Day: julho 14, 2015

#ProgramaDiferente apresenta a emocionante história do jovem gaúcho que tornou maior prioridade da sua vida cuidar da avó diagnosticada com Alzheimer

"Uma avó. Um neto. Uma lição de vida". O subtítulo do livro "Quem, Eu?" resume a incrível jornada do gaúcho Fernando Aguzzoli, hoje com 23 anos, que em 2013 trancou a faculdade de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, largou emprego e as festas com os amigos para cuidar da matriarca da família Aguzzoli, a Vovó Nilva, como ficou conhecida nas redes sociais e no livro que está sendo relançado nesta semana em sua 9ª edição.O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista com exclusividade o jovem porto-alegrense Fernando Aguzolli, que fala sobre o livro, as experiências vividas com a avó e as lições aprendidas neste período inusitado, emocionante e transformador. Assista.

Diagnosticada com mal de Alzheimer seis anos antes, Nilva de Lourdes Aguzzolli acabou virando "filha" do próprio neto e personagem de histórias narradas sempre com um olhar sensível, humano e muito bem humorado, que acaba servindo de referência para outras famílias que enfrentam o mesmo problema.

O chamado Mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa ainda sem cura e que se agrava ao longo do tempo, mas a chance de controle é maior quando ela é detectada precocemente. Ocorre na terceira idade e seu sintoma mais comum é a perda da memória, comprometendo também o comportamento e funções cognitivas (orientação, atenção, linguagem), causada pela morte de células cerebrais.
O objetivo de Fernando Aguzolli, a partir dessa experiência familiar, é falar do Alzheimer de um jeito diferente. Atualmente ele percorre o Brasil fazendo palestras e compartilha situações de famílias que enfrentam casos da doença no mundo inteiro. Ouvir suas histórias é um aprendizado e tanto.

Entrevista com a jornalista Nana Queiroz, autora do protesto #EuNãoMereçoSerEstuprada, que lança livro sobre mulheres presidiárias

"Presos que Menstruam: A Brutal Vida das Mulheres Tratadas como Homens nas Prisões Brasileiras" é o primeiro livro da jornalista Nana Queiroz, 29 anos, de Brasília, que ficou mundialmente conhecida no ano passado ao lançar nas redes sociais a campanha #EuNãoMereçoSerEstuprada.
Sempre colocando a mulher em evidência, o tema dessa vez é a situação das presidiárias no sistema carcerário. Através de informações colhidas em cinco anos de entrevistas e pesquisas, ela transforma a frieza das estatísticas (por exemplo, aproximadamente 85% das mulheres encarceradas tem filhos) em histórias humanas, realistas e sensíveis.
O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista com exclusividade a jornalista Nana Queiroz, que fala sobre como foi o trabalho para escrever o livro, a "invisibilidade" das mulheres presas, o contato com as famílias, violência, maternidade, sexo, ódio e preconceito. Assista.
Formada em jornalismo pela USP em julho de 2010, ela é especialista em relações internacionais, com ênfase em direitos humanos, pela UnB. Estudou relações internacionais também em Nova York e na Finlândia. Trabalhou nas revistas Época e Galileu e como repórter da editoria de internacional no site da revista Veja. No Correio Braziliense, foi repórter de variedades.
Na apresentação do seu perfil nas redes sociais, Nana Queiroz diz que tem "uma paixão incontida por assuntos que envolvam direitos humanos e outra ainda maior por histórias de gente". Essa paixão, reforçada pelo dom da escrita, o feminismo cristalino e o talento de repórter, transborda nos relatos do livro que expõe sem rodeios os dramas femininos atrás das grades.