Colônia de Férias Kinderland

Jovens debatem propostas para a crise política e socioeconômica no encerramento do II Encontro

Participantes destacaram fatores como a liberdade de expressão, a educação e a saúde pública como pilares essenciais para a melhoria do país

Germano Martiniano

O Brasil vive hoje uma das piores crises política e socioeconômica da história. De um lado, milhões de desempregados, violência, pobreza e vários outros problemas que assolam a nação. De outro lado, uma crise ética que tomou grandes proporções com os resultados da Operação Lava-Jato. Dentro deste contexto que os participantes do II Encontro de Jovens Lideranças, na manhã do último sábado (15), debateram e apresentaram diversas propostas que busquem saídas para a situação em que o país se encontra. A dinâmica em grupo encerrou o evento, que durou cinco dias e foi organizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP) com apoio do PPS, que ocorreu na Colônia Kinderland, em Paulo Frontin, no Rio de Janeiro.


Atividade em grupo

A discussão de propostas que busquem uma saída para o país foi uma oportunidade para os jovens colocarem em prática o que aprenderam nos cinco dias de palestras e aulas sobre política e liderança, além de ajudarem a construir um PPS mais forte. A atividade consistiu na formação de grupos, que receberam da organização do evento um tema especifico da situação do país, que deveria ser debatido e, posteriormente, analisada soluções para o mesmo. Nessa mesma atividade, cada grupo também selecionou um líder, que serão os próximos monitores do III Encontro de Jovens, a ser realizado no ano quem vem.

Dentre as propostas, os participantes do II Encontro destacaram a liberdade para se posicionar e opinar como um dos pontos mais importantes no fortalecimento do PPS e da democracia. Outro ponto de destaque foi pedir atenção e ações para combater os crimes de gênero contra a comunidade LGBT no Brasil. Por fim, também chamaram atenção para saúde pública e educação. No caso da saúde, salientaram o número, cada vez maior, de jovens que enfrentam problemas relacionados à depressão em todo o país. Em relação a educação, eles a destacaram como a base para se fazer uma sociedade mais justa.  “Foi engrandecedor participar deste encontro, principalmente nos critérios socioculturais, pois essa troca de experiência entre os jovens é o que faz a gente entender o que, realmente, estamos buscando para nós e para o futuro do Brasil”, disse Railane Borges, participante do encontro e eleita monitora para o próximo evento.


Palestras

Após a atividade em grupo, os participantes tiveram as últimas palestras. Na mesa estavam Luzia Ferreira, deputada federal (PPS-MG) e o deputado estadual Comte Bittencourt (PPS-RJ). A deputada mineira falou da importância da renovação política. “Nós que já temos anos de política, que possamos nos inspirar na pressa e na ousadia que a juventude possuí”, disse. Ela também destacou o papel da Fundação Astrojildo Pereira na organização do evento. “A FAP fez muito bem em reunir jovens de todo o Brasil num seminário de formação política, debatendo ideias e buscando interagir os conceitos dos mais experientes com os dos mais novos”, concluiu a deputada mineira.

Para encerrar, o Comte Bittencourt reiterou o elogio de Luzia Ferreira a FAP na organização do II Encontro. “A Fundação acertou em realizar esta segunda edição do Encontro, pois foi uma oportunidade de debater, com mais de cem jovens de todo o país, temas contemporâneos, democracia, cidades inteligentes, movimento coletivo e a reinvenção da esquerda, entre outros, que possibilitaram aos jovens reflexões acerca destes assuntos", avaliou Comte Bittencourt. "Todos esses aprendizados ajudarão estes jovens a serem protagonistas das mudanças que o país necessita”, completou.

O III Encontro de Jovens Lideranças está previsto para ocorrer em janeiro de 2018. Todas as informações sobre o evento serão publicadas no portal da FAP.

 


II Encontro de Jovens Lideranças começa nesta terça-feira (11/07)

São esperados 120 participantes de todo o país, além de dirigentes do PPS, conselheiros e diretores da Fundação Astrojildo Pereira e palestrantes convidados

Começa nesta terça-feira (11/07) o II Encontro de Jovens Lideranças promovido pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), que contará com a participação de 120 jovens de todo o país. Dirigentes do PPS, conselheiros e diretores da FAP e palestrantes garantirão o sucesso da programação, entre os quais o ex-ministro da Cultura e deputado Roberto Freire (SP), presidente do PPS; o senador Cristovam Buarque (DF); o deputado estadual Conte Bittencourt; o deputado federal Arnaldo Jordy; e os prefeitos de Vitória, Luciano Rezende (ES), e Rafael Diniz, de Campos (RJ). O II Encontro será realizado de 11 a 15 de julho, na Colônia de Férias Kinderland, em Paulo de Frontin (RJ).

