corrida presidencial

Corrida política | Imagem: reprodução/Correio Braziliense

Nas entrelinhas: Agenda de rua esquenta largada das eleições

Luiz Carlos Azedo | Nas entrelinhas | Correio Braziliense

A campanha eleitoral propriamente dita começou ontem, com os candidatos procurando marcar presença nas ruas da forma mais simbólica possível. O ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT) começou a campanha no berço de sua trajetória como líder sindical, uma fábrica de automóveis em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, ao lado dos candidatos da coligação ao governo de São Paulo, Fernando Haddad(PT), e ao Senado, Márcio França (PSB). Ao lado da primeira-dama Michele, o presidente Jair Bolsonaro (PL) lançou sua campanha à reeleição em Juiz de Fora, em Minas, cidade na qual foi esfaqueado, em setembro de 2018, episódio que para muitos analistas foi decisivo para consolidar sua imagem de “mito” predestinado e alavancar sua vitória eleitoral.

Em São Bernardo, Lula ressaltou seus vínculos históricos com os metalúrgicos de São Paulo, relembrou episódios de sua vida sindical e comparou os anos de seu governo com os dias atuais. “Não é por falta de dinheiro, é por falta de vergonha das pessoas que governam. As pessoas não têm sentimentos, não sabem o que é fome, não sabem o que é um cidadão ficar mendigando no seu vizinho por um prato de comida”, disse.

Em Juiz de Fora, no Aeroporto da Serrinha, Bolsonaro se encontrou com pastores evangélicos e discursou para um pequeno grupo de apoiadores. Estava acompanhado também do general Braga Netto, seu vice; e do senador Carlos Viana (PL-MG)), candidato ao governo de Minas Gerais. Depois, de participar de uma “motociata”, discursou de um carro de som, no centro da cidade, defendendo sua pauta conservadora. Falou contra o aborto e a legalização das drogas; citou a Bíblia, fez louvações a Deus e enfatizou a redução do preço dos combustíveis e da inflação.

Pesquisas

Segundo a pesquisa Ipec divulgada na última segunda-feira, o Sul é a única região do país na qual Bolsonaro supera Lula (39% a 36%). Também está em vantagem entre os evangélicos (47% a 29%), entre quem recebe de 2 a 5 salários mínimos (41% a 32%) e quem recebe acima de 5 mínimos (46% a 36%). Há empate técnico entre quem tem ensino superior (Lula 36%, Bolsonaro 35%), na faixa dos 35 a 44 anos (Lula 39%, Bolsonaro 38%) e entre os entrevistados que se declaram brancos (Lula 39%; Bolsonaro 35%).

Lula vence tanto entre as mulheres quanto entre os homens, idade, raça/cor, escolaridade, renda familiar, religião, número de habitantes da cidade, capital, interior ou periferia. Vence disparado entre quem recebe até 1 salário-mínimo (60% a 19%), inclusive entre quem recebe benefícios do governo federal (52% a 27%). Esses números surpreenderam o estado-maior de Bolsonaro, que aposta no pacote de bondades do governo para virar o jogo nas eleições. Apesar do volume de recursos que estão sendo liberados, essa transferência de renda ainda não está repercutindo na ponta ou perdeu impacto, por causa do anúncio antecipado e/ou da inflação.

Outra hipótese é a liberação desses recursos estar sendo atribuída ao favoritismo de Lula nas eleições, o que seria uma leitura política da própria população. Se essa tese for correta, Bolsonaro estará no sal. A estratégia do Centrão, de focar a campanha nos resultados da economia, estará fragilizada, o que fará recrudescer a narrativa do bolsonarismo raiz, que já predomina nas redes sociais. Essa questão está no centro das divergências sobre os programas de radio e tevê de Bolsonaro.

Oportunidade

A propósito, até o próximo dia 26, quando começará o horário eleitoral de radio e tevê, a movimentação de rua dos candidatos pautará a cobertura das eleições pelos meios de comunicação. Tanto Bolsonaro como Lula precisam de grandes aparatos para se movimentar, o que demanda muitos recursos e grande logística, além de cuidados redobrados com a segurança.

Isso também abre uma janela de oportunidade para que os demais candidatos, principalmente Ciro Gomes (6%) e Tebet (2%), tentem sair do canto do ringue em que estão sendo colocados pelas pesquisas. Ambos podem ir às ruas sem a necessidade de grandes aparatos. Embora Ciro Gomes tenha que lidar com desafetos petistas e bolsonaristas, esses conflitos também abrem espaço na mídia. Simone Tebet está sendo “cristianizada” pelos caciques do MDB, porém não precisa de muito aparato para realizar uma boa agenda de rua.

