Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial

Encontro pela paz vai reunir milhares de pessoas no Aterro do Flamengo, no Rio, dia 2/7

Venha se juntar às escolas do Rio contra a violência em ato a partir das 9h, nas proximidades do Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.

A violência está ferindo de morte a Educação do Rio de Janeiro. Por isso, as 1537 escolas do município vão fazer um encontro especial no dia 2 de julho, no Aterro do Flamengo, reunindo milhares de alunos, professores e funcionários em ato pela paz. As escolas querem e precisam construir lugares de paz - sem violência, sem racismo, sem preconceito, sem humilhação. Junte-se a nós na luta pela construção de lugares de paz no município.

A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro acredita que a questão da violência se tornou central na vida social da cidade. Do início do ano letivo, dia 2 de fevereiro, até agora, ela feriu de morte uma criança, machucou professores e funcionários da Educação e deixou mais de 104 mil alunos de 320 escolas públicas sem aulas em bairros e comunidades como Lins, Complexo da Maré, Complexo da Penha, Complexo do Alemão, Vila Kennedy, Caju, Cidade Alta, Complexo do Chapadão, Acari, entre outros.

Diante de tudo que se abateu sobre a cidade, foi concebida a ideia de colocar a força das escolas na direção da paz, mesmo sabendo que não é possível resolver a questão da violência no Rio de Janeiro. Decidiu-se começar um movimento dentro das escolas para acabar com a violência, com o mote "Aqui é um lugar de paz".

O primeiro momento dessa campanha é uma reflexão das próprias escolas diante de si mesmas, para que seja possível construir lugares de paz - sem violência, sem racismo, sem preconceito, sem humilhação. Dessa forma, foram convocadas as nossas 1537 escolas para a construção de lugares de paz no Rio de Janeiro.

Não é uma campanha da Secretaria de Educação para as escolas. É uma campanha das escolas. E hoje também de toda as secretarias da Prefeitura. Estão juntos o pessoal da Saúde, da Cultura, da Comlurb, da Ordem Pública, da Assistência Social e Direitos Humanos, da Conservação e Meio Ambiente, CET-RIO, enfim, todos os órgãos da Prefeitura.

Não é uma campanha para as crianças e jovens. É uma campanha das crianças e dos jovens. Este é o sentido dessa mobilização civilizatória, iniciada no dia 02 de julho no Ato pela Paz, a ser realizado no Aterro do Flamengo, nas proximidades do Monumento aos Mortos na Segunda Guerra Mundial.

Os protagonistas do Encontro serão os alunos – e junto com eles, naturalmente, os(as) diretores(as), professores(as), funcionários(as), pais e responsáveis. As atividades ocorrerão de forma espontânea e descentralizada. Políticos de qualquer partido serão bem-vindos, mas na condição de cidadãos comuns, sem destaque especial. Não haverá nenhuma celeração religiosa, pois a rede é laica e republicana. Líderes religiosos também serão bem-vindos – como cidadãos comuns, sem destaque especial.

Institituições científicas, como a Fiocruz, grupos organizados, como escoteiros e capoeiristas, a Unesco, Unicef, o Observatório de Favelas, a Rede da Maré, a Comdef- Rio (Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência) são exemplos de entidades que estarão participando. Haverá outras. A adesão tem crescido.

A Secretaria de Educação está propondo um caminho, convidando a todos para melhorar e convidando a sociedade a se juntar nessa luta fundamental para a sobrevivência da cidade do Rio de Janeiro.


Assine você também o manifesto da Educação pela Paz no Rio de Janeiro, que pode ser acessado no link: http://www.rio.rj.gov.br/web/sme/exibeconteudo?id=7110226

O direito à vida é o primeiro e mais importante direito de todos. Os profissionais da educação, os pais e responsáveis, as crianças e jovens estão se mobilizando para defendê-lo.

Deve-se começar pelas nossas escolas, dizendo em toda a rede que "Aqui é um lugar de paz". Cada escola está chamada a rever seus valores e práticas, para que seja, de fato, um espaço de convivência sadia entre todos os que a frequentam.

A cidade quer uma escola sem violência, sem humilhações, sem racismo, sem preconceitos, sem drogas, em que todos se sintam bem.

A ideia é levar o movimento à sociedade, pedindo paz e justiça social. O Rio de Janeiro está cansado de uma guerra que ameaça e prejudica todos os seus moradores.

A difícil situação que a cidade vive foi construída ao longo de muitos anos. Não será terminada da noite para o dia. Será uma longa caminhada. Mas são muitas pessoas envolvidass: 1.537 escolas, 650 mil alunos, 65 mil professores e funcionários, mais de 1 milhão de pais e responsáveis.

Unidos, todos formam uma força poderosa. Pela paz.

Junte-se a eles.

O movimento começa nas escolas e não tem data para terminar. No dia 02 de julho, um domingo, a comunidade escolar do Rio de Janeiro se concentrará de manhã. Será uma festa bonita. Todos estão convidados.

Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro - http://www.rio.rj.gov.br/web/sme/exibeconteudo?id=7029215