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Para Alberto Aggio, origem da crise que o País atravessa está no modelo adotado por Dilma Rousseff

Ao fazer um balanço do ano e das perspectivas para 2017 a pedido do Portal do PPS, o professor de História e diretor da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), Alberto Aggio, entende que a origem da grave crise econômica, política, ética e institucional que o País atravessa não está no governo de transição do presidente Michel Temer, mas no modelo adotado pela ex-presidente Dilma Rousseff, afastada do cargo pelo processo de impeachment que se arrastou por oito meses.

Para o historiador, Dilma optou por um “projeto econômico ultrapassado e de perpetuação de poder sustentado na corrupção” que resultou na perda de confiança do governo e desembocou nas manifestações pró-impeachment pelas ruas do País, ainda em 2015.

O principal objetivo a ser atingido pelo governo Temer, na sua avaliação, é o de “rearranjar o país” para 2018 e realizar as reformas para a retomada da economia. Aggio diz também que o governo de transição, como o anterior, sofre de um crise ética e está refém do “velho patrimonialismo pelo qual multidões saíram às ruas desde 2013”.

No entanto, o professor considera que o atual governo “é legitimamente constitucional e demonstra capacidade de realizar os ajustes” que o País precisa. Sobre 2017, Aggio projeta um ano com tantas turbulências como foi 2016. Veja abaixo.

Origem da crise

Quem argumenta que a crise existente hoje no Brasil tem como sua principal razão o governo de Michel Temer parece que viveu fora dele, pelo menos, nos últimos 10 anos. Desconhece o que se passou e o que se passa aqui. A crise e sua profundidade aguda – a ponto de até alguns dizerem que se nós não fizermos nada, nosso caminho será muito parecido ou pior do que o da Grécia –, derivam dos descaminhos adotados na economia e na política pelos governos petistas, especialmente pelo de Dilma Rousseff.

Projeto ultrapassado

Quando tudo já indicava que um projeto de tipo nacional-desenvolvimentista, com o Estado, nucleando as iniciativas e áreas de investimento de recursos públicos, intimamente vinculado a capitais nacionais (os chamados “campeões nacionais” do petismo) e internacionais, era um projeto já ultrapassado frente aos ditames da globalização e, em sua obrigatória seletividade, nefasto a um desenvolvimento mais equilibrado e competitivo da nossa economia, a ex-presidente Dilma fez uma escolha fatal que gerou a crise em que nos metemos.

Corrupção

Agregada a essa crise econômica, as revelações de um sistema mafioso de poder, sustentando nível de corrupção de recursos públicos jamais vistos, encheu de indignação uma sociedade cada vez mais informada e ela desceu às ruas. O projeto de Dilma e do PT se tornaria então insustentável e seu principal aliado, o PMDB, de Michel Temer, resolveu pular fora do barco.

Manifestações

Multidões nas ruas passaram a demandar o impeachment de Dilma e gradativamente o PMDB, que havia contribuído (e muito) com a sua eleição, foi abandonando o governo. Temer foi eleito legitimamente junto com Dilma e, portanto, não é verdade que ele não teve voto algum. Talvez se possa dizer mesmo que foi o PMDB que elegeu e reelegeu Dilma. Reelegeu, tomou posse e governou, como fazia no período anterior; mas, já dava mostras de insatisfação com as orientações da ex-presidente.

Impeachment

Após o impeachment e a assunção definitiva de Michel Temer, o país pôde começar a se reorganizar. Mas, os déficits e as disfunções acumuladas durante os últimos governos revelaram-se de tal monta que se tornou cada vez mais evidente que a travessia até bom porto, com a recuperação da economia e o retorno ao diálogo saudável entre as forças políticas, seria cheia de obstáculos e necessitaria de paciência e sobriedade. É nisso que estamos nesse final de 2016 e, provavelmente, será o que irá perdurar em 2017.

Governo de transição

O de Temer é um governo de transição cujo objetivo central é rearranjar o país para se chegar a 2018. É a tal travessia, pinguela, corda-bamba ou seja lá o nome que se dê. Para realizar esse objetivo, deve fazer reformas, e algumas ele já está fazendo e o Congresso tem aprovado, com mudanças maiores ou menores. A base parlamentar é essencial para Temer e configura-se seu principal ativo político.

