workshop

Workshop de escrita criativa da Biblioteca Salomão Malina | Arte: Washington Reis/FAP

Biblioteca Salomão Malina abre inscrições para o workshop escrita criativa

Estão abertas as inscrições para o workshop on-line de escrita criativa, que será realizado na terça feira (31/01), a partir das 19 horas. A oficina, de 25 vagas, terá como palestrante a escritora, poetisa e cronista Andressa Mikaelly dos Santos, com parceria da Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), ambas em Brasília. 

O evento será transmitido no perfil da biblioteca no Facebook, assim como no canal da entidade no YouTube e no site da fundação. Andressa Mikaelly diz que escrever criativamente vai além de elaborar um texto que as pessoas julguem interessante. 

“É sair do óbvio. É mostrar o que você tem de diferente, pois não tem a ver com algo técnico, mas sim com o que parte de dentro de você”, explica. No final do evento, os participantes receberão um certificado. Para mais informações, entre em contato com a biblioteca pelo WhatsApp (61) 98401-5561.

A escritora espera que, ao final, os alunos se sintam confiantes para expressar e mostrar ao mundo, de forma livre, seus escritos. “Escrever é transcender o limite do pensamento''. Ela conta que começou a escrever para se imaginar em lugares aos quais tinha vontade de ir.

O Brasil perdeu, nos últimos quatro anos, mais de 4,6 milhões de leitores, segundo dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, que é realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL). O objetivo do levantamento é promover pesquisas e ações de fomento à leitura. 

Para a cronista Andressa Mikaelly, as redes sociais contribuem para que as pessoas leiam menos. “Os reels, tik tok e outras redes nos dão a oportunidade de ver as coisas resumidas, o que tira a beleza de se buscar conhecer e aprofundar”, afirma.

Ela acrescenta que, normalmente, boa parte das pessoas querem tudo para ontem. Perderam, segundo Andressa Mikaelly, a beleza de se aprofundar na leitura. As ações de ler e escrever andam juntas, segundo ela. 

Sobre a palestrante

Andressa Mikaelly tem 31 anos e está finalizando sua licenciatura em Letras na Universidade Paulista (UNIP). Publicou, em janeiro de 2022, seu primeiro livro disponível na Amazon: Textos que eu escrevi sobre você.

O livro é um compilado de frases e poesias baseados na presença, mas, principalmente, na ausência, e no que se pode fazer com a dor que invade alguém depois de uma despedida.

Ela acredita que todo escritor é um bom observador. Em Brasília, cidade onde mora, a escritora gosta de ir aos cafés para sentar e ler um bom livro. “Adoro observar a vida fora da minha 'bolha', isso rende boas histórias”, diz.

Seus livros preferidos são A desumanização, de Valter Hugo Mãe; A hora da estrela, de Clarice Lispector; e Sorria, você está sendo iluminado, de Felipe Guga. 

Conheça mais sobre a escritora aqui: https://keepo.io/andressamikaelly/

Serviço

Workshop de escrita criativa

Link de inscrição: https://forms.gle/mJsnRUmPt9VAwEYGA

Dia: 31/01/2023

Horário da transmissão: 19h

Onde: Perfil da Biblioteca Salomão Malina no Facebook e no portal da FAP e redes sociais (Facebook e Youtube) da entidade

Realização: Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira (FAP)

Texto editado pela coordenação de publicações da Fap.


Workshop aborda mudanças climáticas, ocupação territorial, desafios de desenvolvimento, ODS's e agroecologia

O Workshop Resiliência e Sustentabilidade, que será realizado nos dias  26 a 29 de novembro, no Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB), tem por intenção tratar os temas em questão através de perspectivas sobre Mudanças Climáticas, Ocupação Territorial, Desafios de Desenvolvimento, ODS's e Agroecologia. Serão apresentadas metodologias, novas tecnologias e ferramentas que incentivem a aplicação de tais práticas pelo mundo. Para isso, contamos com importantes participações nacionais e internacionais, tais como:

Maria Schewenius e Sarah Cornell pesquisadoras do Centro de Resiliência da Universidade de Estocolmo.
Sebastién Maire - Pesquisador Francês especialista em aplicação de medidas resilientes na cidade de Paris.
Manuel Baquedano - Sociólogo, teórico socioambiental e Presidente Fundador do IEP - Instituto de Ecologia Política do Chile.
Diversos docentes altamente capacitados da Unb e muitos outros especialistas brasileiros.

Direcionado a gestores (as) do governo local, estudantes universitários das áreas ambientais, sociais e urbanísticas, produtores (as) familiares de base agroecológica e suas associações, além de atores e organizações da sociedade civil. Este Workshop ocorrerá pela primeira vez no mundo, e terá como a cidade de Brasília.
Confira a programação completa e tenha acesso ao link para inscrições gratuitas nas mídias sociais:

Facebook
https://www.facebook.com/alternativaterrazuldf/

Instagram:
https://www.instagram.com/alternativaterrazul

Não percam, as inscrições são limitadas e gratuitas.

