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O #ProgramaDiferente acompanha o pré-lançamento do polêmico documentário #Eu_JeanWyllys e ouve Soninha, Laerte e Suplicy

Três anos seguindo o deputado federal Jean Wyllys (PSOL/RJ), acompanhando os bastidores da sua atuação política, conquistas, percalços e perrengues na luta por igualdade, diversidade e direitos humanos. A causa LGBT e reações de ódio e preconceito são o fio condutor deste documentário.

É quase um Big Brother da política, para citar o reality show que revelou Jean Wyllys ao grande público. Mas a câmera (in)discreta que o acompanha enxerga muito além da intimidade do deputado ou da celebridade que interage com eleitores e parlamentares.

Segundo o release da produtora Lente Viva,#Eu_JeanWyllys trará, quando lançado em 2016, o "perfil de um personagem pop e o retrato em cores vibrantes da sociedade brasileira e da cultura digital contemporâneas. Um mosaico de temas atualíssimos que alimenta discursos de amor e ódio nas redes sociais – e que convida todos a participar".

Aliás, outra boa sacada, que crava no próprio título a "vontade de ser coletivo e de estimular a interação", é que, seguindo a moda dos emoticons nas redes sociais, cada um pode preencher o espaço entre #Eu e JeanWyllys da forma como quiser. "Só não se pode ignorar que ele fala de um personagem singular, no olho do furacão de um tempo novo", afirmam seus produtores.
Apesar de ser simpático à sua causa, o filme não é uma peça publicitária encomendada pelo deputado Jean Wyllys - e isso os diretores fazem questão de frisar. "O que está em jogo é uma ideia, um valor, uma mensagem. É a vontade de abrir os raios da diversidade e da tolerância por entre nuvens tão carregadas de ódio", afirmam.
"Mas, por tocar em temas polêmicos e por apresentar um político como protagonista, o filme enfrenta dificuldades para obter recursos via editais públicos e leis de incentivo fiscal. Por isso, a campanha de crowdfunding é vital", dizem, apesar da informação que circula pelas redes, de que o Ministério da Cultura, comandado pelo ministro Juca Ferreira, autorizou a captação de R$ 842.648,00, via Lei Rouanet, para a produção do filme
O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, acompanhou o pré-lançamento do polêmico documentário. Foram entrevistados, além do próprio Jean Wyllys, os diretores Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros, o ex-senador Eduardo Suplicy, atual secretário de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, a ex-vereadoraSoninha Francine, coordenadora de políticas LGBT do Governo do Estado, e Laerte Coutinho, cartunista transgênero.
Assista a matéria seguida do trailler do filme e também, com exclusividade, uma reportagem completa do pré-lançamentode #Eu_JeanWyllys, com uma hora de duração. Boa viagem...

#ProgramaDiferente: Conheça o empresário Facundo Guerra

O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o criativo e bem-sucedido empresário Facundo Guerra. Aos 41 anos, dono de bares e casas noturnas da moda em São Paulo, com uma visão diferenciada sobre o capital e o trabalho, ele fala das suas ideias de ocupação do espaço público e conta a sua história de vida.

Argentino por conta da militância do pai e do avô no Partido Comunista Brasileiro, ambos perseguidos pela ditadura militar, retornou ao Brasil ainda criança. Bastante estudioso (ou CDF, como se define), ganhou bolsas de estudo nos tradicionais colégios Mackenzie e Bandeirantes, cursou Engenharia de Alimentos no Instituto Mauá, fez pós-graduação em Jornalismo Internacional, mestrado e doutorado em Ciências Políticas.

Em 2005, desempregado aos 30 anos, após trabalhar nas multinacionais Tetra Pak, American Express e Aol, resolveu investir em uma área completamente diferente: abriu com um sócio a boate Vegas, que inaugurou um período de modernização da região conhecida como "Baixo Augusta".

Com o sucesso da primeira casa noturna vieram outras: Lions, Yatch e Cine Joia, além dos bares Z Carniceria, Volt eRiviera, entre outros que já estão consolidados. Os mais novos investimentos são o bar PanAm (no topo do Hotel Maksoud), o Saloon (casa de shows que será inaugurada no Largo da Batata, onde funcionou o Aeroanta na década de 80) e o Mirante Nove de Julho (uma descoberta pessoal, atrás do Masp, do que restava do histórico Belvedere Trianon).
Polêmico e sempre pronto para defender suas ideias, inclusive nas redes sociais, escreve posts e artigos para compartilhar a sua visão de mundo e da cidade, como fez em "Fomos proibidos de te amar, São Paulo", naCartaCapital. Assista a entrevista na íntegra.