Crise ética

Mas a crise ética que vem do governo petista também está presente nesse governo de transição. A composição do pessoal governante do Executivo vem apresentando diversos problemas ao governo em razão da trajetória anterior do seu “núcleo duro”, quase todo ele comprometido com problemas de corrupção que foram levantados pela operação Lava-Jato, dentre outras. Diversos ministros tiveram que ser substituídos, evidenciando que o problema é mais grave e profundo: a resiliência do velho patrimonialismo a solapar a res republica, pelo qual multidões saíram às ruas desde 2013. Este é um déficit que o governo Temer não conseguiu superar e que se configura como seu maior problema. As manifestações massivas de rua que têm ocorrido esse ano atacaram esse problema. Aquelas que se voltam a combater aspectos das reformas que o governo está colocando em marcha foram pouco massivas e, regra geral, descambaram para a violência. O que é negativo para o debate em torno das reformas, que não têm consenso garantido, nem dentro da base governista.

Retomada do crescimento

O governo Temer é legitimamente constitucional e demonstra capacidade de realizar os ajustes necessários para que se retome o crescimento. Talvez isso não ocorra com a velocidade que todos esperamos, mas parece não haver outro caminho. Mas esse governo (e nenhum outro) pode dar as costas à necessidade de transparência e lisura na administração pública, em defesa do que é patrimônio de todos. O país mudou e contesta com vigor a privatização do Estado, seja ela de que natureza for. E esse é um embate de natureza estrutural que está apenas começando.

2017

Não parece ser um ano com menores turbulências do que foi o de 2016. Estamos num percurso complicado e complexo. Por ora não há nem sarneização nem dilmização de Temer e “Diretas Já” tem a ver com outro tempo da história do Brasil; só faz sentido na cabeça de passadistas que se recusam a aceitar que a sociedade brasileira já é outra. A partir de uma posição de intransigência democrática e republicana, o país precisa se unir e buscar um novo horizonte para realizar essa travessia.


Fonte: pps.org.br


Alberto Aggio: Impeachment e governo de transição

Argumenta-se que uma possível vitória do impeachment não mudaria em nada a situação do país. Que não aplacaria a crise econômica, que não retomaria o crescimento. Que não sustaria a crise social que bate às portas dos lares brasileiros, que não bloquearia o desemprego. Que tampouco não colocaria fim à corrupção. No entanto, espera-se tudo do impeachment e dele cobra-se tudo no sentido de restabelecer um país novamente republicano e verdadeiramente democrático.

Tudo se passa como se o movimento do impeachment apresentasse uma narrativa unívoca e tivesse controle integral de sua dinâmica. Pensa-se o movimento e o processo politico-parlamentar do impeachment como uma espécie de revolução ou de contrarrevolução previamente programada e dirigida. Nesta lógica, seu sentido é visto de maneira abstrata e ideológica e o seu resultado é previamente tomado como “frustração coletiva” já que, dizem, não soluciona as profundas crises que assolam o país.

Nessa crítica manca, o movimento do impeachment não se conecta com os impactos crescentes das operações da Lava Jato no conjunto da sociedade, que alimentam e adensam os protestos nas ruas e praças do país. Não se considera também as fortes suspeitas a respeito dos vícios introduzidos pelo PT nas últimas eleições presidenciais, que podem levar à conclusão de que as eleições para presidente enfim não foram limpas. Todas as investigações até agora se encaminham para isso.

O mais grave (e até mesmo incrível) é que, de alguma maneira, quer se eximir o governo Dilma de toda e qualquer responsabilidade. Nessa narrativa, o tema do impeachment tem sua origem no pedido de recontagem de votos pela oposição, fato normal em disputas acirradas como foi a última campanha presidencial. Segue-se com a cândida ideia de que a oposição deveria dar uma trégua à presidente reeleita, algo sem o menor sentido nos quadros de um regime democrático e de cidadania ativa, ocultando o entendimento de que o PT não deveria sofrer oposição já que, supostamente, seria o único portador de uma política social digna do nome, o que flagrantemente é contestado pela realidade recente do país, desde a redemocratização.

O fato é que o governo Dilma jogou o país numa crise inaudita e de grande profundidade. Violou a Constituição por meio de mecanismos fraudulentos para esconder, no período eleitoral e depois dele, que não tinha sustentação financeira para realizar suas promessas eleitorais. Nestas circunstâncias, propôs um ajuste fiscal que nunca conseguiu cumprir, mergulhando o país na crise.

