Semana da Consciência Negra no #ProgramaDiferente

Na abertura da Semana da Consciência Negra, o #ProgramaDiferente relembra o especial que homenageia a escritora mineira Conceição Evaristo. Aos 71 anos, ela é um dos nomes mais relevantes da literatura brasileira contemporânea. Oriunda da favela e militante do movimento negro, ela compõe sua obra com base no que chama de “escrevivência”, ou a escrita que nasce do cotidiano e das experiências vividas. Em seus romances, contos e poemas, a autora explora sobretudo o universo – a realidade, a complexidade, a humanidade – da mulher negra. Assista.


As vozes da periferia no #ProgramaDiferente

#ProgramaDiferente desta semana é sobre as vozes da periferia. Existe vida inteligente e criativa fora dos grandes centros e dos bairros nobres. Transpira diversidade na cidade. Iniciativas do povo pobre, preto, oprimido, de jovens empreendedores e mulheres empoderadas que se expressam nas ruas e nas redes, na arte e na profissão, transformando a realidade do Brasil a partir da sua própria comunidade. Assista.


Os 30 anos da eleição de Luiza Erundina para a Prefeitura de São Paulo no #ProgramaDiferente

#ProgramaDiferente desta semana registra os 30 anos da eleição de Luiza Erundina prefeita de São Paulo. Em 15 de novembro de 1988, contra todas as análises, previsões e expectativas, o povo paulistano elegeu pela primeira vez uma mulher, nordestina e de um partido de esquerda.

Como prefeita, além de vencer esses tabus e preconceitos, Erundina pautou temas que continuam atualíssimos, como reforma tributária, imposto progressivo, acesso integral à saúde, educação e cultura, o atendimento à população de rua e, obviamente, o empoderamento da mulher.

Por outro lado, ficaram evidentes, já naquela época, os problemas e as contradições do PT, que Erundina trocaria primeiro pelo PSB e depois pelo PSOL, por onde vai exercer seu 6º mandato consecutivo como deputada federal, aos 84 anos, como a mais velha parlamentar em atividade.

Por tudo isso, esse programa é um especial sobre os 30 anos da gestão de Luiza Erundina. Uma viagem no tempo, com os desdobramentos políticos, econômicos e sociais que conhecemos hoje. Assista.


O Doutrinador: um anti-herói brasileiro em tempos de Bolsonaro

Em tempos de Bolsonaro presidente e total descrédito na política tradicional, um vigilante mascarado surge para atacar a impunidade que permite que políticos e donos de empreiteiras enriqueçam às custas da miséria e do trabalho da população brasileira. A história do homem por trás do disfarce de anti-herói envolve uma jornada pessoal de vingança na qual um agente traumatizado decide fazer justiça com as próprias mãos.

Com direção de Gustavo Bonafé a partir dos quadrinhos criados por Luciano Cunha, fortemente inspirados nas manifestações de 2013, estreia nesta quinta-feira, 1º de novembro, "O Doutrinador". O ator Kiko Pissolato interpreta o personagem-título do filme, que conta ainda com participações de Du MoscovisTuca AndradaNatália LageHelena RanaldiMarília GabrielaEucir de SouzaSamuel de AssisTainá Medina Nicolas Trevijano. O #ProgramaDiferente apresenta mais este lançamento do cinema nacional. Assista.


"Como as Democracias Morrem", de Steven Levitsky, no #ProgramaDiferente

"Nós elegemos como presidente um outsider que não está claramente comprometido com normas democráticas e constitucionais. Alguém que já demonstrou claras tendências autoritárias", afirma o cientista político norte-americano Steven Levitsky. "Sempre que se elege um presidente com tendências ou inclinações autoritárias, é preocupante."

A preocupação manifestada pelo autor do livro "Como as Democracias Morrem" (How Democracies Die: What History Reveals About Our Future), em co-autoria com Daniel Ziblatt, é sobre a eleição do presidente Donald Trump, nos Estados Unidos. Bolsonaro não é Trump, mas qualquer semelhança não é mera coincidência. Essa onda conservadora não é um fenômeno isolado, nem acontece por acaso.