Com características de treinamento em regime de imersão política, dinâmicas de grupo para trabalho em equipe e exercícios de liderança, a novidade do II Encontro será a realização de um curso de formação política com carga horária de 12 horas, que abordará os seguintes temas: Ação coletiva, associativa e partidária; Política e democracia no mundo contemporâneo; A trajetória da modernização brasileira; Os desafios da mudança econômica na atualidade; Da revolução à democracia: uma esquerda a inventar; e Desafios da democracia no Brasil.

As aulas serão ministradas por Cláudio Vitorino, Marcus Vinicius Oliveira, Hamilton Garcia, Everardo Maciel, Caetano Araujo e Alberto Aggio. O humorista e diretor Cláudio Manoel, o diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Sérgio Besserman; a atriz Naura Schneider; o presidente do Sebrae-RJ, Cezar Vasquez: o presidente da Frente Nacional das Cidades Inteligentes e diretor da Terracap, André Gomyde; o psicoterapeuta e líder da Diversidade do PPS, Eliseu Neto e o monge yogue Dada Jinanananda farão palestras sobre os mais diversos temas, da violência contra a mulher ao respeito à diversidade, da questão ambiental ao empreendedorismo e do futuro da cidades ao mercado de trabalho para os jovens. Entre as atividades lúdicas e recreativas, uma aula de meditação, um show performático, muito rap e uma festa caipira que vai terminar em funk.

Serviço
II Encontro de Jovens Lideranças
Data: 11 a 15 de julho
Local: Colônia de Férias Kinderland, Paulo de Frontin (RJ)

Confira, abaixo, a programação desta terça (11/07), primeiro dia do II Encontro de Jovens Lideranças

HORÁRIOAÇÃO
07HSaída do RJ (Kariok)
10H30Café da manhã
11H-12H30ABERTURA: Raquel Dias, secretariado nacional
Luiz Carlos Azedo, diretor-geral da FAP
12H30-13H30Instalação (ida pra os alojamentos)
13H30Almoço
15H – 17HDinâmica para a formação dos grupos e apresentação (José Augusto e Terezinha Lelis)
17HPalestra: Cláudio Manoel (Casseta)
19HIntervalo
20HOrientações das atividades,regras, compromissos, responsabilidades: aprendizado coletivo (Terezinha Lelis).
20H30Sessão de cinema: Jogo de Imitação

 


Alberto Aggio: É preciso reinventar a esquerda no país

Política é uma paixão que deve ser vivida para fortalecer a vida, para dar sentido à ela, diz o professor e historiador Alberto Aggio. "Um sentido positivo, desafiador, de inconformismo e de busca de realismo para atuar"

Germano Martiniano

A vida política brasileira anda bastante conturbada. De um lado se vive uma crise econômica, com quase 14 milhões de desempregados. Por outro lado, o Brasil também passa por uma crise ética na política, que não é de agora, mas que tomou proporções inimagináveis com as revelações da Operação Lava-Jato. Esta é a realidade que cerca os 120 participantes e que será debatida durante o II Encontro de Jovens Lideranças, evento organizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), que será realizado na Colônia de Férias Kinderland, em Paulo de Frontin (RJ), entre os dias 11 a 15 de julho.

Para dar mais força à importância do debate dessa realidade vivida hoje em todo o Brasil, a FAP idealizou a palestra “Da revolução à democracia: uma esquerda a inventar”, que será ministrada pelo professor e historiador Alberto Aggio. “A discussão da esquerda é intrínseca à discussão da crise que o país vive”, disse Aggio.

O historiador, que defende a necessidade de se reinventar a esquerda brasileira, é o entrevistado de hoje na série de entrevistas especiais que a FAP está publicando com os palestrantes do II Encontro. Confira, a seguir, alguns trechos da entrevista:

FAP: Qual a importância de se discutir este tema com os jovens?

Alberto Aggio - A discussão da esquerda é intrínseca à discussão da crise que o país vive. Infelizmente, foram os governos de esquerda comandados pelo PT que colocaram o país na crise que ele está. Assim, é inevitável fazer essa discussão. Contudo, não se deve discutir apenas a partir do PT e de seus governos. Todos sabemos que a esquerda vive hoje uma crise de significados, de projeto e, principalmente, em relação às respostas à crise que o país enfrenta. Depois do PT não há como não se pensar numa reinvenção da esquerda no país.

