carrega dívidas e enfrenta novos desafios. É sobre esse caminho, suas conquistas e seus impasses que o evento propõe refletir.
“Convicções democráticas”
O presidente nacional do Cidadania 23 diz que, nos últimos 40 anos, duas gerações de brasileiros nasceram e cresceram respirando em um ambiente democrático, com uma série de direitos individuais garantidos, como o de escolher os seus próprios governantes. “Temos consciência de que muitos desafios ainda precisam ser superados, porque a democracia é uma obra em constante aperfeiçoamento, sobretudo, neste momento conturbado que o mundo atravessa, quando a sociedade está sendo testada em suas convicções democráticas”, afirma Bittencourt.
> Democracia 40 anos: Conquistas, dívidas e desafios
“O Cidadania é o partido da radicalidade democrática. Estivemos presentes todas as vezes em que a democracia esteve ameaçada no Brasil. Celebrar aqueles que fizeram esta transição após a ditadura militar é uma obrigação e uma justa homenagem”, destaca o presidente nacional do partido.
Compromissos
O diretor-geral da FAP reforça que, há 40 anos, o Brasil retomava o caminho da democracia após um longo período de autoritarismo. Segundo ele, celebrar essas quatro décadas de redemocratização é, antes de tudo, reafirmar o compromisso com a liberdade, os direitos fundamentais e o fortalecimento das instituições republicanas.
“Como diretor-geral da Fundação Astrojildo Pereira, vinculada ao Cidadania 23, vejo nessa data um marco fundamental para refletirmos sobre os avanços conquistados e os desafios que ainda enfrentamos. A redemocratização não foi um ponto de chegada, mas um ponto de partida para a construção de uma sociedade justa, plural e participativa”, assevera Aguiar.
Ele destaca, também, a importância de manter acesa a memória do país. “É nossa responsabilidade, enquanto instituição de pensamento e formação política, manter viva a memória das lutas democráticas, promover o diálogo qualificado e cultivar uma cultura política que rejeite o autoritarismo em todas as suas formas. Que os próximos anos sejam de aprofundamento democrático, com mais inclusão, transparência e respeito às diferenças.”
Veja programação, abaixo:
