USP despenca 40 posições em ranking de melhores universidades do mundo

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A Universidade de São Paulo (USP) caiu ao menos 40 posições no Top 100 das melhores universidades do mundo segundo sua reputação, um ranking elaborado anualmente pela Times Higher Education, a principal publicação dedicada ao ensino superior no Reino Unido.

Única representante do Brasil na lista, a instituição quase ficou de fora do top 100 em 2016, ficando entre as posições 91 e 100. Em 2015, a USP ficou na faixa entre os lugares 51 e 60.

Ainda assim, a universidade é a melhor avaliada em toda a América Latina; não há nenhuma outra instituição de ensino superior da região relacionada na lista.

O ranking foi elaborado com base em consultas a mais de 10 mil acadêmicos convidados ao redor do planeta. Cada participante indicou as 15 universidades que acreditava ter o melhor ensino e pesquisa em suas áreas de atuação.

Neste ano, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mantevese na primeira posição do ranking, que tem um novo vice-líder, também americano: o Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês), que no ano passado ocupava a quarta posição. Outras seis universidades dos Estados Unidos e duas do Reino Unido completam o top 10.

BOA PERFORMANCE ASIÁTICA

O outro destaque de 2016 ficou por conta das instituições asiáticas. A região passou a ter 18 universidades entre as cem melhores, bem acima das dez do ano passado.

A mais bem colocada foi a Universidade de Tóquio, no Japão, em 12º lugar, enquanto a Universidade de Tsinghua e a Universidade de Peking subiram oito e 11 posições, para o 18º e o 21º lugar respectivamente.

Os dois países são as nações da Ásia com o maior número de representantes na lista, com cinco cada uma, enquanto a Coreia do Sul e Hong Kong passaram a figurar no ranking com uma instituição cada.

Para Paul Blackmore, professor de ensino superior do King’s College, no Reino Unido, a boa performance asiática se deve a uma combinação de “crescimento de seus sistemas universitários” e “do maior reconhecimento na comunidade acadêmica”.

“Tivemos uma visão anglosaxônica do ensino superior por muitos anos, mas isso não se manterá por muito tempo”, disse.


Fonte: Folha de São Paulo

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