FAP: por que a necessidade da esquerda se reinventar? O crescimento de movimentos de extrema direita é reflexo de um esgotamento da esquerda?

Alberto Aggio - Não creio que uma coisa esteja diretamente ligada à outra. Acho que a extrema direita cresce porque os dilemas contemporâneos envolvem todas as forças políticas e as respostas que essas forças têm que dar a uma mudança de época que estamos vivendo no mundo, na humanidade. É uma espécie de mutação antropológica o que estamos passando. Se a esquerda não se reinventa, ela se inabilita a ser um ator capaz de dar respostas à essa crise.

FAP: como você vê a esquerda no Brasil atualmente?

Alberto Aggio - A esquerda brasileira passa por um realinhamento em função do desastre que foram os governos do PT, em especial os de Dilma Rousseff. As alternativas que têm sido apresentadas, de certa forma, querem refazer o caminho do PT, desde suas origens. Em certo sentido, reconstruir o PT. Isso não tem sentido, o Brasil já é outro, o mundo já é outro. A esquerda que apoiou o PT carregou muitos elementos autoritários que já deveriam estar fora de discussão. Ela simpatiza com Cuba, com o chavismo, ainda guarda a perspectiva anti-imperialista que, num contexto de globalização, não faz mais sentido. Pensa ainda que a luta de classes é o motor da história e que devemos projetar uma revolução para o nosso país. Por outro lado, não valoriza a democracia que nós construímos, suas instituições e, por isso, não tem uma postura positiva de reformas dessas instituições e, portanto, da sociedade. Por outro lado, outros grupos de esquerda foram sufocados com o predomínio no PT e hoje são francamente minoritários. É o caso de uma esquerda democrática que pense a construção de uma sociedade moderna no país por meio da política e da cultura democrática. Diante da crise de referências, a esquerda não pode se projetar no país, senão, como uma força de centro-esquerda, que proponha um governo de centro-esquerda, reformista e democrático. Quem permanecer junto com o lulismo e sua narrativa não estará credenciado a fazer isso.

FAP: muitas pessoas consideram as reformas propostas pelo governo Temer como sendo de direita. Por outro lado, o mundo do trabalho está se modificando, a população brasileira envelhecendo, desta forma a esquerda não pode negar essa situação. Qual sua avaliação?

Alberto Aggio - As reformas de Temer não são nem de esquerda nem de direita. São, em primeiro lugar, emergenciais em função do descalabro que o petismo promoveu no Estado brasileiro. Por outro lado, elas avançam em alguns pontos que tocam numa necessária reforma estrutural do Estado. Em termos genéricos, pode-se dizer que ela é tímida como reforma à esquerda se pensarmos que ela nem projeta uma reforma tributária que valorize as necessidades básicas da população mais carente, que atinja os preços da cesta básica e também do desenvolvimento regional. A direita também deve imaginar que são reformas tímidas porque ela objetiva uma postura mais radical de diminuição do Estado e até de extinção da ação do Estado em alguns casos. A narrativa que visa estabelecer que as reformas de Temer são de direita, que retiram direitos, faz parte da narrativa petista de combate ao impeachment. Ela se situa num campo de reação e de revanche ao impeachment, visando sair da defensiva em que o PT foi colocado. Assim, não vejo como não estar no campo de discussão das reformas e apoiá-las naquilo que significa um avanço para o país. Acho essa a posição mais correta.

FAP: Qual mensagem você daria ao jovens que vão participar do II Encontro?

Alberto Aggio - Olha, o Encontro de Jovens é um momento importante, mas é apenas um momento. Pode-se extrair dele, além dos afetos que eventualmente possam ser gerados, um conjunto de questões para pensar a política em termos democráticos. Política é uma paixão que deve ser vivida para fortalecer a vida, para dar sentido a ela, um sentido positivo, desafiador, de inconformismo e de busca de realismo para atuar. Para os jovens que estarão lá, espero que essa seja uma descoberta valiosa.

 


Marcus Vinicius Oliveira: “Vamos discutir os problemas políticos do nosso tempo”

Ao longo desta semana, a FAP está publicando uma série de entrevistas com palestrantes do II Encontro de Jovens Lideranças

Germano Martiniano

A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) promoverá, na próxima semana (dias 11 a 15 de julho), o II Encontro de Jovens Lideranças, que será realizado na Colônia de Férias Kinderland, em Paulo de Frontin (RJ). O evento contará com 120 participantes de todo o país e tem, como objetivo, preparar os jovens para um cenário político cada vez mais desafiador no Brasil.

