Filme se destaca por mostrar Guerra da Bósnia a partir de dramas humanos

Em artigo publicado na revista Política Democrática Online de maio, Henrique Brandão analisa o filme Quo Vadis, Aida
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Cleomar Almeida, Coordenador de Publicações da FAP

O filme Quo Vadis, Aida, que conta a história do massacre de 8 mil homens e jovens bósnios mulçumanos em Srebrenica, se destaca por mostrar o conflito a partir dos dramas humanos e não das operações militares, na avaliação do jornalista e escritor Henrique Brandão, em artigo que publicou na revista mensal Política Democrática Online de maio (31ª edição).

A revista é produzida e editada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília e vinculada ao Cidadania. Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados, na íntegra, gratuitamente, no portal da entidade.

Veja a versão flip da 31ª edição da Política Democrática Online: maio de 2021

O filme foi o representante da Bósnia ao Oscar de melhor filme internacional. Dirigido por Jasmila Žbanić, conta a história do massacre de Srebrenica, cidade da Bósnia, em julho de 1995, durante a Guerra da Iugoslávia. Está disponível nas plataformas de streaming Now, Vivo Play, Sky Play, iTunes, Apple TV, Google Play e YouTube.

“A Bósnia é uma das sete repúblicas que hoje compõem o território da antiga Iugoslávia, país que se autodissolveu em 2003”, lembra o jornalista. “Surgida em 1918, criada pelo Tratado de Versalhes logo após o fim da Primeira Grande Guerra, a Iugoslávia teve vida curta: 74 anos.  Situada nos Balcãs, no sudeste da Europa, a região sempre foi um caldeirão fervente de conflitos nacionalistas, religiosos e étnicos”, continua ele.

O líder da resistência (partisans) na Segunda Guerra Mundial, Josef Tito, foi quem conseguiu manter a unidade por mais tempo: de 1945, quando assume o governo e institui a República Socialista Federativa da Iugoslávia, até sua morte, em 1980.

“Uma frase dessa época define bem a complexidade da região e a forma como Tito exerceu o poder: ‘seis repúblicas, cinco etnias, quatro línguas, três religiões, dois alfabetos e um partido’”, escreve o jornalista, em seu artigo na revista Política Democrática Online.

Após a morte de Tito, os nacionalismos e as rivalidades étnicas e religiosas afloraram. As repúblicas reivindicaram autonomia. O equilíbrio instável se rompeu, e o país explodiu em conflitos.

“A Guerra da Bósnia (1992-1995) é um desses conflitos. Foram anos de batalhas envolvendo os três grupos étnicos e religiosos da região: os sérvios, cristãos ortodoxos; os croatas, católicos romanos; e os bósnios, muçulmanos. Os três grupos se engalfinharam em um antagonismo sangrento, o mais prolongado e violento da Europa desde a Segunda Guerra Mundial”, afirma Brandão. 

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A íntegra da crítica produzida pelo jornalista está disponível, no portal da FAP, para leitura gratuita na versão flip da revista Política Democrática Online, que também tem artigos sobre política, economia, tecnologia e cultura.

O diretor-geral da FAP, sociólogo Caetano Araújo, o escritor Francisco Almeida e o ensaísta Luiz Sérgio Henriques compõem o conselho editorial da revista. O diretor da publicação é o embaixador aposentado André Amado.Leia também:

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