Em termos estritamente legais, o impeachment está justificado. Sabemos porém que mesmo que ele seja aprovado, a crise irá persistir e talvez ainda se agrave. E se isso de fato ocorrer, não se poderá atribuir tal resultado ao impedimento da presidente. Os verdadeiros culpados são mais do que evidentes. Se reina hoje uma grande desorientação em alguns setores a respeito das alternativas que se apresentam, a questão não se circunscreve ao mecanismo do impeachment e às suas consequências imediatas, determinadas constitucionalmente. A assunção do vice-presidente ao cargo de presidente da República é legítima, estando este sujeito aos mesmos mecanismos constitucionais.

O vice-presidente e os membros do Congresso Nacional configuram representações legítimas derivadas da soberania popular. Não fosse em outros momentos, há que se enfatizar que a Constituição é o nosso guia maior nessa hora. Se o impeachment passar, primeiro na Câmara, enquanto admissibilidade, e, depois no Senado, como julgamento em última instância, é a um governo legítimo de transição que caberá enfrentar os desafios colocados ao país pelo descalabro que tem sido o governo Dilma. (O Estado de S. Paulo – 13/04/2016)


Fonte: pps.org.br


Gestão Dilma é reprovada por 64%, diz Datafolha

• Pesquisa revela que 60% dos entrevistados defendem aprovação do impeachment pela Câmara

- O Globo

Pesquisa Datafolha, divulgada pelo jornal ‘ Folha de S. Paulo” mostrou que 64% dos entrevistados avaliam o governo da presidente Dilma Rousseff como ruim e péssimo. Os que consideram o governo regular somaram 25% do total, enquanto 11% o avaliam como ótimo ou bom. Segundo o instituto, Dilma atingiu o pico de desaprovação em agosto, quando chegou a 71% . A avaliação negativa recuou nas últimas pesquisas — em dezembro, a reprovação era de 65%.

A aprovação, por outro lado, caiu um ponto percentual. Na última pesquisa, realizada em dezembro, 12% dos entrevistados consideravam a gestão de Dilma ótima ou boa. O Datafolha realizou o levantamento nos dias 24 e 25 de fevereiro. As somas podem passar ou ficar abaixo dos 100% por conta de arredondamentos, informou o instituto.

Os entrevistados também foram questionados sobre o impeachment. Indagados se, com o pedido de impeachment da presidente aceito pela Câmara, os deputados deveriam votar pelo seu afastamento, 60% responderam que sim. Para que o processo siga para o Senado, onde o caso será julgado, é preciso que dois terços dos 513 deputados votem pela abertura do impeachment.

Do total, 33% responderam que não; 4% se disseram indiferentes e 3% responderam que não sabem.

A pesquisa, ao sondar se os entrevistados entendem que Dilma deveria renunciar, constatou que 58% responderam sim. As respostas negativas ficaram em 37%, enquanto responderam que não sabem.

O instituto também questionou os entrevistados sobre se, na opinião deles, a situação econômica do país melhorou, piorou ou ficou como estava nos últimos meses. Para 80% dos entrevistados, a economia piorou e apenas 5% consideram que houve melhoria na situação econômica do país e 14% acham que ficou como estava. (Com G1)

Fonte: gilvanmelo.blogspot.com.br


Brasileiros voltarão às ruas do País no próximo domingo pelo impeachment de Dilma

O PPS vai estar ao lado da cidadania, dos trabalhadores e dos movimentos sociais para manifestar indignação pela volta da inflação, do desemprego, do escândalo do “Petrolão” e contra a corrupção que impera nas empresas estatais, “malfeitos” que já levaram para a prisão ex-ministros e altos dirigentes do PT.

O partido vai às ruas contra esse governo que já não governa mais o País, no próximo domingo, dia 15 de novembro, para se manifestar a favor da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, responsável por uma das maiores crises política, econômica e ética da história da República.

Diante da inépcia do governo do PT em apresentar alternativas para a grave crise que está drenando a capacidade da economia, o impeachment se apresenta como solução para a retomada da confiança no País.

O PPS entende que a mudança de governo com o afastamento da presidente é urgente, pois os dilemas provocados pela sua irresponsabilidade com os gastos públicos, a chamada “contabilidade criativa” e “pedaladas fiscais” estão fazendo o Brasil retroceder no tempo.

Sem o impeachment de Dilma, não haverá esperança para a superação da greve crise brasileira. O que não dá mais é continuarmos pagando a conta do desarranjo econômico provocado pelo governo Dilma, totalmente incapaz de apresentar medidas para que o Brasil volte a crescer sem corrupção e sem o aparelhamento do Estado protagonizado pelo PT nos últimos 13 anos.

