Política Democrática || Cidadania tem olhar inovador para futuro do Brasil, afirma Marco Marrafon

Em artigo, analista político diz que população não suporta mais a ineficiência da máquina pública.
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Em artigo, analista político diz que população não suporta mais a ineficiência da máquina pública

A história do Cidadania mostra a coragem para romper dogmas, superar o passado e reconstruir o futuro. A inovação se torna uma qualidade a ser combinada nos vetores de formação da identidade do partido, conforme avalia o doutor e mestre em Direito do Estado pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) Marco Marrafon, em artigo publicado na nona edição da revista Política Democrática online. A publicação é produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira).

» Acesse a nona edição da revista Política Democrática online

“Um partido inovador, republicano, reformista e democrático-institucionalista. Preparado para os desafios do futuro, focado em resultados concretos e políticas públicas baseadas em evidências, sem incorrer em radicalismos”, afirma Marrafon. Ele também é professor da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e presidente da ABDConst (Academia Brasileira de Direito Constitucional).

Eis uma visão estratégica para o Cidadania se destacar no silêncio eloquente presente nos corredores existentes entre os muros da polarização intolerante. “A política no Brasil apresenta evidentes sinais de perda de legitimidade. Com ela, entram em crise os institutos clássicos da democracia liberal e seus entes de vocalização da vontade popular, tais como o parlamento e os partidos”, analisa Marrafon.

De acordo com o ele, novos atores ocupam a cena. “O Judiciário em formas ativistas, que já se tornaram ação política sem democracia. A técnica surge valorizada em um discurso asséptico que a coloca como oposição à política, sem considerar que ambas devem andar conciliadas”, diz, para continuar: “O esperado amadurecimento democrático dá lugar ao populismo de viés autoritário e violento, à esquerda e à direita”.

Na base, de acordo com o autor do artigo, o Brasil profundo está cansado. “A população não suporta mais a ineficiência da máquina pública, a excessiva burocracia, as regalias do poder, a ausência de soluções concretas e de políticas públicas efetivas”, assevera.

Segundo o auto, a força intelectual dos filiados, o incremento da formação política de candidatos e interessados e a abertura à sociedade civil em cada tema certamente trarão soluções palpáveis e economicamente viáveis. “Um exemplo importante é a parceria do Cidadania com movimentos cívicos, como o Agora!, o Livres e o Acredito”, afirma ele.

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