Nações Unidas e IBGE discutem a formulação de indicadores para a Agenda 2030

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Objetivo é desagregar dados para a elaboração de políticas públicas que contribuam para os ODS.

A identificação dos indicadores da Agenda 2030 foi tema de encontro, em Brasília, promovido palas Nações Unidas e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (26).

A desagregação de dados para a formatação de uma plataforma transparente de acompanhamento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foi o principal tópico debatido para a definição dos trabalhos nos próximos 15 anos.

O coordenador residente do Sistema ONU no Brasil e representante residente do PNUD no país, Niky Fabiancic, afirmou que o papel do IBGE na identificação dos indicadores é fundamental para a implementação da Agenda 2030. “A ONU reconhece a imprescindível liderança do IBGE no Grupo Interagencial de Peritos sobre os Indicadores para os ODS. Com o trabalho do Instituto, será possível termos dados desagregados, sobre diferentes grupos populacionais, raça, sexo e renda, por exemplo”, disse Niky Fabiancic.

Na avaliação da presidente do IBGE, de Wasmália Bivar, que também chefia a Comissão de Estatística da ONU desde março deste ano, a transparência de dados será fundamental para o sucesso da Agenda 2030 “Nosso trabalho trará informações claras para empoderarmos o cumprimento das metas dos ODS em todas as suas atribuições”, afirmou.

Durante o encontro, que também teve a participação de representantes de ministérios e chefes de agência, fundos e programas da ONU, foi reafirmado o compromisso do governo federal com a Agenda 2030. “Temos um decreto que estabelece uma arquitetura institucional para trabalharmos pelos ODS, e para que as políticas sejam avaliadas e monitoradas da melhor forma”, disse o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Francisco Gaetani.

Para o Ministério das Relações Exteriores, a identificação dos indicadores é um passo essencial no estabelecimento de prioridades de trabalho nos próximos 15 anos, em um esforço conjunto que envolva os 17 ODS. “São processos nacionais para a implementação equilibrada da Agenda 2030. A universalidade dos Objetivos Globais traz uma equidade nesse sentido. E os indicadores serão fundamentais nos próximos anos”, afirmou o Embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho, diretor do departamento de meio ambiente do Itamaraty.

O diretor do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio+) do PNUD, Rômulo Paes, também participou do evento, onde fez uma palestra sobre a implementação dos ODS.

Após a definição dos indicadores iniciais, serão feitas várias revisões periódicas para mensurar os resultados já alcançados e aprimorar o planejamento de políticas públicas no cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.


Fonte: PNUD

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