Ao vivo: 'Encerramento do IV Encontro de Jovens Lideranças'

https://www.facebook.com/facefap/videos/176094523466045/


Ao vivo: Terceiro dia do IV Encontro de Jovens Lideranças

https://www.facebook.com/facefap/videos/561205771101606/

 

https://www.facebook.com/facefap/videos/159286278695540/


Ao vivo | IV Encontro de Jovens Lideranças: Debate sobre liberalismo e progressismo no Brasil

Um debate sobre liberalismo e progressismo no Brasil é realizado, na noite desta quinta-feira (16), no IV Encontro de Jovens Lideranças. O evento é realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Corumbá de Goiás, a 125 quilômetros de Brasília.

O debate tem a participação do professor da Unesp(Universidade Estadual Paulista) e diretor da FAP, Alberto Aggio, e do cientista político Leandro Machado, cofundador do Movimento Agora. A mediação é realizada pelo também diretor da FAP e consultor político Caetano Araújo.

https://www.facebook.com/facefap/videos/2798855086841429/


Jornal da Globo destaca lançamento do livro Jalapão, Ontem & Hoje, de Pedro Geiger e Willian Menezes

Obra foi editada e lançada pela FAP e mostra estudos de dois geógrafos sobre a região separados por 70 anos

O Jornal da Globo destacou, nesta sexta-feira (1), o lançamento do livro Jalapão, Ontem & Hoje, dos geógrafos Pedro Pinchas Geiger e Willian Guedes Martins Defensor Menezes, no Rio de Janeiro. A obra foi editada e lançada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira). A reportagem também será divulgada na primeira edição do RJ TV.

Setenta anos separam os estudos de dois geógrafos sobre a região do Jalapão, no Tocantins, conforme mostra a reportagem de Mônica Sanches. “Paisagens impressionantes, que atraem turistas em busca de aventuras. Dunas, chapadões e nascentes de rios que se transformam em corredeiras com abundância de água”, descreve a matéria sobre o livro.

lancamento_jalapao16
lancamento_jalapao16
lancamento_jalapao5
lancamento_jalapao5
lancamento_jalapao4
lancamento_jalapao4
lancamento_jalapao4
lancamento_jalapao4
lancamento_jalapao42
lancamento_jalapao42
lancamento_jalapao6
lancamento_jalapao6
lancamento_jalapao9
lancamento_jalapao9
lancamento_jalapao30
lancamento_jalapao30
lancamento_jalapao27
lancamento_jalapao27
lancamento_jalapao13
lancamento_jalapao13
lancamento_jalapao11
lancamento_jalapao11
lancamento_jalapao12
lancamento_jalapao12
previous arrow
next arrow

Pedro Geiger, de 96 anos, participou de uma expedição pioneira do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na região, em 1943. William Menezes, de 37, visitou o local em 2013. “A região hoje se caracteriza pela presença da soja nos vales que descem no Rio Tocantins e Araguaia e na região montanhosa [tem] instalação de hotéis e turismo”, observa Geiger. “É fantástico fazer essa troca de saberes com geógrafo que é referência para a gente no Brasil”, diz Menezes.

Transformações

A busca por compreender as transformações no Jalapão e região está entre as inspirações do livro. Dentre as mudanças, estão as que ocorreram em seus chapadões, por onde passou a excursão do IBGE em 1943. Antes, essas áreas eram cobertas pelo cerrado e utilizadas coletivamente por comunidades tradicionais, cujo acesso era por meio do lombo de animais ou navegando por rios. Hoje, porém, a região está ocupada por modernas fazendas de soja e algodão.

Com capa produzida pela consagrada artista brasileira Anna Bella Geiger, mulher de Pedro Geiger, o livro discute dinâmicas não só do Jalapão, mas de grande parte do seu entorno, passando por áreas do Piauí, Maranhão e do Vale do Rio Preto, na Bahia, até sua foz no Rio São Francisco.

O município baiano de Formosa do Rio Preto, por onde percorreu a excursão do IBGE de 1943, teve a paisagem de suas chapadas transformadas pela expansão de commodities agrícolas, algo impensado naquele período e que hoje é uma de suas características.