O PPS é a favor do Brasil e da democracia, mas contra o desgoverno de Dilma. Por isso irá às ruas em 15 de novembro, dia da Proclamação da República.

Fonte: Assessoria do PPS


A TVFAP.net apresenta a íntegra do debate sobre Ética na Política com Pedro Simon, Miguel Reale Jr., Rogerio Chequer e Gilberto Natalini

A TVFAP.net apresenta a íntegra do evento que contou com a participação do ex-senador Pedro Simon, do jurista Miguel Reale Jr., de Maria Lucia Bicudo, filha do jurista Helio Bicudo (ele e Reale proponentes do impeachment da presidente Dilma Roussef), e de Rogerio Chequer, do Movimento Vem Pra Rua.

O debate sobre Ética na Política foi organizado pela RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade) e pelo vereador Gilberto Natalini (PV) na Câmara Municipal de São Paulo.


Movimento Pró-Impeachment já mobiliza parlamentares de diversos partidos

O afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) começou a ganhar mais força dentro do Congresso nacional nesta quinta-feira , quando líderes do PPS, PSDB, DEM, PSC e SDD, com apoio de deputados do PMDB, PTB, PP, entre outros partidos, lançaram na Câmara dos Deputados o Movimento Pró-Impeachment. O site do grupo, proimpeachment.com.br, já está recebendo mensagens e vídeos de brasileiros a favor do afastamento e coletando, por meio de uma petição pública, o apoio da sociedade.

No ato de lançamento, que lotou o salão verde da Câmara, o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (PT), fez um paralelo do atual momento do país com o vivenciado pela sociedade brasileira e pelo meio político na época do impeachment do então presidente Fernando Collor. “Depois de um certo tempo, nós costumamos rememorar a história. Foi deste salão aqui também, já num momento mais avançado, que foi entregue o pedido de impeachment do presidente Fernando Collor. Naquele momento a sociedade brasileira se mobilizava em um nível até menor do que se mobiliza hoje. As pesquisas, hoje , estão indicando que a sociedade rejeita mais este governo (de Dilma) do que rejeitava o governo de Collor”, ressaltou.

Freire lembrou ainda que naquela ocasião o PPS estava junto com os que hoje estão no governo para derrubar Collor pela intervenção constitucional do impeachment. “Era uma ação democrática e tão democrática quanto essa que estamos dando início aqui e agora. É importante salientar isso porque a partir de hoje nós vamos começar a focar qual pedido de impeachment vai se concretizar aqui no plenário da Câmara dos Deputados. Após essa etapa levaremos ao Senado para confirmar aquilo que a ingovernabilidade que reina no país exige de todos nós: restaurar a confiança tal como já fizemos historicamente no passado. Precisamos retomar a esperança e o Brasil precisa retomar o caminho democrático”, defendeu.

Já o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), ressaltou que não faltam razões para colocar em andamento o processo de impeachment da presidente Dilma. “Não só as condições éticas, econômicas e sociais que a cada dia se agravam e colocam o país em mais dificuldade. A presidente da República vive uma crise de autoridade sem precedentes na história do país. E por uma razão muito simples: O estelionato eleitoral de 2014 indica exatamente os motivos dessa falta de autoridade. Ela disse que tudo estava bem e quando terminou a eleição começou a fazer tudo o que disse para os brasileiros que não faria”, afirmou.

Rubens Bueno ressaltou ainda que o ato de lançamento do movimento era o primeiro passo de um grande caminho a seguir. “Chamamos a cada um dos parlamentares aqui presentes a responsabilidade de pressionar os deputados de forma democrática e legítima para que tenhamos no mínimo 342 deputados e deputadas favoráveis à autorização para a abertura do processo de impeachment. A partir de agora vamos começar um processo novo para que o Brasil volte a ter respeito e que tenhamos aqui governos sérios, decentes e que se preocupem a médio e longo prazo com o futuro do país”, conclamou.

A oposição também continuará conversando com os movimentos populares que defendem o impeachment e com figuras públicas, como o jurista Hélio Bicudo, fundador do PT, que na última semana ingressou com pedido de afastamento da presidente.

Com o crescimento do movimento e assinaturas recolhidas, os parlamentares irão pedir ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que se posicione sobre algum dos pedidos que já foram apresentados à Câmara.

Se houver rejeição, a oposição poderá recorrer ao plenário da Câmara para levar o processo de impeachment adiante.