Mais informações:
contato@alternativaterrazul.org.br
tiago.maggio@gmail.com


Educação ambiental e participação no Desenvolvimento Local Sustentável

Por meio da educação ambiental para crianças e jovens e do estimulo da participação deles no processo de desenvolvimento da cidade, Helsingborg promove a sustentabilidade. Ao elevar a conscientização e o engajamento desse público em temas ambientais, a Oficina de Meio Ambiente e o Projeto Campus Escola Sustentável contribuem para o Desenvolvimento Local Sustentável.

Descrição:

Visando tornar-se uma comunidade sustentável, a cidade de Helsingborg, na Suécia, apostou nas gerações futuras. Para que as crianças e os jovens se envolvam com o tema, é fundamental torná-los familiarizados com os princípios do desenvolvimento sustentável.

Nesse sentido, a administração de Helsingborg elaborou programas como a Oficina de Meio Ambiente e o Campus da Escola Sustentável, que realizam abordagens educacionais de longo prazo, com ênfase na educação ambiental e no desenvolvimento sustentável.

As atividades propostas para os alunos com idade entre 5 e 18 anos tratam de processos e iniciativas que visam reduzir o impacto ambiental. Dessa forma, os alunos aprendem a visualizar e a participar de uma cidade sustentável e democrática.

Com a participação nesses programas os jovens se tornam mais interessados em questões políticas, desenvolvem seus próprios pontos de vista e podem até entrar mais cedo no mercado de trabalho. Ademais, os alunos aprendem que suas opiniões são importantes e que podem influenciar o desenvolvimento sustentável da sua cidade.

Os programas Oficina de Meio Ambiente e Campus Escola Sustentável permitem que os alunos compreendam o meio ambiente e os desafios ambientais de hoje. Para isso, incentiva-os a participar da criação de uma cidade sustentável e, assim, sentir a importância de suas ações nas questões cotidianas.

Um exemplo de atividade prática é a iniciativa Smart Travel, que mostra aos estudantes como viajar de forma sustentável. Como parte deste programa, os alunos viajam por apenas um dia para algum local da região usando o transporte público. Os objetivos são aprender a ler os horários, como o sistema de bilheteria funciona, quais são os impactos que o transporte tem sobre a qualidade do ar, como ser mais eficiente em termos energéticos nas viagens. E, assim, estimula o uso do transporte público.

O projeto "Volta ao Mundo em 80 dias", por outro lado, consiste em uma competição entre Helsingborg e a cidade Helsingör, na Dinamarca. O objetivo da competição é incentivar os alunos entre 12 e 13 anos de idade a usar a bicicleta mais vezes. A classe que completar a maior distância de bicicleta em 80 dias ganha a competição.

Outros exemplos de atividades da Oficina de Meio Ambiente ou do Campus Escola Sustentável são: A Água Vital, onde os alunos visitam a planta de tratamento de esgoto; eles também têm a oportunidade de ir velejar no estreito de Öresund, para estudar a fauna marinha e aprender sobre o ciclo hidrológico e sua importância para as pessoas; o Programa Floresta das Crianças, onde os estudantes plantam a cada ano mais de 1.500 árvores, como parte do Plano de Estrutura Verde da Cidade.

O Projeto Campus Escola visa à redução do uso da energia nas escolas. Para isso, as escolas participantes têm o compromisso de instalar tecnologias energéticas eficientes e de envolver os alunos do ensino médio e professores em atividades educacionais.

Além dos programas específicos de educação ambiental, a cidade de Helsingborg conta com o museu ao ar livre Fredriksdal, que fornece aos residentes a oportunidade de ver e experimentar as vantagens e os serviços proporcionados pela biodiversidade. O museu é público e aberto a todos, mas os alunos podem participar de passeios e de atividades específicas.

Filmes, exposições públicas e outras formas de intercâmbio e diálogo são oferecidos para que os alunos questionem o seu próprio comportamento e o de outras pessoas também. Os jovens recebem tarefas específicas onde precisam trabalhar juntos e chegar a uma decisão compartilhada. As crianças são desde cedo ensinadas a cooperar umas com as outras.

Além da educação ambiental e da formação em sustentabilidade que é dada aos alunos, esses projetos desenvolvem a participação cidadã em cada um dos participantes. Por exemplo, o Campus Escola Sustentável tem um Conselho de Sustentabilidade composto por alunos e professores, que trabalham para tornar as realizações ambientais visível nas escolas e também em diferentes projetos ambientais e, assim, envolver toda população a partir de cada família.

Um dos projetos ambientais do Campus Escola é chamado de "A Perseguição Ambiental", onde as classes competem para resolver problemas ambientais locais. Esta competição é a fonte de ideias inovadoras para o desenvolvimento sustentável.

Todo esse trabalho educativo que vem sendo desenvolvido para melhorar o desempenho ambiental, se baseia em cinco pontos essenciais: garantir participação por meio de métodos que envolvam os alunos e forneçam uma experiência interativa; mostrar como novas maneiras de pensar e novas tecnologias podem mudar a sociedade; proporcionar conhecimentos na forma de estatísticas e estudos de caso; proporcionar aos alunos conhecimentos que podem ser usados fora da sala de aula; discutir o papel de cada indivíduo e proporcionar oportunidades para refletir sobre o seu papel na prática.