Inscrições: Curso - A Nova Legislação Eleitoral Brasileira

*Taxa de inscrição: R$ 15,00

 

Data: 16, 17 e 19 de abril de 2018

Dias da semana: segunda-feira; terça-feira e quinta-feira, respectivamente

Local: Brasília / DF

Espaço Arildo Dória / Biblioteca Salomão Malina

Endereço: SDS Bloco P, Ed Venâncio III, Loja 52. CEP 70.393-902

 

CRONOGRAMA:

16/04 (segunda-feira) 18h30 às 21h30 - Sistema Político Brasileiro

Palestrante: CAETANO ERNESTO PEREIRA DE ARAÚJO

Roma, 1955. Consultor legislativo do Senado Federal, nas áreas de sistemas políticos e direito eleitoral desde 1985. Foi Professor do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) e da Universidade de Brasília (UNB), onde graduou-se em Sociologia e concluiu mestrado e doutorado na mesma área. Está Conselheiro Fiscal da Fundação Astrojildo Pereira (FAP). Palestrante e organizador da obra: 1964 As armas da política e a ilusão armada (2014).

 

17/04 (terça-feira) 18h30 às 21h30 - Registro de Candidatura e Lei da Ficha Limpa

Palestrante: RENATO CAMPOS GALUPPO

Curvelo/MG, 1977. Advogado Eleitoral desde 2002, Membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP). Coordenador jurídico de campanhas eleitorais majoritárias.

 

19/04 (quinta-feira) 18h30 às 21h30 - Legislação Eleitoral Atual (2018)

Palestrante: ARLINDO FERNANDES DE OLIVEIRA

Mossoró/RN, 1958. Consultor legislativo do Senado Federal. Advogado, especialista em Direito Constitucional pelo Instituto de Direito Público (IDP), especialista em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB), bacharel em direito pelo Uniceub. Atuou como assessor na Câmara dos Deputados, na Assembleia Nacional Constituinte, na Casa Civil da Presidência da República e, como analista judiciário no Supremo Tribunal Federal. Foi Professor de Direito Eleitoral e está Conselheiro Consultivo da Fundação Astrojildo Pereira (FAP).

Carga Horária - curso: 9 horas

 

Principal objetivo do curso:

Formação política voltada para análise dos aspectos legais, envolvendo as eleições de 2018.

 

Público-alvo:

Assessores parlamentares, pré-candidatos às eleições 2018, militantes do PPS, acadêmicos de direito e ciências políticas e, comunidade local interessada nos temas.


Opinião: Uma construção coletiva, viável e sensata para 2018

https://youtu.be/2SGI5xxPDKQ

O senador Cristovam Buarque é um político diferenciado, uma reserva moral, um sujeito boa praça (como se dizia no tempo em que os professores ainda eram respeitados), um patrimônio humano para qualquer partido. Parece clichê dizer tudo isso, mas é importante ressaltar as qualidades verdadeiras de um homem público diante da falência do atual sistema eleitoral e de tamanha incredulidade do brasileiro diante de seus representantes.

No PPS há apenas um ano e meio, desde fevereiro de 2016, brinda-nos com a sua retidão, coerência, honestidade e o compromisso prioritário e essencial com a educação. Assim como o PPS, ele rompeu com o PT no início do primeiro mandato do presidente Lula, depois de ter sido demitido do ministério por não corresponder às expectativas daquele governo que gestava o mensalão. Era, na opinião de Lula, muito "acadêmico" (um óbvio defeito para um presidente iletrado) e tinha pouco traquejo político para atender a coalizão que bancaria o lulismo no poder. Autoexplicativo.

Foi para o PDT, então na oposição (lembremos que o partido, junto com o PTB e o PPS, apoiou Ciro Gomes em 2002 e lançaria o próprio Cristovam a presidente em 2006). Reelegeu-se senador em 2010. Honra este mandato e o histórico combativo desde a política estudantil, a probidade como ex-governador do Distrito Federal (onde todos os antecessores e sucessores foram condenados pela Justiça) e a paternidade do Bolsa-Escola, solução simples e eficiente para promover a inclusão social.

Em meio ao Fla-Flu que tomou conta das redes sociais e das rodas políticas, passou a ser atacado por patrulheiros esquerdopatas e milicianos uniformizados como traidor da causa. Deve ser, de fato, pois não aceitou se tornar cúmplice do assalto aos cofres públicos e da institucionalização dos esquemas de corrupção promovidos nos últimos 13 anos com Lula e Dilma - fato inaceitável para a ética de conveniência dos antigos companheiros.

Tachado de golpista pela escória petista envolvida na Lava Jato e de esquerdista (como xingamento) pelos setores mais reacionários e avessos à política como vocação necessária para exercer a democracia e cuidar da "res publica", Cristovam Buarque não perde a serenidade, a simplicidade e a didática do bom educador. Aliás, um aprendizado que o autor deste texto, como jornalista, também compartilha: enquanto seguir contrariando interesses mesquinhos à direita e à esquerda, Cristovam estará caminhando no passo certo, com isenção, equilíbrio e senso de justiça.