Fonte: Assessoria do PPS


Mea culpa envergonhado de Dilma não resolve a crise, diz líder do PPS

A desculpa envergonhada e reticente da presidente Dilma Rousseff (PT) em vídeo postado pelo Palácio do Planalto nas redes sociais, além de atrasada, não contribui em nada para solucionar a crise em que o Brasil está mergulhado. A avaliação foi feita nesta terça-feira pelo líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), para quem a petista mostrou medo de uma reação popular ao decidir não fazer pronunciamento oficial em cadeia de rádio e televisão no dia 7 de setembro.

“Mea culpa envergonhado não resolve a crise. Antes da eleição, Dilma usou e abusou da cadeia de rádio e televisão para espalhar mentiras, como a diminuição da tarifa de energia elétrica. Agora, que precisa se explicar diante da Nação e dizer com clareza que medidas vai tomar, ela abre mão desse espaço. Tem medo da reação popular”, disse o líder do PPS.

Para Rubens Bueno, a presidente também tem muita dificuldade para assumir os erros que cometeu. No vídeo gravado para a internet, ela diz que “se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente”. Segundo o deputado, falta coragem para encarar a crise de frente. “Onde está o corte de ministérios, de cargos comissionados, do cartão corporativo que seu governo prometeu? Isso ela ainda não fez, mas já aumentou a alíquota de alguns impostos e cogita aumentar outros por decreto”, criticou o líder do PPS.

Ao falar da crise, ressalta Rubens Bueno, a presidente escondeu a verdade ao dizer que por longo período o governo entendeu que deveria gastar o que fosse preciso para garantir o emprego, a renda do trabalhador e a continuidade dos programas sociais. “Na verdade, e isso está claro para todos, ela gastou demais com o único objetivo de se reeleger”, finalizou o líder do PPS.

Fonte: Assessoria do PPS


Freire: Só um novo governo conseguirá tirar o Brasil da recessão

Governo Dilma não tem competência para enfrentar a crise, diz presidente do PPS.

O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse, nesta sexta-feira (28), que o pior lado, para os brasileiros, da notícia de que o país entrou em recessão é que é difícil saber quando ele vai sair dessa situação. “A recessão já vinha sendo sentida pelas famílias e pelas empresas. O anúncio dela já estava previsto”, afirmou.

Para Freire, o governo “é de uma incompetência tão impressionante que qualquer previsão de enfrentamento e saída da crise é frágil e se desmancha com total facilidade no ar, a ponto de estar se consolidando, na opinião pública nacional, a ideia de que não temos mais governo e de que é necessário construirmos um novo governo”.

Por isso, no entender do presidente do PPS, as oposições precisam estar atentas para possivelmente iniciar um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

CPMF

Ao falar sobre a possibilidade da volta da CPMF, Freire declarou que “o atual governo não tem nenhuma condição de pedir à sociedade brasileira qualquer dose de sacrifício para enfrentar a crise”. O parlamentar salientou que ninguém confia mais na presidente.

Na avaliação de Freire, nem o Congresso Nacional nem a sociedade vão permitir que Dilma recrie a CPMF. “Seria difícil para qualquer governo legítimo, merecedor da confiança do povo brasileiro, propor aumento de impostos, imaginar que o governo Dilma, degradado como está, conseguirá fazê-lo é mais difícil ainda”.

Para Roberto Freire, se a presidente insistir na recriação da contribuição, ela acabará perdendo o “tênue apoio que ela tem da banca financeira e do grande capital”. Da cidadania, disse Freire, ela já perdeu.

Freire lembrou que, para defender a volta da CPMF, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, argumentou que o setor viverá “a barbárie” se o imposto não for recriado. “Ele fala como se já não tivéssemos a barbárie na saúde na saúde brasileira nesses tempos de Lula e Dilma. O que é preciso termos em mente é que um novo governo se impõe”, ressaltou.

Fonte: Assessoria do PPS


Folha destaca apoio do PPS a nota que defende a saída de Dilma

Deputados da oposição vão defender saída de Dilma.

Líderes dos partidos de oposição na Câmara preparam um documento em que afirmam que a crise que aflige o atual governo é "gravíssima" e indicam que não enxergam mais uma saída com a presidente Dilma Rousseff à frente do Planalto.

O texto será assinado de forma conjunta e foi debatido por integrantes do PSDB, DEM, SD, PPS, PSC e PSB. A redação -a cargo de nomes como os deputados tucanos Bruno Araújo (PE) e Carlos Sampaio (SP)- foi alterada diversas vezes e, até a noite desta quarta-feira (19), havia dúvida se a defesa do afastamento de Dilma seria feita também com o uso da palavra "impeachment".