Há, segundo o livro, quatro sinais que apontam quando a democracia está em perigo nas mãos do poderoso de plantão. O alarme deve soar quando o presidente tem esses comportamentos:

1) "Rejeita, em palavras ou ações, as regras democráticas do jogo". Como ao pregar contra a lisura do sistema eleitoral, criando pânico infundado sobre a segurança das urnas eletrônicas. (Ops!)
2) "Nega a legitimidade de oponentes". Ocorreu com Trump contra Hillary Clinton, repetiu-se com Bolsonaro contra Fernando Haddad, como ao se negar a debater com quem chamou de "intermediário de Lula".
3) "Tolera e encoraja a violência". Há fartos exemplos antes, durante e após a campanha, nada mais precisa ser dito, a não ser o nosso repúdio.

4) "Dá indicações de restringir liberdades civis de oponentes". Com episódios como as manifestações de ódio contra a Folha de S. Paulo, também dispensa maiores explicações.

Se não bastassem os fatos tão frescos ainda na memória de cada eleitor brasileiro, o próprio Steven Levitskyenquadrou Jair Bolsonaro nos quatro sinais de perigo à democracia, em recente palestra realizada na Fundação Fernando Henrique Cardoso, que o #ProgramaDiferente exibe na íntegra. "Democracias podem morrer não nas mãos de generais, mas de líderes eleitos que subvertem o próprio processo que os levou ao poder", é o recado do livro. Assista.


#ProgramaDiferente: Presidente Jair Bolsonaro, que mito foi esse?

Festa de uns, tristeza de outros. Ainda de ressaca eleitoral, o Brasil quer saber o que podemos esperar do governo do presidente eleito Jair Messias Bolsonaro a partir de janeiro de 2019. Já começam a se desenhar a nova base governista e o bloco de oposição.

#ProgramaDiferente questiona: Será que muda muita coisa do que existiu até hoje? Como vai se dar a relação do novo presidente com o Congresso e com a sociedade? Os princípios democráticos e republicanos estão garantidos? Podemos esperar por dias melhores ou vamos ver o país afundar em nova crise? Assista.


#ProgramaDiferente no Halloween: "Isso non ecziste!"

Na semana que antecede o Halloween, ou Dia das Bruxas, isso para não falar da iminente eleição do "coiso" e de uma campanha eleitoral que dá até medo, o #ProgramaDiferente é sobre fé, crendices, superstições e charlatanismo. Um especial com a história do Padre Quevedo, famoso caçador de aberrações tipicamente brasileiras como o Inri Cristo. Para você que crê em bruxas, fantasmas e até políticos, uma miscelânea do que "ecziste" e do que "non ecziste"Assista.


Um especial sobre a música caipira no #ProgramaDiferente

#ProgramaDiferente desta semana vai fundo na raiz sertaneja do Brasil para buscar as origens da música caipira, guiado por dois mestres no assunto: o cantor e apresentador Rolando Boldrin e o jornalista José Hamilton Ribeiro - que, aliás, formam uma bela dupla caipira. Não de cantadores, mas de grandes contadores de causos e histórias. Assista.


#ProgramaDiferente mostra que boa política é a maior derrotada neste 2º turno

Na reta final deste 2º turno das eleições para presidente e governador, o que chama atenção é o acirramento dos discursos de ódio, a polarização acentuada do "nós" x "eles" no tom agressivo das campanhas eleitorais e o resgate de um rançoso e rancoroso enfrentamento entre esquerda e direita, muito mais no campo retórico do que propriamente no conteúdo pragmático das candidaturas, que se assemelham pelo vazio programático, pelo empobrecimento do debate e pela generalidade das propostas.

Há intensa troca de acusações entre os candidatos que disputam o 2º turno. Dos dois lados, parece interessar mais a desconstrução do adversário do que conseguir mostrar as suas próprias qualidades. O marketing de direita apela ao anti-petismo insurgente na sociedade. Do lado contrário, a cartilha da velha esquerda tenta nos convencer da necessidade de uma frente de resistência à suposta escalada fascistoide saída das urnas neste 2018 e que poderia colocar em risco os avanços democráticos brasileiros. Pura guerra publicitária.