Pois agora há no PPS um movimento em prol da candidatura de Cristovam Buarque para a Presidência da República em 2018. Nada que devesse surpreender, pois já havia esses rumores desde a sua filiação, e é natural que cada sigla apresente seus melhores quadros. “Nem eu vou para um partido com a exigência de ser candidato, nem quero que o PPS me obrigue a concorrer ao Palácio do Planalto”, afirmou na época, ciente de ser um nome cogitado e qualificado.

É justamente no diálogo com os demais partidos e expressões da sociedade responsáveis pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff e comprometidos com a transição democrática e a estabilidade republicana até (e após) a eleição de 2018 que a apresentação do nome de Cristovam Buarque tem a sua maior importância. Não como imposição, mas como alternativa.

Bem disse Roberto Freire na chegada do senador: o PPS se sente honrado de tê-lo no partido e a sua vinda significava um alento para a luta dos setores democráticos no país. “É um reencontro, como sempre, no campo democrático e progressista, de uma esquerda que tem profundo respeito às pessoas, de profunda fraternidade e, portanto, uma esquerda que merece ter futuro”, afirmou Freire.

“Precisamos reatualizar a maneira de fazer política com um partido capaz de sintonizar-se com a realidade do mundo de hoje. Venho aqui como um soldado dessa luta, como um soldado que deseja dar essa contribuição. A minha missão aqui é ajudar um partido que tem história no momento em que o Brasil precisa de uma formulação para o futuro”, concordou Cristovam.

“Fiz a opção de ir para o PPS para continuar minha luta, carregando as minhas bandeiras, que trago desde os 18, 20 anos, quando, junto com o próprio Roberto Freire, em Pernambuco, carregávamos a bandeira do socialismo e da democracia.”

O presidente local do PPS-DF, Chico Andrade, endossou: “O partido se sente honrado com a filiação de Cristovam”. Segundo ele, a chegada do senador abria a perspectiva da “efetiva construção de uma alternativa política limpa e livre dos malfeitos morais e políticos que sacodem a República”. Diga-se que isso valia (e vale) para o Distrito Federal e para o Brasil, seja com Cristovam candidato a senador, governador ou presidente.

E por que eu faço todas essas citações? Porque é fundamental, neste momento de tensionamento pré-congressual partidário, resgatar o histórico dos acontecimentos e recolocar as coisas nos seus devidos lugares. Nem permitir o açodamento de uma candidatura própria a qualquer custo, sem relevância no atual contexto social e político, nem, por outro lado, o cerceamento de uma construção que flui do desejo legítimo da militância e de uma demanda popular por uma política ressignificada e requalificada, que nos represente de fato no cenário de 2018.

Buscar uma candidatura própria não é novidade no PPS. Antes mesmo da sua fundação, nas eleições presidenciais de 1989, mas já sobre as bases do que se constituiria no pós-PCB em 1992, com a emblemática campanha de Roberto Freire, e posteriormente com as sucessivas candidaturas de Ciro Gomes em 1998 e 2002, o PPS não se esquivou do protagonismo democrático, mesmo reconhecendo as suas limitações eleitorais.

Também não se omitiu quando foi necessário compor com outras forças políticas - de Lula no 2º turno de 1989, no 1º turno de 1994 e novamente no 2º turno de 2002, passando pelos tucanos Alckmin e Serra em 2006 e 2010, por Eduardo Campos e finalmente Marina Silva em 2014. O PPS tem consciência do seu tamanho, da sua história e das suas responsabilidades. Mas não pode e não deve ignorar a desarrumação geral e a crise enfrentada pelos demais partidos, o que dificulta o consenso em torno de qualquer opção de centro, a aposta certeira entre os extremos indesejáveis que polarizam as primeiras sondagens presidenciais.

Para as eleições de 2018, o caminho deve estar livre e o diálogo destravado para que o conjunto partidário decida o que é mais sensato, viável e pertinente diante desta conjuntura caótica e de suas consequências ainda incalculáveis, com todas as suas implicações éticas, políticas, econômicas, sociais e comportamentais para o novo Brasil que desejamos erguer diante dos escombros das velhas estruturas. Já sabemos o que não queremos. Vamos descobrir o que nos une.

Mauricio Huertas, jornalista, é secretário de Comunicação do PPS/SP, diretor da Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e apresentador do #ProgramaDiferente