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Nas entrelinhas: Bolsonaro recupera expectativa de poder

Luiz Carlos Azedo | Nas entrelinhas | Correio Braziliense

A aprovação da PEC Emergencial e a redução do preço dos combustíveis alteraram o cenário eleitoral. Na pesquisa feita pelo Instituto FSB para o banco BTG Pactual, divulgada ontem, a diferença entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera a corrida presidencial, e o presidente Jair Bolsonaro (PL) caiu de 13 para sete pontos. O petista está com 41% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 34% no primeiro turno. Também se alterou a avaliação do governo, que era ruim ou péssima para 47% dos eleitores e, agora, está em 44%. Entre os que acham o governo Bolsonaro ótimo ou bom, o número subiu de 31% para 33%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) está com 7% dos votos; a ex-senadora Simone Tebet (MDB), com 3%; e André Janones (Avante), com 2%. José Maria Eymael (DC) e Pablo Marçal (Pros) têm 1% cada.

A pesquisa FSB/BTG Pactual explica o empenho de Lula para remover as candidaturas de Janones e Marçal e tentar atrair esse 3%. Mesmo assim, a simples soma de votos de Ciro e Simone inviabilizaria, hoje, uma vitória no primeiro turno. Vêm daí as previsões baluartistas do Palácio do Planalto, explicitadas com clareza pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, na entrevista publicada pelo Correio, no domingo. O presidente do PP fez duas previsões audaciosas: de que Bolsonaro chegará à frente de Lula no primeiro turno e o Centrão elegerá 350 dos 513 deputados da Câmara.

Presidente do PP, Nogueira é a raposa política por trás da estratégia de reeleição de Bolsonaro, cujo eixo é a PEC Emergencial, que permitirá farta distribuição de recursos pelo governo, a menos de 60 dias das eleições, burlando os princípios da “paridade de condições” e de “neutralidade da máquina pública” contidos na atual legislação eleitoral. Suas previsões sobre o desempenho do presidente nas eleições se baseiam, principalmente, no impacto do Auxílio Brasil na população de baixa renda, que receberá do governo, neste mês de agosto, as duas primeiras parcelas de uma só vez, no valor total de R$ 1,2 mil. Os subsídios para caminhoneiros, taxistas e do vale gás também estão sendo pagos. São aproximadamente R$ 41 bilhões em transferências de recursos para uma base eleitoral que está majoritariamente com Lula.

A outra previsão importante de Nogueira está diretamente relacionada às emendas parlamentares do chamado “orçamento secreto”, que devem somar R$ 16 bilhões neste ano. Essas emendas favorecem a reeleição dos parlamentares do Centrão, sem que a opinião pública saiba sequer quanto é que cada um está recebendo realmente. Pela projeção de Nogueira, serão eleitos 350 parlamentares governistas. Os deputados que estão manipulando esses recursos têm grande vantagem em relação aos concorrentes, inclusive dentro de seus próprios partidos. Nas contas de Nogueira, o bloco de esquerda liderado por Lula elegeria 150 deputados. São projeções muito otimistas, mas que refletem a confiança no sistema de blindagem da base de apoio do governo montada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Obviamente, entram nessa contabilidade parlamentares que estão nos partidos de oposição e votam sistematicamente com o governo.

Agenda conservadora

Nos cálculos de Nogueira, a peça chave da governabilidade é a eleição de uma ampla maioria na Câmara, no primeiro turno. Em qualquer resultado, na avaliação do ministro, o próximo presidente eleito terá uma taxa de rejeição acima de 40% e precisará de uma base parlamentar sólida, no caso o Centrão. Isso vale para Bolsonaro e dificultaria muito a vida de Lula no segundo turno, porque seu projeto político estaria em franca oposição à maioria parlamentar eleita. O candidato natural dos parlamentares do Centrão, mesmo no Nordeste, no segundo turno, será Bolsonaro. Não haveria mais adesão por conveniência eleitoral, pois os parlamentares já estarão eleitos. Vale destacar que isso também garantiria a reeleição de Lira na Câmara, o controle do Orçamento da União pelo Centrão e a aprovação de uma reforma constitucional ultra-conservadora.

É um cenários que restabelece a expectativa de poder de Bolsonaro, que havia se transferido para Lula, desde quando as pesquisas mostravam a possibilidade de o petista vencer no primeiro turno. Entretanto, como diria Mané Garrincha, é preciso antes combinar com o eleitor. Até porque existe uma contradição entre a estratégia política traçada pelas raposas do Centrão e o modo como Bolsonaro faz campanha eleitoral, com uma narrativa ideológica de cunho messiânico, ultra-conservadora, com ataques à urna eletrônica, à Justiça Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal (STF), com impacto negativos na sociedade civil e até mesmo na alta burocracia federal. O próprio Nogueira reconhece que isso mina a reeleição de Bolsonaro.