A FAP está publicando uma série de entrevistas com palestrantes do evento, que serão publicadas ao longo da semana. A ideia é preparar os jovens para o Encontro, bem como informar os internautas sobre a programação do evento que será realizado em Paulo de Frontin (RJ).

A primeira entrevista é com o historiador e professor Marcus Vinicius Oliveira, mestre em História e Cultura Política pela Unesp Franca e doutorando em História e Cultura Política pela mesma instituição. Oliveira debaterá o tema: “Política e Democracia no Mundo Contemporâneo”. A seguir, trechos da entrevista:

Tendo participado do primeiro Encontro, qual a sua motivação de estar também nesta segunda edição do evento? Qual será a sua contribuição para a formação dos jovens oriundos do Brasil inteiro?

No primeiro encontro minha experiência, embora bastante curta, foi muito proveitosa. Pude interagir com perspectivas de áreas diferentes da minha e discutir com ótimas pessoas. Esse aprendizado proporcionado pelo primeiro encontro me motiva a participar do segundo, dessa vez permanecendo a semana toda. Vamos discutir os problemas políticos do nosso tempo. Quero trazer discussões consistentes acerca desses problemas políticos do nosso tempo, tentando sempre auxiliar na formação de uma cultura política democrática para os jovens, tão necessária aos dias de hoje.

Um dos temas que você debateu no primeiro Encontro foi a polarização do discurso político no Brasil, principalmente por parte do PT, que sempre procura colocar a população nos extremos das questões políticas, impedindo, assim, um diálogo equilibrado e saudável. Como você vê esta questão?

A polarização política pode se tornar um problema na medida em que impede o diálogo entre as forças políticas em questão. Pode se tornar também um problema para a própria democracia, caso algum setor se proponha a resolver a polarização a partir de medidas não democráticas ou autoritárias. Todavia, apesar dessa polarização, nossa democracia, mesmo que problemática, segue existindo. Precisamos pensar formas de aprofundar e melhorar nossa política democrática. Penso que isso seja necessário também diante do clima de desconfiança e rejeição da política que boa parte dos brasileiros sentem, sobretudo em razão dos vários escândalos de corrupção.

Democracia e mundo contemporâneo são temas bastante controversos, afinal, os discursos de extrema direita crescem a cada dia, como exemplo, Trump nos EUA. Porém, não há como negar que a extrema direita cresceu, pois, a esquerda também tem sido incapaz de dar respostas em nível macro à sociedade, inclusive é até uma crítica que faz em relação a derrota de Hillary Clinton para Trump nas eleições presidenciais. O que diz sobre isso?

De fato, há um crescimento da direita em países importantes no cenário mundial, inclusive no Brasil. Muita tinta tem sido gasta, há anos, sobre a incapacidade da esquerda de oferecer respostas aos problemas contemporâneos fundamentais. Também muito se fala em renovar ou reinventar as esquerdas. Todavia, penso que uma esquerda que se queira como proposta viável para o século 21 precisa estar aberta à política e ao diálogo com outros setores da sociedade. É preciso disputar os espaços, elaborar uma cultura capaz de disputar a hegemonia, tanto nacional quanto internacionalmente. E tudo isso precisa ocorrer dentro dos marcos da democracia e isso significa também saber dialogar e tolerar os adversários políticos, assim como também devemos buscar o mesmo da direita ou de qualquer outra força política. Não é possível pensar a política somente a partir da lógica amigo/inimigo.

E a democracia brasileira, como você a vê perante o cenário internacional e também frente a todos esses escândalos de corrupção pelos quais passamos?

A democracia no Brasil é sempre um assunto bastante complexo, seja pela nossa história republicana ao longo do século 20 ou por nossa história mais recente, da redemocratização em diante. Os escândalos em relação à corrupção, além dos problemas óbvios, contribuem para uma descrença e rejeição da política na população e, consequentemente, uma descrença em torno das possibilidades democráticas para o país. Por isso, é preciso defender a Justiça a todo custo, evitando toda a seletividade nos processos. Uma das possibilidades de restaurar a confiança dos brasileiros nas instituições democráticas passa, certamente, pela punição de todos os crimes, independentemente de partidos.

Que mensagem pode ser dita aos jovens que vão participar do II Encontro?