Objetivos:

- O objetivo do Projeto Campus Escola Sustentável é reduzir o consumo de energia das escolas e educar alunos e professores a serem inovadores, futuros conhecedores na eficiência energética e líderes no desenvolvimento sustentável;

- A Oficina de Meio Ambiente tem como objetivo a conscientização ambiental e a mudança de comportamento. Outro objetivo é expandir seu trabalho para incluir a população em geral.

Cronograma e Metodologia:

- A Oficina de Meio Ambiente teve início em 1989, uma iniciativa do governo local com a colaboração do Departamento de Escola e Serviço da Juventude e do Departamento de Serviços Técnicos e Urbanismo;

- A Oficina de Meio Ambiente emprega nove professores e oferece uma variedade de atividades. Um centro, criado por um grupo de professores altamente motivados, fornece exposições, equipamentos para experimentos e aulas sobre diversos temas, tais como energia e água;

- Os professores realizam aulas e apresentações no centro e nas escolas da cidade. Para alguns temas e programas, eles também trazem grupos de escolas para a realização de visitas técnicas como, por exemplo, ao local de disposição de resíduos ou a estação de tratamento de águas residuais para, assim, fornecer uma imagem em primeira mão de como a cidade aborda questões ambientais;

- A Oficina de Meio Ambiente não é dirigida apenas aos alunos. O objetivo é oferecer uma grande variedade de projetos e receber jovens para participar de todo o desenvolvimento da cidade, para que sejam ativos também fora do sistema escolar;

  • Os programas da oficina são definidos e organizados por diferentes faixas etárias;

- Embora o foco seja a educação, a Oficina de Meio Ambiente é gerida pelo Departamento de Serviços Técnicos de Urbanismo. Os programas do Workshop são reservados por professores individuais que querem educação ambiental para a sua classe;

- As atividades da Oficina são patrocinadas por diferentes organizações, incluindo as empresas pertencentes ao governo local de Helsingborg;

- O Campus Escola Sustentável envolve as escolas municipais, o centro Campus Escola e outras partes interessadas como a Universidade de Lund e a Öresundskraft, a maior empresa de energia na região;

- O Projeto Campus Escola Sustentável teve início em 2010 graças a um fundo concedido pela Agência Sueca de Energia;

- O projeto está previsto para influenciar os jovens embaixadores ambientais, suas famílias e parentes. Por exemplo, Campus Escola Sustentável tem um Conselho de Sustentabilidade composto por alunos e professores, que trabalham para tornar as realizações ambientais visível nas escolas e também em diferentes projetos ambientais;

- Conscientização ambiental e a mudança de comportamento são avaliadas por questionários anuais e pesquisas, compilados e analisados pelo Departamento de Estratégia Ambiental da Universidade de Lund.

Resultados:

- Em 2009, Helsingborg foi reconhecida como o município de melhor desempenho ambiental da Suécia e desde então tem estado entre os dez primeiros;

- A cada ano mais de 10.000 alunos se envolvem nas atividades da Oficina de Meio Ambiente, seja por visitas ao centro da oficina, apresentações nas escolas e visitas de campo;

- A Agência Sueca de Energia premiou o Projeto Campus Escola Sustentável por incorporar o tema energético na educação;

- Com uma maior consciência ambiental dos alunos e professores, juntamente com os avanços em tecnologias ambientais, significativas melhorias foram alcançadas na eficiência energética dos edifícios escolares;

- Para ampliar o trabalho e envolver a população em geral, a Oficina de meio Ambiente organizou oficinas de educação ambiental para todos os funcionários públicos e políticos da cidade. Participaram cerca de 7.500 pessoas que discutiram e refletiram sobre o seu local de trabalho e seu impacto no Meio Ambiente;

- A iniciativa de envolver os estudantes e permitir que a educação ocorra através de viagens de campo foi reconhecida pela Universidade Linköping;

- Grande número de escolas que participam das atividades da Oficina de Meio Ambiente. Em alguns programas, mais de 90% dos alunos da cidade estão envolvidos;

- Mudança de comportamento para o benefício do desenvolvimento sustentável. Em um dos programas da Oficina os alunos aprendem sobre a separação de resíduos e como usar os resíduos orgânicos. Helsingborg alcançou separação de 50% do lixo orgânico na fonte por contribuição da oficina, com isso a cidade alcançou, na Suécia, o melhor resultado.

- As atividades voltadas para o uso do transporte público devem ter contribuído para uma mudança nos padrões de viagem. Em Helsingborg, as viagens de ônibus aumentaram em 61% entre 2004 e 2011;

- O consumo de energia nas escolas caiu 16,4% entre 2009 e final de 2012;

- A Educação Ambiental entrou oficialmente no currículo escolar.

Instituições Envolvidas:

Governo Local de Helsingborg

Parceria com a Agência Sueca de Energia

Fontes:

ICLEI

Campus Escola Sustentável

Oficina Ambiental