A renúncia -saída pregada nesta semana pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso- certamente será contemplada.

A intenção é divulgar o documento nesta quinta-feira (20). Será o ato mais incisivo das siglas de oposição desde que, em maio, recuaram da decisão de defender a abertura de um processo de impeachment contra a petista.

Segundo a Folha apurou, os deputados defenderão que outros elementos, além de decisões como a do TCU (Tribunal de Contas da União) -que julgará em setembro as chamadas "pedaladas fiscais"-, devem ser levados em consideração pela oposição para pedir o afastamento.

As siglas também exaltarão as últimas manifestações contra o governo, no domingo (16). "O governo está fraco, no chão, e qualquer desfecho precisará de nossa unidade da oposição", disse o líder do DEM, Mendonça Filho (PE). A nota conjunta é o primeiro passo para a formação de uma frente suprapartidária contra o governo.

Integrantes do PMDB já entraram em contato com o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB.

O tucano esteve com o deputado Lúcio Vieira Filho (PMDB-BA) nesta terça (18), horas antes de dizer, em coletiva, que convidaria peemedebistas dissidentes para falar sobre a crise.

Lúcio é irmão do ex-ministro Geddel Vieira (PMDB-BA), um dos defensores da saída do PMDB da base do governo e do distanciamento do vice-presidente Michel Temer da articulação política.

Fonte: Assessoria do PPS


Líder do PPS critica maldades de Dilma contra aposentados e cobra explicações

Após vetar o aumento real para aposentados e pensionistas, o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) pode agora cancelar o pagamento de metade do décimo terceiro salário da categoria, medida adotada desde 2006 sempre nos meses de agosto e setembro. Para o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), a decisão pegou de surpresa pais e mães de família que já contavam com o dinheiro nesse momento de crise.

“É mais uma maldade da presidente Dilma contra os aposentados brasileiros. E o pior é que pegou todos de surpresa. O governo precisa explicar porque não fez uma reserva de caixa para saldar o compromisso”, cobrou o parlamentar, que já enviou requerimento de informação ao ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, pedindo explicações sobre os motivos que podem levar a pasta a cancelar a antecipação do décimo terceiro de 30 milhões de aposentados.

Questionado pela imprensa, o Ministério da Fazenda, que estaria retendo os recursos, não se pronunciou.

Rubens Bueno lembrou ainda que o governo já havia empurrado para 2016 o pagamento de R$ 9 bilhões em despesas com o abono salarial dos trabalhadores. “Mais uma vez é o trabalhador que paga a conta pela incompetência do governo da presidente Dilma”, criticou. A medida, que penaliza os brasileiros, consiste na mudança no calendário de desembolso dos recursos. Nos últimos anos os trabalhadores recebiam o abono entre julho e outubro e agora o benefício deste ano poderá ser pago até junho de 2016.

Para o líder do PPS, as manobras são mais um sinal de desespero da presidente Dilma, que já foi acuada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no caso das pedaladas fiscais. “Trata-se de mais uma pedalada do governo para fechar suas contas. Gastaram de forma irresponsável para garantir a reeleição de Dilma, mergulharam o país na recessão, e agora, em vez de cortar na carne, como diminuir o número de ministérios, de cargos comissionados e combater de forma efetiva a corrupção, retiram recursos da mesa do trabalhador, dos aposentados e dos pensionistas”, condenou.

Fonte: Assessoria do PPS


O cientista político Luiz Werneck Vianna é otimista sobre as instituições brasileiras

Para ele, reclamar de golpismo é um recurso velho, que faz lembrar a era Vargas

A presidente Dilma Rousseff foi convocada pelo Tribunal de Contas da União  a explicar as pedaladas fiscais do Orçamento de 2014 e é investigada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela denúncia de que sua campanha pela reeleição recebeu doações irregulares. Uma condenação pode abrir caminho para a cassação do mandato e do vice-presidente, Michel Temer. Os próximos na linha de sucessão da República, os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do Senado Federal, Renan Calheiros, também são alvos de investigações e podem vir a ser denunciados. A remota possibilidade de uma perda total na cúpula do Executivo e do Legislativo não preocupa o cientista social Luiz Werneck Vianna. Ao contrário. A independência para conduzir investigações que põem em risco os mandatários do país, afirma Werneck, mostra a força das instituições do país.

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