Associação de Mulheres Eneida de Moraes

Webinar discute mulher, território e desenvolvimento humano

Participam do evento online Maria Amélia Enríquez, Jane Monteiro Neves e Maria Ivonete Coutinho da Silva; mediação é do jornalista e analista político Luiz Carlos Azedo

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

A mulher, o território municipal e as novas relações de desenvolvimento humano é tema de webinar que será realizado, nesta sexta-feira (17), das 10h às 11h30, pela Associação de Mulheres Eneida de Moraes, com apoio da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília. O evento terá transmissão ao vivo e aberta ao público em geral no site e na página da FAP no Facebook.

Assista ao vivo!

https://www.facebook.com/facefap/videos/885693215264248

Veja, abaixo, a lista de palestrantes:

Maria Amélia Enríquez, economista, Phd em Desenvolvimento Sustentável e professora da UFPA (Universidade Federal do Pará);

Jane Monteiro Neves, mestre em Saúde Coletiva, militante do SUS e professora da Uepa (Universidade do Estado do Pará);

Maria Ivonete Coutinho da Silva, doutora em Ciências Sociais e professora adjunta da UFPA;

Luiz Carlos Azedo, jornalista, analista político, diretor-geral da FAP e mediador.

De acordo com o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o conceito de desenvolvimento humano nasceu como um processo de ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para serem aquilo que desejam ser. Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades.

Especialistas avaliam que a renda é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fim. “É uma mudança de perspectiva: com o desenvolvimento humano, o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para o ser humano”, explica o Pnud.

O conceito de desenvolvimento humano, conforme divulgado pelo programa, também parte do pressuposto de que para aferir o avanço na qualidade de vida de uma população é preciso ir além do viés puramente econômico e considerar outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana.

Esse conceito é a base do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e do RHD (Relatório de Desenvolvimento Humano), publicados anualmente pelo PNUD.

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