Transição para baixo carbono tem mais oportunidades no Brasil

Nova edição da revista temática Política Democrática será lançada no dia 16/2, em evento online da FAP
Arte: Matheus Lacerda
Arte: Matheus Lacerda

Cleomar Almeida, coordenador de Publicações da FAP

O Brasil talvez seja o único país do mundo onde a transição para o baixo carbono apresenta muito mais oportunidades a menor custo. “País onde a matriz energética pode ser 100% renovável ao menor custo. Temos todas as chances de sermos os primeiros do mundo em biomassa, com uma inserção privilegiada na economia mundial”, diz a obra Sustentabilidade: os desafios do Brasil no Século XXI, que está à venda na internet.

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Dedicada exclusivamente ao tema da sustentabilidade, a nova edição temática da revista Política Democrática, editada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), será lançada no dia 16 de fevereiro, às 18 horas, durante evento online, com participação dos autores. A transmissão será realizada no portal e nas redes sociais (Facebook e Youtube) da entidade.

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Soluções sinérgicas

“A crise ecológica que a humanidade conhece desde o século passado tem duas faces mais visíveis, a climática e a da biodiversidade, com soluções sinérgicas, pois estão intrinsecamente articuladas”, destaca um trecho da revista temática.

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A revista pondera, por outro lado, que essa situação já provoca preocupação em alguns países. “Essa crise, que aos poucos se transforma em uma crise civilizacional, é acompanhada de um crescente amor ao meio ambiente e valorização da natureza, ingrediente já presente nos processos eleitorais dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil”, destaca.

“Precificar carbono”

Na avaliação dos autores, a crise é grave, sobretudo para as populações mais socialmente vulneráveis, e injusta, pois são os ricos os menos afetados e os maiores poluidores. “Sua gravidade é de tal monta que já não se visualiza uma ‘aterrissagem suave’ do mundo dos fósseis”, observa a revista.

“A única solução é precificar o carbono de modo a incentivar investimentos e inovações de baixo carbono. Enganam-se os que pensam que se trata de um problema para as próximas gerações, pois cerca de 2,8 bilhões dos humanos, que atualmente habitam a Terra, estarão vivos em 2100”, diz a obra.

Combate ao aquecimento global, urgência da bioeconomia na Amazônia com redução do desmatamento, a importância da segurança hídrica e a relevância do engajamento da juventude na luta ambiental também estão entre os assuntos discutidos na nova obra da FAP. A publicação é composta por 21 artigos, organizados em nove partes.

Dois dos artigos fogem ao padrão habitual: uma entrevista com o ex-prefeito de Vitória do Espírito Santo, Luciano Rezende, e a transcrição de um debate entre sete ex-ministros do Meio Ambiente do Brasil, promovido por 10 fundações de partidos democráticos brasileiros.

Temas relevantes

Em suas seções, a revista temática aborda temas relevantes ao campo da sustentabilidade, como a mudança climática e o debate em torno da noção da sustentabilidade. Diversos temas desafiantes são tratados com precisão, como da Amazônia, cidade, água e energia. Discute-se, ainda, o gargalo da governança ambiental, a questão da utopia e a da transição.

“Uma das partes mais importantes da revista é sobre o ativismo ambiental dos jovens, o personagem central na superação da crise ecológica. São atores extraordinariamente ativos na COP26, pois cada vez mais sabem que as decisões tomadas nestas reuniões rebaterão sobre suas vidas, sobretudo que, sendo uma geração centenária, estarão presentes em 2100”, dizem os organizadores.

Fantoches gigantes na COP26. Foto: Scottish Government
Fantoches gigantes na COP26. Foto: Scottish Government
Fantoches gigantes na COP26. Foto: Scottish Government
Fantoches gigantes na COP26. Foto: Scottish Government
Fantoches gigantes na COP26. Foto: Scottish Government
Fantoches gigantes na COP26. Foto: Scottish Government
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Fantoche “Pequena Amal” durante a COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
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Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
51667838368Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Primeira-ministra da Escócia com Secretário Geral das Nações Unidas. Foto: Scottish Government
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Fantoches gigantes na COP26. Foto: Scottish Government
Fantoches gigantes na COP26. Foto: Scottish Government
Fantoches gigantes na COP26. Foto: Scottish Government
Fantoches gigantes na COP26. Foto: Scottish Government
Fantoches gigantes na COP26. Foto: Scottish Government
Fantoches gigantes na COP26. Foto: Scottish Government
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Fantoche “Pequena Amal” durante a COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
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Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
51667838368Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Manifestação na COP26 em Glasgow. Foto: Kiara Worth/UNFCCC
Primeira-ministra da Escócia com Secretário Geral das Nações Unidas. Foto: Scottish Government
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