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Merval Pereira: Preparando a largada para a corrida eleitoral pela Presidência

Parlamentares estão em movimentação nos bastidores para a troca de partidos, a partir da fusão do DEM com o PSL

Merval Pereira / O Globo

A corrida eleitoral pela Presidência da República ganha contornos mais nítidos à medida que o prazo fatal de abril se aproxima para que os candidatos mudem de partido, no caso do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ou decidam se candidatar, como é o caso mais notório, do ex-ministro Sergio Moro.

Os próprios parlamentares estão em movimentação nos bastidores para a troca de partidos, a partir da fusão do DEM com o PSL, de que nasceu o União Brasil, um partido feito para ter posição de protagonismo na sucessão presidencial e no Congresso que nascerá das urnas em 2022. Será o maior partido da Câmara atual e com muito dinheiro, com a soma dos fundos eleitoral e partidário dos dois, muito à frente do PT — e, portanto, tem estrutura para disputar com qualquer partido.

Essa grandeza formal garante ao partido nascente as condições ideais para uma disputa nacional, embora isso não seja o suficiente. Temos exemplos da eleição presidencial de 2018, com Geraldo Alckmim, do PSDB, ficando para trás mesmo com o maior tempo de propaganda eleitoral na televisão e no rádio. E Ulysses Guimarães, do MDB, então maior partido do país, que terminou em quarto lugar em 1989. Nos dois casos, os favoritos foram atropelados por fenômenos eleitorais inesperados, Bolsonaro e Collor.

O União Brasil tem as condições básicas para ser competitivo, mas precisará se unir em torno de um nome palatável ao eleitor, e que tenha empatia, pois disputará com dois líderes populistas que já se mostraram eficientes em buscar votos. É um novo player, e importantíssimo, no jogo da sucessão. Apesar de fragmentado em termos de programa — tem bolsonaristas, direitistas, conservadores —, se conseguir se unir em torno de um candidato, terá muita chance de se colocar como uma possibilidade real de poder, ir para o segundo turno e disputar a eleição presidencial.

O ex-ministro Luiz Mandetta parece ser a melhor aposta no momento, e o presidente do Senado está num dilema para a tomada de decisão: se for para o PSD, como quer Kassab, terá garantida a candidatura, mas não uma estrutura partidária forte como no União Brasil. Que também não lhe garantirá a cabeça da chapa presidencial, pois tem outros candidatos a candidato em suas fileiras.

O PSDB é outro que se mexe para a definição de seu candidato a presidente, realizando prévias partidárias pela primeira vez. O governador de São Paulo, João Doria, favorito, mas pressionado pela candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, está fazendo uma manobra inteligente ao admitir abrir mão da candidatura para unir o partido e, mais adiante, a candidatura da terceira via.

Pode ser que tenha falado porque tem certeza da vitória, mas, de qualquer maneira, é um gesto importante, e ele tem razão: se aparecerem três, quatro, cinco candidatos da terceira via, nenhum derrotará Lula ou Bolsonaro. Foi um gesto de quem nunca se esperou tal magnanimidade. Dizia-se que um acordo era impossível porque Doria nunca abriria mão da candidatura. Se vencer no PSDB, como continua sendo o mais provável, ganha força de argumentação e marca posição diante dos eleitores, com demonstração de desapego de interesses pessoais por uma questão maior, a unidade da oposição.

Na campanha, haverá uma filtragem natural de quem terá mais chance de tirar Lula ou Bolsonaro do segundo turno. Dificilmente haverá apenas um candidato da terceira via — até porque Ciro Gomes está disputando esse mesmo espaço —, mas, se houver dois, já facilita a vida do eleitor. Com cinco candidatos, ganha a polarização entre Lula e Bolsonaro.

Doria tem força partidária muito grande em São Paulo, que não se reflete ainda no eleitorado, mas pode ser que a vitória nas prévias o fortaleça como liderança nacional. O problema do PSDB estará ligado sempre à unidade partidária, que nunca foi conseguida totalmente. Mais uma vez o estado-chave será Minas Gerais, um dos maiores colégios eleitorais do país. Historicamente, quem vence em Minas vence no Brasil, uma amostragem perfeita do país, conforme definiu Carlos Augusto Montenegro, antigo dono do Ibope e um dos maiores conhecedores do eleitorado brasileiro. O deputado Aécio Neves, que continua sendo o grande líder político mineiro, será a pedra no sapato do candidato de João Doria.

Fonte: O Globo
https://blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/preparando-largada.html


Geraldo Alckmin: ‘Quero ser presidente do povo brasileiro’

Governador Geraldo Alckmin fez a declaração em evento, ontem. No PSDB há consenso de que dificilmente ele deixará de ser candidato. Governador paulista adota posição explícita sobre candidatura ao Planalto e diz que pretende ser ‘o presidente do povo brasileiro’; na Paraíba, Doria modera críticas a Lula.

