Série da Netflix foge do “dramalhão” mexicano, diz Henrique Brandão

Jornalista diz que a minissérie ‘Maid” é a nova queridinha da Netflix superando o Gambito da Rainha
Foto: Netflix
Foto: Netflix


João Vitor*, da equipe FAP

O jornalista e escritor Henrique Brandão diz que ‘Maid’ (empregada doméstica), da Netflix, é diferente do dramalhão mexicano, ou então de séries maniqueístas, que mostram a mocinha perseverante em luta contra o mundo cruel que a cerca. “O roteiro é muito bem estruturado, evita o melodrama”, diz Brandão, em artigo publicado na revista Política Democrática online de novembro (37ª edição).

Por meio da versão flip, a revista, produzida e editada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília, é disponibilizada gratuitamente ao público. No artigo, Brandão afirma que o que se vê em Maid são seres humanos retratados em suas nuances, com todas as suas contradições, angústias, erros e acertos.

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Lançada em primeiro de outubro, a produção se tornou a mais vista da plataforma, com cerca de 67 milhões de espectadores, “superando, inclusive, a incensada O Gambito da Rainha, vista por 62 milhões de pessoas e considerada, até então, como a campeã de audiência entre as minisséries”, afirma Brandão. 

O jornalista lembra também que o fenômeno mundial do canal é a série coreana “Round Six”, lançada quase ao mesmo tempo é vista, até agora, por 111 milhões de espectadores ao redor do mundo. “Certamente, esse número será maior quando você estiver lendo esse artigo”, ressalta.

A diferença entre Maid e Round Six, conforme Brandão explica, é o formato em que a minissérie começa e termina na mesma temporada, já a coreana pode ganhar continuações “infindáveis”.

“Maid narra a trajetória de Alex, jovem mãe que dá duro fazendo faxina a fim de ganhar alguns caraminguás para poder criar a filha sozinha, em meio a um ambiente hostil de violência psicológica e pouca ajuda familiar”, afirma o jornalista.

Brandão cita os perrengues da protagonista: marido, pai e sogra alcoólatras, mãe bipolar e obstáculos que a levam, toda vez, para o ponto de partida. “A estrada da vida se converte numa espiral que a leva sempre de volta ao ponto de partida”, ressalta.

A história de amor e resiliência, como diz Brandão, tem a brilhante interpretação de Margaret Qualley como Alex. “Acrescenta meios-tons à direção sóbria da minissérie”, analisa para acrescentar que “a intimidade da relação que estabelece com Rylea Nevaeh Whittet, a criança de dois anos que interpreta sua filha, é impressionante”, afirma.

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O jornalista indica, também, a performance de Margaret Qualley como bailarina no comercial de perfume “Kenzo World”, de 2016, dirigido por Spike Jonze. “É de tirar o fôlego”, avalia ele.

A íntegra do artigo de Henrique Brandão pode ser conferida na versão flip da revista, disponível no portal da FAP, gratuitamente.

A nova edição da revista da FAP também tem reportagem especial sobre as novas composições familiares e entrevista especial com o economista Bernard Appy, além de artigos sobre economia, cultura e política.

Compõem o conselho editorial da revista o diretor-geral da FAP, sociólogo e consultor do Senado, Caetano Araújo, o jornalista e escritor Francisco Almeida e o tradutor e ensaísta Luiz Sérgio Henriques. A Política Democrática online é dirigida pelo embaixador aposentado André Amado.

*Estagiário integrante do programa de estágios da FAP, sob supervisão do jornalista Cleomar Almeida

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