Com a postura beligerante dos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) na corrida presidencial, ou mesmo a reprodução dessa polarização insana na disputa pelo governo paulista entre João Doria (PSDB) e Marcio França (PSB), o #ProgramaDiferente registra por meio da propaganda oficial dos concorrentes neste 2º turno o absoluto fracasso do diálogo, do equilíbrio e do bom senso como instrumentos da prática da boa política. Um retrocesso imensurável. Assista.


Os 110 anos do nascimento de Cartola no #ProgramaDiferente

#ProgramaDiferente desta semana é um especial sobre os 110 anos do nascimento do músico e compositor carioca Angenor de Oliveira, o saudoso Cartola, completados neste 11 de outubro. Autor de canções como “Alvorada”, “As Rosas Não Falam” e “O Mundo É um Moinho”, além de fundador da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, Cartola é dono de um repertório que ultrapassa os limites do samba – como letrista e poeta, ascendeu à galeria dos artistas brasileiros mais geniais de todos os tempos. Assista.


#ProgramaDiferente Especial: Bolsonaro, que mito foi esse?

Com mais de 46% dos votos válidos, ou a confiança declarada de 49.275.358 brasileiros, o presidenciável Jair Messias Bolsonaro chega ao 2º turno das eleições de 2018, que será disputado no próximo dia 28 de outubro contra o petista Fernando Haddad, com amplo favoritismo para governar o Brasil pelos próximos quatro anos.

Neste 1º turno, mesmo afastado da campanha desde 6 de setembro para se recuperar do atentado a faca sofrido nas ruas de Juiz de Fora, fez do minúsculo PSL o 2º maior partido do Brasil, com 52 deputados federais e 4 senadores eleitos, além de já desenhar uma enorme base de sustentação no Congresso Nacional e ter garantido apoio da maioria dos futuros governadores.

A onda dessa "nova direita" liderada por Bolsonaro é avassaladora. Ele chegou perto de definir a eleição presidencial neste 7 de outubro, ao aniquilar todas as candidaturas do chamado "centro democrático" em nome do "voto útil" contra o petismo. Cresceu ao apostar no discurso conservador, no descrédito da população com a política tradicional e nessa polarização ao identificar em Lula o inimigo a ser combatido.

Tornou o filho, Eduardo Bolsonaro (PSL/SP), o deputado federal mais votado da história do Brasil, com 1.843.735 votos, superando o folclórico Enéas (PRONA). O mesmo recorde, como a deputada estadual mais votada de todos os tempos, acaba de ser obtido pela advogada Janaína Paschoal (PSL/SP), autora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), eleita para a Assembleia Legislativa de São Paulo com 2.060.786 votos.

O que explica esse fenômeno Bolsonaro? O que faz dele o mais novo líder político do Brasil, com aura de mito para uma legião de seguidores fiéis? Quem é e o que pensa, afinal, este paulista da cidade de Glicério, na região de Araçatuba, capitão da reserva do Exército com trajetória política de 30 anos no Rio de Janeiro, onde se elegeu vereador pela primeira vez em 1988 e depois, a partir de 1990, sete vezes consecutivas para a Câmara dos Deputados? Assista.


Os 50 anos da Cidade da Criança no #ProgramaDiferente

Antecipando o nosso festejado 12 de outubro, o #ProgramaDiferente conta a história dos 50 anos da Cidade da Criança, o primeiro parque infantil temático do Brasil, construído em São Bernardo do Campo e inaugurado em 10 de outubro de 1968.

Em plena época de repressão na ditadura militar, a Cidade da Criança inovou ao eleger diretamente seus "prefeitos mirins", incutindo na cabeça das crianças os fundamentos da cidadania, da liberdade e da democracia. Esperamos que os adultos de hoje tenham aprendido alguma coisa. Assista.