Ricardo Noblat: Candidatos a prefeito de capitais que apoiam Bolsonaro começam mal

Cresce em São Paulo a rejeição a Russomanno, e no Rio a Crivella.
Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro
Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro

Cresce em São Paulo a rejeição a Russomanno, e no Rio a Crivella

A segunda rodada de pesquisas Datafolha sobre intenção de voto para prefeito em quatro das 10 capitais mais populosas do país só trouxe más notícias para o presidente Jair Bolsonaro. Candidatos apoiados por ele, ou que poderão vir a ser, ou que simplesmente invocam seu apoio inspiram preocupação.

O deputado federal Celso Russomanno, em São Paulo, não só caiu dois pontos percentuais como sua rejeição aumentou oito pontos. Ainda lidera, com 27% das intenções de voto, contra 21% de Bruno Covas (PSDB), o atual prefeito. Mas o grupo de eleitores que disse não votar nele de jeito nenhum saltou de 21% para 29%.

Essa parece ser a sina de Russomano sempre que disputa uma eleição majoritária. Costuma sair na frente, mas começa a cair, a cair até ser ultrapassado e ficar fora do segundo turno. A história poderá repetir-se. Covas manteve-se estável. Guilherme Boulos, do PSOL, demarcou-se de Márcio França (PSB). É o terceiro colocado.

O eleitorado de esquerda na capital paulista dá sinais de que prefere Boulos (12%) a Jilmar Tatto, do PT, um dos lanterninhas da pesquisa com 1%. Boulos é o candidato que tem atraído mais novos seguidores nas redes sociais. Ali, ele tem procurado compensar seu pouco tempo de propaganda na televisão.

Privacy Preference Center