Estou bastante ansioso para o II Encontro. Espero poder contribuir com os jovens, criando um ambiente de discussão que nos possibilite crescer juntos. Certamente, temos questões que instigam a todos, que nos incomodam em conjunto, até porque também estou entre os jovens. Tenho 26 anos! Então compartilho dos anseios e problemas da juventude. Enfim, vamos pensar juntos nesse lugar maravilhoso que é a colônia Kinderland!

Serviço
II Encontro de Jovens Lideranças
Data: 11 a 15 de julho
Local: Colônia de Férias Kinderland, Paulo de Frontin (RJ)

Mais informações sobre o II Encontro de Jovens Lideranças: http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/2017/06/21/5322/

 


FAP promove II Encontro de Jovens Lideranças

Evento destaca curso de formação política e contará com a presença de 120 jovens de todo o país, além de dirigentes do PPS, conselheiros e diretores da Fundação Astrojildo Pereira e palestrantes convidados

Germano Martiniano

(Brasília, 21/06/2017) - Está tudo pronto para o II Encontro de Jovens Lideranças promovido pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), que contará com a participação de 120 jovens de todo o país. Dirigentes do PPS, conselheiros e diretores da FAP e palestrantes garantirão o sucesso da programação, entre os quais o ex-ministro da Cultura e deputado Roberto Freire (SP), presidente do PPS; o senador Cristovam Buarque (DF); o deputado estadual Conte Bittencourt; o deputado federal Arnaldo Jordy; e os prefeitos de Vitória, Luciano Rezende (ES), e Rafael Diniz, de Campos (RJ). Será de 11 a 15 de julho, na Colônia de Férias Kinderland, em Paulo de Frontin (RJ).

Com características de treinamento em regime de imersão política, dinâmicas de grupo para trabalho em equipe e exercícios de liderança, a novidade do II Encontro será a realização de um curso de formação política com carga horária de 12 horas, que abordará os seguintes temas: Ação coletiva, associativa e partidária; Política e democracia no mundo contemporâneo; A trajetória da modernização brasileira; Os desafios da mudança econômica na atualidade; Da revolução à democracia: uma esquerda a inventar; e Desafios da democracia no Brasil.

As aulas serão ministradas por Cláudio Vitorino, Marcus Vinicius Oliveira, Hamilton Garcia, Everardo Maciel, Caetano Araujo e Alberto Aggio. O humorista e diretor Cláudio Manoel, o diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Sérgio Besserman; a atriz Naura Schneider; o presidente do Sebrae-RJ, Cezar Vasquez: o presidente da Frente Nacional das Cidades Inteligentes e diretor da Terracap, André Gomyde; o psicoterapeuta e líder da Diversidade do PPS, Eliseu Neto e o monge yogue Dada Jinanananda farão palestras sobre os mais diversos temas, da violência contra a mulher ao respeito à diversidade, da questão ambiental ao empreendedorismo e do futuro da cidades ao mercado de trabalho para os jovens. Entre as atividades lúdicas e recreativas, uma aula de meditação, um show performático, muito rap e uma festa caipira que vai terminar em funk.

Conhecimento
Para Raquel Nascimento Dias, coordenadora de Mulheres do PPS, do Igualdade23, da Diversidade e secretária nacional da JPS, que também é uma das colaboradoras do evento, o conhecimento é a maior “arma” que pode ser dada à juventude. “Despertar a curiosidade nos jovens para o mundo do conhecimento e permitir que eles descubram seus processos de liderança, lhes dando a oportunidade de conhecer outras realidades tão próximas e tão distintas das suas, é a maior importância do II Encontro de Jovens”, destaca a dirigente.

Marcelo Barreto, jovem advogado e filiado do PPS de Campos dos Goytacazes/RJ, que esteve no I Encontro como participante e estará neste segundo como monitor, relatou que estes eventos, além de servirem para ampliar o horizonte político dos jovens, também são ótimas oportunidades de trocas de experiências e de se fazer novas amizades. “Pude perceber que, ao final do curso, além dos aprendizados políticos, eu estava também com novos amigos e companheiros de caminhada política, filosófica e psicológica”, disse Barreto.

Atriz, filiada ao PPS e residente na cidade do Rio de Janeiro, Eduarda Benevides tem boas expectativas sobre este II Encontro de Jovens Lideranças. “Essa é minha primeira vez no Encontro. Após receber o convite e ficar sabendo de toda a programação referente às atividades, minhas expectativas são as melhores", avalia. "Me interessou bastante o fato de montarem, nesse encontro, um curso de formação política, importantíssimo para nos prepararmos moral e intelectualmente para as questões que estamos vivendo ultimamente no cenário político nacional’, completa Eduarda.