Pedro Venceslau, Dayanne Sousa | O Estado de S. Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), fez ontem as declarações mais enfáticas como pré-candidato à Presidência da República desde que admitiu publicamente, em agosto, a intenção de participar da disputa do ano que vem. O tucano afirmou querer ser “o presidente do povo brasileiro”. Dentro do PSDB, já há um avaliação predominante de que dificilmente o governador não será o candidato do partido ao Planalto.

Num embate velado, Alckmin tem como rival interno o prefeito João Doria, que, mesmo sem assumir a disposição de se candidatar ao Planalto, age nesse sentido e mantém uma agenda de viagens pelo País. Ontem, a 2.730 quilômetros de distância da capital paulista, na Paraíba, o prefeito voltou a receber homenagens e discursou para uma plateia de empresários. Doria tenta aumentar o seu nível de conhecimento entre os eleitores, principalmente no Nordeste, para tentar chegar competitivo na convenção tucana, prevista para o final do ano ou início de 2018.

Em São Paulo, ao participar da inauguração da nova sede de uma empresa de cosméticos, Alckmin foi questionado sobre a comparação entre ele e a candidata democrata americana Hillary Clinton, feita pela Consultoria Eurasia anteontem. O governador foi classificado como o candidato do “establishment” – a elite política. “Da elite, não”, rebateu Alckmin. “Eu quero ser o presidente do povo brasileiro, dos empresários que geram emprego, do trabalhador sacrificado do Brasil”, afirmou o tucano.

Alckmin disse também que “a modéstia” não lhe permitia responder à pergunta sobre se seria o melhor nome para a Presidência. O governador evitou comparações entre ele e Doria.

Questionado se seria capaz de conduzir o governo de São Paulo e ao mesmo tempo viajar pelo País, Alckmin se recusou a responder. Doria afirma que as viagens para diversos Estados não prejudicam sua gestão porque é capaz de usar a tecnologia para administrar a cidade à distância. Ontem, após ser homenageado na Paraíba com o título de cidadão de Campina Grande, o prefeito seguiu para Paris.

Escolhido. A declaração enfática de Alckmin foi vista dentro do PSDB como a forma de responder às críticas de que sua candidatura representa a política tradicional, que enfrenta hoje forte rejeição por parte da sociedade de acordo com a última pesquisa Ipsos publicada no domingo no Estado. Segundo o estudo, os políticos tradicionais, como o tucano, têm a imagem mais desgastada do que aqueles que se apresentam como não políticos, como Doria. No levantamento, Alckmin tem 73% de desaprovação.

“Internamente no PSDB, o Alckmin já é considerado candidato. Tasso (Jereissati, presidente interino da sigla) deixou claro isso quando afirmou que ele é o primeiro da fila”, afirmou o deputado federal Silvio Torres (SP), secretário-geral do PSDB.

A forma mais explícita de Alckmin se posicionar também é vista dentro do PSDB como uma estratégia para tentar minimizar o efeito Doria na legenda. Tanto o governador quanto o seu afilhado político vêm aumentando o tom na disputa. Um tucano disse, reservadamente ao Estado, que Alckmin não quer “dar chance” a Doria para que ele ocupe espaços no partido.

Anti-Lula. Ontem, em Campina Grande, Doria testou uma abordagem diferente da que vinha colocando em prática desde que assumiu a prefeitura de São Paulo em janeiro. Ele moderou os ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem já chamou de “sem vergonha” e “bandido” e evitou o bordão “nossa bandeira nunca será vermelha”, comum nas recentes aparições públicas. O tucano chegou a defender o petista e a presidente cassada Dilma Rousseff durante entrevista a uma rádio da Paraíba afirmando que eles têm o direito de “peregrinar” pelo País. “Entendo que isso é legítimo e não faço objeção a esse ato. O que continuarei a fazer é objeção ao discurso, o meu é diferente”, disse Doria.

Nas últimos meses, o prefeito paulista tem se colocado como um antagonista do ex-presidente. A radicalização do tucano levou a críticas internas no PSDB. Questionado sobre sua postura, Doria disse que “não quer falar mal de ninguém”. “Discurso de nós contra eles não é a melhor proposta para o Brasil”, disse, repetindo a afirmação feita por Tasso em entrevista ao Estado.

Depois do evento na Paraíba, o prefeito paulistano embarcou para França, onde participa hoje de um evento organizado pela Positive Planet Foundation. Na agenda do prefeito em Paris consta um jantar onde estará o presidente francês Emmanuel Macron.