Assista o #ProgramaDiferente nº 31, no ar em 27 de setembro de 2015

Abrindo a Semana do Idoso, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o teólogo, filósofo, escritor e professor universitário Leonardo Boff, além de exibir com exclusividade a sua palestra ministrada no Sesc Pinheiros, encerrando a "Campanha de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa", com o tema “Em 2050 seremos muitos: o cuidado começa agora” e a conferência "Cuidado: maneira amorosa de se relacionar com os outros".

Maior expoente da Teologia da Libertação no Brasil, Leonardo Boff foi entrevistado exatamente no dia em que completou 50 anos da sua partida para fazer doutorado em Teologia e Filosofia na Alemanha, na Universidade de Munique, onde passou cinco anos. Assista.

Embarcado no navio que o levaria à Alemanha pelo então professor e coordenador dos estudantes de Petrópolis, recebeu dele, na época, em 1965, um bilhete que guarda até hoje: "O Brasil precisa de pessoas inteligentes, que ajudem a pensar a nossa realidade, muito complexa. Vá em nome de Deus".

Quem foi o autor do bilhete? Paulo Evaristo Arns, frade franciscano que se tornaria cardeal-arcebispo de São Paulo em 1970, igualmente adepto dos direitos humanos, da justiça social e da teologia para os pobres na perspectiva da sua libertação.

Já a tese de doutorado, um calhamaço de 600 páginas, toda escrita em alemão, que lançava as bases da Teologia da Libertação, foi aceita e publicada por um teólogo daquele país. Seu nome? Joseph Ratzinger, que ao se tornar cardeal aplicaria as punições que acabaram por afastar o Frei Leonardo Boff da Igreja e, décadas mais tarde, seria eleito Papa e adotaria o nome de Bento XVI.

Nesta entrevista, Leonardo Boff conta um pouco da sua trajetória como religioso e intelectual; fala dessa relação conturbada com o Papa Bento XVI, de quem era amigo e por quem acabou perseguido; mostra entusiasmo com oPapa Francisco, que "tem a ternura de São Francisco e o rigor de um jesuíta", além de introduzir "uma ruptura com a velha cristandade européia e abrir o horizonte como nenhum outro papa abriu".

Ele também fala do papel da Igreja num Estado Laico, de política, democracia, ideologia, esquerda x direita, economia global, extremismo religioso, fundamentalismo, violência e da onda conservadora que desponta no mundo. Faz ainda uma defesa apaixonada do meio ambiente.

Aos 76 anos, Leonardo Boff diz que continua o mesmo que ingressou na ordem franciscana aos 21 anos. Critica o PT, que "se deixou contaminar pelo poder e perdeu a sua vinculação orgânica com a base", mas também "as forças poderosas, as grandes corporações multinacionais que pressionam os governos e não querem as políticas sociais".

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30. Se preferir, veja aqui aíntegra da entrevista de Leonardo Boff e também a íntegra da palestra sobre o cuidado com os idosos.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra. Assista.


Dia do Ciclista no #ProgramaDiferente: Pedala, Renata, pedala!

Neste 19 de agosto, Dia do Ciclista, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, exibe uma entrevista exclusiva com Renata Falzoni, jornalista, fotógrafa, repórter, ciclista e pioneira no cicloativismo. Ela fala sobre a vida e a profissão, além de conversar sobre mobilidade urbana e sustentabilidade, e debater as polêmicas ciclovias e ciclofaixas implantadas em São Paulo. Assista.

É impossível não associar Renata Falzoni com a protagonista do filme "Corra, Lola, Corra". Não apenas pelo indefectível cabelo laranja, mas pela hiperatividade e agilidade desta nossa personagem da vida real, que passa a vida correndo atrás daquilo que deseja e acredita.

Às vésperas de completar surpreendentes 62 anos, Renata Falzoni literalmente não para!

Formada em Arquitetura e Urbanismo pelo Mackenzie em 1977, foi nas ruas que ela descobriu as suas paixões por fotografia, reportagem, bicicletas e aventuras.

Criou o Night Biker´s Club do Brasil em 1989 e introduziu na pauta do jornalismo nacional o tema das bicicletas não só como modalidade esportiva e de lazer, mas também como modal de transporte moderno, limpo, sustentável e alternativo para as grandes cidades.

Atualmente desempenha suas múltiplas funções na TV Gazeta, no portal Bike é Legal e no Instituto Pedala Brasil, mas como repórter já passou pela Rádio Eldorado e ESPN, e como fotógrafa por diversas publicações, há 36 anos.

Fica aqui a nossa homenagem a todos os ciclistas, através desta que é, sem dúvida, a mais emblemática e empenhada defensora da causa.

Pedala, Renata, pedala!